Sabin Por: Sabin
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A descoberta de uma gravidez desperta emoções únicas para os pais, seja de felicidade pela chegada de um novo membro da família ou ansiedade para que tudo corra bem durante o período gestacional. Uma das preocupações frequentes capazes de impactar a saúde da mãe e do bebê, nesse período, são as alterações glicêmicas, as quais podem indicar o desenvolvimento do diabetes mellitus gestacional (DMG).

Globalmente, a incidência do diabetes cresceu 61,8% nos últimos dez anos, conforme indica um levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), classificando o diabetes como uma epidemia global a ser enfrentada.

No caso do diabetes gestacional, aproximadamente 18% das gestantes brasileiras apresentam quadros associados à doença. Esses números demonstram a importância da conscientização da população acerca dos riscos associados ao DMG e dos cuidados essenciais para tratamento e prevenção da doença.

Neste conteúdo, vamos abordar o que é o diabetes gestacional, seus sintomas, causas, diagnósticos, tratamento e complicações que podem surgir, caso não seja devidamente controlado e tratado.

O que é o diabetes gestacional?

Por definição, o DMG é definido pela presença de hiperglicemia (aumento dos níveis de açúcar no sangue) detectada pela primeira vez durante a gravidez, porém com níveis glicêmicos que não alcançam os critérios para o diagnóstico de diabetes mellitus (DM). De acordo com esse conceito, casos de diabetes tipo 1 ou tipo 2 previamente detectados antes da gestação não são enquadrados como diabetes gestacional.

No decorrer da gravidez, é natural que ocorram adaptações no organismo da mulher, propiciando um ambiente favorável para o desenvolvimento do bebê, principalmente alterações hormonais. A própria placenta é um órgão que libera hormônios e substâncias que podem afetar a ação da insulina, a responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo.

Nesse contexto, é bastante comum a presença de resistência periférica à ação da insulina na gestação e, consequentemente, aumento da glicemia, especialmente no último trimestre. Para compensar esse estado metabólico, o pâncreas responde produzindo mais insulina na tentativa de equilibrar os níveis glicêmicos.

Entretanto, em algumas mulheres, esse processo não ocorre da forma adequada. Ou seja, mesmo com o pâncreas produzindo mais insulina, não consegue restabelecer os níveis de glicose, devido ao aumento da sua resistência, desencadeando o desenvolvimento de diabetes gestacional.

O que causa o diabetes gestacional?

O DMG é uma condição multifatorial, na qual diferentes causas e fatores podem estar envolvidos na sua etiologia. Assim, algumas condições preexistentes tendem a aumentar o risco para o desenvolvimento do DMG, tais como:

  • ter exames de sangue com glicose alterada em algum momento antes da gravidez;
  • parentesco de primeiro grau com pessoas diabéticas;
  • obesidade ou ganho de peso excessivo ao longo da gestação;
  • histórico de perda gestacional ou malformação fetal;
  • mulheres com histórico de síndrome metabólica, síndrome dos ovários policísticos, hipertensão arterial, pré-eclâmpsia ou uso de corticoide;
  • gestação múltipla;
  • gravidez anterior com feto nascido com mais de 4 quilos.

Outro fator que pode aumentar os riscos de DMG está relacionado com a alimentação e a demanda nutricional da futura mãe, sobretudo a partir do sétimo mês de gestação. Esse período é marcado por um aumento significativo nas necessidades alimentares da gestante para garantir o desenvolvimento saudável do bebê.

No entanto, é também nessa fase que a ação da insulina pode enfrentar desafios, em razão da resistência desenvolvida. Por isso, é fundamental um ajuste nutricional da gestante para que não haja desbalanço energético, ganho de peso e, consequentemente, maior risco para o DMG.

Quais os sintomas do diabetes gestacional?

Geralmente, o DMG é assintomático. Quando existem sintomas, são percebidos aumento de apetite, ganho de peso (na gestante ou no bebê), boca seca, náuseas, maior vontade de urinar, visão turva, muita sede e infecções urinárias frequentes.

As complicações associadas à doença são diversas e abrangem diferentes aspectos da gestação, podendo levar ao aumento excessivo na produção de líquido amniótico (polidrâmnio), possibilidade de trabalho de parto prematuro, aumento da incidência de parto cesariano, infecções do trato urinário e hemorragia pós-parto.

Para a mãe, o DMG pode desencadear outras condições crônicas se não tratado corretamente, incluindo diabetes tipo 2, obesidade e doença cardiovascular. Para o feto, há maior risco de malformações congênitas, crescimento fetal desproporcional, possibilidade de hipoxemia e até mesmo óbito fetal. Após o parto, complicações neonatais podem surgir, como hipoglicemia, hipocalcemia e hiperbilirrubinemia em recém-nascidos de mães com quadros de DMG não controlados.

Diante desse panorama, realizar o rastreamento e diagnóstico precoce do DMG é determinante para evitar complicações futuras. A implementação de um tratamento efetivo reduz as morbimortalidades materna, fetal e neonatal, garantindo um acompanhamento cuidadoso ao longo de toda a gestação.

Como é feito o diagnóstico?

O histórico clínico da paciente e a presença de fatores de risco podem levar o médico a considerar a possibilidade da condição, embora exames sejam necessários para confirmar o diagnóstico. Em caso de suspeita clínica ou alterações glicêmicas em exames de rotina, o médico pode recomendar testes mais assertivos para detecção do diabetes gestacional. Entre eles, estão:

  • Glicemia de jejum: mede os níveis de glicose no sangue após um período de jejum noturno e é recomendado para todas as gestantes;
  • Teste de tolerância à glicose: mede a glicose no sangue em dois momentos, após o mínimo de 8 horas de jejum e após 2 horas da ingestão de um líquido com quantidade conhecida de glicose. É um exame indicado para todas as gestantes entre a vigésima quarta e a vigésima oitava semana, servindo para avaliar como o corpo responde a uma alta carga glicêmica;
  • Hemoglobina glicada: oferece uma visão do controle glicêmico ao longo de um período mais estendido, sendo um indicador relevante para o diagnóstico do diabetes gestacional.

Caso o diagnóstico de DMG seja confirmado, o médico poderá requisitar exames suplementares para avaliar o estado de saúde do bebê, como exames de imagem e análise do batimento cardíaco fetal. É recomendável também consultar o seu médico para testes glicêmicos, entre seis e doze semanas após o parto. Posteriormente, deve ser feito a cada ano, para assegurar que os níveis estejam dentro da faixa de normalidade.

Qual o tratamento para o diabetes gestacional?

A primeira linha de tratamento para o diabetes gestacional envolve a prática de atividade física e a adoção de uma dieta equilibrada. Essas medidas, sempre realizadas sob orientação médica e acompanhamento de um profissional de educação física, são fundamentais para controlar os níveis de glicose sanguínea.

A realização de atividade física regular, quando adequada às condições da gestante, contribui para o controle do peso e melhora a sensibilidade à insulina. A dieta balanceada, focada em escolhas saudáveis e controle de carboidratos, também é uma excelente forma de manter a glicemia sob controle.

Em alguns casos, o tratamento do diabetes gestacional requer intervenções adicionais. O uso de medicamentos pode ser necessário para garantir o controle adequado da glicose. Contudo, vale lembrar que abordagens medicamentosas devem ocorrer exclusivamente sob supervisão e indicação médica.

O DMG, em geral, se resolve com o término da gravidez, mas a atenção à saúde deve persistir por toda a vida. Isso se deve ao fato de que mulheres com quadro de DMG apresentam mais de 50% de probabilidade de manifestar diabetes tipo 2 futuramente.

Prevenção do diabetes gestacional

Para a prevenção, as recomendações englobam a escolha por uma alimentação saudável, pautada por uma dieta equilibrada composta por frutas, vegetais e grãos (de preferência os integrais), com a devida atenção ao controle de açúcares e carboidratos.

Manter-se ativa é essencial, participando de atividades físicas adequadas à condição gestacional. O monitoramento do ganho de peso ao longo da gestação auxilia no bom funcionamento do organismo e evita quadros de DMG, além de outras possíveis complicações.

Por fim, a realização de consultas médicas periódicas é muito importante para acompanhar de perto a saúde da gestante e do bebê. Ao incorporar essas medidas preventivas, é possível reduzir o risco de desenvolver o DMG.

Agora que já conhecemos as causas, sintomas, diagnóstico e tratamento do diabetes mellitus gestacional, sugerimos a leitura do conteúdo sobre a linha do tempo da gravidez e as fases do desenvolvimento fetal.

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Diabetes Gestacional. Revista Femina, Volume 47, Número 11, 2019. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/FEMINAZ11ZV3.pdf. Acesso em: 07/12/2023.

Sociedade Brasileira de Diabetes. Diabetes gestacional exige cuidados. Disponível em: https://diabetes.org.br/diabetes-gestacional-exige-cuidados/. Acesso em: 07/12/2023.

Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. Guia do Episódio de Cuidado Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). Disponível em: https://medicalsuite.einstein.br/pratica-medica/Pathways/Diabetes-Gestacional.pdf. Acesso em: 07/12/2023.Centers for Disease Control and Prevention. Gestational Diabetes. Disponível em:https://www.cdc.gov/diabetes/basics/gestational.html. Acesso em: 07/12/2023.

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Cuidados na gestação: quais os riscos do diabetes gestacional?; A descoberta de uma gravidez desperta emoções únicas para os pais, seja de felicidade pela chegada de um novo membro da família ou ansiedade para que tudo corra bem durante o período gestacional. Uma das preocupações frequentes capazes de impactar a saúde da mãe e do bebê, nesse período, são as alterações glicêmicas, as quais podem indicar o desenvolvimento do diabetes mellitus gestacional (DMG). Globalmente, a incidência do diabetes cresceu 61,8% nos últimos dez anos, conforme indica um levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), classificando o diabetes como uma epidemia global a ser enfrentada. No caso do diabetes gestacional, aproximadamente 18% das gestantes brasileiras apresentam quadros associados à doença. Esses números demonstram a importância da conscientização da população acerca dos riscos associados ao DMG e dos cuidados essenciais para tratamento e prevenção da doença. Neste conteúdo, vamos abordar o que é o diabetes gestacional, seus sintomas, causas, diagnósticos, tratamento e complicações que podem surgir, caso não seja devidamente controlado e tratado. O que é o diabetes gestacional? Por definição, o DMG é definido pela presença de hiperglicemia (aumento dos níveis de açúcar no sangue) detectada pela primeira vez durante a gravidez, porém com níveis glicêmicos que não alcançam os critérios para o diagnóstico de diabetes mellitus (DM). De acordo com esse conceito, casos de diabetes tipo 1 ou tipo 2 previamente detectados antes da gestação não são enquadrados como diabetes gestacional. No decorrer da gravidez, é natural que ocorram adaptações no organismo da mulher, propiciando um ambiente favorável para o desenvolvimento do bebê, principalmente alterações hormonais. A própria placenta é um órgão que libera hormônios e substâncias que podem afetar a ação da insulina, a responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo. Nesse contexto, é bastante comum a presença de resistência periférica à ação da insulina na gestação e, consequentemente, aumento da glicemia, especialmente no último trimestre. Para compensar esse estado metabólico, o pâncreas responde produzindo mais insulina na tentativa de equilibrar os níveis glicêmicos. Entretanto, em algumas mulheres, esse processo não ocorre da forma adequada. Ou seja, mesmo com o pâncreas produzindo mais insulina, não consegue restabelecer os níveis de glicose, devido ao aumento da sua resistência, desencadeando o desenvolvimento de diabetes gestacional. O que causa o diabetes gestacional? O DMG é uma condição multifatorial, na qual diferentes causas e fatores podem estar envolvidos na sua etiologia. Assim, algumas condições preexistentes tendem a aumentar o risco para o desenvolvimento do DMG, tais como: ter exames de sangue com glicose alterada em algum momento antes da gravidez; parentesco de primeiro grau com pessoas diabéticas; obesidade ou ganho de peso excessivo ao longo da gestação; histórico de perda gestacional ou malformação fetal; mulheres com histórico de síndrome metabólica, síndrome dos ovários policísticos, hipertensão arterial, pré-eclâmpsia ou uso de corticoide; gestação múltipla; gravidez anterior com feto nascido com mais de 4 quilos. Outro fator que pode aumentar os riscos de DMG está relacionado com a alimentação e a demanda nutricional da futura mãe, sobretudo a partir do sétimo mês de gestação. Esse período é marcado por um aumento significativo nas necessidades alimentares da gestante para garantir o desenvolvimento saudável do bebê. No entanto, é também nessa fase que a ação da insulina pode enfrentar desafios, em razão da resistência desenvolvida. Por isso, é fundamental um ajuste nutricional da gestante para que não haja desbalanço energético, ganho de peso e, consequentemente, maior risco para o DMG. Quais os sintomas do diabetes gestacional? Geralmente, o DMG é assintomático. Quando existem sintomas, são percebidos aumento de apetite, ganho de peso (na gestante ou no bebê), boca seca, náuseas, maior vontade de urinar, visão turva, muita sede e infecções urinárias frequentes. As complicações associadas à doença são diversas e abrangem diferentes aspectos da gestação, podendo levar ao aumento excessivo na produção de líquido amniótico (polidrâmnio), possibilidade de trabalho de parto prematuro, aumento da incidência de parto cesariano, infecções do trato urinário e hemorragia pós-parto. Para a mãe, o DMG pode desencadear outras condições crônicas se não tratado corretamente, incluindo diabetes tipo 2, obesidade e doença cardiovascular. Para o feto, há maior risco de malformações congênitas, crescimento fetal desproporcional, possibilidade de hipoxemia e até mesmo óbito fetal. Após o parto, complicações neonatais podem surgir, como hipoglicemia, hipocalcemia e hiperbilirrubinemia em recém-nascidos de mães com quadros de DMG não controlados. Diante desse panorama, realizar o rastreamento e diagnóstico precoce do DMG é determinante para evitar complicações futuras. A implementação de um tratamento efetivo reduz as morbimortalidades materna, fetal e neonatal, garantindo um acompanhamento cuidadoso ao longo de toda a gestação. Como é feito o diagnóstico? O histórico clínico da paciente e a presença de fatores de risco podem levar o médico a considerar a possibilidade da condição, embora exames sejam necessários para confirmar o diagnóstico. Em caso de suspeita clínica ou alterações glicêmicas em exames de rotina, o médico pode recomendar testes mais assertivos para detecção do diabetes gestacional. Entre eles, estão: Glicemia de jejum: mede os níveis de glicose no sangue após um período de jejum noturno e é recomendado para todas as gestantes; Teste de tolerância à glicose: mede a glicose no sangue em dois momentos, após o mínimo de 8 horas de jejum e após 2 horas da ingestão de um líquido com quantidade conhecida de glicose. É um exame indicado para todas as gestantes entre a vigésima quarta e a vigésima oitava semana, servindo para avaliar como o corpo responde a uma alta carga glicêmica; Hemoglobina glicada: oferece uma visão do controle glicêmico ao longo de um período mais estendido, sendo um indicador relevante para o diagnóstico do diabetes gestacional. Caso o diagnóstico de DMG seja confirmado, o médico poderá requisitar exames suplementares para avaliar o estado de saúde do bebê, como exames de imagem e análise do batimento cardíaco fetal. É recomendável também consultar o seu médico para testes glicêmicos, entre seis e doze semanas após o parto. Posteriormente, deve ser feito a cada ano, para assegurar que os níveis estejam dentro da faixa de normalidade. Qual o tratamento para o diabetes gestacional? A primeira linha de tratamento para o diabetes gestacional envolve a prática de atividade física e a adoção de uma dieta equilibrada. Essas medidas, sempre realizadas sob orientação médica e acompanhamento de um profissional de educação física, são fundamentais para controlar os níveis de glicose sanguínea. A realização de atividade física regular, quando adequada às condições da gestante, contribui para o controle do peso e melhora a sensibilidade à insulina. A dieta balanceada, focada em escolhas saudáveis e controle de carboidratos, também é uma excelente forma de manter a glicemia sob controle. Em alguns casos, o tratamento do diabetes gestacional requer intervenções adicionais. O uso de medicamentos pode ser necessário para garantir o controle adequado da glicose. Contudo, vale lembrar que abordagens medicamentosas devem ocorrer exclusivamente sob supervisão e indicação médica. O DMG, em geral, se resolve com o término da gravidez, mas a atenção à saúde deve persistir por toda a vida. Isso se deve ao fato de que mulheres com quadro de DMG apresentam mais de 50% de probabilidade de manifestar diabetes tipo 2 futuramente. Prevenção do diabetes gestacional Para a prevenção, as recomendações englobam a escolha por uma alimentação saudável, pautada por uma dieta equilibrada composta por frutas, vegetais e grãos (de preferência os integrais), com a devida atenção ao controle de açúcares e carboidratos. Manter-se ativa é essencial, participando de atividades físicas adequadas à condição gestacional. O monitoramento do ganho de peso ao longo da gestação auxilia no bom funcionamento do organismo e evita quadros de DMG, além de outras possíveis complicações. Por fim, a realização de consultas médicas periódicas é muito importante para acompanhar de perto a saúde da gestante e do bebê. Ao incorporar essas medidas preventivas, é possível reduzir o risco de desenvolver o DMG. Agora que já conhecemos as causas, sintomas, diagnóstico e tratamento do diabetes mellitus gestacional, sugerimos a leitura do conteúdo sobre a linha do tempo da gravidez e as fases do desenvolvimento fetal. Sabin avisa: Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames. Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas.  Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial. Referências: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Diabetes Gestacional. Revista Femina, Volume 47, Número 11, 2019. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/FEMINAZ11ZV3.pdf. Acesso em: 07/12/2023. Sociedade Brasileira de Diabetes. Diabetes gestacional exige cuidados. Disponível em: https://diabetes.org.br/diabetes-gestacional-exige-cuidados/. Acesso em: 07/12/2023. Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. Guia do Episódio de Cuidado Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). Disponível em: https://medicalsuite.einstein.br/pratica-medica/Pathways/Diabetes-Gestacional.pdf. Acesso em: 07/12/2023.Centers for Disease Control and Prevention. Gestational Diabetes. Disponível em:https://www.cdc.gov/diabetes/basics/gestational.html. Acesso em: 07/12/2023.