Sabin Por: Sabin
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A osteoporose é uma doença que gera o enfraquecimento dos ossos, deixando-os frágeis, porosos e propensos a fraturas. Estima-se que mais de 200 milhões de pessoas no mundo sofram de fraturas de quadril, devido às consequências ósseas geradas pela osteoporose.

A osteoporose é uma doença que afeta, na maioria dos casos, a população acima dos 50 anos de idade, com maior prevalência em mulheres após a menopausa. 

É uma doença silenciosa que não apresenta sintomas específicos, mas que pode impactar gravemente na saúde da população, principalmente em decorrência de fraturas mais sérias, como a de quadril.

Dessa forma, é imprescindível alertar sobre os perigos da osteoporose e conscientizar a população sobre a importância de cultivar hábitos de vida saudáveis (especialmente relacionados à alimentação) como forma de prevenção da doença.

O que é a osteoporose?

A osteoporose é definida pelo enfraquecimento dos ossos causado pela perda acelerada de massa óssea durante o envelhecimento, podendo causar fraturas com mais facilidade.

Os ossos são constituídos de minerais, como cálcio e fósforo, conferindo dureza e densidade para essas estruturas. No entanto, para conservar as características e garantir a saúde dos ossos, o corpo precisa manter o suprimento adequado de nutrientes e hormônios. 

Além disso, os ossos passam por um processo natural e contínuo de remodelação óssea, que envolve a reabsorção e formação de tecido ósseo. Nesse processo, pequenas áreas do osso são removidas continuamente e um novo tecido ósseo é depositado. Esse processo é importante para reparar microfraturas e evitar que se tornem fraturas maiores, o que auxilia na manutenção de um esqueleto saudável.

Durante a juventude, os ossos crescem em largura e comprimento, aumentando sua densidade até cerca dos 30 anos. Depois desse período, a degradação excede a formação e os ossos diminuem sua densidade com o passar dos anos. Se o corpo for incapaz de manter uma quantidade adequada de formação óssea, os ossos continuam perdendo massa e podem se tornar cada vez mais frágeis, caracterizando a osteoporose.

Quais os tipos de osteoporose?

Existem dois tipos principais de osteoporose: osteoporose primária e osteoporose secundária.

A osteoporose primária ocorre de forma espontânea e constitui o tipo mais prevalente da doença. Esse tipo de osteoporose tem como principal fator influenciador a menopausa e o envelhecimento, principalmente devido à diminuição de hormônios estrogênios. Isso pode explicar o maior número de casos de osteoporose em mulheres após a menopausa, quando comparado aos homens na mesma faixa etária e em pessoas mais velhas.

Já a osteoporose secundária ocorre devido a uma outra doença ou uso de determinados medicamentos. Esse tipo é menos prevalente e pode estar relacionado com doenças renais crônicas, artrite reumatoide, distúrbios hormonais, entre outras. Quanto aos medicamentos, o uso prolongado de corticoides, terapias hormonais e certos quimioterápicos também podem influenciar no desenvolvimento da osteoporose secundária.

Quais os principais fatores de risco para osteoporose?

Listamos, a seguir, os principais fatores de risco que aumentam as chances de osteoporose.

Envelhecimento e hereditariedade

Como mencionado, a osteoporose está intimamente correlacionada com o processo natural de envelhecimento e com a perda de massa óssea, causando um desequilíbrio entre reabsorção e formação (a reabsorção torna-se maior do que a formação), aumentando, assim, o risco de fratura. Além disso, a osteoporose é mais frequente em pessoas com antecedentes familiares da doença.

Menopausa

A menopausa é outro fator de extrema importância, pois com o fim da vida reprodutiva, os níveis circulantes de hormônios estrogênios diminuem significativamente nas mulheres. Os hormônios estrogênios (como o estradiol) aumentam a formação óssea e inibem a sua reabsorção. A deficiência desse hormônio aumenta a degradação do osso, resultando em perda de massa óssea e enfraquecimento da estrutura do osso.

Deficiência nutricional

Entre os minerais, o cálcio é fundamental para garantir a integridade e formação dos ossos. Dietas pobres em cálcio contribuem significativamente para o desenvolvimento da osteoporose. Pessoas com osteoporose ou histórico familiar da doença devem ter uma alimentação rica em cálcio, bem como mulheres na fase da menopausa.

Tabagismo e consumo excessivo de álcool

O álcool e o tabaco são fatores que aumentam as chances de desenvolver uma variedade de doenças, e com a osteoporose não é diferente. Cada vez mais, estudos científicos demonstram uma forte correlação entre a osteoporose e o consumo dessas substâncias.

Imobilização prolongada e sedentarismo

Realizar exercícios físicos é uma excelente forma de estimular a formação e o fortalecimento dos ossos. Dessa forma, membros imobilizados durante períodos prolongados ou a falta de exercícios físicos podem ser fatores influenciadores no desenvolvimento da osteoporose.

Como é feito o diagnóstico?

É importante destacar que a osteoporose não apresenta sintomas em seu início e muitas pessoas podem nem desenvolver sinal algum. Na maioria dos casos, a pessoa descobre a osteoporose após uma queda e fratura de algum osso. Nesses casos, a recuperação tende a ser lenta e pode resultar em deformidades ósseas.

Por isso, é muito importante realizar consultas médicas periódicas, principalmente em mulheres após a menopausa, pessoas acima dos 60 anos e com histórico familiar de osteoporose. Entre os principais exames para diagnóstico da osteoporose, destaca-se a densitometria óssea

A densitometria óssea é um exame de imagem que possibilita analisar a massa óssea em regiões como coluna lombar e fêmur. É realizado em aparelho de dupla emissão de raio-X, porém com baixa dosagem de radiação. É um exame indolor que permite diagnosticar e avaliar o estágio da doença, atuando também como exame de acompanhamento ao longo do tratamento.

Além disso, o médico irá avaliar o estado clínico do paciente, principalmente quando houver suspeita de fratura de algum osso, em consequência de uma pequena queda ou sem esforço aparente. Na mesma avaliação, o médico também levará em consideração fatores de risco para a osteoporose, aos quais o paciente está submetido. Por fim, dosagens hormonais também podem ser solicitadas para acompanhamento.

Existe tratamento para osteoporose?

A resposta é sim! O tratamento da osteoporose é baseado na suplementação de nutrientes, principalmente o cálcio, para fortalecimento dos ossos. Essa suplementação pode ser feita por meio do consumo de alimentos ricos em cálcio ou através de suplementos sintéticos.

É importante também realizar o tratamento adequado de fraturas e fazer exercícios com suporte de peso (como caminhar, subir escadas ou treinamento com pesos), pois eles ajudam a aumentar a densidade óssea. Ainda, deve-se realizar o gerenciamento de outros fatores de risco que podem piorar o quadro da osteoporose.

Outro recurso bastante utilizado é o tratamento medicamentoso, que também pode servir para a prevenção da doença, mas sempre com indicação médica. Em geral, são utilizados medicamentos bifosfonatos (alendronato de sódio, por exemplo) para reduzir a perda óssea e diminuir o risco de fraturas. Terapias hormonais de reposição de estrogênios também poderão ser utilizadas.

Como realizar a prevenção?

A máxima “prevenir é melhor do que remediar” faz total sentido no caso da osteoporose. Isso porque é mais fácil prevenir a perda de densidade óssea do que restaurá-la após ter perdido.

Portanto, invista sempre na prevenção por meio de consultas médicas regulares e através da adoção de hábitos de vida saudáveis. E isso vale para qualquer pessoa, independentemente de ter sofrido uma fratura ou não. Adotar uma rotina regular de exercícios físicos ajuda a fortalecer os músculos e prevenir quedas. Além disso, evite o consumo de álcool e o tabagismo e mantenha o seu peso corporal dentro de faixas saudáveis.

Ter uma alimentação equilibrada, com o consumo de alimentos ricos em cálcio — leite, queijo, vegetais folhosos verde-escuros, sardinha e derivados da soja —, é uma importante estratégia para prevenção da osteoporose. 

Caso haja dificuldade em obter as quantidades necessárias de cálcio por meio da alimentação, existem opções em forma de suplemento que podem ser utilizadas para complementação. Mas lembre-se: essa suplementação deve sempre ser feita sob supervisão de um profissional especializado.

Vitamina D

Outra forte aliada para ajudar na prevenção e tratamento da osteoporose é a vitamina D. Essa vitamina auxilia na absorção de cálcio pelo organismo, ajudando também na mineralização dos ossos. As fontes alimentares de vitamina D incluem óleo de fígado de bacalhau, truta, salmão e cereais fortificados.

Uma das principais formas de produzirmos vitamina D ativa é através da exposição solar. Ao contrário do senso comum, o sol não é uma fonte de vitamina D. No entanto, a exposição solar da pele transforma a forma precursora dessa vitamina em sua forma ativa e funcional.

Recomenda-se exposição solar diária em torno de 20 minutos fora do horário de pico (antes das 9h e depois das 15h). Contudo, essas recomendações devem levar em conta outros fatores, como a estação do ano, o uso de filtro solar, a poluição, a pigmentação da pele e a idade da pessoa. Caso a exposição solar não seja viável, o médico poderá indicar suplementação de Vitamina D, de acordo com a necessidade do paciente.

Agora que você já sabe dos maiores riscos da osteoporose em mulheres e da importância de manter uma rotina de cuidados, leia também o nosso conteúdo sobre Os cuidados essenciais com a saúde da mulher

Referências:

McClung, M. R., Miller, P. D., & Papapoulos, S. E. (2018). Osteoporosis: An overview. Primer on the Metabolic Bone Diseases and Disorders of Mineral Metabolism, 393-397.

NIH. Osteoporosis. Disponível em: https://www.nia.nih.gov/health/osteoporosis Acesso em: 29/09/2022

Sociedade Brasileira de Reumatologia. Osteoporose. Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/osteoporose/ Acesso em: 29/09/2022
Sözen T, Özışık L, Başaran NÇ. An overview and management of osteoporosis. Eur J Rheumatol. 2017 Mar;4(1):46-56. doi: 10.5152/eurjrheum.2016.048

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O que é a osteoporose e como se prevenir?; A osteoporose é uma doença que gera o enfraquecimento dos ossos, deixando-os frágeis, porosos e propensos a fraturas. Estima-se que mais de 200 milhões de pessoas no mundo sofram de fraturas de quadril, devido às consequências ósseas geradas pela osteoporose. A osteoporose é uma doença que afeta, na maioria dos casos, a população acima dos 50 anos de idade, com maior prevalência em mulheres após a menopausa.  É uma doença silenciosa que não apresenta sintomas específicos, mas que pode impactar gravemente na saúde da população, principalmente em decorrência de fraturas mais sérias, como a de quadril. Dessa forma, é imprescindível alertar sobre os perigos da osteoporose e conscientizar a população sobre a importância de cultivar hábitos de vida saudáveis (especialmente relacionados à alimentação) como forma de prevenção da doença. O que é a osteoporose? A osteoporose é definida pelo enfraquecimento dos ossos causado pela perda acelerada de massa óssea durante o envelhecimento, podendo causar fraturas com mais facilidade. Os ossos são constituídos de minerais, como cálcio e fósforo, conferindo dureza e densidade para essas estruturas. No entanto, para conservar as características e garantir a saúde dos ossos, o corpo precisa manter o suprimento adequado de nutrientes e hormônios.  Além disso, os ossos passam por um processo natural e contínuo de remodelação óssea, que envolve a reabsorção e formação de tecido ósseo. Nesse processo, pequenas áreas do osso são removidas continuamente e um novo tecido ósseo é depositado. Esse processo é importante para reparar microfraturas e evitar que se tornem fraturas maiores, o que auxilia na manutenção de um esqueleto saudável. Durante a juventude, os ossos crescem em largura e comprimento, aumentando sua densidade até cerca dos 30 anos. Depois desse período, a degradação excede a formação e os ossos diminuem sua densidade com o passar dos anos. Se o corpo for incapaz de manter uma quantidade adequada de formação óssea, os ossos continuam perdendo massa e podem se tornar cada vez mais frágeis, caracterizando a osteoporose. Quais os tipos de osteoporose? Existem dois tipos principais de osteoporose: osteoporose primária e osteoporose secundária. A osteoporose primária ocorre de forma espontânea e constitui o tipo mais prevalente da doença. Esse tipo de osteoporose tem como principal fator influenciador a menopausa e o envelhecimento, principalmente devido à diminuição de hormônios estrogênios. Isso pode explicar o maior número de casos de osteoporose em mulheres após a menopausa, quando comparado aos homens na mesma faixa etária e em pessoas mais velhas. Já a osteoporose secundária ocorre devido a uma outra doença ou uso de determinados medicamentos. Esse tipo é menos prevalente e pode estar relacionado com doenças renais crônicas, artrite reumatoide, distúrbios hormonais, entre outras. Quanto aos medicamentos, o uso prolongado de corticoides, terapias hormonais e certos quimioterápicos também podem influenciar no desenvolvimento da osteoporose secundária. Quais os principais fatores de risco para osteoporose? Listamos, a seguir, os principais fatores de risco que aumentam as chances de osteoporose. Envelhecimento e hereditariedade Como mencionado, a osteoporose está intimamente correlacionada com o processo natural de envelhecimento e com a perda de massa óssea, causando um desequilíbrio entre reabsorção e formação (a reabsorção torna-se maior do que a formação), aumentando, assim, o risco de fratura. Além disso, a osteoporose é mais frequente em pessoas com antecedentes familiares da doença. Menopausa A menopausa é outro fator de extrema importância, pois com o fim da vida reprodutiva, os níveis circulantes de hormônios estrogênios diminuem significativamente nas mulheres. Os hormônios estrogênios (como o estradiol) aumentam a formação óssea e inibem a sua reabsorção. A deficiência desse hormônio aumenta a degradação do osso, resultando em perda de massa óssea e enfraquecimento da estrutura do osso. Deficiência nutricional Entre os minerais, o cálcio é fundamental para garantir a integridade e formação dos ossos. Dietas pobres em cálcio contribuem significativamente para o desenvolvimento da osteoporose. Pessoas com osteoporose ou histórico familiar da doença devem ter uma alimentação rica em cálcio, bem como mulheres na fase da menopausa. Tabagismo e consumo excessivo de álcool O álcool e o tabaco são fatores que aumentam as chances de desenvolver uma variedade de doenças, e com a osteoporose não é diferente. Cada vez mais, estudos científicos demonstram uma forte correlação entre a osteoporose e o consumo dessas substâncias. Imobilização prolongada e sedentarismo Realizar exercícios físicos é uma excelente forma de estimular a formação e o fortalecimento dos ossos. Dessa forma, membros imobilizados durante períodos prolongados ou a falta de exercícios físicos podem ser fatores influenciadores no desenvolvimento da osteoporose. Como é feito o diagnóstico? É importante destacar que a osteoporose não apresenta sintomas em seu início e muitas pessoas podem nem desenvolver sinal algum. Na maioria dos casos, a pessoa descobre a osteoporose após uma queda e fratura de algum osso. Nesses casos, a recuperação tende a ser lenta e pode resultar em deformidades ósseas. Por isso, é muito importante realizar consultas médicas periódicas, principalmente em mulheres após a menopausa, pessoas acima dos 60 anos e com histórico familiar de osteoporose. Entre os principais exames para diagnóstico da osteoporose, destaca-se a densitometria óssea.  A densitometria óssea é um exame de imagem que possibilita analisar a massa óssea em regiões como coluna lombar e fêmur. É realizado em aparelho de dupla emissão de raio-X, porém com baixa dosagem de radiação. É um exame indolor que permite diagnosticar e avaliar o estágio da doença, atuando também como exame de acompanhamento ao longo do tratamento. Além disso, o médico irá avaliar o estado clínico do paciente, principalmente quando houver suspeita de fratura de algum osso, em consequência de uma pequena queda ou sem esforço aparente. Na mesma avaliação, o médico também levará em consideração fatores de risco para a osteoporose, aos quais o paciente está submetido. Por fim, dosagens hormonais também podem ser solicitadas para acompanhamento. Existe tratamento para osteoporose? A resposta é sim! O tratamento da osteoporose é baseado na suplementação de nutrientes, principalmente o cálcio, para fortalecimento dos ossos. Essa suplementação pode ser feita por meio do consumo de alimentos ricos em cálcio ou através de suplementos sintéticos. É importante também realizar o tratamento adequado de fraturas e fazer exercícios com suporte de peso (como caminhar, subir escadas ou treinamento com pesos), pois eles ajudam a aumentar a densidade óssea. Ainda, deve-se realizar o gerenciamento de outros fatores de risco que podem piorar o quadro da osteoporose. Outro recurso bastante utilizado é o tratamento medicamentoso, que também pode servir para a prevenção da doença, mas sempre com indicação médica. Em geral, são utilizados medicamentos bifosfonatos (alendronato de sódio, por exemplo) para reduzir a perda óssea e diminuir o risco de fraturas. Terapias hormonais de reposição de estrogênios também poderão ser utilizadas. Como realizar a prevenção? A máxima “prevenir é melhor do que remediar” faz total sentido no caso da osteoporose. Isso porque é mais fácil prevenir a perda de densidade óssea do que restaurá-la após ter perdido. Portanto, invista sempre na prevenção por meio de consultas médicas regulares e através da adoção de hábitos de vida saudáveis. E isso vale para qualquer pessoa, independentemente de ter sofrido uma fratura ou não. Adotar uma rotina regular de exercícios físicos ajuda a fortalecer os músculos e prevenir quedas. Além disso, evite o consumo de álcool e o tabagismo e mantenha o seu peso corporal dentro de faixas saudáveis. Ter uma alimentação equilibrada, com o consumo de alimentos ricos em cálcio — leite, queijo, vegetais folhosos verde-escuros, sardinha e derivados da soja —, é uma importante estratégia para prevenção da osteoporose.  Caso haja dificuldade em obter as quantidades necessárias de cálcio por meio da alimentação, existem opções em forma de suplemento que podem ser utilizadas para complementação. Mas lembre-se: essa suplementação deve sempre ser feita sob supervisão de um profissional especializado. Vitamina D Outra forte aliada para ajudar na prevenção e tratamento da osteoporose é a vitamina D. Essa vitamina auxilia na absorção de cálcio pelo organismo, ajudando também na mineralização dos ossos. As fontes alimentares de vitamina D incluem óleo de fígado de bacalhau, truta, salmão e cereais fortificados. Uma das principais formas de produzirmos vitamina D ativa é através da exposição solar. Ao contrário do senso comum, o sol não é uma fonte de vitamina D. No entanto, a exposição solar da pele transforma a forma precursora dessa vitamina em sua forma ativa e funcional. Recomenda-se exposição solar diária em torno de 20 minutos fora do horário de pico (antes das 9h e depois das 15h). Contudo, essas recomendações devem levar em conta outros fatores, como a estação do ano, o uso de filtro solar, a poluição, a pigmentação da pele e a idade da pessoa. Caso a exposição solar não seja viável, o médico poderá indicar suplementação de Vitamina D, de acordo com a necessidade do paciente. Agora que você já sabe dos maiores riscos da osteoporose em mulheres e da importância de manter uma rotina de cuidados, leia também o nosso conteúdo sobre Os cuidados essenciais com a saúde da mulher.  Referências: McClung, M. R., Miller, P. D., & Papapoulos, S. E. (2018). Osteoporosis: An overview. Primer on the Metabolic Bone Diseases and Disorders of Mineral Metabolism, 393-397. NIH. Osteoporosis. Disponível em: https://www.nia.nih.gov/health/osteoporosis Acesso em: 29/09/2022 Sociedade Brasileira de Reumatologia. Osteoporose. Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/osteoporose/ Acesso em: 29/09/2022Sözen T, Özışık L, Başaran NÇ. An overview and management of osteoporosis. Eur J Rheumatol. 2017 Mar;4(1):46-56. doi: 10.5152/eurjrheum.2016.048