Sabin Por: Sabin
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A medula óssea é uma substância gelatinosa presente no interior dos ossos, que desempenha um papel fundamental na produção de diferentes elementos sanguíneos vitais para o transporte de oxigênio, a coagulação sanguínea e o sistema imunológico.

Devido a sua grande relevância como um órgão hematopoiético, doenças que afetam seu funcionamento e a produção de células sanguíneas, como as leucemias, são graves e podem trazer grandes prejuízos à saúde humana.

Felizmente, existem opções terapêuticas eficazes para o tratamento dessas enfermidades, incluindo os transplantes de medula óssea, uma alternativa que pode salvar vidas e trazer esperança para o paciente e seus familiares.

Atualmente, o Brasil ocupa a terceira posição no ranking mundial de doadores de medula óssea, com mais de 5,5 milhões de pessoas inscritas. Para os interessados, é possível se inscrever no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), banco de dados que armazena informações de todos os voluntários e suas compatibilidades, primordial para agilizar a busca por um potencial doador.

Neste conteúdo, você encontrará informações valiosas sobre o que é a medula óssea, a importância da doação, como é feita a coleta do material e quem pode doar. Acompanhe!

O que é a medula óssea?

A medula óssea é uma substância presente dentro dos ossos cuja função é produzir os principais componentes do sangue, como as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas.

As hemácias são células que atuam carregando o oxigênio dos pulmões para todos os órgãos e tecidos. Por outro lado, as hemácias também desempenham a importante tarefa de transportar o dióxido de carbono (CO2 ) — produto do metabolismo celular — das células para os pulmões, onde será eliminado durante a respiração.

Já os leucócitos trabalham diretamente no sistema imunológico. Eles são os defensores do corpo, protegendo contra invasores indesejados, como bactérias e vírus, ou atuando na produção de anticorpos para estabelecer nossa memória imunológica.

Por fim, as plaquetas exercem um papel essencial no processo de coagulação sanguínea. Quando ocorre um ferimento, as plaquetas são recrutadas rapidamente para “selar” o local, evitando perdas excessivas de sangue (hemorragia) e mantendo o sistema circulatório funcionando de maneira eficiente.

Para que a medula óssea consiga produzir todos esses elementos sanguíneos, é necessária a atuação de células progenitoras, grupos celulares presentes na medula com a capacidade de se diferenciar nas linhagens sanguíneas citadas anteriormente. Essas células são as conhecidas células-tronco hematopoiéticas, as quais atuam fazendo a renovação e a manutenção das células circulantes.

O que é o transplante de medula e quando deve ser feito?

O transplante de medula óssea é uma das opções terapêuticas utilizadas para o tratamento de doenças que afetam as células sanguíneas, como leucemias e linfomas. O transplante de medula é uma abordagem que visa substituir uma medula doente ou disfuncional por outra saudável, promovendo a recuperação de um ambiente medular funcional.

Existem duas formas principais para a realização do transplante:

  • Autólogo: quando a medula utilizada provém do próprio paciente;
  • Alogênico: quando as células saudáveis são provenientes de um doador compatível.

Cada abordagem tem seu papel específico, dependendo da condição clínica e das características individuais do paciente.

Em doenças como a anemia aplásica grave, caracterizada pela deficiência na produção de células sanguíneas na medula óssea, mielodisplasias e certas formas de leucemia, o transplante de medula óssea é considerado uma alternativa terapêutica eficaz. No entanto, é importante destacar que, em casos específicos como o mieloma múltiplo e os linfomas, o transplante é frequentemente recomendado apenas como terapia complementar aos tratamentos convencionais, que podem incluir a utilização de quimioterapia, radioterapia, entre outras abordagens.

Qual a importância da doação de medula óssea?

A doação de medula óssea é especialmente importante porque nem sempre é possível encontrar um doador compatível na família do paciente. Assim, os registros de doadores voluntários — como aqueles inseridos no REDOME — podem ser determinantes na busca por doadores compatíveis.

No contexto brasileiro, a probabilidade de encontrar um doador de medula compatível é de uma em cem mil pessoas. Quanto mais pessoas se cadastrarem como doadoras, maiores serão as perspectivas para aqueles que aguardam por um transplante.

Ao se tornar um doador de medula óssea, você tem a oportunidade de oferecer uma segunda chance de vida a alguém que enfrenta uma doença grave. A doação é um ato de solidariedade que pode fazer uma diferença significativa na vida de outra pessoa e em suas famílias.

Doar é simples

Participar do registro de doadores de medula óssea é mais simples do que se imagina. O processo inicial envolve uma coleta de sangue periférico, que será devidamente analisado, e seu nome entra para o banco de dados como um potencial doador. Caso haja necessidade e compatibilidade, você poderá ser chamado para realizar a doação propriamente dita.

Continue a leitura e veja em detalhes como funciona.

Como é feita a doação de medula óssea?

A doação de medula óssea pode ser realizada de duas maneiras distintas, conforme descreveremos a seguir.

Método por punção

No método por punção, uma agulha é delicadamente inserida no osso do quadril para a aspiração da medula óssea. Esse procedimento ocorre em ambiente hospitalar, com a aplicação de anestesia. A internação é necessária por 24 horas, podendo ser normal o doador experimentar algum tipo de dor no local após o procedimento, embora essa sensação seja aliviada com o uso de analgésicos.

Em consequência da doação, pode ocorrer uma anemia temporária, dependendo da quantidade de medula retirada, mas a recuperação completa costuma levar poucos dias. Se necessário, será recomendada a utilização de analgésicos por até três dias, para alívio de possíveis dores na região da coleta. Além disso, é indicado que o doador se afaste de atividades laborais e evite realizar atividades físicas por cerca de uma semana ou conforme orientação médica.

Método por aférese

Como muitos dos doadores têm receio do método por punção, a maioria das coletas é realizada atualmente por aférese. Nesse caso, o doador recebe uma medicação durante cinco dias para estimular a produção de células-tronco no sangue. Posteriormente, a doação acontece mediante a utilização de uma máquina de aférese, um equipamento coletor conectado à veia do doador para a coleta de sangue.

O sangue é coletado e centrifugado pela máquina, separando as células-tronco para serem armazenadas, enquanto o restante dos componentes sanguíneos que não são necessários para a doação é devolvido ao doador. É um método simples e que não necessita de anestesia ou internação hospitalar.

Cabe ressaltar que, nesse tipo de doação, os riscos são mínimos. Quando realizada por aférese, geralmente não são necessários cuidados especiais ao doador, já que os efeitos após o procedimento são poucos. No dia seguinte, a pessoa já pode retomar suas atividades diárias sem restrições.

Quem pode doar a medula óssea?

Para se tornar um doador de medula óssea, alguns pré-requisitos são exigidos, tais como: ter idade entre 18 e 35 anos; estar em bom estado geral de saúde; não apresentar doença infecciosa no sangue ou incapacitante; e não ter histórico de doença neoplásica (câncer), hematológica ou do sistema imunológico. A lista completa de doenças impeditivas para a doação pode ser conferida no site do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

O primeiro passo é efetuar o registro no hemocentro mais próximo da sua residência. No local, será coletada uma pequena amostra de sangue para a realização do Teste de Histocompatibilidade (HLA). As informações do doador são incluídas no cadastro do REDOME e, caso surja um paciente com possível compatibilidade, o voluntário é notificado.

Teste de histocompatibilidade

O teste HLA (do inglês Human Leukocyte Antigen ou antígeno leucocitário humano) é um exame necessário nos transplantes de medula, em que é coletada uma amostra de sangue para análise.

O HLA está no nosso código genético e leva à produção de proteínas constituintes de todas as células do corpo. Essas proteínas atuam avisando ao sistema imunológico que as células pertencem ao nosso organismo, impedindo que o sistema imune ataque-as por engano. Por isso, saber qual a tipagem HLA é crucial para não ocorrer rejeição do material doado.

Cada pessoa herda a tipagem HLA metade do pai e metade da mãe. Dessa forma, cada irmão tem 25% de chance de ter herdado a mesma tipagem HLA de seus pais. Quando não há compatibilidade entre irmãos, recorre-se ao banco de doadores.

Em caso da inexistência de um doador em vista, atualmente, os transplantadores optam por considerar o transplante haploidêntico, em que metade do HLA é compatível. Em geral, o doador é o pai ou a mãe do paciente. Como a probabilidade de rejeição do enxerto é muito maior, é necessário o uso de mais quimioterápicos durante o transplante do paciente.

Adicionalmente ao teste HLA, são conduzidos avaliações clínicas e outros exames laboratoriais, a fim de garantir a segurança tanto do doador quanto do paciente. 

Agora que você já sabe a importância da doação de medula óssea, que tal entender melhor como funciona outro ato capaz de salvar vidas? Leia também o artigo Doação de sangue: qual a importância e quem pode doar.

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

Instituto Nacional de Câncer. Transplante de medula óssea. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tratamento/transplante-de-medula-ossea. Acesso em: 05/02/2024.

Serviços e Informações do Brasil. Brasil tem o terceiro maior registro de doadores de medula óssea do mundo. Disponível em: https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria/2022/09/brasil-tem-o-terceiro-maior-registro-de-doadores-de-medula-ossea-do-mundo. Acesso em: 05/02/2024.

Instituto Nacional de Câncer. Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea. Disponível em: https://redome.inca.gov.br/. Acesso em: 06/02/2024.

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Doação de medula óssea: entenda a importância e quem pode doar; A medula óssea é uma substância gelatinosa presente no interior dos ossos, que desempenha um papel fundamental na produção de diferentes elementos sanguíneos vitais para o transporte de oxigênio, a coagulação sanguínea e o sistema imunológico. Devido a sua grande relevância como um órgão hematopoiético, doenças que afetam seu funcionamento e a produção de células sanguíneas, como as leucemias, são graves e podem trazer grandes prejuízos à saúde humana. Felizmente, existem opções terapêuticas eficazes para o tratamento dessas enfermidades, incluindo os transplantes de medula óssea, uma alternativa que pode salvar vidas e trazer esperança para o paciente e seus familiares. Atualmente, o Brasil ocupa a terceira posição no ranking mundial de doadores de medula óssea, com mais de 5,5 milhões de pessoas inscritas. Para os interessados, é possível se inscrever no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), banco de dados que armazena informações de todos os voluntários e suas compatibilidades, primordial para agilizar a busca por um potencial doador. Neste conteúdo, você encontrará informações valiosas sobre o que é a medula óssea, a importância da doação, como é feita a coleta do material e quem pode doar. Acompanhe! O que é a medula óssea? A medula óssea é uma substância presente dentro dos ossos cuja função é produzir os principais componentes do sangue, como as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. As hemácias são células que atuam carregando o oxigênio dos pulmões para todos os órgãos e tecidos. Por outro lado, as hemácias também desempenham a importante tarefa de transportar o dióxido de carbono (CO2 ) — produto do metabolismo celular — das células para os pulmões, onde será eliminado durante a respiração. Já os leucócitos trabalham diretamente no sistema imunológico. Eles são os defensores do corpo, protegendo contra invasores indesejados, como bactérias e vírus, ou atuando na produção de anticorpos para estabelecer nossa memória imunológica. Por fim, as plaquetas exercem um papel essencial no processo de coagulação sanguínea. Quando ocorre um ferimento, as plaquetas são recrutadas rapidamente para “selar” o local, evitando perdas excessivas de sangue (hemorragia) e mantendo o sistema circulatório funcionando de maneira eficiente. Para que a medula óssea consiga produzir todos esses elementos sanguíneos, é necessária a atuação de células progenitoras, grupos celulares presentes na medula com a capacidade de se diferenciar nas linhagens sanguíneas citadas anteriormente. Essas células são as conhecidas células-tronco hematopoiéticas, as quais atuam fazendo a renovação e a manutenção das células circulantes. O que é o transplante de medula e quando deve ser feito? O transplante de medula óssea é uma das opções terapêuticas utilizadas para o tratamento de doenças que afetam as células sanguíneas, como leucemias e linfomas. O transplante de medula é uma abordagem que visa substituir uma medula doente ou disfuncional por outra saudável, promovendo a recuperação de um ambiente medular funcional. Existem duas formas principais para a realização do transplante: Autólogo: quando a medula utilizada provém do próprio paciente; Alogênico: quando as células saudáveis são provenientes de um doador compatível. Cada abordagem tem seu papel específico, dependendo da condição clínica e das características individuais do paciente. Em doenças como a anemia aplásica grave, caracterizada pela deficiência na produção de células sanguíneas na medula óssea, mielodisplasias e certas formas de leucemia, o transplante de medula óssea é considerado uma alternativa terapêutica eficaz. No entanto, é importante destacar que, em casos específicos como o mieloma múltiplo e os linfomas, o transplante é frequentemente recomendado apenas como terapia complementar aos tratamentos convencionais, que podem incluir a utilização de quimioterapia, radioterapia, entre outras abordagens. Qual a importância da doação de medula óssea? A doação de medula óssea é especialmente importante porque nem sempre é possível encontrar um doador compatível na família do paciente. Assim, os registros de doadores voluntários — como aqueles inseridos no REDOME — podem ser determinantes na busca por doadores compatíveis. No contexto brasileiro, a probabilidade de encontrar um doador de medula compatível é de uma em cem mil pessoas. Quanto mais pessoas se cadastrarem como doadoras, maiores serão as perspectivas para aqueles que aguardam por um transplante. Ao se tornar um doador de medula óssea, você tem a oportunidade de oferecer uma segunda chance de vida a alguém que enfrenta uma doença grave. A doação é um ato de solidariedade que pode fazer uma diferença significativa na vida de outra pessoa e em suas famílias. Doar é simples Participar do registro de doadores de medula óssea é mais simples do que se imagina. O processo inicial envolve uma coleta de sangue periférico, que será devidamente analisado, e seu nome entra para o banco de dados como um potencial doador. Caso haja necessidade e compatibilidade, você poderá ser chamado para realizar a doação propriamente dita. Continue a leitura e veja em detalhes como funciona. Como é feita a doação de medula óssea? A doação de medula óssea pode ser realizada de duas maneiras distintas, conforme descreveremos a seguir. Método por punção No método por punção, uma agulha é delicadamente inserida no osso do quadril para a aspiração da medula óssea. Esse procedimento ocorre em ambiente hospitalar, com a aplicação de anestesia. A internação é necessária por 24 horas, podendo ser normal o doador experimentar algum tipo de dor no local após o procedimento, embora essa sensação seja aliviada com o uso de analgésicos. Em consequência da doação, pode ocorrer uma anemia temporária, dependendo da quantidade de medula retirada, mas a recuperação completa costuma levar poucos dias. Se necessário, será recomendada a utilização de analgésicos por até três dias, para alívio de possíveis dores na região da coleta. Além disso, é indicado que o doador se afaste de atividades laborais e evite realizar atividades físicas por cerca de uma semana ou conforme orientação médica. Método por aférese Como muitos dos doadores têm receio do método por punção, a maioria das coletas é realizada atualmente por aférese. Nesse caso, o doador recebe uma medicação durante cinco dias para estimular a produção de células-tronco no sangue. Posteriormente, a doação acontece mediante a utilização de uma máquina de aférese, um equipamento coletor conectado à veia do doador para a coleta de sangue. O sangue é coletado e centrifugado pela máquina, separando as células-tronco para serem armazenadas, enquanto o restante dos componentes sanguíneos que não são necessários para a doação é devolvido ao doador. É um método simples e que não necessita de anestesia ou internação hospitalar. Cabe ressaltar que, nesse tipo de doação, os riscos são mínimos. Quando realizada por aférese, geralmente não são necessários cuidados especiais ao doador, já que os efeitos após o procedimento são poucos. No dia seguinte, a pessoa já pode retomar suas atividades diárias sem restrições. Quem pode doar a medula óssea? Para se tornar um doador de medula óssea, alguns pré-requisitos são exigidos, tais como: ter idade entre 18 e 35 anos; estar em bom estado geral de saúde; não apresentar doença infecciosa no sangue ou incapacitante; e não ter histórico de doença neoplásica (câncer), hematológica ou do sistema imunológico. A lista completa de doenças impeditivas para a doação pode ser conferida no site do Instituto Nacional de Câncer (INCA). O primeiro passo é efetuar o registro no hemocentro mais próximo da sua residência. No local, será coletada uma pequena amostra de sangue para a realização do Teste de Histocompatibilidade (HLA). As informações do doador são incluídas no cadastro do REDOME e, caso surja um paciente com possível compatibilidade, o voluntário é notificado. Teste de histocompatibilidade O teste HLA (do inglês Human Leukocyte Antigen ou antígeno leucocitário humano) é um exame necessário nos transplantes de medula, em que é coletada uma amostra de sangue para análise. O HLA está no nosso código genético e leva à produção de proteínas constituintes de todas as células do corpo. Essas proteínas atuam avisando ao sistema imunológico que as células pertencem ao nosso organismo, impedindo que o sistema imune ataque-as por engano. Por isso, saber qual a tipagem HLA é crucial para não ocorrer rejeição do material doado. Cada pessoa herda a tipagem HLA metade do pai e metade da mãe. Dessa forma, cada irmão tem 25% de chance de ter herdado a mesma tipagem HLA de seus pais. Quando não há compatibilidade entre irmãos, recorre-se ao banco de doadores. Em caso da inexistência de um doador em vista, atualmente, os transplantadores optam por considerar o transplante haploidêntico, em que metade do HLA é compatível. Em geral, o doador é o pai ou a mãe do paciente. Como a probabilidade de rejeição do enxerto é muito maior, é necessário o uso de mais quimioterápicos durante o transplante do paciente. Adicionalmente ao teste HLA, são conduzidos avaliações clínicas e outros exames laboratoriais, a fim de garantir a segurança tanto do doador quanto do paciente.  Agora que você já sabe a importância da doação de medula óssea, que tal entender melhor como funciona outro ato capaz de salvar vidas? Leia também o artigo Doação de sangue: qual a importância e quem pode doar. Sabin avisa: Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames. Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas.  Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial. Referências: Instituto Nacional de Câncer. Transplante de medula óssea. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tratamento/transplante-de-medula-ossea. Acesso em: 05/02/2024. Serviços e Informações do Brasil. Brasil tem o terceiro maior registro de doadores de medula óssea do mundo. Disponível em: https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria/2022/09/brasil-tem-o-terceiro-maior-registro-de-doadores-de-medula-ossea-do-mundo. Acesso em: 05/02/2024. Instituto Nacional de Câncer. Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea. Disponível em: https://redome.inca.gov.br/. Acesso em: 06/02/2024.