Sabin Por: Sabin
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A corrida de rua é uma das práticas esportivas mais acessíveis, democráticas e completas da atualidade. De baixo custo e com alta adaptabilidade, ela se consolidou como um exercício popular por promover bem-estar físico, mental e social. Mais do que uma forma de se exercitar, a corrida é uma estratégia de autocuidado que impacta positivamente a qualidade de vida, a produtividade e até a longevidade.

Estudos científicos mostram que corredores regulares apresentam menor risco de doenças crônicas, vivem mais e têm melhor desempenho cognitivo e emocional. No entanto, para aproveitar todos esses benefícios de forma segura, é fundamental seguir cuidados específicos antes e durante os treinos.

Confira a seguir os principais efeitos da corrida de rua na saúde e saiba como iniciar essa jornada com segurança.

Quais os principais benefícios da corrida de rua para o corpo?

Dados comprovam que corredores habituais apresentam uma redução de 25% a 40% no risco de mortalidade prematura, evidenciando a ligação direta da corrida de rua na promoção da longevidade. 

A prática também está associada à melhora significativa do condicionamento cardiovascular e da capacidade pulmonar, dois pilares da saúde física. Outro benefício é o fortalecimento de ossos e articulações. Contribui, ainda, para o aumento da força muscular, do equilíbrio e da resistência física, mesmo entre iniciantes, proporcionando maior funcionalidade no dia a dia.

Entre os ganhos metabólicos, destacam-se a prevenção de doenças como hipertensão arterial e diabetes tipo 2, além de auxiliar no controle do peso corporal e do perfil lipídico. Tanto a corrida em trilha quanto no asfalto oferecem estímulos neuromusculares relevantes, com determinadas diferenças que ampliam as melhorias físicas para o corpo como um todo. 

Como a corrida de rua melhora a saúde mental?

O impacto da corrida na saúde mental é cada vez mais reconhecido por especialistas. Logo após uma sessão de treino, já é possível notar mudanças no humor e na clareza mental, resultado da liberação de neurotransmissores como endorfina e serotonina. 

A corrida também tem se mostrado eficaz na redução de sintomas de depressão, estresse e ansiedade, mesmo em pessoas com condições crônicas como dor lombar. Quem pratica regularmente tende a ter um sono de melhor qualidade, pois o exercício regula o ritmo biológico e promove relaxamento mental.

Esses efeitos tornam a corrida uma aliada não apenas da saúde física, mas também do equilíbrio emocional, da concentração e da estabilidade psicológica.

A corrida de rua é para todas as idades?

A corrida de rua pode ser adaptada para todas as idades, embora os benefícios variem conforme a fase da vida. Adultos entre 25 e 50 anos costumam atingir o pico de desempenho e obter os melhores resultados físicos e metabólicos. Nessa faixa etária, a economia de corrida é mais eficiente e os ganhos cardiovasculares são especialmente pronunciados.

Para adultos mais velhos, a prática regular ajuda a preservar a capacidade funcional, manter a independência nas atividades do cotidiano e retardar os efeitos naturais do envelhecimento. Mesmo com a redução progressiva do desempenho, os resultados sobre a saúde global e a longevidade são expressivos.

Em crianças e adolescentes, a corrida deve ser introduzida com cuidado. A maturidade física e emocional precisa ser avaliada, principalmente para a participação em provas mais longas. Quando bem orientada, a prática pode contribuir para o desenvolvimento físico, autoestima e disciplina.

A corrida como cultura corporativa 

Cada vez mais, empresas têm adotado a corrida como parte de suas estratégias de promoção da saúde no ambiente corporativo. Iniciativas que incentivam a prática regular entre colaboradores demonstram efeitos positivos na saúde física, emocional e também no desempenho profissional.

Segundo Luís Carlos da Silva Pereira, coordenador de esporte do Sabin, “Quando o colaborador incorpora a corrida à rotina, não cuida apenas do corpo, ele aprimora concentração, resiliência emocional e capacidade de tomada de decisão. O treino aeróbico, como a corrida, fortalece o desempenho cardiovascular e eleva a produtividade no dia a dia. No Sabin, onde o incentivo ao esporte faz parte da cultura corporativa, vemos na prática como essa rotina fortalece times mais engajados, criativos e saudáveis”.

Esse exemplo mostra como a corrida ultrapassa os limites do bem-estar individual e se transforma em uma ferramenta de fortalecimento coletivo e cultura organizacional.

Quais cuidados são importantes para quem quer começar a correr?

Antes de iniciar a prática, é essencial passar por uma avaliação médica completa, sobretudo para pessoas com fatores de risco cardiovascular, histórico de lesões ou doenças crônicas. O check-up deve incluir exames laboratoriais, avaliação ortopédica e, se necessário, teste ergométrico.

O treino deve começar de forma leve, com progressão gradual de intensidade e distância. Aumentar o volume semanal em no máximo 10% é uma medida segura para evitar lesões e sobrecarga. O aquecimento antes e o desaquecimento após os treinos ajudam a prevenir danos musculares e cardiovasculares.

A escolha do calçado deve respeitar o tipo de pisada e as características do terreno. Superfícies mais regulares e menos rígidas são preferíveis para iniciantes. Exercícios de fortalecimento muscular, como de core, tornozelos e quadríceps, são indispensáveis para prevenir lesões.

Também é importante respeitar os períodos de descanso entre treinos, permitindo a recuperação adequada do corpo. Ignorar sinais como dor persistente, fadiga excessiva ou falta de motivação pode resultar em lesões por sobrecarga e esgotamento.

Quem tem mais risco de se lesionar na corrida de rua?

Alguns perfis de corredores exigem atenção especial. Iniciantes com menos de dois anos de experiência estão entre os mais propensos a sofrer lesões, principalmente por falta de adaptação biomecânica. Pessoas com histórico prévio de lesões, particularmente nos membros inferiores, também apresentam maior vulnerabilidade.

Indivíduos com sobrepeso, baixa frequência de treinos ou que participam de provas longas sem preparo adequado estão entre os grupos de risco mais recorrentes. Curiosamente, corredores muito experientes, também apresentam maior incidência de lesões, possivelmente pelo acúmulo de microtraumas.

Em algumas modalidades, estudos indicam maior prevalência de lesões entre mulheres, apesar de esses dados variarem conforme o tipo de prova e características individuais. O que importa é individualizar o plano de treino e sempre contar com orientação profissional.

A influência do ambiente na corrida de rua

O local onde se pratica a corrida influencia diretamente os benefícios percebidos. Ambientes com áreas verdes, como parques e trilhas arborizadas, são associados à maior sensação de bem-estar, prazer e segurança. Além disso, reduzem a percepção de esforço, o que aumenta a motivação e favorece a adesão ao hábito.

Mesmo em cidades grandes, é possível encontrar rotas urbanas que proporcionam boas experiências, desde que ofereçam estrutura adequada, segurança e iluminação, especialmente para treinos noturnos. Em todos os casos, o ambiente deve ser escolhido com base no conforto, segurança e preferências pessoais do praticante.

Benefícios sociais da corrida de rua

A corrida também é uma ferramenta de inclusão social e promoção da saúde coletiva. Grupos comunitários e iniciativas locais ampliam o acesso à atividade física, muitas vezes voltadas a pessoas sedentárias e de regiões vulneráveis. Isso fortalece os vínculos sociais, aumenta a autoestima e promove um sentimento de pertencimento.

A prática em grupo estimula a continuidade da atividade, pois envolve apoio mútuo, metas compartilhadas e incentivo coletivo.Assim, a corrida deixa de ser apenas um exercício e passa a integrar uma rede de cuidados e conexões sociais.

A importância do check-up esportivo

Correr com saúde começa com o autoconhecimento. Um check-up esportivo adequado identifica condições preexistentes, orienta sobre limitações e possibilita traçar um plano de treinos mais seguro e eficiente. Testes laboratoriais, ergometria, avaliação postural e de composição corporal são exemplos de exames que podem ser solicitados.

Com esse preparo, é possível correr com mais segurança, prevenir complicações e manter a motivação elevada por muito mais tempo. Quer saber se está pronto para começar? Veja os exames indicados para o seu check-up

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

Lee DC, Brellenthin AG, Thompson PD, Sui X, Lee IM, Lavie CJ. Running as a Key Lifestyle Medicine for Longevity. Prog Cardiovasc Dis. 2017 Jun-Jul;60(1):45-55. doi: 10.1016/j.pcad.2017.03.005. Epub 2017 Mar 30. PMID: 28365296.

Damrongthai C, Kuwamizu R, Suwabe K, et al. Benefit of human moderate running boosting mood and executive function coinciding with bilateral prefrontal activation. iScience. 2021;24(12):103448.

Drum SN, Rappelt L, Held S, Donath L. Effects of Trail Running versus Road Running-Effects on Neuromuscular and Endurance Performance-A Two Arm Randomized Controlled Study. Int J Environ Res Public Health. 2023 Mar 3;20(5):4501. doi: 10.3390/ijerph20054501. PMID: 36901510; PMCID: PMC10002259.

Zavorsky GS, Tomko KA, Smoliga JM. Declines in marathon performance: Sex differences in elite and recreational athletes. PLoS One. 2017 Feb 10;12(2):e0172121. doi: 10.1371/journal.pone.0172121. PMID: 28187185; PMCID: PMC5302805.

Brenner JS, Watson A; COUNCIL ON SPORTS MEDICINE AND FITNESS. Overuse Injuries, Overtraining, and Burnout in Young Athletes. Pediatrics. 2024 Jan 1;153(2):e2023065129. doi: 10.1542/peds.2023-065129. PMID: 38247370.

Franklin BA, Thompson PD, Al-Zaiti SS, et al. Exercise-related acute cardiovascular events and potential deleterious adaptations following long-term exercise training: placing the risks into perspective—an update: a scientific statement from the American Heart Association. Circulation. 2020;141(13):e705–e736. doi:10.1161/CIR.0000000000000749.

van der Worp MP, ten Haaf DS, van Cingel R, de Wijer A, Nijhuis-van der Sanden MW, Staal JB. Injuries in runners; a systematic review on risk factors and sex differences. PLoS One. 2015 Feb 23;10(2):e0114937. doi: 10.1371/journal.pone.0114937. PMID: 25706955; PMCID: PMC4338213.

Vincent HK, Vincent KR. Considerations for initiating and progressing running programs in obese individuals. PM R. 2013 Jun;5(6):513-9. doi: 10.1016/j.pmrj.2013.03.008. PMID: 23790819.

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Os benefícios da corrida de rua para viver com mais saúde; A corrida de rua é uma das práticas esportivas mais acessíveis, democráticas e completas da atualidade. De baixo custo e com alta adaptabilidade, ela se consolidou como um exercício popular por promover bem-estar físico, mental e social. Mais do que uma forma de se exercitar, a corrida é uma estratégia de autocuidado que impacta positivamente a qualidade de vida, a produtividade e até a longevidade. Estudos científicos mostram que corredores regulares apresentam menor risco de doenças crônicas, vivem mais e têm melhor desempenho cognitivo e emocional. No entanto, para aproveitar todos esses benefícios de forma segura, é fundamental seguir cuidados específicos antes e durante os treinos. Confira a seguir os principais efeitos da corrida de rua na saúde e saiba como iniciar essa jornada com segurança. Quais os principais benefícios da corrida de rua para o corpo? Dados comprovam que corredores habituais apresentam uma redução de 25% a 40% no risco de mortalidade prematura, evidenciando a ligação direta da corrida de rua na promoção da longevidade.  A prática também está associada à melhora significativa do condicionamento cardiovascular e da capacidade pulmonar, dois pilares da saúde física. Outro benefício é o fortalecimento de ossos e articulações. Contribui, ainda, para o aumento da força muscular, do equilíbrio e da resistência física, mesmo entre iniciantes, proporcionando maior funcionalidade no dia a dia. Entre os ganhos metabólicos, destacam-se a prevenção de doenças como hipertensão arterial e diabetes tipo 2, além de auxiliar no controle do peso corporal e do perfil lipídico. Tanto a corrida em trilha quanto no asfalto oferecem estímulos neuromusculares relevantes, com determinadas diferenças que ampliam as melhorias físicas para o corpo como um todo.  Como a corrida de rua melhora a saúde mental? O impacto da corrida na saúde mental é cada vez mais reconhecido por especialistas. Logo após uma sessão de treino, já é possível notar mudanças no humor e na clareza mental, resultado da liberação de neurotransmissores como endorfina e serotonina.  A corrida também tem se mostrado eficaz na redução de sintomas de depressão, estresse e ansiedade, mesmo em pessoas com condições crônicas como dor lombar. Quem pratica regularmente tende a ter um sono de melhor qualidade, pois o exercício regula o ritmo biológico e promove relaxamento mental. Esses efeitos tornam a corrida uma aliada não apenas da saúde física, mas também do equilíbrio emocional, da concentração e da estabilidade psicológica. A corrida de rua é para todas as idades? A corrida de rua pode ser adaptada para todas as idades, embora os benefícios variem conforme a fase da vida. Adultos entre 25 e 50 anos costumam atingir o pico de desempenho e obter os melhores resultados físicos e metabólicos. Nessa faixa etária, a economia de corrida é mais eficiente e os ganhos cardiovasculares são especialmente pronunciados. Para adultos mais velhos, a prática regular ajuda a preservar a capacidade funcional, manter a independência nas atividades do cotidiano e retardar os efeitos naturais do envelhecimento. Mesmo com a redução progressiva do desempenho, os resultados sobre a saúde global e a longevidade são expressivos. Em crianças e adolescentes, a corrida deve ser introduzida com cuidado. A maturidade física e emocional precisa ser avaliada, principalmente para a participação em provas mais longas. Quando bem orientada, a prática pode contribuir para o desenvolvimento físico, autoestima e disciplina. A corrida como cultura corporativa  Cada vez mais, empresas têm adotado a corrida como parte de suas estratégias de promoção da saúde no ambiente corporativo. Iniciativas que incentivam a prática regular entre colaboradores demonstram efeitos positivos na saúde física, emocional e também no desempenho profissional. Segundo Luís Carlos da Silva Pereira, coordenador de esporte do Sabin, “Quando o colaborador incorpora a corrida à rotina, não cuida apenas do corpo, ele aprimora concentração, resiliência emocional e capacidade de tomada de decisão. O treino aeróbico, como a corrida, fortalece o desempenho cardiovascular e eleva a produtividade no dia a dia. No Sabin, onde o incentivo ao esporte faz parte da cultura corporativa, vemos na prática como essa rotina fortalece times mais engajados, criativos e saudáveis”. Esse exemplo mostra como a corrida ultrapassa os limites do bem-estar individual e se transforma em uma ferramenta de fortalecimento coletivo e cultura organizacional. Quais cuidados são importantes para quem quer começar a correr? Antes de iniciar a prática, é essencial passar por uma avaliação médica completa, sobretudo para pessoas com fatores de risco cardiovascular, histórico de lesões ou doenças crônicas. O check-up deve incluir exames laboratoriais, avaliação ortopédica e, se necessário, teste ergométrico. O treino deve começar de forma leve, com progressão gradual de intensidade e distância. Aumentar o volume semanal em no máximo 10% é uma medida segura para evitar lesões e sobrecarga. O aquecimento antes e o desaquecimento após os treinos ajudam a prevenir danos musculares e cardiovasculares. A escolha do calçado deve respeitar o tipo de pisada e as características do terreno. Superfícies mais regulares e menos rígidas são preferíveis para iniciantes. Exercícios de fortalecimento muscular, como de core, tornozelos e quadríceps, são indispensáveis para prevenir lesões. Também é importante respeitar os períodos de descanso entre treinos, permitindo a recuperação adequada do corpo. Ignorar sinais como dor persistente, fadiga excessiva ou falta de motivação pode resultar em lesões por sobrecarga e esgotamento. Quem tem mais risco de se lesionar na corrida de rua? Alguns perfis de corredores exigem atenção especial. Iniciantes com menos de dois anos de experiência estão entre os mais propensos a sofrer lesões, principalmente por falta de adaptação biomecânica. Pessoas com histórico prévio de lesões, particularmente nos membros inferiores, também apresentam maior vulnerabilidade. Indivíduos com sobrepeso, baixa frequência de treinos ou que participam de provas longas sem preparo adequado estão entre os grupos de risco mais recorrentes. Curiosamente, corredores muito experientes, também apresentam maior incidência de lesões, possivelmente pelo acúmulo de microtraumas. Em algumas modalidades, estudos indicam maior prevalência de lesões entre mulheres, apesar de esses dados variarem conforme o tipo de prova e características individuais. O que importa é individualizar o plano de treino e sempre contar com orientação profissional. A influência do ambiente na corrida de rua O local onde se pratica a corrida influencia diretamente os benefícios percebidos. Ambientes com áreas verdes, como parques e trilhas arborizadas, são associados à maior sensação de bem-estar, prazer e segurança. Além disso, reduzem a percepção de esforço, o que aumenta a motivação e favorece a adesão ao hábito. Mesmo em cidades grandes, é possível encontrar rotas urbanas que proporcionam boas experiências, desde que ofereçam estrutura adequada, segurança e iluminação, especialmente para treinos noturnos. Em todos os casos, o ambiente deve ser escolhido com base no conforto, segurança e preferências pessoais do praticante. Benefícios sociais da corrida de rua A corrida também é uma ferramenta de inclusão social e promoção da saúde coletiva. Grupos comunitários e iniciativas locais ampliam o acesso à atividade física, muitas vezes voltadas a pessoas sedentárias e de regiões vulneráveis. Isso fortalece os vínculos sociais, aumenta a autoestima e promove um sentimento de pertencimento. A prática em grupo estimula a continuidade da atividade, pois envolve apoio mútuo, metas compartilhadas e incentivo coletivo.Assim, a corrida deixa de ser apenas um exercício e passa a integrar uma rede de cuidados e conexões sociais. A importância do check-up esportivo Correr com saúde começa com o autoconhecimento. Um check-up esportivo adequado identifica condições preexistentes, orienta sobre limitações e possibilita traçar um plano de treinos mais seguro e eficiente. Testes laboratoriais, ergometria, avaliação postural e de composição corporal são exemplos de exames que podem ser solicitados. Com esse preparo, é possível correr com mais segurança, prevenir complicações e manter a motivação elevada por muito mais tempo. Quer saber se está pronto para começar? Veja os exames indicados para o seu check-up.  Sabin avisa: Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames. Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas.  Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial. Referências: Lee DC, Brellenthin AG, Thompson PD, Sui X, Lee IM, Lavie CJ. Running as a Key Lifestyle Medicine for Longevity. Prog Cardiovasc Dis. 2017 Jun-Jul;60(1):45-55. doi: 10.1016/j.pcad.2017.03.005. Epub 2017 Mar 30. PMID: 28365296. Damrongthai C, Kuwamizu R, Suwabe K, et al. Benefit of human moderate running boosting mood and executive function coinciding with bilateral prefrontal activation. iScience. 2021;24(12):103448. Drum SN, Rappelt L, Held S, Donath L. Effects of Trail Running versus Road Running-Effects on Neuromuscular and Endurance Performance-A Two Arm Randomized Controlled Study. Int J Environ Res Public Health. 2023 Mar 3;20(5):4501. doi: 10.3390/ijerph20054501. PMID: 36901510; PMCID: PMC10002259. Zavorsky GS, Tomko KA, Smoliga JM. Declines in marathon performance: Sex differences in elite and recreational athletes. PLoS One. 2017 Feb 10;12(2):e0172121. doi: 10.1371/journal.pone.0172121. PMID: 28187185; PMCID: PMC5302805. Brenner JS, Watson A; COUNCIL ON SPORTS MEDICINE AND FITNESS. Overuse Injuries, Overtraining, and Burnout in Young Athletes. Pediatrics. 2024 Jan 1;153(2):e2023065129. doi: 10.1542/peds.2023-065129. PMID: 38247370. Franklin BA, Thompson PD, Al-Zaiti SS, et al. Exercise-related acute cardiovascular events and potential deleterious adaptations following long-term exercise training: placing the risks into perspective—an update: a scientific statement from the American Heart Association. Circulation. 2020;141(13):e705–e736. doi:10.1161/CIR.0000000000000749. van der Worp MP, ten Haaf DS, van Cingel R, de Wijer A, Nijhuis-van der Sanden MW, Staal JB. Injuries in runners; a systematic review on risk factors and sex differences. PLoS One. 2015 Feb 23;10(2):e0114937. doi: 10.1371/journal.pone.0114937. PMID: 25706955; PMCID: PMC4338213. Vincent HK, Vincent KR. Considerations for initiating and progressing running programs in obese individuals. PM R. 2013 Jun;5(6):513-9. doi: 10.1016/j.pmrj.2013.03.008. PMID: 23790819.