A saúde da mulher é importante o ano todo, mas indiscutivelmente em outubro ela ganha ainda mais força com a luta contra o câncer de mama. A campanha Outubro Rosa traz, com delicadeza, a relevância de se discutir um assunto tão necessário.
É um mês voltado para a conscientização não apenas do câncer de mama, como também do câncer de colo de útero, problemas cada vez mais comuns entre as mulheres.
Quer saber o que o Outubro Rosa representa, as medidas de prevenção e a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama? Continue a leitura e tire suas dúvidas! Além disso, você vai conhecer como o Sabin está envolvido nessa causa.
COMO SURGIU O OUTUBRO ROSA?
A campanha Outubro Rosa é um movimento internacional que tem como objetivos disseminar informações sobre a prevenção do câncer de mama e alertar as mulheres para a necessidade de fazer o autoexame e a mamografia, grandes aliados no diagnóstico precoce da doença.
O movimento nasceu nos anos 90, nos Estados Unidos, onde eram realizadas ações isoladas em alguns estados americanos. No entanto, a data só foi oficializada após aprovação do Congresso Americano, que instituiu o mês de outubro como referência na luta contra o câncer de mama.
OUTUBRO ROSA NO BRASIL
Por aqui, o Outubro Rosa chegou no início dos anos 2000. A primeira ação pública ocorreu em São Paulo, quando o monumento Obelisco do Ibirapuera foi iluminado com a cor rosa. O movimento veio a ganhar visibilidade apenas em 2008, com o maior engajamento das cidades brasileiras.
Desde então, tem crescido ano após ano, fortalecendo o acesso à informação e a medidas de prevenção, o que contribui sobremaneira com a redução de casos no país.
SIGNIFICADO DO LAÇO ROSA
Grande símbolo da campanha, o laço rosa teve origem na primeira “Corrida pela Cura”, realizada em 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. Na ocasião, a instituição distribuiu o item aos participantes, que acabou tornando-se popular, nos anos seguintes, para a divulgação de outras ações em combate ao câncer de mama.
Campanha “Cuide da Sua Vida!”
Sempre comprometido com a promoção da saúde, este ano, o Sabin lançou uma campanha que traz informações preventivas de forma leve e divertida.
Intitulada “Cuide da Sua Vida!”, a campanha usa o humor para sugerir uma reflexão: quanto tempo investimos vendo a vida dos outros na internet em vez de cuidarmos da própria saúde? A proposta principal é focar no que realmente importa: você.
Até o final do ano, serão oferecidos pacotes de exames com condições especiais para a prevenção do câncer de mama. É uma oportunidade para colocar sua saúde em primeiro lugar e dedicar um tempo ao autocuidado.
O QUE É O CÂNCER DE MAMA?
Tipo mais comum de câncer na população feminina, o câncer de mama é uma doença resultante da multiplicação de células anormais no tecido mamário, ocorrendo o desenvolvimento de nódulos (tumores) e podendo atingir outros órgãos.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), surgem mais de 73 mil novos casos da doença todos os anos. É o câncer que causa mais mortes em mulheres. Embora a prevalência do desenvolvimento do câncer de mama esteja em mulheres acima dos 50 anos de idade, a doença também alcança outras faixas etárias.
Existem vários tipos de câncer de mama, alguns menos agressivos, outros mais — como o triplo-negativo, que corresponde a 15% dos casos, com maior incidência em mulheres jovens (menos de 40 anos).
Apesar de ser mais frequente em mulheres, é preciso enfatizar que os homens também são acometidos pela doença — menos de 1% da população masculina.
QUAIS OS FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER DE MAMA?
O câncer de mama não tem uma causa única. Existem três principais fatores que aumentam o risco:
FATORES GENÉTICOS/HEREDITÁRIOS
Envolvem o histórico familiar e estão, muitas vezes, relacionados a mutações genéticas passadas entre parentes consanguíneos. O risco de desenvolvimento do câncer de mama de caráter hereditário ocorre em 5% a 10% dos casos.
FATORES ENDÓCRINOS/HISTÓRIA REPRODUTIVA
Associados à produção hormonal, especialmente à exposição ao estrogênio, os fatores endócrinos ou de história reprodutiva incluem aspectos como: menarca (primeira menstruação) precoce ou menopausa tardia; mulheres com gravidez após os 30 anos, ou que nunca gestaram ou amamentaram; aquelas que fazem/fizeram uso de medicamentos anticoncepcionais orais ou terapias de reposição hormonal, geralmente por mais de cinco anos.
FATORES COMPORTAMENTAIS/AMBIENTAIS
Esses fatores estão diretamente ligados aos hábitos e estilo de vida. Ingestão de álcool ou outras substâncias químicas, tabagismo, sedentarismo, obesidade (principalmente após a menopausa) e exposição a radiações ionizantes contribuem para aumentar o risco da doença. Profissionais como cabeleireiros, operadores de rádio e telefone, trabalhadores da indústria da borracha, plástico, química, refinaria de petróleo e manufatura de PVC também têm maior risco de desenvolver câncer de mama.
É POSSÍVEL PREVENIR O CÂNCER DE MAMA?
Podemos reduzir as chances de câncer de mama com a adoção de algumas medidas, entre elas:
- praticar atividades físicas regularmente;
- manter o peso corporal;
- ter uma alimentação saudável;
- evitar o consumo de bebidas alcoólicas, cigarro e alimentos processados;
Já a detecção precoce necessita de exames como a mamografia que é o padrão-ouro para o rastreamento do câncer de mama. A partir da detecção precoce, é possível obter bons resultados, com altas taxas de remissão dos tumores e uma vida cheia de qualidade e longevidade. Sendo assim, não deixe de fazer seus exames preventivos!
SINAIS E SINTOMAS DA DOENÇA
A mulher precisa estar atenta a qualquer alteração suspeita. Alguns sinais devem ser observados no autoexame:
- presença de caroço na mama, que esteja fixo e endurecido (comumente indolor);
- presença de nódulos no pescoço ou nas axilas;
- mudança na posição ou no formato do mamilo;
- aspecto da pele da mama (vermelhidão ou aparência enrugada);
- saída de líquido pelo mamilo, excetuando-se os períodos de amamentação.
QUANDO FAZER O AUTOEXAME E A MAMOGRAFIA
Eficaz, o autoexame da mama é muito simples de ser feito e pode (e deve) fazer parte da rotina de cuidado da mulher. Procure inserir essa prática em sua rotina diária. Observe, apalpe e sinta a sua mama. Mas ressaltamos que o autoexame não substitui os exames de imagem, sendo um importante aliado na detecção precoce do câncer de mama.
A realização do autoexame permite não apenas identificar qualquer possível alteração, como também aumentar a consciência sobre a mama e a percepção sobre o próprio corpo. Quer saber a melhor forma de fazer o autoexame? Clique aqui.
O Ministério da Saúde (MS) recomenda a realização da mamografia de rastreamento sob demanda — por indicação médica — para mulheres assintomáticas entre 40 e 49 anos. Já aquelas entre 50 e 74 anos de idade devem fazer o exame a cada dois anos.
Vale destacar que a mamografia de rastreamento é igualmente recomendada para homens trans e pessoas não binárias que nasceram com o sexo feminino atribuído e mantêm as mamas.
A mamografia diagnóstica, que visa avaliar uma alteração suspeita na mama, pode ser feita em qualquer idade. Entretanto, em mulheres mais jovens, não apresenta uma boa sensibilidade, devido às mamas mais densas. Por isso, consulte seu médico de confiança para entender a melhor hora de fazer o exame.
RECOMENDAÇÕES DIAGNÓSTICAS PARA O CÂNCER DE MAMA
Ao identificar alterações na região das mamas ou axilas, não deixe de buscar o auxílio de um profissional da saúde o quanto antes. A mesma recomendação se aplica às mulheres com histórico de cânceres de mama ou de ovário na família, sobretudo mulheres jovens. Converse com seu médico, ele é a pessoa indicada para definir a melhor conduta a ser seguida.
Informe-se sempre e esteja consciente de que o diagnóstico precoce propicia um tratamento mais efetivo, que pode salvar vidas! Portanto, invista no autocuidado e na prevenção. Não é demais reforçar acerca da necessidade de adotar hábitos mais saudáveis, que fazem toda a diferença na hora de manter a doença afastada. Então, que tal conhecer algumas dicas para abandonar o sedentarismo o mais rápido possível e mudar seu estilo de vida? Confira!
Sabin avisa:
Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.
Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas.
Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.