Sabin Por: Sabin
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A malária é uma doença infecciosa que continua impactando milhões de pessoas ao redor do mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2023, foram registrados 263 milhões de casos da doença em 83 países endêmicos, representando um aumento em relação aos 252 milhões de casos relatados em 2022. No Brasil, a região amazônica concentra mais de 99% dos casos autóctones, destacando-se como o principal foco da doença, devido às condições climáticas e ambientais que favorecem a proliferação do mosquito transmissor.

Crianças e gestantes estão no grupo mais vulnerável, enfrentando as maiores taxas de mortalidade e complicações. O Dia Mundial de Luta Contra a Malária, celebrado em abril, reforça a importância da conscientização e de esforços globais para reduzir casos e salvar vidas.

Para saber mais sobre o que é a malária, suas formas de transmissão, os principais sintomas, métodos de diagnóstico e opções de tratamento, continue a leitura deste conteúdo.

O que é malária?

A malária é uma doença causada por protozoários do gênero Plasmodium, transmitidos aos seres humanos pela picada da fêmea do mosquito infectado do gênero Anopheles. Regiões tropicais e subtropicais, onde o clima quente e úmido favorece a reprodução de mosquitos, concentram a maioria dos casos.

O parasita possui um ciclo de vida complexo que envolve o mosquito e o corpo humano. Ao picar uma pessoa contaminada, o mosquito ingere o Plasmodium, que se desenvolve em seu organismo até se tornar infeccioso. Na próxima picada, o mosquito transmite o parasita a outro indivíduo, permitindo que ele entre na corrente sanguínea, se instale no fígado e, posteriormente, infecte as células do sangue, ocasionando os sintomas característicos da malária. Abaixo, as principais espécies de Plasmodium.

  • Plasmodium falciparum: responsável pelas formas mais graves da doença, podendo causar complicações como malária cerebral e insuficiência de múltiplos órgãos;
  • Plasmodium vivax: predominante no Brasil, provoca sintomas recorrentes em razão da presença de formas dormentes no fígado, que podem reativar após meses.

Apesar de ser uma das principais causas de morbidade e mortalidade em áreas endêmicas, avanços na prevenção e no tratamento têm reduzido substancialmente o impacto da malária em diversas regiões.

Qual é a forma de transmissão da malária?

A principal forma de transmissão da malária ocorre pela picada de mosquitos Anopheles infectados, que costumam ser mais ativos durante o anoitecer e à noite. O ambiente exerce papel relevante na proliferação desses mosquitos, particularmente em locais com água parada, condições precárias de saneamento e clima favorável. Além da transmissão vetorial, outras formas mais raras também podem ocorrer. Confira!

  • Transfusão de sangue contaminado: embora raro, pode ocorrer em ambientes com controle deficiente;
  • Transmissão congênita: da mãe para o bebê durante a gestação ou parto;
  • Compartilhamento de seringas contaminadas: mais frequente em cenários de uso inseguro de equipamentos médicos.

Quais são os sintomas da malária?

Os sintomas da malária surgem entre sete e 15 dias após a picada do mosquito infectado. Os mais comuns incluem febre alta, calafrios, suor intenso e cansaço extremo, além de dores de cabeça, musculares e articulares. Náuseas e vômitos também podem se manifestar.

Em casos graves, sobretudo aqueles causados pelo Plasmodium falciparum, podem surgir complicações como confusão mental, convulsões, insuficiência respiratória, insuficiência de múltiplos órgãos, colocando a vida do paciente em risco. 

Cabe ressaltar que sintomas iniciais da malária podem ser confundidos com outras doenças febris, como dengue ou gripe, o que reforça a necessidade do diagnóstico precoce.

Diagnóstico: como identificar a malária?

Como mencionado, o diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações graves e reduzir a transmissão. Conheça os métodos mais utilizados para a detecção da malária.

  • Exame de gota espessa e lâmina fina: considerado o padrão-ouro, identifica o parasita e a espécie envolvida;
  • Testes rápidos (RDTs): detectam antígenos específicos do parasita no sangue, oferecendo resultados em poucos minutos;
  • PCR (reação em cadeia da polimerase): método de alta precisão, usado em casos de baixa parasitemia ou infecções mistas.

Após viagens a áreas endêmicas, qualquer febre persistente deve ser investigada por um médico para descartar a malária. A demora no diagnóstico é uma das principais causas de mortalidade associada à doença.

Como é feito o tratamento da malária?

O tratamento da malária varia conforme a gravidade da infecção e o tipo de parasita envolvido. Ele é oferecido gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) e deve ser iniciado o mais rápido possível, de preferência logo após o diagnóstico.

Os medicamentos utilizados têm como objetivo combater o parasita e prevenir complicações, sendo ajustados para atender às necessidades de diferentes grupos, como crianças, gestantes e pessoas em estado grave. É imprescindível que o tratamento seja realizado com acompanhamento médico, pois apenas um profissional de saúde pode determinar a abordagem adequada.

Casos mais leves podem ser tratados de forma ambulatorial, enquanto quadros graves, que podem comprometer órgãos vitais, requerem internação para cuidados intensivos. Além disso, o acompanhamento médico é importante para evitar recaídas e garantir a eliminação completa do parasita no organismo.

Prevenção: como evitar a malária?

A prevenção é a melhor estratégia para diminuir os casos de malária. Para isso, algumas medidas são altamente recomendadas.

  • Uso de mosquiteiros tratados com inseticida: mosquiteiros impregnados com inseticidas são uma das formas mais eficazes de prevenir a malária, especialmente em áreas endêmicas. Eles protegem durante o sono, período em que os mosquitos são mais ativos, e podem reduzir consideravelmente o risco de picadas;
  • Aplicação de repelentes: à base de DEET ou outros compostos indicados, os repelentes são cruciais para proteger áreas expostas da pele, principalmente ao anoitecer e durante a noite;
  • Roupas protetoras: usar roupas de manga longa e calças em áreas com alta incidência de mosquitos contribui para a redução das picadas;
  • Instalação de telas em janelas e portas: o uso de telas protetoras impede que mosquitos entrem nos ambientes domésticos, proporcionando uma barreira física;
  • Eliminação de criadouros: os mosquitos Anopheles se reproduzem em água parada. Esforços para eliminar esses criadouros, como drenar poças, tampar caixas d’água e evitar o acúmulo de água em recipientes, são extremamente necessários para reduzir sua população.

Existe vacina para a malária? 

Atualmente, existe uma vacina aprovada para a malária, mas ela é direcionada especificamente ao Plasmodium falciparum, a espécie mais letal do parasita e predominante na África Subsaariana. A RTS,S/AS01 (ou Mosquirix), recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2021, foi um marco importante no combate à doença

No Brasil, a realidade é diferente, já que o Plasmodium vivax é responsável por mais de 80% dos casos no país. Até o momento, não há vacinas aprovadas para essa espécie, porém avanços promissores estão em curso. Pesquisadores estão desenvolvendo a Vivaxin, uma vacina direcionada ao P. vivax, que já passou por fases pré-clínicas e aguarda autorização para testes em humanos.

Embora a RTS,S tenha um alcance geográfico restrito, seu impacto na redução de casos e mortes em crianças é inegável, notavelmente quando combinada a outras estratégias, como o uso de mosquiteiros e repelentes, além do fortalecimento de sistemas de saúde para diagnóstico e tratamento. O desenvolvimento de vacinas como a Vivaxin traz expectativa de enfrentar a malária de maneira mais efetiva e específica, complementando as medidas de controle existentes.

A malária continua sendo um desafio significativo, entretanto, progressos relacionados a diagnóstico, tratamento e prevenção oferecem esperança para reduzir sua incidência e impacto. Em adição às medidas individuais, como o uso de mosquiteiros e repelentes, a ampliação do acesso à vacinação e o fortalecimento das estratégias de controle ambiental são fatores primordiais para combater a doença.

Interessado em saber mais sobre doenças transmitidas por mosquitos? Confira nosso conteúdo sobre como se proteger da dengue. Boa leitura!

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

Antinori S, Giacomelli A, Casalini G, Ridolfo AL. How to manage adult patients with malaria in the non-endemic setting. Clin Microbiol Infect. 2024 Nov;30(11):1374-1383. doi: 10.1016/j.cmi.2024.06.021. Epub 2024 Jul 2. PMID: 38960312.

Ministério da Saúde. (n.d.). Situação epidemiológica da malária. Recuperado de https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/m/malaria/situacao-epidemiologica-da-malaria

Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). (2024). Dia da malária nas Américas: OPAS faz chamado para ampliação do acesso ao diagnóstico e tratamento. Recuperado de https://www.paho.org/pt/noticias/6-11-2024-dia-da-malaria-nas-americas-opas-faz-chamado-para-ampliacao-do-acesso-ao

Portal Fiocruz. (n.d.). Malária. Recuperado de https://portal.fiocruz.br/doenca/malaria

Savi MK. An Overview of Malaria Transmission Mechanisms, Control, and Modeling. Med Sci (Basel). 2022 Dec 23;11(1):3. doi: 10.3390/medsci11010003. PMID: 36649040; PMCID: PMC9844307.

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O que é malária? Saiba como identificar e prevenir; A malária é uma doença infecciosa que continua impactando milhões de pessoas ao redor do mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2023, foram registrados 263 milhões de casos da doença em 83 países endêmicos, representando um aumento em relação aos 252 milhões de casos relatados em 2022. No Brasil, a região amazônica concentra mais de 99% dos casos autóctones, destacando-se como o principal foco da doença, devido às condições climáticas e ambientais que favorecem a proliferação do mosquito transmissor. Crianças e gestantes estão no grupo mais vulnerável, enfrentando as maiores taxas de mortalidade e complicações. O Dia Mundial de Luta Contra a Malária, celebrado em abril, reforça a importância da conscientização e de esforços globais para reduzir casos e salvar vidas. Para saber mais sobre o que é a malária, suas formas de transmissão, os principais sintomas, métodos de diagnóstico e opções de tratamento, continue a leitura deste conteúdo. O que é malária? A malária é uma doença causada por protozoários do gênero Plasmodium, transmitidos aos seres humanos pela picada da fêmea do mosquito infectado do gênero Anopheles. Regiões tropicais e subtropicais, onde o clima quente e úmido favorece a reprodução de mosquitos, concentram a maioria dos casos. O parasita possui um ciclo de vida complexo que envolve o mosquito e o corpo humano. Ao picar uma pessoa contaminada, o mosquito ingere o Plasmodium, que se desenvolve em seu organismo até se tornar infeccioso. Na próxima picada, o mosquito transmite o parasita a outro indivíduo, permitindo que ele entre na corrente sanguínea, se instale no fígado e, posteriormente, infecte as células do sangue, ocasionando os sintomas característicos da malária. Abaixo, as principais espécies de Plasmodium. Plasmodium falciparum: responsável pelas formas mais graves da doença, podendo causar complicações como malária cerebral e insuficiência de múltiplos órgãos; Plasmodium vivax: predominante no Brasil, provoca sintomas recorrentes em razão da presença de formas dormentes no fígado, que podem reativar após meses. Apesar de ser uma das principais causas de morbidade e mortalidade em áreas endêmicas, avanços na prevenção e no tratamento têm reduzido substancialmente o impacto da malária em diversas regiões. Qual é a forma de transmissão da malária? A principal forma de transmissão da malária ocorre pela picada de mosquitos Anopheles infectados, que costumam ser mais ativos durante o anoitecer e à noite. O ambiente exerce papel relevante na proliferação desses mosquitos, particularmente em locais com água parada, condições precárias de saneamento e clima favorável. Além da transmissão vetorial, outras formas mais raras também podem ocorrer. Confira! Transfusão de sangue contaminado: embora raro, pode ocorrer em ambientes com controle deficiente; Transmissão congênita: da mãe para o bebê durante a gestação ou parto; Compartilhamento de seringas contaminadas: mais frequente em cenários de uso inseguro de equipamentos médicos. Quais são os sintomas da malária? Os sintomas da malária surgem entre sete e 15 dias após a picada do mosquito infectado. Os mais comuns incluem febre alta, calafrios, suor intenso e cansaço extremo, além de dores de cabeça, musculares e articulares. Náuseas e vômitos também podem se manifestar. Em casos graves, sobretudo aqueles causados pelo Plasmodium falciparum, podem surgir complicações como confusão mental, convulsões, insuficiência respiratória, insuficiência de múltiplos órgãos, colocando a vida do paciente em risco.  Cabe ressaltar que sintomas iniciais da malária podem ser confundidos com outras doenças febris, como dengue ou gripe, o que reforça a necessidade do diagnóstico precoce. Diagnóstico: como identificar a malária? Como mencionado, o diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações graves e reduzir a transmissão. Conheça os métodos mais utilizados para a detecção da malária. Exame de gota espessa e lâmina fina: considerado o padrão-ouro, identifica o parasita e a espécie envolvida; Testes rápidos (RDTs): detectam antígenos específicos do parasita no sangue, oferecendo resultados em poucos minutos; PCR (reação em cadeia da polimerase): método de alta precisão, usado em casos de baixa parasitemia ou infecções mistas. Após viagens a áreas endêmicas, qualquer febre persistente deve ser investigada por um médico para descartar a malária. A demora no diagnóstico é uma das principais causas de mortalidade associada à doença. Como é feito o tratamento da malária? O tratamento da malária varia conforme a gravidade da infecção e o tipo de parasita envolvido. Ele é oferecido gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) e deve ser iniciado o mais rápido possível, de preferência logo após o diagnóstico. Os medicamentos utilizados têm como objetivo combater o parasita e prevenir complicações, sendo ajustados para atender às necessidades de diferentes grupos, como crianças, gestantes e pessoas em estado grave. É imprescindível que o tratamento seja realizado com acompanhamento médico, pois apenas um profissional de saúde pode determinar a abordagem adequada. Casos mais leves podem ser tratados de forma ambulatorial, enquanto quadros graves, que podem comprometer órgãos vitais, requerem internação para cuidados intensivos. Além disso, o acompanhamento médico é importante para evitar recaídas e garantir a eliminação completa do parasita no organismo. Prevenção: como evitar a malária? A prevenção é a melhor estratégia para diminuir os casos de malária. Para isso, algumas medidas são altamente recomendadas. Uso de mosquiteiros tratados com inseticida: mosquiteiros impregnados com inseticidas são uma das formas mais eficazes de prevenir a malária, especialmente em áreas endêmicas. Eles protegem durante o sono, período em que os mosquitos são mais ativos, e podem reduzir consideravelmente o risco de picadas; Aplicação de repelentes: à base de DEET ou outros compostos indicados, os repelentes são cruciais para proteger áreas expostas da pele, principalmente ao anoitecer e durante a noite; Roupas protetoras: usar roupas de manga longa e calças em áreas com alta incidência de mosquitos contribui para a redução das picadas; Instalação de telas em janelas e portas: o uso de telas protetoras impede que mosquitos entrem nos ambientes domésticos, proporcionando uma barreira física; Eliminação de criadouros: os mosquitos Anopheles se reproduzem em água parada. Esforços para eliminar esses criadouros, como drenar poças, tampar caixas d’água e evitar o acúmulo de água em recipientes, são extremamente necessários para reduzir sua população. Existe vacina para a malária?  Atualmente, existe uma vacina aprovada para a malária, mas ela é direcionada especificamente ao Plasmodium falciparum, a espécie mais letal do parasita e predominante na África Subsaariana. A RTS,S/AS01 (ou Mosquirix), recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2021, foi um marco importante no combate à doença.  No Brasil, a realidade é diferente, já que o Plasmodium vivax é responsável por mais de 80% dos casos no país. Até o momento, não há vacinas aprovadas para essa espécie, porém avanços promissores estão em curso. Pesquisadores estão desenvolvendo a Vivaxin, uma vacina direcionada ao P. vivax, que já passou por fases pré-clínicas e aguarda autorização para testes em humanos. Embora a RTS,S tenha um alcance geográfico restrito, seu impacto na redução de casos e mortes em crianças é inegável, notavelmente quando combinada a outras estratégias, como o uso de mosquiteiros e repelentes, além do fortalecimento de sistemas de saúde para diagnóstico e tratamento. O desenvolvimento de vacinas como a Vivaxin traz expectativa de enfrentar a malária de maneira mais efetiva e específica, complementando as medidas de controle existentes. A malária continua sendo um desafio significativo, entretanto, progressos relacionados a diagnóstico, tratamento e prevenção oferecem esperança para reduzir sua incidência e impacto. Em adição às medidas individuais, como o uso de mosquiteiros e repelentes, a ampliação do acesso à vacinação e o fortalecimento das estratégias de controle ambiental são fatores primordiais para combater a doença. Interessado em saber mais sobre doenças transmitidas por mosquitos? Confira nosso conteúdo sobre como se proteger da dengue. Boa leitura! Sabin avisa: Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames. Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas.  Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial. Referências: Antinori S, Giacomelli A, Casalini G, Ridolfo AL. How to manage adult patients with malaria in the non-endemic setting. Clin Microbiol Infect. 2024 Nov;30(11):1374-1383. doi: 10.1016/j.cmi.2024.06.021. Epub 2024 Jul 2. PMID: 38960312. Ministério da Saúde. (n.d.). Situação epidemiológica da malária. Recuperado de https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/m/malaria/situacao-epidemiologica-da-malaria Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). (2024). Dia da malária nas Américas: OPAS faz chamado para ampliação do acesso ao diagnóstico e tratamento. Recuperado de https://www.paho.org/pt/noticias/6-11-2024-dia-da-malaria-nas-americas-opas-faz-chamado-para-ampliacao-do-acesso-ao Portal Fiocruz. (n.d.). Malária. Recuperado de https://portal.fiocruz.br/doenca/malaria Savi MK. An Overview of Malaria Transmission Mechanisms, Control, and Modeling. Med Sci (Basel). 2022 Dec 23;11(1):3. doi: 10.3390/medsci11010003. PMID: 36649040; PMCID: PMC9844307.