Sabin Por: Sabin
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A cirrose hepática é uma condição grave que afeta o fígado, um dos órgãos mais importantes do corpo humano. O fígado desempenha funções vitais para o organismo, como o metabolismo de nutrientes e a eliminação de toxinas. Ele ajuda a remover substâncias tóxicas, armazenar vitaminas e minerais, além de sintetizar proteínas importantes para a coagulação do sangue e a resposta imunológica.

Portanto, danos ou doenças hepáticas, como a cirrose, podem comprometer significativamente as funções do fígado, resultando em sérias consequências para a saúde da pessoa.

Neste artigo, vamos explorar em detalhes o que é a cirrose hepática, causas, sintomas, diagnóstico, tratamentos e medidas de prevenção. A compreensão dessa doença auxilia na promoção da sua saúde e na adoção de hábitos saudáveis de vida. Confira!

O que é a cirrose hepática?

A cirrose hepática é uma condição crônica e progressiva do fígado, resultante da inflamação crônica e danos repetidos no órgão. É caracterizada pela substituição do tecido hepático saudável por tecido cicatricial (fibrose). Esse processo de fibrose impede o fígado de funcionar adequadamente, causando uma série de complicações graves.

O que causa cirrose hepática?

Diversos fatores podem levar ao desenvolvimento da cirrose hepática, sendo o abuso de álcool e as hepatites virais os mais comuns. A seguir, elencamos os principais fatores causais associados.

Abuso de álcool

O consumo excessivo de álcool é uma das principais causas da cirrose hepática. Inicialmente, o abuso de álcool pode levar à esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado), que pode progredir para hepatite alcoólica (inflamação do fígado) e, eventualmente, para cirrose.

Hepatites virais (B e C)

As infecções crônicas por hepatite B e C são outras causas significativas de cirrose. A hepatite B é transmitida principalmente pelo contato com sangue ou fluidos corporais infectados, enquanto a hepatite C é comumente transmitida pelo contato com sangue contaminado. Ambas as infecções podem causar inflamação crônica e danos ao fígado, levando à cirrose ao longo do tempo.

Esteato-hepatite não alcoólica

A obesidade e o diabetes são fatores de risco para a esteato-hepatite não alcoólica, uma condição caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado acompanhada de inflamação. A esteato-hepatite não alcoólica pode evoluir para cirrose em alguns pacientes, especialmente aqueles com síndrome metabólica.

Existem outras condições menos comuns que também podem levar à cirrose hepática. Condições como hepatite autoimune, colangite biliar primária e colangite esclerosante primária podem causar inflamação crônica no fígado, resultando em fibrose e cirrose.

Doenças genéticas, como a hemocromatose (excesso de ferro no corpo) e a doença de Wilson (acúmulo de cobre no fígado), podem danificar o fígado ao longo do tempo, levando à cirrose. Adicionalmente, certas substâncias hepatotóxicas e medicamentos também podem causar danos ao fígado, aumentando o risco de cirrose. É importante estar ciente dos potenciais efeitos colaterais de medicamentos e evitar a exposição a toxinas sempre que possível.

Quais os sintomas da cirrose hepática?

Os sintomas da cirrose hepática podem variar dependendo da gravidade da doença e do estágio em que se encontra. Nos estágios iniciais, os sintomas podem ser sutis e facilmente ignorados. Já nos estágios avançados, podem ser graves e debilitantes.

Sintomas iniciais

  • fadiga, sensação persistente de cansaço e falta de energia;
  • redução do apetite, levando à perda de peso não intencional;
  • emagrecimento sem motivo aparente;
  • náuseas.

Sintomas avançados

  • icterícia: amarelamento da pele e dos olhos devido ao acúmulo de bilirrubina no sangue;
  • ascite: acúmulo de líquido no abdômen, causando inchaço e desconforto;
  • varizes esofágicas: veias dilatadas no esôfago que podem romper e causar hemorragias graves;
  • encefalopatia hepática: confusão mental e alterações no comportamento causadas pelo acúmulo de toxinas no sangue.

Possíveis complicações da cirrose hepática

A cirrose hepática pode levar a complicações sérias, que devem ser monitoradas e tratadas adequadamente para evitar consequências fatais. A hipertensão portal é uma complicação comum da cirrose, resultante do aumento da pressão sanguínea na veia porta, que transporta sangue do trato gastrointestinal para o fígado. Essa condição pode causar varizes esofágicas e ascite.

A encefalopatia hepática ocorre quando o fígado danificado não consegue remover corretamente as toxinas do sangue, desencadeando sintomas como confusão, alteração na personalidade e até coma. Pacientes com cirrose hepática também possuem um risco aumentado de desenvolver carcinoma hepatocelular, um tipo de câncer de fígado. A detecção precoce e o monitoramento regular dessas condições são essenciais para o manejo adequado.

Como a cirrose hepática é diagnosticada?

Inicialmente, o diagnóstico envolve exame clínico e análise do histórico do paciente. É preciso avaliar primeiro a presença de fatores de risco antes de solicitar a realização de exames laboratoriais que indicarão como está a saúde hepática da pessoa — exames de sangue, análises por imagem e, em alguns casos, biópsia hepática.

Exames laboratoriais e testes de função hepática, como as dosagens sanguíneas das enzimas ALT, AST e bilirrubina, ajudam a avaliar a saúde do fígado e identificar danos hepáticos. Os marcadores virais para hepatites B e C também são importantes para diagnosticar infecções crônicas que podem levar à cirrose.

Exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), são utilizados para avaliar a estrutura do fígado e detectar sinais de fibrose e complicações, como ascite e varizes esofágicas.

Quais os tratamentos para cirrose hepática?

Embora a cirrose hepática não tenha cura, existem tratamentos que podem ajudar a controlar os sintomas, prevenir complicações e retardar a progressão da doença. 

Os tratamentos podem incluir medicamentos diuréticos, utilizados para tratar a ascite, e a lactulose, utilizada para tratar encefalopatia hepática. Tratamentos para hepatites B e C com antivirais específicos podem ajudar a reduzir a carga viral e a progressão da doença hepática.

No que diz respeito às intervenções cirúrgicas, em casos avançados de cirrose, o transplante de fígado pode ser necessário. Entre os critérios de elegibilidade, estão a gravidade da doença e a ausência de contraindicações. 

Cabe ressaltar a importância da modificação de hábitos de vida que possam estar influenciando o avanço da doença, como o consumo regular de álcool ou a obesidade. A prevenção da cirrose está diretamente ligada à adoção de hábitos saudáveis e medidas específicas para reduzir o risco de danos ao fígado. 

Procure manter uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos e controlar o peso corporal. Esses hábitos ajudam a manter a saúde do fígado e evitar o desenvolvimento de doenças hepáticas graves.

A vacinação contra hepatite B também é uma medida preventiva eficaz para dominuir o risco de infecção e, consequentemente, de cirrose hepática.

Prognóstico e qualidade de vida

O prognóstico da cirrose hepática varia de acordo com o estágio da doença e da eficácia no tratamento. Consultas e exames de rotina são necessários para monitorar a saúde hepática e detectar quaisquer complicações precocemente. 

Nos estágios iniciais, a cirrose pode ser gerenciável com tratamento adequado e mudanças no estilo de vida. Nos estágios mais avançados, no entanto, a doença pode progredir rapidamente e levar a complicações graves, como insuficiência hepática e carcinoma hepatocelular.

O acompanhamento médico regular, com visitas frequentes ao hepatologista, é primordial para o controle da doença e ajuste do tratamento. O suporte nutricional, com dietas específicas para pacientes com doenças hepáticas — restrição de sal para controlar ascite e dieta balanceada —, também é fundamental. A prática de atividade física, com exercícios leves a moderados, pode ajudar a manter a saúde geral e melhorar o bem-estar.

A cirrose hepática é uma doença séria que requer atenção médica constante e um manejo cuidadoso. Ao adotar hábitos saudáveis e buscar cuidados médicos contínuos, é possível controlar a doença e evitar suas complicações mais graves. Para saber mais sobre a saúde do fígado, leia nosso conteúdo: Saiba o que são e quais as principais doenças hepáticas.

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

Ministério da Saúde. Fígado. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/snt/doacao-de-orgaos/transplante-orgaos/figado. Acesso em: 28/05/2024.

Manual MSD. Cirrose Hepática. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/fibrose-e-cirrose-hep%C3%A1tica/cirrose-hep%C3%A1tica. Acesso em: 28/05/2024.

Mayo Clinic. Cirrhosis. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/cirrhosis/symptoms-causes/syc-20351487. Acesso em: 28/05/2024.

National Library of Medicine. Hepatic Cirrhosis. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK482419/. Acesso em: 28/05/2024.

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Cirrose hepática: compreenda a doença e suas implicações; A cirrose hepática é uma condição grave que afeta o fígado, um dos órgãos mais importantes do corpo humano. O fígado desempenha funções vitais para o organismo, como o metabolismo de nutrientes e a eliminação de toxinas. Ele ajuda a remover substâncias tóxicas, armazenar vitaminas e minerais, além de sintetizar proteínas importantes para a coagulação do sangue e a resposta imunológica. Portanto, danos ou doenças hepáticas, como a cirrose, podem comprometer significativamente as funções do fígado, resultando em sérias consequências para a saúde da pessoa. Neste artigo, vamos explorar em detalhes o que é a cirrose hepática, causas, sintomas, diagnóstico, tratamentos e medidas de prevenção. A compreensão dessa doença auxilia na promoção da sua saúde e na adoção de hábitos saudáveis de vida. Confira! O que é a cirrose hepática? A cirrose hepática é uma condição crônica e progressiva do fígado, resultante da inflamação crônica e danos repetidos no órgão. É caracterizada pela substituição do tecido hepático saudável por tecido cicatricial (fibrose). Esse processo de fibrose impede o fígado de funcionar adequadamente, causando uma série de complicações graves. O que causa cirrose hepática? Diversos fatores podem levar ao desenvolvimento da cirrose hepática, sendo o abuso de álcool e as hepatites virais os mais comuns. A seguir, elencamos os principais fatores causais associados. Abuso de álcool O consumo excessivo de álcool é uma das principais causas da cirrose hepática. Inicialmente, o abuso de álcool pode levar à esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado), que pode progredir para hepatite alcoólica (inflamação do fígado) e, eventualmente, para cirrose. Hepatites virais (B e C) As infecções crônicas por hepatite B e C são outras causas significativas de cirrose. A hepatite B é transmitida principalmente pelo contato com sangue ou fluidos corporais infectados, enquanto a hepatite C é comumente transmitida pelo contato com sangue contaminado. Ambas as infecções podem causar inflamação crônica e danos ao fígado, levando à cirrose ao longo do tempo. Esteato-hepatite não alcoólica A obesidade e o diabetes são fatores de risco para a esteato-hepatite não alcoólica, uma condição caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado acompanhada de inflamação. A esteato-hepatite não alcoólica pode evoluir para cirrose em alguns pacientes, especialmente aqueles com síndrome metabólica. Existem outras condições menos comuns que também podem levar à cirrose hepática. Condições como hepatite autoimune, colangite biliar primária e colangite esclerosante primária podem causar inflamação crônica no fígado, resultando em fibrose e cirrose. Doenças genéticas, como a hemocromatose (excesso de ferro no corpo) e a doença de Wilson (acúmulo de cobre no fígado), podem danificar o fígado ao longo do tempo, levando à cirrose. Adicionalmente, certas substâncias hepatotóxicas e medicamentos também podem causar danos ao fígado, aumentando o risco de cirrose. É importante estar ciente dos potenciais efeitos colaterais de medicamentos e evitar a exposição a toxinas sempre que possível. Quais os sintomas da cirrose hepática? Os sintomas da cirrose hepática podem variar dependendo da gravidade da doença e do estágio em que se encontra. Nos estágios iniciais, os sintomas podem ser sutis e facilmente ignorados. Já nos estágios avançados, podem ser graves e debilitantes. Sintomas iniciais fadiga, sensação persistente de cansaço e falta de energia; redução do apetite, levando à perda de peso não intencional; emagrecimento sem motivo aparente; náuseas. Sintomas avançados icterícia: amarelamento da pele e dos olhos devido ao acúmulo de bilirrubina no sangue; ascite: acúmulo de líquido no abdômen, causando inchaço e desconforto; varizes esofágicas: veias dilatadas no esôfago que podem romper e causar hemorragias graves; encefalopatia hepática: confusão mental e alterações no comportamento causadas pelo acúmulo de toxinas no sangue. Possíveis complicações da cirrose hepática A cirrose hepática pode levar a complicações sérias, que devem ser monitoradas e tratadas adequadamente para evitar consequências fatais. A hipertensão portal é uma complicação comum da cirrose, resultante do aumento da pressão sanguínea na veia porta, que transporta sangue do trato gastrointestinal para o fígado. Essa condição pode causar varizes esofágicas e ascite. A encefalopatia hepática ocorre quando o fígado danificado não consegue remover corretamente as toxinas do sangue, desencadeando sintomas como confusão, alteração na personalidade e até coma. Pacientes com cirrose hepática também possuem um risco aumentado de desenvolver carcinoma hepatocelular, um tipo de câncer de fígado. A detecção precoce e o monitoramento regular dessas condições são essenciais para o manejo adequado. Como a cirrose hepática é diagnosticada? Inicialmente, o diagnóstico envolve exame clínico e análise do histórico do paciente. É preciso avaliar primeiro a presença de fatores de risco antes de solicitar a realização de exames laboratoriais que indicarão como está a saúde hepática da pessoa — exames de sangue, análises por imagem e, em alguns casos, biópsia hepática. Exames laboratoriais e testes de função hepática, como as dosagens sanguíneas das enzimas ALT, AST e bilirrubina, ajudam a avaliar a saúde do fígado e identificar danos hepáticos. Os marcadores virais para hepatites B e C também são importantes para diagnosticar infecções crônicas que podem levar à cirrose. Exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), são utilizados para avaliar a estrutura do fígado e detectar sinais de fibrose e complicações, como ascite e varizes esofágicas. Quais os tratamentos para cirrose hepática? Embora a cirrose hepática não tenha cura, existem tratamentos que podem ajudar a controlar os sintomas, prevenir complicações e retardar a progressão da doença.  Os tratamentos podem incluir medicamentos diuréticos, utilizados para tratar a ascite, e a lactulose, utilizada para tratar encefalopatia hepática. Tratamentos para hepatites B e C com antivirais específicos podem ajudar a reduzir a carga viral e a progressão da doença hepática. No que diz respeito às intervenções cirúrgicas, em casos avançados de cirrose, o transplante de fígado pode ser necessário. Entre os critérios de elegibilidade, estão a gravidade da doença e a ausência de contraindicações.  Cabe ressaltar a importância da modificação de hábitos de vida que possam estar influenciando o avanço da doença, como o consumo regular de álcool ou a obesidade. A prevenção da cirrose está diretamente ligada à adoção de hábitos saudáveis e medidas específicas para reduzir o risco de danos ao fígado.  Procure manter uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos e controlar o peso corporal. Esses hábitos ajudam a manter a saúde do fígado e evitar o desenvolvimento de doenças hepáticas graves. A vacinação contra hepatite B também é uma medida preventiva eficaz para dominuir o risco de infecção e, consequentemente, de cirrose hepática. Prognóstico e qualidade de vida O prognóstico da cirrose hepática varia de acordo com o estágio da doença e da eficácia no tratamento. Consultas e exames de rotina são necessários para monitorar a saúde hepática e detectar quaisquer complicações precocemente.  Nos estágios iniciais, a cirrose pode ser gerenciável com tratamento adequado e mudanças no estilo de vida. Nos estágios mais avançados, no entanto, a doença pode progredir rapidamente e levar a complicações graves, como insuficiência hepática e carcinoma hepatocelular. O acompanhamento médico regular, com visitas frequentes ao hepatologista, é primordial para o controle da doença e ajuste do tratamento. O suporte nutricional, com dietas específicas para pacientes com doenças hepáticas — restrição de sal para controlar ascite e dieta balanceada —, também é fundamental. A prática de atividade física, com exercícios leves a moderados, pode ajudar a manter a saúde geral e melhorar o bem-estar. A cirrose hepática é uma doença séria que requer atenção médica constante e um manejo cuidadoso. Ao adotar hábitos saudáveis e buscar cuidados médicos contínuos, é possível controlar a doença e evitar suas complicações mais graves. Para saber mais sobre a saúde do fígado, leia nosso conteúdo: Saiba o que são e quais as principais doenças hepáticas. Sabin avisa: Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames. Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas.  Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial. Referências: Ministério da Saúde. Fígado. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/snt/doacao-de-orgaos/transplante-orgaos/figado. Acesso em: 28/05/2024. Manual MSD. Cirrose Hepática. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/fibrose-e-cirrose-hep%C3%A1tica/cirrose-hep%C3%A1tica. Acesso em: 28/05/2024. Mayo Clinic. Cirrhosis. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/cirrhosis/symptoms-causes/syc-20351487. Acesso em: 28/05/2024. National Library of Medicine. Hepatic Cirrhosis. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK482419/. Acesso em: 28/05/2024.