Os avanços contínuos da ciência e medicina têm propiciado uma longevidade cada vez maior às pessoas, com mais qualidade de vida, saúde e bem-estar. Por outro lado, as taxas de natalidade vêm caindo progressivamente, sobretudo em países desenvolvidos, tornando o envelhecimento populacional uma tendência mundial.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil chegou a mais de 30 milhões de idosos, sendo que a previsão é de que o número de pessoas acima de 65 anos aumente significativamente nas próximas décadas.
Com o envelhecimento, naturalmente cresce também a incidência de doenças associadas à terceira idade. Dessa forma, é preciso que a população esteja preparada para acolher e oferecer os cuidados necessários às pessoas com mais de 60 anos.
Neste conteúdo, abordaremos algumas das principais doenças associadas à terceira idade. Continue a leitura para obter mais informações sobre cada uma delas e sanar suas dúvidas.
Doenças cardiovasculares
Segundo o Ministério da Saúde (MS), doenças cardiovasculares são uma das principais causas de morte no Brasil. Essas doenças podem afetar pessoas de qualquer idade, mas os riscos são bem maiores na população idosa.
As doenças cardiovasculares englobam diferentes condições que afetam o coração e os vasos sanguíneos. A seguir, falaremos em detalhes sobre as mais comuns.
Hipertensão arterial
A pressão arterial sistólica (PAS) aumenta progressivamente com a idade, enquanto a pressão arterial diastólica (PAD) atinge seus maiores níveis entre 50 e 60 anos de idade. A hipertensão arterial (HA) é uma condição caracterizada pelo nível elevado da pressão sanguínea nas artérias. Considera-se hipertensão quando os valores da pressão arterial superam 140 x 90 mmHg.
Suas principais causas incluem fatores genéticos, sedentarismo, alimentação não saudável — com o consumo excessivo de sal e alimentos ultraprocessados ricos em sódio, além de gorduras saturadas —, bem como outros fatores de risco, como a obesidade e o tabagismo.
Na terceira idade, o risco para a hipertensão arterial é ainda maior devido ao próprio processo de envelhecimento do organismo e endurecimento da parede das artérias. Quando há sintomas, estes se manifestam na forma de zumbidos nos ouvidos, tonturas, dores de cabeça, dores no peito, fraqueza e visão embaçada.
A hipertensão arterial é uma doença perigosa, pois pode se desenvolver silenciosamente ao longo do tempo. Portanto, é fundamental manter os exames médicos em dia para detectar alterações na pressão arterial de forma precoce.
A HA implica em aumento na incidência de algumas doenças:
- Acidente Vascular Cerebral (AVC, AVE ou “derrame”);
- Infarto Agudo do Miocárdio (IAM);
- Hipertrofia Ventricular Esquerda (HVE ou aumento do coração);
- Demência vascular;
- Doença de Alzheimer.
Acidente Vascular Cerebral
O Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, é uma condição que ocorre quando o fornecimento de sangue para uma parte do cérebro é interrompida, em razão do bloqueio ou rompimento de um vaso sanguíneo.
As lesões do AVC dependerão do local e extensão do dano no cérebro. Existem diferentes causas, incluindo a incidência de hipertensão arterial e outras doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 descontrolado, sedentarismo, obesidade, tabagismo, colesterol alto, estenose em carótidas (doença arterial carotídea) e arritmias (como a fibrilação atrial).
Embora qualquer indivíduo esteja sujeito a um AVC, a incidência da doença é consideravelmente maior em pessoas idosas. De cada quatro episódios, três ocorrem em pacientes com mais de 65 anos. E de cada três casos de AVC, dois ocorrem em países em desenvolvimento.
Os principais sintomas envolvem: fraqueza ou formigamento em um lado do corpo (braço ou perna, por exemplo); alterações da fala ou da compreensão, da visão ou do equilíbrio; confusão mental; tontura e dor de cabeça súbita, intensa e sem causa aparente.
Reconhecer os sintomas de forma precoce é crucial para buscar assistência médica imediata. A intervenção rápida minimiza os riscos de sequelas que podem ser geradas no paciente após um AVC.
Infarto Agudo do Miocárdio
O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), também conhecido como ataque cardíaco, ocorre quando o fluxo de sangue para o coração é bloqueado, geralmente devido à obstrução de uma artéria coronária.
A principal causa do infarto é a aterosclerose, doença em que placas de gordura se acumulam no interior das artérias. O enrijecimento das paredes arteriais faz parte da dinâmica do envelhecimento, o que explica por que o infarto é mais comum após os 40 anos.
Fatores de risco como hipertensão arterial, diabetes, dislipidemias, tabagismo, sedentarismo, má alimentação e altas cargas de estresse estão relacionados diretamente com o infarto cardíaco. Muitos lembram do ataque cardíaco por conta da “famosa” dor no peito, mas é muito importante saber que os sintomas do infarto em pessoas idosas podem aparecer silenciosamente.
Quando presentes, os sintomas podem se manifestar como dor no peito, formigamento no braço esquerdo e pescoço, falta de ar, náuseas, vômitos, dores nas costas, suor frio e, em casos extremos, desmaio. Ao identificá-los, é fundamental a imediata procura por atendimento médico para uma intervenção rápida e tratamento adequado.
Insuficiência Cardíaca
A Insuficiência Cardíaca (IC) é um dos problemas da saúde pública moderna, cada vez mais frequente e responsável por gastos crescentes. Pacientes idosos estão mais sujeitos à IC, comparados aos jovens.
Nos estudos de Framingham, por exemplo, a IC foi observada em 1% dos pacientes com menos de 55 anos de idade, e em 30% entre aqueles com mais de 85 anos. Além de ser prevalente entre os idosos, a IC é a causa mais frequente de hospitalizações de pacientes nessa faixa etária.
Em relação às manifestações clínicas, podemos ter tosse crônica, náuseas, fadiga, dispneia, inchaços (edema) e fadiga. O diagnóstico da IC, no idoso, nem sempre é fácil, não só pela diferente forma de manifestações, mas pela presença de comorbidades. Auscultar pulmões e coração, inspecionar a jugular do doente e medir a dosagem do peptídeo natriurético podem ajudar importantemente no diagnóstico.
Doença Arterial Carotídea
No idoso, a estenose de artérias carótidas constitui o mais importante fator etiológico para AVC e para AIT (Ataque Isquêmico Transitório), sendo a aterosclerose a causa mais frequente de estenose carotídea.
Conforme dados de estudos científicos, pode-se considerar um risco anual de ocorrência de AVC entre 1 e 2% em pacientes com lesão carotídea significativa assintomática.
Pacientes com passado de AVC ou AIT têm risco elevado de sofrer novo evento cerebrovascular (30 a 50% em 5 anos) e devem ser submetidos à ultrassonografia de carótidas.
Em virtude da elevada prevalência de doença aterosclerótica concomitante em outros territórios arteriais, todo paciente com diagnóstico de doença arterial carotídea (sintomática ou não), de acordo com avaliação clínica rigorosa, deve ser submetido a:
- ITB (Índice Tornozelo-Braquial) para doença arterial periférica;
- Ultrassonografia abdominal para diagnóstico de aneurisma de aorta;
- Prova não invasiva provocadora de isquemia miocárdica (em casos de indícios clínicos ou fatores de risco para doença isquêmica coronariana).
Dislipidemias
O envelhecimento predispõe mudanças no metabolismo hepático (do fígado), podendo promover alterações no perfil lipídico. As mudanças no metabolismo das lipoproteínas ocorrem com a idade, estando relacionadas com alterações hormonais.
Após a menopausa, o LDL (“colesterol ruim”) aumenta nas mulheres, apresentando-se níveis mais elevados em comparação com os homens. O colesterol total e o LDL tendem a declinar, em ambos os sexos, gradualmente, com o avançar da idade. Foi descrita relação inversa entre os níveis de testosterona com o colesterol total, LDL e triglicérides, positiva com o HDL (“bom colesterol”) .
A decisão pelo tratamento da dislipidemia, em idosos, não deve ser baseada somente na idade cronológica, devendo considerar a idade fisiológica. Importante verificar também o estado geral dos pacientes, suas comorbidades, tratamentos em uso (“polifarmácia”), função cognitiva, condição social e adesão ao tratamento.
Doenças respiratórias
Na terceira idade, as doenças respiratórias podem se tornar mais comuns devido à diminuição da eficiência do sistema imunológico. Dessa forma, vírus respiratórios como os da gripe e da covid-19 podem ter um impacto considerável em pessoas idosas.
Gripe
A gripe é uma infecção viral causada pelo vírus influenza, acometendo as vias respiratórias. É uma doença bastante comum e, de maneira geral, não oferece grandes riscos à saúde e não deixa sequelas, sendo de rápida resolução.
Entretanto, a gripe em idosos torna-se preocupante, uma vez que as infecções respiratórias podem trazer complicações graves, chegando a levar o paciente à internação hospitalar e, em casos mais complicados, ao óbito.
Após os 60 anos, ocorre uma queda na produção de interferon, principal citocina produzida pelos leucócitos para estimular respostas imunológicas a infecções virais e bacterianas. Por essa razão, o sistema imune é um dos mais afetados na terceira idade.
A vacinação de pessoas idosas é prioritária e, atualmente, existem opções de imunizantes exclusivos para o público idoso, como a Efluelda, vacina que oferece proteção maior a essa parcela, mais vulnerável, da população.
Pneumonia
A pneumonia é uma doença infecciosa que pode ser causada por vírus (como os da gripe e covid-19), bactérias, fungos e até mesmo por reações alérgicas, afetando os pulmões.
Em idosos, a gravidade dessa doença costuma ser maior, em decorrência de condições que podem estar presentes, com mais frequência, na terceira idade. Entre elas, estão as imunodeficiências, disfunções renais ou hepáticas, diabetes, obesidade, desnutrição, doenças neurológicas e psiquiátricas.
Pessoas idosas também apresentam maior predisposição para o desenvolvimento da pneumonia aspirativa. Em pacientes acamados, o refluxo gastroesofágico pode ser mais intenso, o que acarreta aspiração de secreções para os pulmões, podendo causar lesões e infecções.
Os sintomas da pneumonia podem se apresentar como tosse, falta de ar, dificuldade respiratória, febre alta, dor no tórax, alterações de pressão arterial, taquicardia (batimentos cardíacos acelerados), presença de secreção purulenta, confusão mental, mal-estar geral e prostração.
Na ausência de tratamento adequado, o portador de pneumonia pode evoluir com graves complicações: baixos níveis de oxigênio na corrente sanguínea, abscesso pulmonar, lesão pulmonar grave (síndrome da angústia respiratória aguda), infecção generalizada, pressão arterial baixa (com risco à vida), podendo levar a óbito.
Bronquite crônica e enfisema pulmonar
A bronquite crônica e o enfisema pulmonar são doenças pulmonares crônicas que afetam a capacidade respiratória. Essas condições estão frequentemente associadas ao tabagismo. A bronquite se caracteriza por quadro de inflamação dos brônquios, dificultando a respiração pelo estreitamento dos canais por onde passa o ar.
A temperatura baixa e pouca umidade no ar, bem como a inalação de alérgenos (pólen, perfume, ácaros, poeira e uso de algumas medicações) podem desencadear a bronquite crônica. O “chiado no peito” e a sensação de falta de ar ou respiração curta são sintomas característicos da doença.
As complicações decorrentes da bronquite crônica não tratada são as infecções do trato respiratório inferior, principalmente quadros de pneumonia. Casos de pneumotórax e de enfisema de mediastino também podem ocorrer.
Já o enfisema pulmonar é uma doença crônica em que ocorre a degeneração progressiva dos tecidos pulmonares. Cerca de 80% dos casos de enfisema são causados pela exposição prolongada ao tabaco durante a vida, mas a inalação de substâncias tóxicas — amianto, asbesto, cimento e cal — também pode desencadear a doença.
Durante as crises, os principais sintomas são: falta de ar; respiração curta; cansaço; tórax distendido; pontas dos dedos, nariz e lábios arroxeados; e tosse com dificuldade de expectoração.
Na ausência de tratamento e cuidados necessários, o enfisema pulmonar pode ocasionar o colapso pulmonar (pneumotórax), problemas cardíacos e infecções recorrentes do trato respiratório inferior, podendo resultar em pneumonia.
Transtornos mentais e doenças neurodegenerativas
Os transtornos mentais e as doenças neurodegenerativas representam grandes desafios à população idosa. O envelhecimento promove o declínio das funções cognitivas e o aumento do risco de desenvolvimento dessas desordens neurológicas, incluindo a depressão e as doenças neurodegenerativas.
Doença de Alzheimer
A doença de Alzheimer é uma enfermidade de caráter neurodegenerativo que afeta a memória e outras funções cognitivas do indivíduo. A memória é uma das mais afetadas, porém, sintomas como falta de concentração e atenção, dificuldade para raciocínio e articulação do pensamento, perda da capacidade de formulação da linguagem e perda progressiva de funções motoras também fazem parte do quadro.
A causa exata ainda é desconhecida, mas fatores genéticos e ambientais desempenham um papel bastante relevante para o desenvolvimento da doença. A doença de Alzheimer tende a surgir após os 65 anos, e o diagnóstico precoce é essencial para retardar o avanço dos sintomas.
Os primeiros sinais da condição podem ser muito sutis e, por isso, é importante que familiares e amigos próximos estejam atentos e busquem auxílio médico ao notar alterações de memória recorrentes no cotidiano da pessoa.
Doença de Parkinson
A doença de Parkinson é uma condição caracterizada pela degeneração progressiva de células do sistema nervoso situadas na substância negra, responsáveis pelo controle motor. Ela interfere e desestabiliza os movimentos do corpo, provocando tremores, lentidão, desequilíbrio, ausência de reflexo e rigidez muscular involuntária.
A doença de Parkinson é causada pela redução da produção do neurotransmissor dopamina, substância que comanda os processos químicos relacionados ao controle motor. Ainda não existe cura para essa condição, contudo, existem recursos disponíveis que auxiliam na redução de sua progressão, como medicamentos e fisioterapia.
Depressão
A depressão também é uma condição bastante relevante na terceira idade. Esse transtorno mental pode ser desencadeado por vários fatores, como a perda de entes queridos, isolamento social, problemas de saúde, além de várias modificações físicas e motoras que surgem com o processo de envelhecimento.
Os sintomas de depressão podem se apresentar como perda de apetite, problemas para dormir com episódios de insônia, queixa de dores físicas, problemas de memória, desmotivação e isolamento social.
Geralmente, o tratamento para depressão é realizado de forma combinada, agregando-se o atendimento psiquiátrico com o atendimento psicoterápico. Em muitos casos, o médico psiquiatra pode também prescrever tratamento medicamentoso com antidepressivos, que irão auxiliar no tratamento dos sintomas associados.
Manter a saúde mental é essencial para uma boa qualidade de vida, principalmente na terceira idade. Além do acompanhamento médico e psicológico, é importante ter uma vida com hábitos saudáveis e uma rotina que inclua atividades físicas regulares e momentos lúdicos, os quais poderão auxiliar no controle dos sintomas e problemas causados pela depressão.
Diabetes do tipo 2
O diabetes do tipo 2 é uma condição crônica que afeta a regulação do açúcar no sangue. Se não tratada adequadamente, a doença pode causar alterações nos sistemas circulatório, nervoso e renal.
Fatores como obesidade, estilo de vida sedentário e predisposição genética estão associados ao desenvolvimento dessa doença. O envelhecimento e a hipertensão arterial sistêmica também são considerados fatores de risco.
Os principais sintomas do diabetes tipo 2 são: fome frequente; sede constante; vontade de urinar diversas vezes ao dia; infecções frequentes na bexiga, nos rins e na pele; feridas que demoram para cicatrizar; embaçamento da visão (possibilidade de apresentar retinopatia diabética); e formigamento (neuropatia diabética) nos pés e mãos.
O tratamento do diabetes tipo 2 baseia-se no controle da glicemia pelo uso de medicamentos (por via oral e/ou injetável) e pela modificações no estilo de vida, com a introdução de atividades físicas regulares e dieta balanceada.
Vários estudos corroboram essa importância do controle glicêmico, o qual implica no consequente controle do “colesterol ruim” (dislipidemia aterogênica), reduzindo o risco de aterosclerose e de desfechos aterotrombóticos, principalmente em idosos.
Catarata
A catarata é uma condição ocular caracterizada pela opacidade do cristalino, causando visão embaçada e diminuição da acuidade visual.
No mundo, cerca de 160 milhões de pessoas sofrem de catarata. No Brasil, aproximadamente 14 milhões de brasileiros com 50 anos ou mais têm catarata. Ou seja, 25% dessa parcela da população, segundo pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O fator de risco mais comum para o desenvolvimento da catarata é o avanço da idade, mas fatores genéticos, diabetes, trauma ou cirurgia ocular anterior também podem desencadear a doença.
Os sintomas mais comuns relacionados à catarata são: visão borrada e duplicada; dificuldade de enxergar em ambientes com baixa luminosidade; perda parcial ou total da visão (cegueira); presença de halos em volta das lâmpadas e fontes de luz; e maior opacidade pupilar.
Não existe um tratamento medicamentoso para a condição, sendo a cirurgia a única forma eficaz para a cura.
Osteoporose
A osteoporose é uma doença caracterizada pela perda progressiva de massa óssea que enfraquece os ossos, tornando-os mais propensos a fraturas. Fatores como envelhecimento, deficiência de cálcio, baixa atividade física e histórico familiar podem contribuir para o desenvolvimento dessa condição.
É uma doença silenciosa que não apresenta sintomas específicos, mas que pode impactar gravemente na saúde de pessoas idosas, principalmente em decorrência de fraturas mais sérias, como a de quadril.
O tratamento para a osteoporose baseia-se nas reposições de cálcio e vitamina D, na realização de exercícios físicos orientados por profissional fisioterapeuta e, em alguns casos, na reposição hormonal de estrogênio.
A importância da prevenção
Perceba que muitas das doenças mencionadas envolvem fatores de risco que podem ser modificados. Portanto, é imprescindível ter consciência sobre prevenção para ter um envelhecimento saudável.
O investimento em uma melhor qualidade de vida deve ser feito desde jovem, a fim de chegar na terceira idade com disposição e saúde. Procure sempre cultivar bons hábitos de vida, como a realização de atividade física regular. Praticar exercícios é uma excelente maneira de manter seu corpo ativo e prevenir doenças cardiovasculares, metabólicas e mentais.
A alimentação é outro fator crucial nessa equação. Mantenha uma dieta equilibrada e evite o consumo de gorduras saturadas, sódio em excesso (leia o rótulo dos alimentos), açúcar e outros alimentos ultraprocessados.
Ajustar a rota, mesmo com a idade avançada, é essencial para evitar o surgimento de várias doenças e desacelerar condições preexistentes. Além das dicas anteriores, mantenha consultas de rotina e check-ups médicos em dia, para a detecção precoce de qualquer problema de saúde.
Agora que você já sabe quais são as principais doenças dessa fase da vida, sugerimos a leitura do conteúdo sobre os cuidados com a saúde mental na melhor idade.
Referências:
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