Sabin Por: Sabin
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A testosterona é um hormônio esteroide com função no desenvolvimento das características sexuais e na regulação de diversas funções fisiológicas no organismo humano, especialmente em homens.

Compreender suas funções e os impactos causados pela sua deficiência é muito importante e pode auxiliar a população na promoção da saúde e do bem-estar. A reposição hormonal da testosterona é um tratamento que deve ser feito somente com fins terapêuticos, nos portadores de deficiência desse hormônio e sob orientação médica.

Neste artigo, exploraremos em detalhes o que é a testosterona, os impactos do declínio natural dos seus níveis no envelhecimento e a importância da reposição hormonal adequada. Boa leitura!

O que é testosterona?

A testosterona é um hormônio esteroide androgênico produzido principalmente nos testículos e, em menor quantidade, nos ovários e nas glândulas suprarrenais tanto dos homens quanto das mulheres. 

É um hormônio relacionado ao desenvolvimento de características sexuais masculinas, como crescimento de pelos faciais e corporais, mudanças no tom de voz, aumento da massa muscular e manutenção da saúde óssea, além de regular diversas funções fisiológicas em ambos os gêneros. Influencia, ainda, a libido, a função sexual, a produção de esperma, o humor e a disposição. Há evidências que sugerem que a testosterona pode ter um papel na manutenção da cognição, incluindo a memória e a concentração.

A falta de testosterona pode levar à perda de massa muscular e aumento do risco de osteoporose. É um hormônio que também interfere na distribuição de gordura no corpo, ajudando a manter uma proporção saudável de massa magra em relação à gordura corporal.

Os níveis de testosterona variam ao longo da vida, sendo mais elevados durante a puberdade e a idade adulta jovem, começando a declinar gradualmente com o envelhecimento. Em mulheres, os níveis de testosterona são muito mais baixos do que nos homens, um fato considerado normal do ponto de vista fisiológico, mas ainda desempenham funções importantes, como a manutenção da libido, da energia e do bem-estar geral.

Quais consequências a disfunção da testosterona pode trazer para a saúde?

A deficiência do hormônio em homens pode trazer complicações à saúde, assim como o aumento dos seus níveis em mulheres também pode trazer consequências deletérias. A seguir, descrevemos brevemente os problemas de saúde mais comumente associados a disfunções na produção de testosterona. 

Hipogonadismo

O hipogonadismo é uma condição médica caracterizada pela diminuição ou ausência da função das gônadas, os órgãos responsáveis pela produção de hormônios sexuais. 

No caso dos homens, as gônadas são os testículos, e nas mulheres, são os ovários. Essa condição pode afetar a produção de hormônios sexuais, como a testosterona, o estrogênio e a progesterona, e a produção de espermatozoides ou óvulos.

Existem dois tipos principais de hipogonadismo: primário e secundário. O hipogonadismo primário ocorre quando o problema está nas próprias gônadas (testículos ou ovários). Mesmo que o cérebro envie sinais adequados para que os órgãos produzam hormônios sexuais, as gônadas não conseguem responder de forma eficaz. Isso pode ser causado por fatores como defeitos genéticos, infecções, traumas, radiação ou outras doenças.

Já no hipogonadismo secundário, o problema está na regulação hormonal feita pelo hipotálamo ou pela hipófise, estruturas localizadas no crânio que controlam a produção de hormônios pelas gônadas. Se essas regiões do sistema nervoso central não produzirem hormônios reguladores suficientes, as gônadas não receberão o estímulo necessário para produzir hormônios sexuais.

Os sintomas de hipogonadismo variam dependendo da idade em que a condição se desenvolve e do gênero do indivíduo. Em homens, podem ser observados sinais como diminuição da libido, disfunção erétil, infertilidade, diminuição da massa muscular e da força, aumento da gordura corporal, diminuição da densidade óssea (osteoporose), alterações de humor e energia (como depressão ou fadiga) e falta de desenvolvimento sexual completo em adolescentes.

Em mulheres, os sintomas incluem ciclos menstruais irregulares ou ausência de menstruação, diminuição da libido, secura vaginal, infertilidade, ondas de calor, diminuição da densidade óssea (osteoporose) e alterações de humor.

Obesidade e resistência à insulina

Baixos níveis de testosterona estão associados à obesidade e à resistência à insulina, aumentando o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.

A normalização dos níveis de testosterona pode ajudar a melhorar a composição corporal e a sensibilidade à insulina em pacientes com essas condições, porém deve ser realizada apenas em casos de deficiência documentada e sempre orientadas por um profissional qualificado.

Distúrbios do humor e cognitivos

Alterações nos níveis de testosterona podem influenciar o humor e a função cognitiva, contribuindo para sintomas de depressão e ansiedade. Em alguns casos, a reposição hormonal pode melhorar esses sintomas em homens com deficiência de testosterona.

Outro impacto significativo está ligado à disposição mental e emocional, influenciando níveis de energia e até mesmo a sensação de bem-estar geral, manifestando sintomas de fadiga e irritabilidade.

Hirsutismo

É uma condição caracterizada pelo crescimento excessivo de pelos em mulheres, devido a altos níveis de testosterona. Embora seja uma condição mais comum no sexo feminino, os homens também podem apresentar sinais de excesso de testosterona.

O hirsutismo pode ser acompanhado por outros sinais de virilização, dependendo da gravidade do desequilíbrio hormonal, como acne, calvície de padrão masculino, aumento da massa muscular, alterações na voz (que pode ficar mais grave) e irregularidades menstruais.

Quem deve fazer o monitoramento dos níveis de testosterona?

A dosagem de testosterona deve ser realizada em homens com sintomas de deficiência e em mulheres com sintomas de superprodução do hormônio. Caso haja suspeita de disfunção hormonal, é preciso buscar orientação médica para diagnóstico e tratamento adequados.

Como mencionado, o processo de envelhecimento influencia diretamente os níveis de testosterona. É perfeitamente natural que as concentrações do hormônio diminuam em homens idosos, por exemplo, decorrente da menor produção nos testículos.

Apesar de ser um fenômeno fisiologicamente normal, pode potencialmente causar sintomas e complicações para a pessoa. Portanto, manter níveis adequados de testosterona é importante para manter a saúde e o bem-estar.

Quando realizar a reposição hormonal?

A reposição de testosterona é indicada apenas para homens que apresentam deficiência documentada por exames do hormônio, com níveis geralmente abaixo dos 200 ng/dL.

A reposição inadequada ou não supervisionada pode acarretar sérios riscos à saúde, como problemas cardiovasculares, aumento do risco de câncer de próstata e desequilíbrios hormonais. Por isso, a reposição deverá sempre seguir critérios e avaliações médicas, para definir a quantidade de doses e se realmente é necessária.

Malefícios do uso de testosterona para fins estéticos

Muitas pessoas utilizam a testosterona como meio de melhorar sua estética corporal. Esse é um uso amplamente conhecido, sobretudo por frequentadores de academias, mas que pode trazer sérios riscos à saúde.

Quando a reposição é feita em quantidades superiores ao normal, a testosterona pode “desligar” a produção natural nos testículos, levando à infertilidade e à redução do tamanho testicular. Adicionalmente, o excesso de estrógeno, resultante da conversão da testosterona, pode causar crescimento irregular das mamas em homens.

Níveis altos de testosterona podem provocar dislipidemia, uma condição caracterizada pela redução do colesterol bom (HDL) e o aumento do hematócrito — quantidade de hemácias no sangue —, tornando o sangue mais espesso e aumentando o risco de coágulos. 

Também pode causar aumento do tamanho do coração e insuficiência cardíaca, além de diminuir a sensibilidade à insulina e aumentar a gordura abdominal, elevando o risco de problemas cardíacos. O uso prolongado de testosterona pode piorar condições cardiovasculares preexistentes, ativando mecanismos no corpo que elevam a pressão arterial.

O uso indevido da testosterona não afeta apenas os homens. Mulheres que recorrem à testosterona com o objetivo de ganhos estéticos correm os mesmos riscos cardiovasculares, podendo experimentar ganho de peso, aumento de gordura, atrofia das mamas, alterações menstruais, voz mais grave e crescimento do clitóris.

A testosterona é um hormônio fundamental na saúde humana, principalmente dos homens, que impacta diferentes funções fisiológicas. Compreender os seus efeitos e quando recorrer à sua reposição é imprescindível para uma vida saudável. Em caso de suspeita de disfunção hormonal, não hesite em procurar orientação médica. Para saber mais sobre como manter a saúde do homem em dia, leia nosso conteúdo sobre saúde masculina.

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB). Os riscos do uso de testosterona com finalidade estética. Disponível em: https://crmpb.org.br/artigos/os-riscos-do-uso-de-testosterona-com-finalidade-estetica. Acesso: 08/08/2024.

Harvard Health Publishing. Testosterone: What it is and how it affects your health. Disponível em: https://www.health.harvard.edu/staying-healthy/testosterone–what-it-does-and-doesnt-do. Acesso em: 08/08/2024.

Mayo Clinic. Testosterone therapy: Potential benefits and risks as you age. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/healthy-lifestyle/sexual-health/in-depth/testosterone-therapy/art-20045728. Acesso em: 08/08/2024.

JAMA. Testosterone Deficiency. Disponível em: https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2749876. Acesso em: 08/08/2024.

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Testosterona: entenda sua importância para a saúde masculina; A testosterona é um hormônio esteroide com função no desenvolvimento das características sexuais e na regulação de diversas funções fisiológicas no organismo humano, especialmente em homens. Compreender suas funções e os impactos causados pela sua deficiência é muito importante e pode auxiliar a população na promoção da saúde e do bem-estar. A reposição hormonal da testosterona é um tratamento que deve ser feito somente com fins terapêuticos, nos portadores de deficiência desse hormônio e sob orientação médica. Neste artigo, exploraremos em detalhes o que é a testosterona, os impactos do declínio natural dos seus níveis no envelhecimento e a importância da reposição hormonal adequada. Boa leitura! O que é testosterona? A testosterona é um hormônio esteroide androgênico produzido principalmente nos testículos e, em menor quantidade, nos ovários e nas glândulas suprarrenais tanto dos homens quanto das mulheres.  É um hormônio relacionado ao desenvolvimento de características sexuais masculinas, como crescimento de pelos faciais e corporais, mudanças no tom de voz, aumento da massa muscular e manutenção da saúde óssea, além de regular diversas funções fisiológicas em ambos os gêneros. Influencia, ainda, a libido, a função sexual, a produção de esperma, o humor e a disposição. Há evidências que sugerem que a testosterona pode ter um papel na manutenção da cognição, incluindo a memória e a concentração. A falta de testosterona pode levar à perda de massa muscular e aumento do risco de osteoporose. É um hormônio que também interfere na distribuição de gordura no corpo, ajudando a manter uma proporção saudável de massa magra em relação à gordura corporal. Os níveis de testosterona variam ao longo da vida, sendo mais elevados durante a puberdade e a idade adulta jovem, começando a declinar gradualmente com o envelhecimento. Em mulheres, os níveis de testosterona são muito mais baixos do que nos homens, um fato considerado normal do ponto de vista fisiológico, mas ainda desempenham funções importantes, como a manutenção da libido, da energia e do bem-estar geral. Quais consequências a disfunção da testosterona pode trazer para a saúde? A deficiência do hormônio em homens pode trazer complicações à saúde, assim como o aumento dos seus níveis em mulheres também pode trazer consequências deletérias. A seguir, descrevemos brevemente os problemas de saúde mais comumente associados a disfunções na produção de testosterona.  Hipogonadismo O hipogonadismo é uma condição médica caracterizada pela diminuição ou ausência da função das gônadas, os órgãos responsáveis pela produção de hormônios sexuais.  No caso dos homens, as gônadas são os testículos, e nas mulheres, são os ovários. Essa condição pode afetar a produção de hormônios sexuais, como a testosterona, o estrogênio e a progesterona, e a produção de espermatozoides ou óvulos. Existem dois tipos principais de hipogonadismo: primário e secundário. O hipogonadismo primário ocorre quando o problema está nas próprias gônadas (testículos ou ovários). Mesmo que o cérebro envie sinais adequados para que os órgãos produzam hormônios sexuais, as gônadas não conseguem responder de forma eficaz. Isso pode ser causado por fatores como defeitos genéticos, infecções, traumas, radiação ou outras doenças. Já no hipogonadismo secundário, o problema está na regulação hormonal feita pelo hipotálamo ou pela hipófise, estruturas localizadas no crânio que controlam a produção de hormônios pelas gônadas. Se essas regiões do sistema nervoso central não produzirem hormônios reguladores suficientes, as gônadas não receberão o estímulo necessário para produzir hormônios sexuais. Os sintomas de hipogonadismo variam dependendo da idade em que a condição se desenvolve e do gênero do indivíduo. Em homens, podem ser observados sinais como diminuição da libido, disfunção erétil, infertilidade, diminuição da massa muscular e da força, aumento da gordura corporal, diminuição da densidade óssea (osteoporose), alterações de humor e energia (como depressão ou fadiga) e falta de desenvolvimento sexual completo em adolescentes. Em mulheres, os sintomas incluem ciclos menstruais irregulares ou ausência de menstruação, diminuição da libido, secura vaginal, infertilidade, ondas de calor, diminuição da densidade óssea (osteoporose) e alterações de humor. Obesidade e resistência à insulina Baixos níveis de testosterona estão associados à obesidade e à resistência à insulina, aumentando o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. A normalização dos níveis de testosterona pode ajudar a melhorar a composição corporal e a sensibilidade à insulina em pacientes com essas condições, porém deve ser realizada apenas em casos de deficiência documentada e sempre orientadas por um profissional qualificado. Distúrbios do humor e cognitivos Alterações nos níveis de testosterona podem influenciar o humor e a função cognitiva, contribuindo para sintomas de depressão e ansiedade. Em alguns casos, a reposição hormonal pode melhorar esses sintomas em homens com deficiência de testosterona. Outro impacto significativo está ligado à disposição mental e emocional, influenciando níveis de energia e até mesmo a sensação de bem-estar geral, manifestando sintomas de fadiga e irritabilidade. Hirsutismo É uma condição caracterizada pelo crescimento excessivo de pelos em mulheres, devido a altos níveis de testosterona. Embora seja uma condição mais comum no sexo feminino, os homens também podem apresentar sinais de excesso de testosterona. O hirsutismo pode ser acompanhado por outros sinais de virilização, dependendo da gravidade do desequilíbrio hormonal, como acne, calvície de padrão masculino, aumento da massa muscular, alterações na voz (que pode ficar mais grave) e irregularidades menstruais. Quem deve fazer o monitoramento dos níveis de testosterona? A dosagem de testosterona deve ser realizada em homens com sintomas de deficiência e em mulheres com sintomas de superprodução do hormônio. Caso haja suspeita de disfunção hormonal, é preciso buscar orientação médica para diagnóstico e tratamento adequados. Como mencionado, o processo de envelhecimento influencia diretamente os níveis de testosterona. É perfeitamente natural que as concentrações do hormônio diminuam em homens idosos, por exemplo, decorrente da menor produção nos testículos. Apesar de ser um fenômeno fisiologicamente normal, pode potencialmente causar sintomas e complicações para a pessoa. Portanto, manter níveis adequados de testosterona é importante para manter a saúde e o bem-estar. Quando realizar a reposição hormonal? A reposição de testosterona é indicada apenas para homens que apresentam deficiência documentada por exames do hormônio, com níveis geralmente abaixo dos 200 ng/dL. A reposição inadequada ou não supervisionada pode acarretar sérios riscos à saúde, como problemas cardiovasculares, aumento do risco de câncer de próstata e desequilíbrios hormonais. Por isso, a reposição deverá sempre seguir critérios e avaliações médicas, para definir a quantidade de doses e se realmente é necessária. Malefícios do uso de testosterona para fins estéticos Muitas pessoas utilizam a testosterona como meio de melhorar sua estética corporal. Esse é um uso amplamente conhecido, sobretudo por frequentadores de academias, mas que pode trazer sérios riscos à saúde. Quando a reposição é feita em quantidades superiores ao normal, a testosterona pode "desligar" a produção natural nos testículos, levando à infertilidade e à redução do tamanho testicular. Adicionalmente, o excesso de estrógeno, resultante da conversão da testosterona, pode causar crescimento irregular das mamas em homens. Níveis altos de testosterona podem provocar dislipidemia, uma condição caracterizada pela redução do colesterol bom (HDL) e o aumento do hematócrito — quantidade de hemácias no sangue —, tornando o sangue mais espesso e aumentando o risco de coágulos.  Também pode causar aumento do tamanho do coração e insuficiência cardíaca, além de diminuir a sensibilidade à insulina e aumentar a gordura abdominal, elevando o risco de problemas cardíacos. O uso prolongado de testosterona pode piorar condições cardiovasculares preexistentes, ativando mecanismos no corpo que elevam a pressão arterial. O uso indevido da testosterona não afeta apenas os homens. Mulheres que recorrem à testosterona com o objetivo de ganhos estéticos correm os mesmos riscos cardiovasculares, podendo experimentar ganho de peso, aumento de gordura, atrofia das mamas, alterações menstruais, voz mais grave e crescimento do clitóris. A testosterona é um hormônio fundamental na saúde humana, principalmente dos homens, que impacta diferentes funções fisiológicas. Compreender os seus efeitos e quando recorrer à sua reposição é imprescindível para uma vida saudável. Em caso de suspeita de disfunção hormonal, não hesite em procurar orientação médica. Para saber mais sobre como manter a saúde do homem em dia, leia nosso conteúdo sobre saúde masculina. Sabin avisa: Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames. Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas.  Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial. Referências: Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB). Os riscos do uso de testosterona com finalidade estética. Disponível em: https://crmpb.org.br/artigos/os-riscos-do-uso-de-testosterona-com-finalidade-estetica. Acesso: 08/08/2024. Harvard Health Publishing. Testosterone: What it is and how it affects your health. Disponível em: https://www.health.harvard.edu/staying-healthy/testosterone--what-it-does-and-doesnt-do. Acesso em: 08/08/2024. Mayo Clinic. Testosterone therapy: Potential benefits and risks as you age. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/healthy-lifestyle/sexual-health/in-depth/testosterone-therapy/art-20045728. Acesso em: 08/08/2024. JAMA. Testosterone Deficiency. Disponível em: https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2749876. Acesso em: 08/08/2024.