Sabin Por: Sabin
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Se a imunidade já era, antes, um tema relevante na sociedade, a pandemia de covid-19 trouxe essa questão para uma posição de destaque ainda maior. Afinal, a grande incidência de casos gerou a necessidade de entender o quanto o organismo está preparado para enfrentar bactérias, vírus e demais microrganismos. Nesse sentido, a busca por uma vida mais saudável envolve, muitas vezes, a realização de exames para avaliar a imunidade.

Como diz uma frase conhecida, “prevenir é melhor do que remediar”. Em vez de esperar para ter que solucionar um problema de saúde devido à baixa imunidade, a melhor alternativa é se precaver, checando como ela está e fazendo o possível para fortalecer o organismo. Além disso, é importante entender o funcionamento do sistema imunológico, bem como os sinais e sintomas de que algo não vai bem nele. E, claro, é de grande ajuda conhecer as ferramentas investigativas disponíveis na área da saúde.

Neste conteúdo, você vai conferir os principais exames que avaliam a imunidade, entender melhor como funciona o sistema imunológico e saber quais indícios mostram que o organismo está pedindo ajuda.

O que é imunidade?

O termo “imunidade” é utilizado em referência à capacidade do organismo de reconhecer antígenos (corpos estranhos) e apresentar uma resposta defensiva contra esses agentes infecciosos. De forma didática, a imunidade é dividida em:

  • inata;
  • adquirida.

A imunidade inata é apresentada pelo organismo desde o nascimento. Ela diz respeito às respostas naturais do corpo frente a vários tipos de agentes agressores. Como exemplos, temos a resistência da pele, a liberação de mediadores inflamatórios e a fagocitose feita por algumas células.

Já a imunidade adquirida surge ao longo da vida, à medida que o indivíduo é exposto e entra em contato com diferentes antígenos. Quando isso ocorre, o organismo sofre uma série de eventos que resultam na ativação de células de defesa e na produção de anticorpos ou células de memória, que conferem proteção a longo prazo.

Essa distinção também é trazida pela Dra. Karina Mescouto de Melo, imunologista clínica atuante no Sabin. Veja, a seguir, o que afirma a médica em entrevista, quando perguntada sobre as imunidades inata e adquirida.

“A primeira trata da capacidade que nasce com o indivíduo. Por outro lado, a imunidade adquirida é capaz de apresentar respostas ainda mais amplas e específicas, uma vez que são produzidos inúmeros clones de células capazes de produzir anticorpos ou células de memória altamente específicos para o vírus ou bactéria, que o organismo entrou em contato e que irão permanecer para toda a vida do indivíduo.”

O sistema imunológico, portanto, representa uma série de mecanismos de defesa do corpo para combater agentes nocivos e infecções. Não se trata de um órgão específico, mas de um conjunto de células e órgãos que protegem o organismo.

Sempre que uma célula ou substância estranha entra no corpo e é percebida como nociva, o sistema imunológico é o responsável por neutralizar e destruir a ameaça. Tudo é feito de maneira coordenada, evitando que o corpo desenvolva uma doença, ou ao menos reduzindo o impacto e a duração dela. Em condições saudáveis, o sistema consegue diferenciar o que é estranho das células do próprio corpo, o que o torna altamente eficaz.

A função do sistema imunológico

O sistema imune deve oferecer respostas eficientes aos inúmeros ataques sofridos, em virtude dos diferentes microrganismos. Quanto mais forte o sistema, mais rápida e eficiente será a resposta ao prejuízo do corpo.

Isso significa que, quem está com a imunidade equilibrada e funcionando de forma saudável, está muito mais protegido, já que o organismo reage de forma eficaz no sentido de neutralizar agentes causadores de doenças. Então, o indivíduo não adoece com facilidade — e, quando isso acontece, o esperado é que o quadro seja leve e breve.

Dra. Karina explica, ainda, que o sistema imunológico funciona como a capacidade neurológica de cada indivíduo, desenvolvendo-se com o tempo e criando os mecanismos necessários para nos fortalecer.

“Assim como um bebê aprende a sorrir, andar e falar, com o tempo, o sistema imunológico vai se desenvolvendo e evoluindo de acordo com a idade. Não existe um medicamento que faça o bebê começar a realizar cálculos matemáticos, certo? É preciso entender que o sistema imunológico também exige tempo para se desenvolver.”

Quais os sintomas da imunidade baixa?

A baixa da imunidade é o enfraquecimento das respostas do sistema imune frente à ação de antígenos. Quando isso acontece, o organismo fica exposto e começa a apresentar sintomas e sinais que apontam para a necessidade de maior atenção aos cuidados com a saúde, a fim de solucionar os problemas atuais e evitar quadros mais preocupantes.

Sendo assim, é recomendado que você solicite uma avaliação médica ao observar um ou mais dos sintomas listados abaixo.

Infecções frequentes

O sistema imunológico é o grande responsável pelo controle e combate de infecções. No entanto, quando está enfraquecido, sua ação não é capaz de combater com eficácia a ação dos agentes infecciosos, como bactérias e vírus. Consequentemente, o organismo fica mais exposto a resfriados, gripes e infecções mais graves, que podem se tornar mais frequentes.

Queda de cabelo

A queda de cabelo pode ser um dos sintomas apresentados pelo organismo quando a imunidade está baixa. Entretanto, é importante ressaltar que essa não é a única causa.

Quando isso acontece em decorrência da baixa imunidade, a razão é a escassez dos níveis de nutrientes no corpo, resultando em falha na manutenção do desenvolvimento saudável desses tecidos.

Perda ou ganho excessivo de peso

A perda ou ganho excessivo de peso, sem uma explicação aparente, pode ter relação com a desregulação do sistema imune, como nas doenças autoimunes da tireoide. Isso porque o sistema imunológico está diretamente ligado à produção hormonal. E, quando há desequilíbrio nos hormônios, a perda ou o ganho acentuado de peso pode acontecer.

Além disso, uma nutrição incorreta pode ocasionar um mau funcionamento do sistema imune. Por exemplo, o excesso de fast food e alimentos gordurosos ou a baixa quantidade de refeições podem estar por trás desses sintomas e de um enfraquecimento do sistema imune.

Cansaço em excesso

Assim como a queda de cabelo, o cansaço em excesso pode ser um sintoma de alteração no sistema imune, mas não o único. Isso se explica pelo fato de que, quando o corpo fica desprotegido, o gasto energético para sua manutenção aumenta consideravelmente. 

Outra explicação é que elementos fundamentais para a imunidade, como as vitaminas, se relacionam com o nível de disposição cotidiana. Por isso, o cansaço em excesso pode ocorrer.

Constipação ou diarreia

O enfraquecimento do sistema imunológico pode provocar mudanças na motilidade intestinal, o que costuma se manifestar por meio de constipação recorrente. Em contrapartida, como o organismo fica mais suscetível à ação de patógenos, podem ser observadas diarreias frequentes.

A qualidade da alimentação, fator apresentado anteriormente como relevante para a imunidade, também tem grande influência sobre a ocorrência de diarreias e constipações.

E a imunodeficiência primária?

Como você já sabe, o enfraquecimento do sistema imunológico pode acontecer por causas tão básicas como uma alimentação inadequada. Contudo, existem distúrbios herdados geneticamente, chamados de imunodeficiências primárias ou erros inatos da imunidade. Eles tornam o organismo mais propenso a apresentar infecções recorrentes, em função da dificuldade em apresentar respostas de defesa adequadas. Também aumentam as chances de doenças autoimunes.

Diante da suspeita de imunodeficiência primária, devem ser feitos exames de sangue específicos para investigar o quadro. O tratamento é feito de acordo com a alteração do sistema imune, e uma das opções, quando há critérios específicos para o uso, é a reposição de imunoglobulina humana, para que o corpo passe a ter os anticorpos necessários. Em casos mais graves, pode ser necessário o transplante de medula óssea.

Imunodeficiência primária em crianças: 10 sinais de alerta — adaptados da Jeffrey Model Foundation (JMF) pelo Grupo Brasileiro de Imunodeficiências (BRAGID)

O quadro costuma levantar suspeitas ainda na infância, devido à recorrência de infecções. É importante ter atenção aos sinais clínicos, para que seja possível avaliar e intervir precocemente, o que garante um tratamento mais eficaz e uma maior qualidade de vida ao portador de imunodeficiência primária.

Os 10 principais sinais de alerta em crianças são:

  • duas ou mais pneumonias no último ano;
  • quatro ou mais otites no último ano;
  • estomatites de repetição ou monilíase por mais de dois meses;
  • abcessos de repetição ou ectima;
  • episódio de infecção geral grave (meningite, osteoartrite, septicemia);
  • infecções intestinais de repetição ou diarreia crônica;
  • asma grave, doença do colágeno ou doença autoimune;
  • efeito adverso à vacina BCG e/ou infecção por micobactéria;
  • fenótipo clínico sugestivo de síndrome associada à imunodeficiência;
  • história familiar de imunodeficiência.

Diante da presença de sintomas da lista apresentada, é fundamental buscar a orientação de um pediatra ou imunologista. A partir disso, devem ser solicitados exames que vão nortear diagnóstico e tratamento corretos.

Como saber se a imunidade está boa?

Conforme explicado, sinais como queda de cabelo, fadiga e infecções recorrentes apontam para a imunidade baixa. Naturalmente, a ausência desses sintomas indica o contrário. Ou seja: se alguém dificilmente adoece e não apresenta os indícios mencionados, provavelmente está com a imunidade equilibrada.

No entanto, é válido checar como está a imunidade por meio de consultas e exames, mesmo que aparentemente esteja tudo bem — mas principalmente diante dos sinais descritos anteriormente. Nesse caso, agende uma checagem o mais rápido possível.

Quais os exames indicados para avaliar a imunidade?

Avaliar a imunidade fornece dados sobre como seu organismo está se defendendo contra a ação de antígenos. Esses exames devem ser solicitados por um médico, mas é preciso conhecer os que podem ajudar nessa investigação. Saiba quais são os principais exames que avaliam a imunidade.

Hemograma completo

A partir de uma amostra de sangue do paciente, é possível analisar parte do sistema imunológico. Com os valores de referência como comparativo, o profissional de saúde consegue identificar se determinados componentes estão na quantidade ideal para o funcionamento saudável do organismo, como explica a Dra. Karina a seguir:

“O exame mais comum para avaliar a imunidade é o hemograma. Trata-se de uma fotografia geral das células de defesa de um organismo, analisando o que é conhecido como a parte vermelha, que contém, por exemplo, as plaquetas, e também a parte branca, que contém os linfócitos, células responsáveis por produzir os anticorpos.”

Para a realização do hemograma completo, não é necessário fazer jejum, mas recomenda-se uma dieta leve no dia anterior ao exame, Além disso, o ideal é evitar o consumo de bebidas alcoólicas, prevenindo a desidratação. A coleta é feita diretamente da veia periférica, e a quantidade de sangue varia de acordo com o paciente. No caso de crianças, a quantidade pode ser de 0,5 a 1 mililitro de sangue. Já em adultos, é necessário coletar de 2 a 3 mililitros.

Dosagem de imunoglobulinas

Outro exame importante é a análise das imunoglobulinas (anticorpos circulantes). O objetivo desse exame é verificar se essas moléculas estão em níveis normais para lidar com agentes infecciosos.

Com uma única amostra de sangue, é possível identificar cinco tipos:

  • IgA;
  • IgD;
  • IgE;
  • IgG;
  • IgM.

Cada uma dessas imunoglobulinas pode ter ação principal contra agentes específicos ou em um sistema do corpo. Por exemplo, a IgA ajuda a proteger as mucosas contra infecções.

Esse exame não demanda jejum, e a quantidade de sangue coletada varia de acordo com o paciente e o tipo do exame. O resultado é liberado em, ao menos, dois dias.

Exames de sorologia

Os exames de sorologia também são comuns na avaliação da imunidade. A análise é feita a partir do líquido separado do sangue após a coagulação (soro). Com esse estudo, é possível identificar as imunoglobulinas das classes IgM e IgG, específicas para determinado antígeno que o indivíduo foi previamente exposto.

Após o contato com o microrganismo ou vacina, a primeira molécula a ser produzida é a IgM. Quanto à IgG, leva um pouco mais de tempo para surgir, uma vez que será a molécula responsável por neutralizar a ação do mesmo vírus ou bactéria, por longo prazo e num contato posterior, com o mesmo antígeno. Isso quer dizer que o sistema imunológico entende como combater aquele organismo estranho que voltou a invadir o corpo. 

Para a realização de exames de sorologia, também não é necessário jejum antes da coleta. A quantidade de sangue puncionada deve ser de 5 mililitros.

Contagem e subpopulação de linfócitos

Os linfócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, atuam diretamente no combate a diversos microrganismos, bactérias, vírus, fungos e parasitas. É importante a análise das populações ou subtipos dessas células — como linfócitos T e B e células Natural Killer (NK) — para entender se o sistema imunológico está capacitado em cada uma das respectivas funções.

Para a realização do exame de contagem e subpopulação de linfócitos, também não é necessário fazer jejum. A amostra necessária é de 5 mililitros de sangue.

Exame de triagem neonatal para imunodeficiência 

Conhecido popularmente como Teste do Pezinho, esse exame é uma ação preventiva que possibilita o diagnóstico de diversas enfermidades congênitas, tanto sintomáticas como assintomáticas. É realizado durante o período neonatal, a tempo de interferir no desenvolvimento de uma possível doença. Com isso, permite o tratamento precoce e a redução ou eliminação das sequelas associadas a cada enfermidade.

A triagem neonatal é feita por meio da coleta de gotas de sangue do calcanhar do recém-nascido, região rica em vasos sanguíneos. É um procedimento rápido e quase indolor quando feito corretamente. Para esse exame, também não há necessidade de jejum, embora não seja recomendado efetuar a coleta logo após a amamentação.

Como manter a imunidade equilibrada?

Primeiramente, precisamos reforçar a importância de manter o calendário de vacinas atualizado. Lembrando que a vacinação deve ser feita em todas as fases da vida, para garantir proteção contra as doenças.

Algumas práticas cotidianas são indispensáveis para a promoção da saúde do organismo. Muitas delas acabam sendo ignoradas por motivos como as múltiplas demandas cotidianas ou a falta de orientação, mas são medidas simples e eficazes. Acompanhe algumas medidas essenciais para fortalecer a imunidade.

Praticar atividades físicas

A prática de atividades físicas leves ou moderadas provoca uma carga de estresse controlada no organismo. Consequentemente, demanda uma resposta metabólica, tanto do sistema nervoso como do imunológico.

Exercitar-se regularmente fortalece o organismo ao promover melhorias no funcionamento de diversos sistemas do corpo humano, como:

  • o respiratório;
  • o cardiovascular;
  • o endócrino;
  • o digestivo.

Ter uma alimentação saudável

O organismo humano necessita de seis nutrientes primordiais para a manutenção do seu funcionamento. São eles:

  • vitaminas;
  • minerais;
  • proteínas;
  • gorduras;
  • carboidratos;
  • água.

O corpo não é capaz de produzir sozinho todos esses componentes de sua sobrevivência. E é aí que entra a alimentação. Ter uma alimentação nutritiva e equilibrada, em horários bem estabelecidos, faz com que o corpo metabolize os nutrientes necessários em quantidades adequadas, gerando a homeostase e mantendo o equilíbrio.

Às vezes, é necessário aliar a suplementação a essa dieta balanceada, o que deve ser orientado por um profissional de saúde. De qualquer forma, a nutrição adequada, além de melhorar o sistema imunológico, reduz os níveis de estresse e ansiedade.

Dicas de boa alimentação

Via de regra, uma boa alimentação envolve três refeições principais: café da manhã, almoço e jantar. Também é recomendado fazer dois lanches diariamente, desde que sejam saudáveis.

Naturalmente, as indicações de alimentação variam de pessoa para pessoa. Mas, em geral, é recomendado ingerir ao longo do dia:

  • seis porções do grupo dos cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas);
  • três porções de legumes e verduras;
  • três porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches;
  • três porções de leite e derivados;
  • uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos;
  • uma porção de óleos vegetais, como manteiga, margarina e azeite;
  • dois litros de água.

É ideal também comer feijão e arroz, no mínimo, cinco vezes por semana. Além disso, deve-se evitar, ou tornar esporádico, o consumo de refrigerantes e sucos artificiais, bolos, biscoitos e sobremesas doces. Busque, ainda, reduzir a quantidade de sal na comida e evitar alimentos industrializados, como hambúrguer, salsicha, presunto, salgadinhos, linguiça, molhos e temperos prontos.

Ter uma boa rotina de sono

Quando um indivíduo está acordado, toda sua energia e processos metabólicos estão envolvidos nas atividades cotidianas, como tomar decisões, locomover-se e comunicar-se. E é no momento do sono que ocorre o metabolismo do sistema imunológico. Resumindo: o sono é necessário para recuperar os mecanismos de defesa do corpo.

Na hora do sono, o organismo produz proteínas, resultando em fortalecimento do sistema imune. Portanto, é fundamental ter uma boa rotina de sono para manter uma boa imunidade.

Evitar estresse

Diante de situações estressantes, o corpo passa por diversas mudanças. Elas estão associadas, sobretudo, aos níveis de cortisol liberados.

O famoso “hormônio do estresse” tem sua importância no funcionamento do organismo, a exemplo da manutenção da pressão arterial. Mas, quando ele está presente em quantidade excessiva, pode prejudicar o sistema imunológico, diminuindo as defesas do organismo. Isso o deixa mais vulnerável à ação de patógenos e ao desenvolvimento de doenças psicossomáticas.

Tomar banho de sol

Tomar banho de sol por, pelo menos, 15 minutos diários resulta em inúmeros benefícios para a saúde. Afinal, o sol é a principal fonte de vitamina D, essencial na absorção intestinal de cálcio e fósforo e regulação do metabolismo ósseo. Além disso, a vitamina D influencia na força muscular e na resposta do sistema imunológico.

A recomendação é que o banho de sol aconteça antes das 10 horas da manhã ou após as 16 horas. Afinal, nesses horários, o sol está mais brando e representa menos riscos à pele. Mesmo assim, o uso de protetor solar é indispensável.

A luz do sol é capaz de:

  • regular a pressão arterial;
  • fortalecer músculos e ossos;
  • reduzir os níveis de estresse e melhorar o humor.

Beber água

O consumo adequado de água é capaz de melhorar a disposição e a memória, regular o intestino e aumentar a qualidade do sono e sensação de bem-estar.

Manter-se hidratado também pode contribuir para a imunidade porque infecções e resfriados, por exemplo, mantêm-se por menos tempo em organismos hidratados. Isso ocorre porque a água deixa as secreções orofaríngeas, pulmonares e respiratórias altas mais fluidas, dificultando a invasão e permanência de patógenos.

Vale ressaltar que os cuidados aqui mencionados ajudam a melhorar a imunidade baixa, porém, são principalmente preventivos. Se você suspeita que sua imunidade ou a de alguém próximo esteja baixa, é de suma importância buscar atendimento médico e realizar exames para avaliar a imunidade, além de aderir ao tratamento indicado. Lembre-se, ainda, de sempre ter atenção aos sinais que seu corpo dá, para detectar de forma precoce qualquer alteração significativa e manter a saúde em dia.Vai marcar seus exames? Com o Sabin, é possível fazer isso de forma simples e rápida, sem sair de casa. Agende agora!

One thought on “Exames para avaliar a imunidade: o que são, quais fazer e mais

  1. Sou usuário de imunoglobulina,tive uma reação em 2020 com produto de laboratório chinês , foi trocado por imunoglobulina da corea que deu certo sem reação , mas no dia 30 08 23 tive reação respiração séria por motivo de aplicação inadequada sendo hospitalizado tive tratamento adequado p recuperação. Preferia fazer uso da subcutânea com menos efeitos colaterais uma vez que tenho 78 anos

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Exames para avaliar a imunidade: o que são, quais fazer e mais; Se a imunidade já era, antes, um tema relevante na sociedade, a pandemia de covid-19 trouxe essa questão para uma posição de destaque ainda maior. Afinal, a grande incidência de casos gerou a necessidade de entender o quanto o organismo está preparado para enfrentar bactérias, vírus e demais microrganismos. Nesse sentido, a busca por uma vida mais saudável envolve, muitas vezes, a realização de exames para avaliar a imunidade. Como diz uma frase conhecida, “prevenir é melhor do que remediar”. Em vez de esperar para ter que solucionar um problema de saúde devido à baixa imunidade, a melhor alternativa é se precaver, checando como ela está e fazendo o possível para fortalecer o organismo. Além disso, é importante entender o funcionamento do sistema imunológico, bem como os sinais e sintomas de que algo não vai bem nele. E, claro, é de grande ajuda conhecer as ferramentas investigativas disponíveis na área da saúde. Neste conteúdo, você vai conferir os principais exames que avaliam a imunidade, entender melhor como funciona o sistema imunológico e saber quais indícios mostram que o organismo está pedindo ajuda. O que é imunidade? O termo "imunidade" é utilizado em referência à capacidade do organismo de reconhecer antígenos (corpos estranhos) e apresentar uma resposta defensiva contra esses agentes infecciosos. De forma didática, a imunidade é dividida em: inata; adquirida. A imunidade inata é apresentada pelo organismo desde o nascimento. Ela diz respeito às respostas naturais do corpo frente a vários tipos de agentes agressores. Como exemplos, temos a resistência da pele, a liberação de mediadores inflamatórios e a fagocitose feita por algumas células. Já a imunidade adquirida surge ao longo da vida, à medida que o indivíduo é exposto e entra em contato com diferentes antígenos. Quando isso ocorre, o organismo sofre uma série de eventos que resultam na ativação de células de defesa e na produção de anticorpos ou células de memória, que conferem proteção a longo prazo. Essa distinção também é trazida pela Dra. Karina Mescouto de Melo, imunologista clínica atuante no Sabin. Veja, a seguir, o que afirma a médica em entrevista, quando perguntada sobre as imunidades inata e adquirida. “A primeira trata da capacidade que nasce com o indivíduo. Por outro lado, a imunidade adquirida é capaz de apresentar respostas ainda mais amplas e específicas, uma vez que são produzidos inúmeros clones de células capazes de produzir anticorpos ou células de memória altamente específicos para o vírus ou bactéria, que o organismo entrou em contato e que irão permanecer para toda a vida do indivíduo.” O sistema imunológico, portanto, representa uma série de mecanismos de defesa do corpo para combater agentes nocivos e infecções. Não se trata de um órgão específico, mas de um conjunto de células e órgãos que protegem o organismo. Sempre que uma célula ou substância estranha entra no corpo e é percebida como nociva, o sistema imunológico é o responsável por neutralizar e destruir a ameaça. Tudo é feito de maneira coordenada, evitando que o corpo desenvolva uma doença, ou ao menos reduzindo o impacto e a duração dela. Em condições saudáveis, o sistema consegue diferenciar o que é estranho das células do próprio corpo, o que o torna altamente eficaz. A função do sistema imunológico O sistema imune deve oferecer respostas eficientes aos inúmeros ataques sofridos, em virtude dos diferentes microrganismos. Quanto mais forte o sistema, mais rápida e eficiente será a resposta ao prejuízo do corpo. Isso significa que, quem está com a imunidade equilibrada e funcionando de forma saudável, está muito mais protegido, já que o organismo reage de forma eficaz no sentido de neutralizar agentes causadores de doenças. Então, o indivíduo não adoece com facilidade — e, quando isso acontece, o esperado é que o quadro seja leve e breve. Dra. Karina explica, ainda, que o sistema imunológico funciona como a capacidade neurológica de cada indivíduo, desenvolvendo-se com o tempo e criando os mecanismos necessários para nos fortalecer. “Assim como um bebê aprende a sorrir, andar e falar, com o tempo, o sistema imunológico vai se desenvolvendo e evoluindo de acordo com a idade. Não existe um medicamento que faça o bebê começar a realizar cálculos matemáticos, certo? É preciso entender que o sistema imunológico também exige tempo para se desenvolver.” Quais os sintomas da imunidade baixa? A baixa da imunidade é o enfraquecimento das respostas do sistema imune frente à ação de antígenos. Quando isso acontece, o organismo fica exposto e começa a apresentar sintomas e sinais que apontam para a necessidade de maior atenção aos cuidados com a saúde, a fim de solucionar os problemas atuais e evitar quadros mais preocupantes. Sendo assim, é recomendado que você solicite uma avaliação médica ao observar um ou mais dos sintomas listados abaixo. Infecções frequentes O sistema imunológico é o grande responsável pelo controle e combate de infecções. No entanto, quando está enfraquecido, sua ação não é capaz de combater com eficácia a ação dos agentes infecciosos, como bactérias e vírus. Consequentemente, o organismo fica mais exposto a resfriados, gripes e infecções mais graves, que podem se tornar mais frequentes. Queda de cabelo A queda de cabelo pode ser um dos sintomas apresentados pelo organismo quando a imunidade está baixa. Entretanto, é importante ressaltar que essa não é a única causa. Quando isso acontece em decorrência da baixa imunidade, a razão é a escassez dos níveis de nutrientes no corpo, resultando em falha na manutenção do desenvolvimento saudável desses tecidos. Perda ou ganho excessivo de peso A perda ou ganho excessivo de peso, sem uma explicação aparente, pode ter relação com a desregulação do sistema imune, como nas doenças autoimunes da tireoide. Isso porque o sistema imunológico está diretamente ligado à produção hormonal. E, quando há desequilíbrio nos hormônios, a perda ou o ganho acentuado de peso pode acontecer. Além disso, uma nutrição incorreta pode ocasionar um mau funcionamento do sistema imune. Por exemplo, o excesso de fast food e alimentos gordurosos ou a baixa quantidade de refeições podem estar por trás desses sintomas e de um enfraquecimento do sistema imune. Cansaço em excesso Assim como a queda de cabelo, o cansaço em excesso pode ser um sintoma de alteração no sistema imune, mas não o único. Isso se explica pelo fato de que, quando o corpo fica desprotegido, o gasto energético para sua manutenção aumenta consideravelmente.  Outra explicação é que elementos fundamentais para a imunidade, como as vitaminas, se relacionam com o nível de disposição cotidiana. Por isso, o cansaço em excesso pode ocorrer. Constipação ou diarreia O enfraquecimento do sistema imunológico pode provocar mudanças na motilidade intestinal, o que costuma se manifestar por meio de constipação recorrente. Em contrapartida, como o organismo fica mais suscetível à ação de patógenos, podem ser observadas diarreias frequentes. A qualidade da alimentação, fator apresentado anteriormente como relevante para a imunidade, também tem grande influência sobre a ocorrência de diarreias e constipações. E a imunodeficiência primária? Como você já sabe, o enfraquecimento do sistema imunológico pode acontecer por causas tão básicas como uma alimentação inadequada. Contudo, existem distúrbios herdados geneticamente, chamados de imunodeficiências primárias ou erros inatos da imunidade. Eles tornam o organismo mais propenso a apresentar infecções recorrentes, em função da dificuldade em apresentar respostas de defesa adequadas. Também aumentam as chances de doenças autoimunes. Diante da suspeita de imunodeficiência primária, devem ser feitos exames de sangue específicos para investigar o quadro. O tratamento é feito de acordo com a alteração do sistema imune, e uma das opções, quando há critérios específicos para o uso, é a reposição de imunoglobulina humana, para que o corpo passe a ter os anticorpos necessários. Em casos mais graves, pode ser necessário o transplante de medula óssea. Imunodeficiência primária em crianças: 10 sinais de alerta — adaptados da Jeffrey Model Foundation (JMF) pelo Grupo Brasileiro de Imunodeficiências (BRAGID) O quadro costuma levantar suspeitas ainda na infância, devido à recorrência de infecções. É importante ter atenção aos sinais clínicos, para que seja possível avaliar e intervir precocemente, o que garante um tratamento mais eficaz e uma maior qualidade de vida ao portador de imunodeficiência primária. Os 10 principais sinais de alerta em crianças são: duas ou mais pneumonias no último ano; quatro ou mais otites no último ano; estomatites de repetição ou monilíase por mais de dois meses; abcessos de repetição ou ectima; episódio de infecção geral grave (meningite, osteoartrite, septicemia); infecções intestinais de repetição ou diarreia crônica; asma grave, doença do colágeno ou doença autoimune; efeito adverso à vacina BCG e/ou infecção por micobactéria; fenótipo clínico sugestivo de síndrome associada à imunodeficiência; história familiar de imunodeficiência. Diante da presença de sintomas da lista apresentada, é fundamental buscar a orientação de um pediatra ou imunologista. A partir disso, devem ser solicitados exames que vão nortear diagnóstico e tratamento corretos. Como saber se a imunidade está boa? Conforme explicado, sinais como queda de cabelo, fadiga e infecções recorrentes apontam para a imunidade baixa. Naturalmente, a ausência desses sintomas indica o contrário. Ou seja: se alguém dificilmente adoece e não apresenta os indícios mencionados, provavelmente está com a imunidade equilibrada. No entanto, é válido checar como está a imunidade por meio de consultas e exames, mesmo que aparentemente esteja tudo bem — mas principalmente diante dos sinais descritos anteriormente. Nesse caso, agende uma checagem o mais rápido possível. Quais os exames indicados para avaliar a imunidade? Avaliar a imunidade fornece dados sobre como seu organismo está se defendendo contra a ação de antígenos. Esses exames devem ser solicitados por um médico, mas é preciso conhecer os que podem ajudar nessa investigação. Saiba quais são os principais exames que avaliam a imunidade. Hemograma completo A partir de uma amostra de sangue do paciente, é possível analisar parte do sistema imunológico. Com os valores de referência como comparativo, o profissional de saúde consegue identificar se determinados componentes estão na quantidade ideal para o funcionamento saudável do organismo, como explica a Dra. Karina a seguir: “O exame mais comum para avaliar a imunidade é o hemograma. Trata-se de uma fotografia geral das células de defesa de um organismo, analisando o que é conhecido como a parte vermelha, que contém, por exemplo, as plaquetas, e também a parte branca, que contém os linfócitos, células responsáveis por produzir os anticorpos.” Para a realização do hemograma completo, não é necessário fazer jejum, mas recomenda-se uma dieta leve no dia anterior ao exame, Além disso, o ideal é evitar o consumo de bebidas alcoólicas, prevenindo a desidratação. A coleta é feita diretamente da veia periférica, e a quantidade de sangue varia de acordo com o paciente. No caso de crianças, a quantidade pode ser de 0,5 a 1 mililitro de sangue. Já em adultos, é necessário coletar de 2 a 3 mililitros. Dosagem de imunoglobulinas Outro exame importante é a análise das imunoglobulinas (anticorpos circulantes). O objetivo desse exame é verificar se essas moléculas estão em níveis normais para lidar com agentes infecciosos. Com uma única amostra de sangue, é possível identificar cinco tipos: IgA; IgD; IgE; IgG; IgM. Cada uma dessas imunoglobulinas pode ter ação principal contra agentes específicos ou em um sistema do corpo. Por exemplo, a IgA ajuda a proteger as mucosas contra infecções. Esse exame não demanda jejum, e a quantidade de sangue coletada varia de acordo com o paciente e o tipo do exame. O resultado é liberado em, ao menos, dois dias. Exames de sorologia Os exames de sorologia também são comuns na avaliação da imunidade. A análise é feita a partir do líquido separado do sangue após a coagulação (soro). Com esse estudo, é possível identificar as imunoglobulinas das classes IgM e IgG, específicas para determinado antígeno que o indivíduo foi previamente exposto. Após o contato com o microrganismo ou vacina, a primeira molécula a ser produzida é a IgM. Quanto à IgG, leva um pouco mais de tempo para surgir, uma vez que será a molécula responsável por neutralizar a ação do mesmo vírus ou bactéria, por longo prazo e num contato posterior, com o mesmo antígeno. Isso quer dizer que o sistema imunológico entende como combater aquele organismo estranho que voltou a invadir o corpo.  Para a realização de exames de sorologia, também não é necessário jejum antes da coleta. A quantidade de sangue puncionada deve ser de 5 mililitros. Contagem e subpopulação de linfócitos Os linfócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, atuam diretamente no combate a diversos microrganismos, bactérias, vírus, fungos e parasitas. É importante a análise das populações ou subtipos dessas células — como linfócitos T e B e células Natural Killer (NK) — para entender se o sistema imunológico está capacitado em cada uma das respectivas funções. Para a realização do exame de contagem e subpopulação de linfócitos, também não é necessário fazer jejum. A amostra necessária é de 5 mililitros de sangue. Exame de triagem neonatal para imunodeficiência  Conhecido popularmente como Teste do Pezinho, esse exame é uma ação preventiva que possibilita o diagnóstico de diversas enfermidades congênitas, tanto sintomáticas como assintomáticas. É realizado durante o período neonatal, a tempo de interferir no desenvolvimento de uma possível doença. Com isso, permite o tratamento precoce e a redução ou eliminação das sequelas associadas a cada enfermidade. A triagem neonatal é feita por meio da coleta de gotas de sangue do calcanhar do recém-nascido, região rica em vasos sanguíneos. É um procedimento rápido e quase indolor quando feito corretamente. Para esse exame, também não há necessidade de jejum, embora não seja recomendado efetuar a coleta logo após a amamentação. Como manter a imunidade equilibrada? Primeiramente, precisamos reforçar a importância de manter o calendário de vacinas atualizado. Lembrando que a vacinação deve ser feita em todas as fases da vida, para garantir proteção contra as doenças. Algumas práticas cotidianas são indispensáveis para a promoção da saúde do organismo. Muitas delas acabam sendo ignoradas por motivos como as múltiplas demandas cotidianas ou a falta de orientação, mas são medidas simples e eficazes. Acompanhe algumas medidas essenciais para fortalecer a imunidade. Praticar atividades físicas A prática de atividades físicas leves ou moderadas provoca uma carga de estresse controlada no organismo. Consequentemente, demanda uma resposta metabólica, tanto do sistema nervoso como do imunológico. Exercitar-se regularmente fortalece o organismo ao promover melhorias no funcionamento de diversos sistemas do corpo humano, como: o respiratório; o cardiovascular; o endócrino; o digestivo. Ter uma alimentação saudável O organismo humano necessita de seis nutrientes primordiais para a manutenção do seu funcionamento. São eles: vitaminas; minerais; proteínas; gorduras; carboidratos; água. O corpo não é capaz de produzir sozinho todos esses componentes de sua sobrevivência. E é aí que entra a alimentação. Ter uma alimentação nutritiva e equilibrada, em horários bem estabelecidos, faz com que o corpo metabolize os nutrientes necessários em quantidades adequadas, gerando a homeostase e mantendo o equilíbrio. Às vezes, é necessário aliar a suplementação a essa dieta balanceada, o que deve ser orientado por um profissional de saúde. De qualquer forma, a nutrição adequada, além de melhorar o sistema imunológico, reduz os níveis de estresse e ansiedade. Dicas de boa alimentação Via de regra, uma boa alimentação envolve três refeições principais: café da manhã, almoço e jantar. Também é recomendado fazer dois lanches diariamente, desde que sejam saudáveis. Naturalmente, as indicações de alimentação variam de pessoa para pessoa. Mas, em geral, é recomendado ingerir ao longo do dia: seis porções do grupo dos cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas); três porções de legumes e verduras; três porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches; três porções de leite e derivados; uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos; uma porção de óleos vegetais, como manteiga, margarina e azeite; dois litros de água. É ideal também comer feijão e arroz, no mínimo, cinco vezes por semana. Além disso, deve-se evitar, ou tornar esporádico, o consumo de refrigerantes e sucos artificiais, bolos, biscoitos e sobremesas doces. Busque, ainda, reduzir a quantidade de sal na comida e evitar alimentos industrializados, como hambúrguer, salsicha, presunto, salgadinhos, linguiça, molhos e temperos prontos. Ter uma boa rotina de sono Quando um indivíduo está acordado, toda sua energia e processos metabólicos estão envolvidos nas atividades cotidianas, como tomar decisões, locomover-se e comunicar-se. E é no momento do sono que ocorre o metabolismo do sistema imunológico. Resumindo: o sono é necessário para recuperar os mecanismos de defesa do corpo. Na hora do sono, o organismo produz proteínas, resultando em fortalecimento do sistema imune. Portanto, é fundamental ter uma boa rotina de sono para manter uma boa imunidade. Evitar estresse Diante de situações estressantes, o corpo passa por diversas mudanças. Elas estão associadas, sobretudo, aos níveis de cortisol liberados. O famoso "hormônio do estresse" tem sua importância no funcionamento do organismo, a exemplo da manutenção da pressão arterial. Mas, quando ele está presente em quantidade excessiva, pode prejudicar o sistema imunológico, diminuindo as defesas do organismo. Isso o deixa mais vulnerável à ação de patógenos e ao desenvolvimento de doenças psicossomáticas. Tomar banho de sol Tomar banho de sol por, pelo menos, 15 minutos diários resulta em inúmeros benefícios para a saúde. Afinal, o sol é a principal fonte de vitamina D, essencial na absorção intestinal de cálcio e fósforo e regulação do metabolismo ósseo. Além disso, a vitamina D influencia na força muscular e na resposta do sistema imunológico. A recomendação é que o banho de sol aconteça antes das 10 horas da manhã ou após as 16 horas. Afinal, nesses horários, o sol está mais brando e representa menos riscos à pele. Mesmo assim, o uso de protetor solar é indispensável. A luz do sol é capaz de: regular a pressão arterial; fortalecer músculos e ossos; reduzir os níveis de estresse e melhorar o humor. Beber água O consumo adequado de água é capaz de melhorar a disposição e a memória, regular o intestino e aumentar a qualidade do sono e sensação de bem-estar. Manter-se hidratado também pode contribuir para a imunidade porque infecções e resfriados, por exemplo, mantêm-se por menos tempo em organismos hidratados. Isso ocorre porque a água deixa as secreções orofaríngeas, pulmonares e respiratórias altas mais fluidas, dificultando a invasão e permanência de patógenos. Vale ressaltar que os cuidados aqui mencionados ajudam a melhorar a imunidade baixa, porém, são principalmente preventivos. Se você suspeita que sua imunidade ou a de alguém próximo esteja baixa, é de suma importância buscar atendimento médico e realizar exames para avaliar a imunidade, além de aderir ao tratamento indicado. Lembre-se, ainda, de sempre ter atenção aos sinais que seu corpo dá, para detectar de forma precoce qualquer alteração significativa e manter a saúde em dia.Vai marcar seus exames? 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