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Aumento de casos de coqueluche: entenda a importância da vacinação

A importância da vacinação contra a coqueluche

A coqueluche é uma infecção respiratória aguda altamente contagiosa, caracterizada por episódios de tosse intensa e prolongada, que acomete pessoas suscetíveis de qualquer idade, com maior gravidade em crianças menores de um ano. É uma preocupação de saúde pública, sobretudo devido às baixas coberturas vacinais e ao esquema incompleto de vacinação.

A principal forma de prevenir a coqueluche é por meio da imunização. A vacinação é uma das intervenções de saúde mais eficazes e custo-efetivas, contribuindo significativamente para a redução da mortalidade e da incidência de várias doenças. No entanto, apesar de ser considerada uma doença controlada por vacinas, a coqueluche tem ressurgido em várias partes do mundo, incluindo o Brasil.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2018, ocorreram mais de 151 mil casos de coqueluche em todo o mundo. Dados nacionais de 2019 a 2024 mostram que as crianças menores de um ano representaram mais de 52% dos casos de coqueluche. Em seguida, estão as crianças entre um e quatro anos, com cerca de 22%. 

Essa é uma doença de notificação compulsória, sendo registrados 3,1 mil casos de coqueluche em 2015 no Brasil. Após esse período, observou-se uma diminuição do número de casos confirmados. Entretanto, em 2022, 2023 e 2024, foram confirmados 159, 244 e 517 casos de coqueluche, respectivamente. 

Para 2024, o Ministério da Saúde (MS) alerta sobre a ocorrência de surtos de coqueluche em países da Ásia e Europa, recomendando a ampliação e intensificação da vacinação contra a doença, bem como o fortalecimento das ações de vigilância epidemiológica em todo o território brasileiro.

Continue lendo para aprofundar seu conhecimento sobre a coqueluche, conheça os dados epidemiológicos e entenda a importância da vacinação. 

Situação epidemiológica da coqueluche

Conforme informações preliminares do MS, no Brasil, da semana epidemiológica (SE) 1 à SE 35 de 2024, foram notificados 1.256 casos suspeitos de coqueluche, enquanto 1.465 casos suspeitos foram notificados ao longo de 2023.

Os estados que concentram o maior número de casos em 2024 são: São Paulo (4.400); Paraná (1.946); Minas Gerais (1.482); Rio Grande do Sul (1.150); Pernambuco (3.278); Bahia (1.100); Piauí (638); Espírito Santo (750); Goiás (407); e Distrito Federal (591).

Diversas hipóteses foram levantadas para explicar esse aumento, incluindo maior sensibilidade no diagnóstico e notificação de casos, melhorias no diagnóstico laboratorial com técnicas biomoleculares, coberturas vacinais heterogêneas, maior suscetibilidade de crianças menores de seis meses que não completaram o esquema vacinal, mães não protegidas antes do parto, queda da proteção por falta de reforços nas crianças dos quatro aos seis anos e nos adolescentes, além da própria ciclicidade da doença, que ocorre em intervalos de três a cinco anos. 

Em maio de 2024, a União Europeia publicou um boletim epidemiológico revelando o aumento de casos de coqueluche em pelo menos 17 países. O Centro de Prevenção e Controle de Doenças da China (CCDC) relatou que, em 2024, o país notificou 32.380 casos e 13 óbitos relacionados à doença. Diante desse cenário, o Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica com recomendações de incremento nas ações de vigilância epidemiológica da doença no Brasil.

Qual a explicação para o aumento dos casos de coqueluche?

Como mencionado acima, muitos fatores podem influenciar no crescimento do número de casos. Um dos principais fatores é a baixa cobertura da vacina, mas também a falta de conhecimento da população de que, com o passar dos anos, ocorre a queda da imunidade. Outro fator bastante relevante para esse aumento é que as pessoas suscetíveis, muitas vezes, deixam de completar os esquemas vacinais, contribuindo para o reaparecimento da doença.

Um dos grandes desafios da OMS é aumentar essas coberturas. Dados apontam uma estagnação na cobertura mundial de imunização infantil. Em 2023, 2,7 milhões de crianças ficaram sem vacinação ou com vacinação insuficiente, em comparação com os níveis pré-pandêmicos de 2019. 

A vacina contra difteria, tétano e coqueluche (DTP) é um marcador importante na cobertura mundial de imunização. Ainda em 2023, 14,5 milhões de crianças não receberam a dose inicial da DTP, em razão da falta de acesso às vacinas e a outros serviços de saúde, e cerca de 6,5 milhões foram parcialmente vacinadas. Já o número de crianças que receberam três doses da vacina ficou em 84%, totalizando 108 milhões. Os números demonstram que mais da metade das crianças não vacinadas vivem em 31 países com ambientes frágeis, afetados por conflitos e situações de vulnerabilidade. 

Todo esse panorama deixa as crianças mais expostas a doenças evitáveis, em virtude das interrupções nos serviços e à falta de acesso à segurança, à nutrição e aos cuidados com a saúde. O Brasil vem procurando reverter a tendência de queda nas coberturas vacinais. De acordo com a OMS, “a vacina, junto com a água tratada, é o que garantiu a redução da mortalidade infantil e o aumento da expectativa em todo o mundo”.

Fatores que dificultam a adesão à vacinação

O calendário vacinal básico, estabelecido pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), inclui vacinas como BCG, hepatite B, poliomielite, entre outras, administradas nos primeiros anos de vida. Durante a pandemia de covid-19, foram implementadas estratégias adicionais para manter as taxas de imunização, porém, a cobertura vacinal apresentou uma queda significativa, revelando diversos fatores que contribuem para essa redução.

Fatores socioeconômicos, como baixa renda e menor nível de escolaridade dos responsáveis, estão associados à baixa cobertura vacinal. Estudos realizados em diferentes regiões do Brasil confirmam essa correlação, destacando também a influência negativa de barreiras geográficas e logísticas. Famílias com poucos recursos financeiros, residentes em zonas rurais e com menor nível de escolaridade têm maior probabilidade de não completar o esquema vacinal. 

O desconhecimento sobre a importância das vacinas, combinado com a disseminação de notícias falsas, que se intensificou durante a pandemia de covid-19, dificulta a adesão ao calendário vacinal. Não apenas isso, mas aspectos culturais, como a desconfiança nas instituições de saúde, também contribuem para a baixa adesão.

Ademais, o que mais se fala nos últimos anos é sobre a hesitação, definida pelo estado de hesitar, ou seja, estar indeciso no momento de tomar decisões, o que vem prejudicando o desempenho dos programas de imunizações e afrontando a ciência. Isso foi prejudicial para a procura de vacinas, levando à falta de confiança, bem como ao questionamento da segurança e eficácia das vacinas.

Portanto, hesitação vacinal é definida como o atraso em aceitar ou a recusa das vacinas recomendadas, apesar da sua disponibilidade nos serviços de saúde. Vale lembrar que as vacinas existem há séculos, e seus benefícios foram consolidados há anos.

Barreiras logísticas, como a distância até os postos de vacinação e a falta de transporte público, são fatores críticos que também dificultam o acesso às vacinas. Problemas na gestão dos serviços de saúde, como a falta de vacinas e horários de funcionamento inadequados, são relatados como obstáculos importantes. Outro obstáculo está associado à rotatividade de profissionais de saúde e à falta de treinamento adequado.

Manifestações clínicas e complicações da coqueluche

A coqueluche é uma doença infecciosa aguda e de alta transmissibilidade, que compromete a traqueia e os brônquios, caracterizada por paroxismos de tosse seca. É a maior causa de morbimortalidade em crianças, em lactentes, podendo resultar em um número elevado de complicações e até em morte. Adultos e idosos apresentam casos atípicos, com tosse persistente, mas sem paroxismos, guincho característico ou vômito pós-tosse.

O ser humano é o único reservatório natural. Ainda não foi demonstrada a existência de portadores crônicos, embora possam ocorrer casos oligossintomáticos, com pouca importância na disseminação da doença. O período de incubação, em média, é de cinco a 10 dias, podendo variar de quatro a 21 dias, e, raramente, até 42 dias.

O agente etiológico é uma bactéria, a Bordetella pertussis, cocobacilo Gram-negativo que adere às células epiteliais ciliadas do trato respiratório. Produz as seguintes toxinas: a toxina pertussis (porção A), a toxina adenilato ciclase, a toxina dermonecrótica, a citotoxina traqueal e, ainda, LPS e endotoxina, presentes nas bactérias Gram-negativo. 

Após um período de incubação de uma a três semanas, a infecção por coqueluche evolui, progride geralmente por três estágios clínicos distintos: o estágio catarral, o estágio paroxístico e o estágio de convalescença.

  1. Fase catarral: início com sintomas leves semelhantes aos de um resfriado comum, como coriza, febre baixa e espirros, seguidos por surtos de tosse que se intensificam com o tempo. Essa fase dura de uma a duas semanas.
  2. Fase paroxística: caracterizada por episódios de tosse intensa e prolongada, seguidos por um som agudo ao inspirar. Durante os acessos, o indivíduo pode ter dificuldade para respirar, apresentando protrusão da língua, congestão facial e cianose, uma coloração azulada nos lábios e extremidades, proveniente da falta de oxigenação do sangue. Essa fase dura de duas a seis semanas.
  3. Fase de convalescença: os episódios de tosse paroxística diminuem gradualmente, mas a tosse comum pode persistir por até três meses. Infecções respiratórias secundárias também podem reativar os sintomas.

A coqueluche pode levar a complicações que variam de leves a graves, ocorrendo em qualquer faixa etária. As complicações são mais comuns em lactentes de mães não vacinadas e em adultos não vacinados, incompletamente imunizados ou com imunidade diminuída.

Entre as complicações leves, destaca-se a pneumonia secundária, que pode ser ocasionada pela sobreposição de uma infecção bacteriana. Além disso, pode acontecer perda de consciência, devido à falta de oxigênio durante os acessos de tosse.

Já as complicações graves incluem convulsões, podendo ser desencadeadas por hipóxia cerebral — falta de oxigenação no cérebro — durante os acessos de tosse, e encefalopatia hipóxico-isquêmica, uma complicação rara, mas grave, que pode resultar em danos cerebrais permanentes. Outra complicação séria são quadros hemorrágicos, que ocorrem devido à pressão aumentada nos vasos sanguíneos durante os acessos de tosse.

Em particular nos lactentes, a apneia — distúrbio do sono que afeta a respiração — pode ocorrer motivada pela obstrução das vias aéreas nos acessos de tosse, e o pneumotórax, caracterizado pela ruptura de uma bolha de ar no pulmão, pode acontecer devido à pressão interna elevada nos acessos de tosse.

No estágio paroxístico, que dura de uma a seis semanas, a tosse se torna intensa e ocorre em crises, conhecidas como paroxismos. Essas crises de tosse podem ser seguidas de um som agudo ao inspirar, conhecido como “guincho”. A tosse severa pode levar a vômitos, exaustão e, em casos graves, a complicações como pneumonia e convulsões.

O estágio de convalescença pode durar semanas a meses, período no qual os sintomas gradualmente diminuem. Embora a frequência e a gravidade dos paroxismos de tosse diminuam, a recuperação completa pode ser lenta, e a tosse residual pode persistir.

Os desfechos, potencialmente graves, envolvem complicações em lactentes e em crianças pequenas, que podem apresentar sintomas como apneia, pneumonia, convulsões e encefalopatia hipóxica. É fundamental reconhecer precocemente os sintomas da coqueluche, para instituir o tratamento adequado e prevenir complicações.

Importância da vacinação

A vacinação é a medida mais eficaz para prevenir a coqueluche e suas complicações. Ela não só protege o indivíduo vacinado, como também reduz a circulação da bactéria na comunidade, proporcionando proteção indireta para aqueles que não podem ser vacinados, como recém-nascidos e pessoas com contraindicações médicas.

Conscientizar a população sobre a importância da vacinação e a manutenção do esquema vacinal atualizado para todas as idades é essencial para evitar surtos e complicações graves. A vacinação faz parte do calendário vacinal das crianças e também do calendário de vacinação dos adolescentes, adultos e gestantes. 

A vacina deve ser indicada e aplicada o mais precocemente a partir dos dois meses de vida. As gestantes são vacinadas para dar proteção ao filho quando nascer, no pré-natal, até que ele adquira seus próprios anticorpos e estejam protegidos após o esquema básico — aos dois, quatro e seis meses, com reforços entre 15 e 18 meses (primeiro reforço) e entre quatro e seis anos (segundo reforço). 

Na adolescência, entre nove e 11 anos, há outro reforço importante ao atingir a idade adulta. Nessa fase da vida, o esquema é mais complexo e devem ser avaliadas situações anteriores, conforme detalhadas a seguir.

  1. Se previamente vacinadas, com pelo menos três doses de vacina contendo o componente tetânico: uma dose de dTpa a partir da vigésima semana de gestação.
  2. Se está com vacinação incompleta, tendo recebido uma dose de vacina contendo o componente tetânico: uma dose de dT e uma dose de dTpa, sendo que a dTpa deve ser aplicada a partir da vigésima semana de gestação. Respeitar intervalo mínimo de um mês entre elas.
  3. Se em gestantes com vacinação incompleta, tendo recebido duas doses de vacina contendo o componente tetânico: uma dose de dTpa a partir da vigésima semana de gestação.
  4. Se em gestantes não vacinadas e/ou com histórico vacinal desconhecido: duas doses de dT e uma dose de dTpa, sendo que a dTpa deve ser aplicada a partir da vigésima semana de gestação. Respeitar intervalo mínimo de um mês entre elas.

Cabe ressaltar que, em pessoas não adequadamente vacinadas ou vacinadas há mais de cinco anos, a coqueluche, com frequência, não se apresenta sob a forma clássica, podendo manifestar-se sob formas atípicas, com tosse persistente, mas sem paroxismos, guincho característico ou vômito pós-tosse.

A vacina protege por cerca de 10 anos e, por isso, os reforços são necessários na adolescência e na idade adulta. Além disso, é importante vacinar toda a rede de apoio, inclusive os idosos que terão contato com crianças para assegurar uma proteção abrangente e reduzir a transmissão.

Infelizmente, as doses de reforço ainda não são ofertadas na rede pública, somente nas clínicas particulares. A rede pública vacina as gestantes a partir da vigésima semana, com o objetivo de proteger os bebês, o grupo que apresenta maior risco de contrair a doença e ir a óbito.

Ao fazer sua vacinação a partir da vigésima semana, a gestante transfere anticorpos maternos ao feto através da placenta, e a criança fica protegida pelo menos nos primeiros seis meses, quando estimula seu sistema imune a obter os próprios anticorpos. A vacina dTpa é a escolhida para a gestante e deve ser aplicada a cada gravidez, uma vez que confere proteção e evita que a bactéria Bordetella pertussis seja transmitida pela mãe ao recém-nascido durante os cuidados e o período da amamentação.

Aquelas mulheres não vacinadas no período da gestação devem ser vacinadas no puerpério, momento da amamentação quando ainda podem transferir anticorpos através do leite materno. Na indisponibilidade da vacina dTpa, esta poderá ser substituída pela dTpa-VIP, vacina ampliada que confere proteção tanto para a coqueluche quanto para o vírus da poliomielite, ficando a critério médico com prescrição.

Os profissionais de saúde desempenham um papel crucial no controle e na erradicação de doenças evitáveis. Ao conscientizar a população sobre a importância da imunização, eles fornecem informações valiosas e esclarecem dúvidas dos pacientes, aumentando, assim, a adesão à vacinação. Esse trabalho faz toda a diferença quando se trata de casos em que doenças previamente erradicadas, como a coqueluche, ressurgem devido à redução na cobertura vacinal. 

Para aprofundar seu conhecimento sobre a vacina dTpa e outras formas de prevenção da coqueluche, separamos o conteúdo sobre a vacina dTpa na gestação, como e quando se vacinar? Ajude a disseminar essas informações!

Referências:

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