Vacinas Archives | Blog Sabin https://blog.sabin.com.br/categoria/vacinas/ Conhecimento aliado ao bem-estar Fri, 25 Apr 2025 15:28:26 +0000 pt-BR hourly 1 https://blog.sabin.com.br/wp-content/uploads/2021/03/favicons.png Vacinas Archives | Blog Sabin https://blog.sabin.com.br/categoria/vacinas/ 32 32 Beyfortus®: proteção contra o vírus sincicial respiratório para bebês https://blog.sabin.com.br/vacinas/protecao-virus-sincicial-respiratorio-beyfortus/ https://blog.sabin.com.br/vacinas/protecao-virus-sincicial-respiratorio-beyfortus/#respond Tue, 08 Apr 2025 11:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=4352 O vírus sincicial respiratório (ou VSR) é um dos grandes responsáveis por infecções respiratórias em crianças, especialmente bebês. Altamente contagioso, está entre as principais causas de hospitalização infantil, podendo evoluir para quadros graves, como bronquiolite e pneumonia. Para ampliar as medidas de prevenção contra o VSR, foi desenvolvido o imunizante Beyfortus®, que fornece uma proteção […]

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O vírus sincicial respiratório (ou VSR) é um dos grandes responsáveis por infecções respiratórias em crianças, especialmente bebês. Altamente contagioso, está entre as principais causas de hospitalização infantil, podendo evoluir para quadros graves, como bronquiolite e pneumonia.

Para ampliar as medidas de prevenção contra o VSR, foi desenvolvido o imunizante Beyfortus®, que fornece uma proteção imediata capaz de durar toda a temporada de circulação do vírus.

Continue a leitura para saber mais sobre o vírus sincicial respiratório, os benefícios do Beyfortus® e a importância dessa imunização para os bebês.

O que é o vírus sincicial respiratório?

O vírus sincicial respiratório (VSR) é um vírus comum que afeta os pulmões e as vias respiratórias, podendo manifestar desde sintomas leves, semelhantes aos de um resfriado, até sérias infecções pulmonares. É uma das maiores razões para a hospitalização de bebês e crianças pequenas, sobretudo nos primeiros meses de vida.

Bebês prematuros com doença pulmonar crônica e aqueles com problemas pulmonares ou cardíacos têm um risco ainda maior de agravamentos. Como o VSR é potencialmente contagioso e circula com mais intensidade em determinadas épocas do ano, ações preventivas são essenciais para evitar infecções.

O que é o imunizante Beyfortus®?

O Beyfortus® é um anticorpo monoclonal indicado para prevenir a doença do trato respiratório inferior causada pelo vírus sincicial respiratório. O imunizante age por meio da ligação ao vírus, impedindo sua replicação no organismo da criança e diminuindo as chances de complicações.

Por ser composto por anticorpos, o Beyfortus® atua de forma rápida, com uma tecnologia que fornece proteção estimada de cinco meses, período suficiente para cobrir a temporada de circulação do vírus, quando administrado no momento oportuno.

Importante destacar que a sazonalidade do vírus, de acordo com o Ministério da Saúde (MS), compreende os meses de fevereiro a junho na Região Norte e março a julho nas demais regiões, exceto na Região Sul, que apresenta um período mais longo, de abril a agosto.

Um diferencial do imunizante é que ele protege contra os subtipos A e B do vírus sincicial respiratório, o que aumenta a eficácia na redução de infecções respiratórias graves. Além disso, ele pode ser administrado em bebês hospitalizados e também simultaneamente a outros imunizantes do calendário infantil.

Quem pode receber o imunizante Beyfortus®?

A administração do Beyfortus® ocorre em dose única, sendo recomendado para bebês e crianças com até 12 meses de vida, antes ou durante a primeira temporada de sazonalidade de circulação do VSR (antes da primeira exposição ao vírus).

Na segunda sazonalidade, o Beyfortus® é indicado apenas para crianças de até dois anos com maior risco de infecção grave. Isso inclui: bebês prematuros com doença pulmonar crônica; crianças com doenças pulmonares crônicas, cardiopatias congênitas e imunodeficiências graves; e aquelas com fibrose cística. Em situações muito específicas, como crianças que são submetidas a cirurgias cardíacas com circulação extracorpórea, poderá ser necessária uma dose extra do imunizante para garantir que os níveis de proteção permaneçam adequados.

Segurança e eficácia

Estudos clínicos demonstram que o Beyfortus® tem um perfil de segurança favorável e bem tolerado na maioria dos casos. Entre os possíveis efeitos colaterais, os mais comuns são reações leves no local da injeção, como vermelhidão e inchaço, febre baixa e irritabilidade passageira.

Eventos adversos graves são raros, e o imunizante é contraindicado para bebês com alergia ao Nirsevimabe — componente principal do Beyfortus® — ou a algum dos demais componentes da formulação.

Quais os benefícios do imunizante Beyfortus®?

Como dito, o Beyfortus® oferece uma proteção eficaz e temporária contra o vírus sincicial respiratório, reduzindo significativamente o risco de infecção grave em bebês. Sua ação imediata impede que o vírus se multiplique no organismo da criança, o que diminui sobremaneira possíveis complicações respiratórias e a necessidade de internações hospitalares.

Ao contribuir para a redução das hospitalizações, o Beyfortus® provoca um impacto positivo na saúde pública e individual, aliviando a sobrecarga dos serviços de saúde e protegendo bebês em sua fase mais vulnerável. 

Outro ponto a favor é que o imunizante é aplicado em dose única, o que facilita a adesão dos pais ao tratamento preventivo. Entretanto, é preciso ressaltar que o papel do Beyfortus® é direcionado tão somente à proteção contra o VSR e não substitui outros imunizantes infantis recomendados no calendário vacinal. Os pais devem manter a caderneta de vacinação do bebê sempre atualizada, para que a proteção seja completa contra outras doenças respiratórias, como gripe, coqueluche e covid-19.

A proteção contra o vírus sincicial respiratório, combinada com cuidados simples, como praticar uma boa higiene das mãos ou evitar aglomerações em épocas de maior circulação do vírus, faz toda a diferença na saúde respiratória do bebê.

A recomendação médica é fundamental para determinar a necessidade e o melhor momento para a administração do Beyfortus®. Se você tem dúvidas sobre a imunização contra o vírus sincicial respiratório, converse com o pediatra do seu bebê para informações detalhadas e orientações personalizadas. 

Quer saber mais detalhes sobre o vírus sincicial respiratório e como ele afeta a saúde dos bebês? Leia nosso conteúdo sobre os riscos do vírus sincicial respiratório e fique por dentro do assunto!

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção à saúde. Secretaria de Ciência e Tecnologia e insumos estratégicos. Nota técnica conjunta no. 05/2015. Estabelecer a sazonalidade do vírus respiratório sincicial no Brasil e oferecer esclarecimentos referentes ao protocolo de uso do palivizumabe. 2015. www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-da-crianca/legislacao/nota-tecnica-conjunta-no-5-2015/  

Posicionamento conjunto – Sociedade Brasileira de Pediatria e Sociedade Brasileira de Imunizações Imunização passiva com Nirsevimabe para prevenção da doença pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em crianças. nt-sbim-sbp-240118-nirsevimabe-vsr-crianca.pdf 

Hammitt LL, Dagan R, Yuan Y, et al. Nirsevimab for Prevention of RSV in Healthy Late-Preterm and Term Infants. N Engl J Med. 2022;386(9):837-846. doi:10.1056/NEJMoa2110275 

Griffin MP, Yuan Y, Takas T, et al. Single-Dose Nirsevimab for Prevention of RSV in Preterm Infants [published correction appears in N Engl J Med. 2020 Aug 13;383(7):698. doi: 10.1056/NEJMx200019.]. N Engl J Med. 2020;383(5):415-425. doi:10.1056/NEJMoa1913556

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Descubra como a vacina Arexvy® pode proteger contra o VSR https://blog.sabin.com.br/vacinas/vacina-arexvy-contra-o-vsr/ https://blog.sabin.com.br/vacinas/vacina-arexvy-contra-o-vsr/#respond Tue, 04 Feb 2025 11:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=4246 O vírus sincicial respiratório (VSR) é um dos principais agentes causadores de infecções respiratórias em crianças e idosos. Ele afeta predominantemente as vias aéreas superiores, mas, em casos mais graves, pode atingir os pulmões, resultando em complicações significativas.  As infecções pelo VSR variam desde sintomas leves, semelhantes aos de um resfriado comum, até condições severas, […]

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O vírus sincicial respiratório (VSR) é um dos principais agentes causadores de infecções respiratórias em crianças e idosos. Ele afeta predominantemente as vias aéreas superiores, mas, em casos mais graves, pode atingir os pulmões, resultando em complicações significativas. 

As infecções pelo VSR variam desde sintomas leves, semelhantes aos de um resfriado comum, até condições severas, como bronquiolite e pneumonia. Anualmente, o VSR é responsável por milhares de hospitalizações, acometendo especialmente os grupos mais vulneráveis, como bebês e idosos, com maior risco de agravamentos.

Idosos, sobretudo aqueles com condições de saúde preexistentes, como doenças pulmonares ou cardíacas, enfrentam um risco expressivamente maior de complicações severas. A chegada da vacina Arexvy® ao Brasil representa uma nova e importante ferramenta para proteger pessoas a partir dos 60 anos de idade contra os impactos do VSR.

Para entender como a vacina Arexvy® funciona, quem deve tomá-la e os benefícios que ela pode trazer, continue lendo este conteúdo.

O que é o vírus sincicial respiratório (VSR)?

O VSR é um vírus comum que pode infectar qualquer pessoa, entretanto, apresenta maior gravidade em certos grupos de risco. Ele é transmitido por gotículas respiratórias, superfícies contaminadas ou contato direto com pessoas infectadas. 

Em adultos saudáveis, geralmente causa sintomas leves, parecidos com os de um resfriado, como febre, tosse e coriza. Já em idosos ou pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos, pode evoluir para infecções graves nos pulmões, como pneumonia.

O VSR tem uma circulação mais intensa durante o outono e o inverno, período de março a agosto, quando as taxas de infecção tendem a aumentar consideravelmente, podendo gerar surtos. Em regiões tropicais, como o Brasil, essa sazonalidade pode ser menos definida, com casos ocorrendo em outros períodos do ano. Embora a maior incidência esteja associada às estações mais frias, surtos podem ser registrados a qualquer momento, dependendo das condições climáticas e regionais.

Outro ponto relevante é que é possível adquirir o VSR várias vezes ao longo da vida. Isso acontece porque, ao contrário de algumas doenças em que o corpo desenvolve uma imunidade duradoura após a infecção, a proteção gerada pelo organismo contra o VSR diminui com o tempo. Assim, mesmo que alguém já tenha sido infectado antes, ainda pode contrair o vírus novamente, principalmente em situações de baixa imunidade ou durante períodos de maior circulação do vírus.

Apesar de muitas infecções serem leves, o vírus pode se manifestar de forma mais grave em crianças pequenas, adultos mais velhos e indivíduos com comorbidades, como doenças respiratórias crônicas ou problemas cardíacos. A vulnerabilidade dos idosos ao VSR se deve à combinação de fatores, destacando a importância de medidas preventivas como a vacinação.

Como a vacina Arexvy® funciona contra o VSR?

A Arexvy® é uma vacina desenvolvida para proteger a população idosa contra as infecções causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR). Ao ser administrada, a vacina estimula o sistema imunológico a reconhecer o vírus. Ou seja, caso a pessoa entre em contato com o VSR, seu organismo estará preparado para reagir rapidamente, combatendo a infecção antes que ela possa evoluir para quadros graves, como pneumonia ou hospitalizações.

Quem deve tomar a vacina?

A vacina Arexvy® é indicada para pessoas com 60 anos ou mais, particularmente portadoras de doenças crônicas, como insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou diabetes

Esses grupos apresentam maior risco de danos associados ao VSR. Ao preparar o corpo para combater o vírus, a Arexvy® reduz altamente as chances de infecção grave, internações hospitalares e outras complicações de saúde.

Esquema vacinal da Arexvy® e como ela é aplicada

Uma das vantagens da Arexvy® é a sua simplicidade no esquema vacinal. A vacina é administrada em dose única, facilitando a adesão ao calendário de imunizações.

  • Modo de aplicação: a vacina é aplicada no braço, via intramuscular, semelhante à aplicação de outras vacinas;
  • Duração da proteção: estudos indicam que a proteção conferida pela Arexvy® pode durar por pelo menos duas temporadas do vírus, garantindo segurança durante os períodos de maior circulação do VSR;
  • Administração: é por dose única e isso pode ser notadamente benéfico para idosos, uma vez que diminui a necessidade de retornos frequentes para reforços e garante proteção contínua.

A vacina Arexvy® é segura? Quais os efeitos colaterais?

Como toda vacina, a Arexvy® passou por rigorosos testes clínicos antes de sua aprovação e foi considerada segura. Ao longo dos estudos, os efeitos colaterais relatados foram geralmente leves e temporários. Os dados mostram que os benefícios da Arexvy® superam amplamente os riscos potenciais, tornando-a uma opção confiável para proteger os idosos contra o VSR.

  • Efeitos colaterais comuns: incluem dor no local da injeção, cansaço, dor muscular e dor de cabeça, sintomas que costumam desaparecer em poucos dias;
  • Contraindicações: pessoas com alergia a qualquer componente da vacina ou que estejam com doenças febris moderadas ou graves devem evitar a vacinação temporariamente.

A vacina Arexvy® marca um avanço elementar no combate às complicações causadas pelo VSR em idosos. Ao oferecer uma proteção robusta e duradoura, ela contribui para a prevenção de hospitalizações e complicações graves, promovendo mais qualidade de vida para os grupos vulneráveis.

Cuide de quem você ama! Consulte seu médico para saber mais sobre a Arexvy® e como incluí-la em sua rotina de imunização. Para mais informações sobre a importância da vacinação em todas as fases da vida, acesse nosso conteúdo: vacinação em todas as fases da vida.

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). (2023). Arexvy® – Vacina vírus sincicial recombinante adjuvada: Novo registro. Recuperado de https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/medicamentos/novos-medicamentos-e-indicacoes/arexvy-vacina-virus-sincicial-recombinante-adjuvada-novo-registro

Rodrigues Souza Goncalves, J., & Bhering, C. A. . (2021). Vírus Sincicial Respiratório (VSR): Avanços Diagnósticos. Revista De Saúde, 12(1), 2399. https://doi.org/10.21727/rs.v12i1.2399

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Saiba como a vacina Abrysvo® protege do VSR bebês, gestantes e idosos https://blog.sabin.com.br/vacinas/vacina-abrysvo-para-gestantes-e-idosos-contra-o-vsr/ https://blog.sabin.com.br/vacinas/vacina-abrysvo-para-gestantes-e-idosos-contra-o-vsr/#respond Tue, 31 Dec 2024 11:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=4177 O vírus sincicial respiratório (VSR) é um dos maiores responsáveis por infecções respiratórias graves, como bronquiolite e pneumonia, principalmente em idosos e bebês. Esses dois grupos estão entre os mais vulneráveis ao VSR, com riscos elevados de hospitalizações e complicações sérias. Para reduzir esses riscos, a vacina Abrysvo® foi desenvolvida, uma solução inovadora que oferece […]

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O vírus sincicial respiratório (VSR) é um dos maiores responsáveis por infecções respiratórias graves, como bronquiolite e pneumonia, principalmente em idosos e bebês. Esses dois grupos estão entre os mais vulneráveis ao VSR, com riscos elevados de hospitalizações e complicações sérias. Para reduzir esses riscos, a vacina Abrysvo® foi desenvolvida, uma solução inovadora que oferece proteção tanto para gestantes quanto para idosos

Neste conteúdo, vamos explicar como a vacina Abrysvo® funciona, quem deve recebê-la e por que ela é tão importante para a prevenção de doenças graves causadas pelo VSR. Continue lendo para entender melhor como a vacina Abrysvo® pode proteger você ou sua família. 

O que é o vírus sincicial respiratório (VSR)? 

O VSR é um vírus comum que afeta as vias respiratórias, em especial os pulmões. Ele pode causar desde sintomas leves, como um resfriado, até infecções pulmonares graves, como bronquiolite e pneumonia. Em bebês e idosos, que têm sistemas imunológicos mais frágeis, o VSR é particularmente perigoso, podendo levar a complicações e internações. 

No caso dos idosos, o risco de agravamentos aumenta significativamente se já houver problemas de saúde preexistentes, como doenças cardíacas ou pulmonares. Para gestantes, o vírus também representa um risco, já que pode ser transmitido ao bebê durante a gravidez ou logo após o nascimento, quando o sistema imunológico do recém-nascido continua em desenvolvimento. 

Com o surgimento de vacinas como a Abrysvo®, agora é possível diminuir substancialmente o risco de infecções graves causadas pelo VSR nesses grupos vulneráveis. 

O que é a vacina Abrysvo® e como ela funciona? 

A Abrysvo® é uma vacina desenvolvida especificamente para prevenir infecções graves causadas pelo VSR. Ela age “ensinando” o corpo a se defender do vírus, estimulando a produção de anticorpos, principais defesas do organismo contra infecções. Quando alguém é vacinado, seu corpo cria uma memória imunológica que, ao entrar em contato com o vírus real, consegue neutralizá-lo antes que cause uma infecção grave. 

No caso das gestantes, essa proteção é ainda mais relevante, pois os anticorpos gerados pela mãe são transferidos para o bebê no decorrer da gravidez. Isso garante que o recém-nascido esteja protegido nos primeiros meses de vida, já que o VSR costuma ser ainda mais grave em menores de três meses. 

A vacina também é indicada para idosos, grupo que enfrenta um risco alto de complicações graves e hospitalizações em decorrência do VSR. 

Por que a vacina Abrysvo® é importante? 

A vacinação é uma medida essencial para evitar complicações respiratórias graves causadas pelo VSR, sobretudo em gestantes e idosos. Abaixo, confira os principais benefícios. 

●  Para gestantes e bebês: a vacinação na gravidez é uma forma segura e eficaz de proteger o bebê nos primeiros meses de vida, uma vez que pode contar com a imunidade passada pela mãe; ajuda a prevenir doenças graves, como bronquiolite e pneumonia, e reduz a necessidade de hospitalizações;

●  Para idosos: a vacina contribui para reduzir as chances de infecções graves, evitando complicações respiratórias que podem ser fatais; idosos (principalmente aqueles com doenças preexistentes) se beneficiam muito da imunização, tendo em vista que o VSR pode agravar condições como doenças pulmonares crônicas e insuficiência cardíaca

Além da Abrysvo®, outra vacina que oferece proteção contra o vírus sincicial respiratório (VSR) é a Arexvy®. Ambas as vacinas compartilham a mesma tecnologia de uso da glicoproteína F do VSR em sua forma de pré-fusão, estimulando o corpo a produzir anticorpos neutralizantes para combater o vírus antes que ele cause infecções graves. 

No entanto, enquanto a Abrysvo® é indicada tanto para gestantes quanto para idosos, a Arexvy® é voltada exclusivamente para a imunização de idosos. Outra diferença a se destacar é que a Arexvy® contém um adjuvante que potencializa a resposta imunológica, aumentando a eficácia da vacina em pessoas com 60 anos ou mais

Ambas as vacinas são ferramentas fundamentais na prevenção de complicações graves causadas pelo VSR, mas possuem indicações e composições ligeiramente diferentes para atender às necessidades específicas de cada grupo. 

Como a vacina Abrysvo® é aplicada? 

A Abrysvo® é aplicada em dose única, tanto em gestantes quanto em idosos, por meio de uma injeção no braço. Para assegurar a eficácia da proteção, a vacina deve ser aplicada em uma clínica ou posto de saúde credenciado. 

●  Gestantes: a vacina é recomendada entre a 32ª e a 36ª semana de gestação, o que garante que o bebê receba os anticorpos maternos a tempo de protegê-lo logo após o nascimento. Seguir essa orientação é essencial para que o bebê esteja protegido nos primeiros meses de vida;

●  Idosos: pessoas com 60 anos ou mais também recebem uma dose única da vacina, o que ajuda a prevenir complicações graves causadas pelo VSR durante pelo menos uma temporada de circulação do vírus. 

Após a aplicação, é comum sentir uma leve dor no local da injeção, assim como vermelhidão ou leve inchaço, que geralmente desaparecem em poucos dias. 

A vacina Abrysvo® é segura? Quais os efeitos colaterais? 

Sim, a Abrysvo® foi amplamente testada e demonstrou ser segura tanto para gestantes quanto para idosos. Aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em gestantes, a vacina não apresenta riscos significativos para o bebê. Estudos mostraram que ela é eficaz na redução de complicações graves causadas pelo VSR, oferecendo uma proteção importante para recém-nascidos e idosos.

Os efeitos colaterais mais comuns incluem: 

●  dor no local da injeção;

●  cansaço leve;

●  dor de cabeça ou dores musculares

Esses efeitos costumam ser leves e desaparecem em poucos dias. Para gestantes, é sempre recomendado conversar com o médico, a fim de entender o momento adequado para a vacinação, conforme o calendário da gestação. 

Quem não deve tomar a vacina Abrysvo®? 

A vacina Abrysvo® não é indicada para pessoas que têm alergia a qualquer componente da fórmula. Além disso, deve-se evitar a vacinação em casos de febre alta ou doenças graves no momento da aplicação. Para condições mais leves, como resfriados, a vacina pode ser administrada normalmente. 

Em suma, a vacina Abrysvo® fornece uma solução eficiente para prevenir doenças respiratórias graves causadas pelo VSR, especialmente em gestantes e idosos. Vacinar-se é a melhor forma de proteger você e sua família contra os perigos do VSR. 

Para saber mais sobre a importância da vacinação durante a gestação e como proteger o seu bebê, leia nosso conteúdo sobre quando aplicar a vacina dTpa na gestação. Acesse e fique por dentro de todas as orientações!

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial. 

Referências: 

PFIZER. Abrysvo®: Informações para profissionais de saúde. 2024. Disponível em: https://www.pfizer.com.br/files/Abrysvo®_Profissional_de_Saude_12.pdf.

Krilov LR, Roberts NJ Jr. Respiratory Syncytial Virus (RSV) Update. Viruses. 2022 Sep 23;14(10):2110. doi: 10.3390/v14102110.

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Vacina Pneumo 20: proteção contra doenças pneumocócicas graves https://blog.sabin.com.br/vacinas/conheca-a-vacina-pneumo-20/ https://blog.sabin.com.br/vacinas/conheca-a-vacina-pneumo-20/#respond Tue, 03 Dec 2024 15:05:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=4159 A vacina Pneumo 20 representa um avanço na prevenção de doenças graves, especialmente na proteção de grupos vulneráveis como crianças menores, idosos e pessoas com condições crônicas. Desenvolvida para combater 20 tipos diferentes da bactéria Streptococcus pneumoniae, ela oferece uma proteção mais ampla e eficaz do que as vacinas anteriores.  Além de proteger quem recebe […]

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A vacina Pneumo 20 representa um avanço na prevenção de doenças graves, especialmente na proteção de grupos vulneráveis como crianças menores, idosos e pessoas com condições crônicas. Desenvolvida para combater 20 tipos diferentes da bactéria Streptococcus pneumoniae, ela oferece uma proteção mais ampla e eficaz do que as vacinas anteriores. 

Além de proteger quem recebe a imunização, a Pneumo 20 também reduz a transmissão da bactéria na comunidade, ajudando a prevenir surtos e protegendo pessoas que não podem ser vacinadas. Essa combinação de segurança, eficácia e impacto geral faz da Pneumo 20 uma ferramenta indispensável na promoção da saúde. 

Continue lendo para entender como a Pneumo 20 funciona, quem deve recebê-la e os benefícios que ela traz para a saúde individual e coletiva. Boa leitura! 

O que são doenças pneumocócicas? 

As doenças pneumocócicas são infecções causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, que pode atingir diferentes partes do corpo, desde o ouvido até órgãos vitais. Enquanto algumas manifestações são leves, como sinusite e otite média, outras podem ser extremamente graves e até fatais. Veja abaixo as principais condições causadas por essa bactéria.

●  pneumonia bacterêmica: infecção pulmonar que pode atingir a corrente sanguínea, causando sérias complicações e necessidade de internação;

●  meningite: inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, com risco de sequelas neurológicas graves ou morte;

●  otite média: infecção frequente em crianças, que pode evoluir para quadros mais danosos, como perda auditiva ou infecções invasivas;

●  sepse: infecção disseminada no sangue, que compromete o funcionamento de órgãos vitais e apresenta alto risco de mortalidade. 

O que é a vacina Pneumo 20 e como ela funciona? 

A vacina Pneumo 20 é uma vacina segura e altamente eficaz na prevenção de doenças pneumocócicas, como pneumonia, meningite e sepse. Ela oferece proteção contra 20 sorotipos diferentes da bactéria Streptococcus pneumoniae, incluindo aqueles associados a casos graves e resistentes a antibióticos. 

Por se tratar de uma vacina inativada, a Pneumo 20 não contém bactérias vivas, o que elimina qualquer risco de causar a doença. Isso garante segurança tanto para crianças pequenas quanto para idosos e pessoas com imunidade comprometida. 

O funcionamento do imunizante baseia-se na tecnologia de vacina conjugada, uma proteína que potencializa a resposta imunológica, permitindo que o organismo “aprenda” a reconhecer e combater a bactéria. Ao ser vacinado, o corpo cria uma memória imunológica duradoura, com proteção eficiente caso haja contato com a bactéria no futuro. 

A Pneumo 20 não só protege quem toma a vacina como também contribui para a redução da transmissão da bactéria na população, propiciando a chamada imunidade coletiva. Isso é particularmente relevante para proteger indivíduos que não podem ser vacinados, como recém-nascidos ou pessoas com alergias severas a algum componente da vacina.

Com sua composição avançada, a Pneumo 20 também inclui sorotipos emergentes, como 3, 19A, 22F e 33F, responsáveis por doenças pneumocócicas graves no Brasil. 

Por que a vacina Pneumo 20 é importante e para quem é recomendada? 

A Pneumo 20 é importante porque previne doenças graves, como pneumonia e meningite, além de: 

●  proteger grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas;

●  reduzir a transmissão da bactéria na comunidade, beneficiando quem não pode ser vacinado;

●  apresentar uma cobertura mais ampla do que as vacinas anteriores, como a Pneumo 13 e a Pneumo 15. 

Essa proteção ampliada é um avanço, principalmente num momento em que as bactérias estão cada vez mais resistentes aos tratamentos com antibióticos. 

É possível combinar diferentes vacinas pneumocócicas, como a VPC13, a VPC15 e a VPC20, no mesmo esquema de vacinação, sem perda de eficácia. Estudos mostram que essa flexibilidade garante proteção adequada, mesmo quando as doses iniciais foram feitas com outra vacina conjugada. Para aqueles que iniciaram a vacinação com a VPC13 e a VPC 15, é possível prosseguir o esquema de imunização com a VPC20, sem prejuízo da proteção. 

A vacina Pneumo 20 é recomendada para diversos grupos, com prioridade para crianças a partir de seis semanas de vida, sobretudo menores de cinco anos, devido à sua maior vulnerabilidade a infecções graves. Idosos acima de 60 anos também são um público importante, pois a imunização ajuda a prevenir complicações graves, como pneumonia e meningite. 

Adicionalmente, a vacina é indicada para pessoas com doenças crônicas, como diabetes, doenças pulmonares e cardíacas, bem como para pacientes imunossuprimidos, incluindo aqueles com HIV ou em tratamento contra o câncer. Grupos especiais, como indivíduos com implantes cocleares ou condições predisponentes, como o extravasamento de líquido cefalorraquidiano, também devem receber a vacina para uma proteção mais abrangente

Como a vacina Pneumo 20 é aplicada? 

A Pneumo 20 é aplicada conforme a idade e as necessidades de cada pessoa, seguindo um esquema vacinal adaptado para garantir a melhor proteção possível contra doenças graves como pneumonia e meningite. O esquema de vacinação é apresentado a seguir. 

●  crianças menores de seis meses: três doses iniciais, com intervalo mínimo de quatro semanas entre elas e uma dose de reforço entre 12 e 15 meses;

●  crianças de sete a 11 meses: duas doses no primeiro ano de vida, seguidas de um reforço entre 12 e 15 meses (esquema 2+1);

●  crianças entre 12 e 24 meses: duas doses, com um intervalo de dois meses entre elas (esquema 1+1);

●  crianças a partir de 24 meses: dose única;

●  adultos e idosos: dose única, tanto para quem nunca foi vacinado contra doenças pneumocócicas, quanto para quem já recebeu outras vacinas, como a Pneumo 13. 

Cuidados na aplicação 

A vacina é aplicada por via intramuscular. Em crianças menores, o local mais indicado é a coxa; em crianças maiores, adolescentes e adultos, o músculo do braço (deltoide) é o mais utilizado. 

Em crianças de seis semanas a cinco anos,  a Pneumo 20 pode ser administrada ao mesmo tempo que outras vacinas de rotina, como as de gripe, tétano ou coqueluche. Porém, cada vacina deve ser aplicada em seringas separadas e em locais diferentes do corpo. 

A vacina Pneumo 20 é segura? Quais os efeitos colaterais? 

Sim, a Pneumo 20 foi amplamente testada e é considerada segura. Os efeitos colaterais são leves e temporários, como dor no local da aplicação, febre baixa ou irritabilidade em crianças. 

Os benefícios da vacinação superam consideravelmente os riscos, protegendo contra doenças graves que podem causar hospitalizações ou complicações. 

Quem não deve tomar a vacina Pneumo 20? 

A vacina Pneumo 20 não é recomendada para pessoas com alergia severa a qualquer componente da fórmula, incluindo a proteína CRM197. Indivíduos com febre alta ou infecções graves no momento da vacinação devem adiar a aplicação até a recuperação completa. Já gestantes e pessoas com condições específicas devem consultar um médico para avaliar os benefícios e possíveis riscos antes de tomar a vacina. 

Em suma, a Pneumo 20 é um avanço exponencial na prevenção de doenças pneumocócicas graves. Com proteção ampliada, segurança comprovada e impacto na saúde coletiva, ela é fundamental para proteger crianças, idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade. A vacinação é uma das ferramentas mais eficazes para salvar vidas e reduzir os riscos associados às doenças pneumocócicas. 

Quer saber mais sobre a importância das vacinas e esclarecer dúvidas comuns? Confira nosso conteúdo sobre mitos e verdades sobre vacinas. Proteja sua saúde com informação de qualidade!

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial. 

Referências: 

Fitzgerald D, Waterer GW. Invasive Pneumococcal and Meningococcal Disease. Infect Dis Clin North Am. 2019 Dec;33(4):1125-1141. doi: 10.1016/j.idc.2019.08.007. 

Instituto Adolfo Lutz. (2023). Atualização epidemiológica: doenças pneumocócicas invasivas. São Paulo, Brasil. Pfizer Brasil. (2024). Prevenar 20: informações para profissionais de saúde. Recuperado de https://www.pfizer.com.br

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Vacinas para gestantes: quais devo tomar durante a gestação? https://blog.sabin.com.br/vacinas/vacinas-para-gestantes/ https://blog.sabin.com.br/vacinas/vacinas-para-gestantes/#respond Tue, 09 Jan 2024 11:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=3508 Durante a gravidez, a vacinação é importante tanto para a imunidade ativa da mãe, contra doenças infecciosas graves, quanto para a imunidade passiva do recém-nascido, contra as principais doenças infecciosas de maior mortalidade. A gestação é um momento delicado, marcado por transformações profundas no corpo da mulher e no desenvolvimento do feto. Garantir a imunização, […]

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Durante a gravidez, a vacinação é importante tanto para a imunidade ativa da mãe, contra doenças infecciosas graves, quanto para a imunidade passiva do recém-nascido, contra as principais doenças infecciosas de maior mortalidade.

A gestação é um momento delicado, marcado por transformações profundas no corpo da mulher e no desenvolvimento do feto. Garantir a imunização, nesse período, é uma medida essencial para proteger mãe e bebê.

Existem algumas vacinas indicadas no decorrer da gestação, e outras que só devem ser administradas em situações especiais. Portanto, é recomendável buscar apoio médico ou de um profissional de saúde, visando à obtenção de orientações adequadas sobre quais vacinas você deve tomar ao longo da gravidez e em que momento.

Continue a leitura deste conteúdo e saiba quais vacinas devem ser tomadas nessa fase, além de outros cuidados no pré e pós-natal.

VACINAÇÃO NA GESTAÇÃO

Como dito, durante a gravidez, o organismo feminino passa por alterações significativas, principalmente no sistema imunológico. Essas adaptações são necessárias para que o organismo materno tolere o desenvolvimento do feto. No entanto, deve-se destacar que essas mudanças podem comprometer a imunidade da gestante, tornando-a mais suscetível a doenças infecciosas.

Nesse cenário, a vacinação representa um elemento crucial de defesa. Ao receber determinadas vacinas na gestação, a mulher não só protege a si mesma, mas também contribui para a formação de uma barreira imunológica que beneficia diretamente o bebê.

PROTEÇÃO IMUNOLÓGICA FETAL INDUZIDA PELA VACINAÇÃO MATERNA

Ao receber as vacinas recomendadas, a mãe transfere anticorpos fundamentais para o bebê, proporcionando uma defesa inicial contra diversas doenças e reduzindo o risco de transmissão vertical.

Os anticorpos IgG formados pela mãe após a vacinação são transferidos para o feto através da circulação placentária, bem como os anticorpos IgG, IgA e IgM secretados no colostro e no leite, os quais conferem proteção no período pós-parto, antes de a criança desenvolver imunidade ativa após a vacinação nos primeiros meses de vida.

Dessa forma, a vacinação materna auxilia na prevenção de doenças graves e contribui para o desenvolvimento saudável do bebê até que ele inicie sua própria imunização.

QUAIS VACINAS AS GESTANTES DEVEM TOMAR?

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) fornece um calendário de vacinação específico para mulheres grávidas, subdividindo os imunizantes em vacinas de rotina e aquelas apenas indicadas em situações especiais, conforme descreveremos a seguir.

VACINAS DE ROTINA

As vacinas de rotina para gestantes incluem: dTpa, hepatite B, gripe (influenza), covid-19 e vírus sincicial respiratório (VSR).

VACINA TRÍPLICE BACTERIANA ACELULAR DO TIPO ADULTO (DTPA)

A vacina dTpa é um imunizante combinado eficaz contra três doenças: difteria, tétano e coqueluche. É recomendada para todas as gestações, pois, além de proteger a mãe, consequentemente evita que ela transmita a bactéria Bordetella pertussis (causadora da coqueluche) ao recém-nascido. Por meio da passagem de anticorpos pela placenta, o bebê também adquire imunidade de forma transitória até que possa ser vacinado.

Para gestantes previamente vacinadas, com pelo menos três doses de vacina contendo o componente tetânico, recomenda-se uma dose de dTpa a partir da vigésima semana de gestação. Se a gestante recebeu apenas duas doses de vacina contendo o componente tetânico, recomenda-se uma dose de dTpa a partir da vigésima semana de gestação. Caso a gestante tenha recebido apenas uma dose de vacina contendo o componente tetânico, recomenda-se uma dose de dT (vacina dupla bacteriana do tipo adulto) e uma dose de dTpa. Assim como nos demais casos, a dose de dTpa deve ser aplicada somente após a vigésima semana de gestação, respeitando o intervalo de um mês entre as aplicações, de acordo com a SBIm.

Entretanto, se a gestante nunca tiver se vacinado ou se não houver registros do histórico vacinal, são recomendadas duas doses da vacina dT e uma dose de dTpa, seguindo os mesmos protocolos de intervalo citados acima. Adicionalmente, mulheres não vacinadas na gestação devem ser vacinadas o mais rapidamente possível, durante o puerpério (fase pós-parto).

VACINA CONTRA A HEPATITE B

A vacinação contra a hepatite B para gestantes deve ocorrer apenas em mulheres que não possuem o esquema vacinal completo (ou sem histórico vacinal) e aquelas suscetíveis à infecção. Nesses casos, a SBIm recomenda a utilização de três doses da vacina, sendo a segunda dose aplicada um mês após a primeira e a terceira somente após seis meses.

VACINA CONTRA A GRIPE (INFLUENZA)

Como as gestantes são consideradas grupos de risco para complicações associadas ao vírus da gripe, recomenda-se a aplicação da vacina nos meses de sazonalidade da doença, mesmo em fases iniciais da gestação (primeiro trimestre). A indicação é de uma dose anual, podendo ser considerada a utilização de uma segunda em gestantes imunodeprimidas, três meses após a dose anual.

VACINA CONTRA O VSR

A vacina Abrysvo® protege das infecções graves causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR), que afeta principalmente os recém-nascidos. É administrada em dose única na gestante, permitindo a transferência de anticorpos ao bebê. A SBIm recomenda a aplicação da Abrysvo® entre 32 e 36 semanas de gestação, ficando a critério médico o uso a partir de 24 semanas.

VACINA DA COVID-19

Em sua última atualização estratégica de vacinação contra a covid-19, o Ministério da Saúde (MS) recomenda que as gestantes sejam imunizadas com uma dose a cada gestação.

RECOMENDADAS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS

Além das vacinas mencionadas anteriormente, existem algumas outras que podem ser necessárias, dependendo de determinados critérios clínicos e epidemiológicos.

VACINA CONTRA A HEPATITE A

É uma vacina inativada que protege contra o vírus da hepatite A, não oferecendo risco potencial ao feto ou à gestante. Sua aplicação pode ser considerada conforme variáveis epidemiológicas, risco de exposição ao vírus e critério médico. Nesses casos, recomenda-se a aplicação de duas doses em um intervalo de seis meses. Existe também a opção da vacina combinada, que protege contra as hepatites A e B e pode ser utilizada em substituição às vacinas isoladas, com número de doses variável conforme faixa etária da gestante.

VACINA PNEUMOCÓCICA

A vacina pneumocócica pode ser indicada para gestantes sob risco de doença pneumocócica invasiva. Recomenda-se a aplicação da Pneumo 20 em dose única ou o esquema sequencial iniciando com Pneumo 15 ou Pneumo 13, seguida de uma dose de Pneumo 23.

VACINAS MENINGOCÓCICAS CONJUGADAS ACWY, C OU MENINGO B

As vacinas meningocócicas ACWY e B são inativadas, ou seja, sem risco teórico para a gestante e o feto. Recomenda-se a aplicação de uma dose da vacina ACWY ou C, podendo a primeira ser substituída pela segunda em caso de eventual indisponibilidade.

Já para a meningo B, são recomendadas duas doses com intervalo de um mês (vacina Bexsero®) ou seis meses (vacina Trumenba®). A vacina Bexsero® tem licenciamento de uso até os 50 anos de idade do paciente, enquanto a vacina Trumenba® pode ser utilizada até os 25 anos, sendo que as duas não são intercambiáveis.

VACINA CONTRA A FEBRE AMARELA

A vacinação contra a febre amarela em gestantes deve ser criteriosamente avaliada em relação aos potenciais riscos e benefícios. Em geral, é uma vacina contraindicada, mas pode ser recomendada em situações epidemiológicas desfavoráveis e com chances de infecção.

Não é indicada durante a fase de aleitamento materno. Caso seja necessária a vacinação, recomenda-se suspender a amamentação durante dez dias após a aplicação da vacina.

VACINAS QUE GESTANTES NÃO PODEM TOMAR

Segundo orientações da SBIm, as vacinas vivas atenuadas não devem ser aplicadas em gestantes. Entre elas, estão:

A vacina HPV, embora inativada, devido à falta de estudos, não foi liberada para gestantes. O órgão recomenda que, se a mulher tiver iniciado o esquema vacinal antes da gestação, deve suspendê-lo até o puerpério.

As vacinas tríplice viral, HPV e varicela podem ser utilizadas no período pós-parto ou durante a amamentação. A vacina da dengue não deve ser utilizada em pessoas imunodeprimidas, gestantes ou em fase de amamentação. É importante lembrar que a gestante deve sempre consultar seu obstetra antes de se vacinar.

AS VACINAS SÃO SEGURAS?

Sim, todas as vacinas indicadas para gestantes são seguras para serem utilizadas. Essas vacinas são compostas por microrganismos inativados, que não oferecem potenciais riscos à gestante ou ao feto em desenvolvimento.

Todos os imunizantes passam por rigorosos testes clínicos, inclusive para casos de gestação. Isso garante a eficácia e a segurança das vacinas antes de serem disponibilizadas ao público geral.

Contudo, não custa reforçar que toda e qualquer intervenção durante o período gestacional deve ser feita sob supervisão médica. Somente o obstetra pode avaliar a situação e tomar decisões conscientes e seguras. Por falar nisso, o que acha de conhecer nosso conteúdo sobre qual a melhor forma de fazer esse acompanhamento? Leia o blog post Pré-natal: entenda a importância e os principais exames realizados.

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências

Faucette AN, Unger BL, Gonik B, Chen K. Maternal vaccination: moving the science forward. Hum Reprod Update. 2015 Jan-Feb;21(1):119-35. doi: 10.1093/humupd/dmu041

SBIm. Calendários de vacinação. Disponível em: https://sbim.org.br/

Ministério da Saúde. Programa Nacional de Imunizações. Disponível em: https://www.gov.br/saude/

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Vacina pneumocócica: quais os benefícios da Pneumo 15? https://blog.sabin.com.br/vacinas/beneficios-da-vacina-pneumococica/ https://blog.sabin.com.br/vacinas/beneficios-da-vacina-pneumococica/#respond Tue, 05 Dec 2023 11:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=3455 A vacinação é uma das medidas mais eficazes para a prevenção de doenças e promoção da saúde. É uma ferramenta fundamental no combate a diferentes tipos de infecções em pessoas de todas as idades. O funcionamento das vacinas é baseado na estimulação do sistema imunológico, que produz uma resposta protetora contra microrganismos infecciosos, como bactérias […]

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A vacinação é uma das medidas mais eficazes para a prevenção de doenças e promoção da saúde. É uma ferramenta fundamental no combate a diferentes tipos de infecções em pessoas de todas as idades.

O funcionamento das vacinas é baseado na estimulação do sistema imunológico, que produz uma resposta protetora contra microrganismos infecciosos, como bactérias e vírus. Dessa forma, quando somos expostos a esses agentes patogênicos, o sistema imune já está preparado para combatê-los, reduzindo o risco de desenvolver a doença.

A vacina pneumocócica, por exemplo, é um imunizante extremamente importante para grupos suscetíveis a infecções pneumocócicas, como crianças, idosos e indivíduos imunocomprometidos, prevenindo infecções graves como a pneumonia pneumocócica e a meningite.

Neste conteúdo, você encontrará informações muito importantes sobre as vacinas pneumocócicas atualmente disponíveis, seus benefícios e quando aplicar esses imunizantes.

Qual a importância da vacina pneumocócica?

Como mencionado, a vacina pneumocócica é um recurso essencial na proteção da saúde humana, especialmente quando se trata da prevenção da pneumonia e da meningite.

Prevenção da pneumonia

A pneumonia é uma infecção respiratória que afeta os pulmões e pode causar sintomas que incluem febre, tosse e dificuldade para respirar. Em casos mais graves, pode levar a complicações e hospitalizações, sobretudo em populações vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com problemas imunológicos.

A vacina pneumocócica é eficaz na prevenção da pneumonia pneumocócica, versão da doença causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae (pneumococo). O imunizante estimula o sistema imunológico a reconhecer e combater essa bactéria, reduzindo, assim, o risco de desenvolver a doença.

Proteção contra a meningite

A bactéria Streptococcus pneumoniae, além da pneumonia, pode causar meningite, uma infecção caracterizada pela invasão do microrganismo nas meninges cerebrais, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal.

A meningite é grave e pode ser até fatal, representando uma séria ameaça à saúde, principalmente em crianças. Os sintomas iniciais são semelhantes a outras doenças, incluindo febre alta, dor de cabeça, náusea, vômito e aumento da sensibilidade à luz (fotofobia). O paciente pode evoluir com quadro de confusão mental, sonolência e torpor. A rigidez de nuca é um sinal que pode estar presente.

A transmissão dos pneumococos ocorre por meio de gotículas de saliva ou muco expelidos quando o indivíduo infectado tosse, fala ou espirra

Prevenção da otite

A vacina pneumocócica também ajuda a prevenir infecções no ouvido, conhecidas como otites médias. Essas infecções são frequentes em crianças e podem causar dor, febre e problemas de audição.

Adicionalmente, pode oferecer proteção contra outras doenças relacionadas ao Streptococcus pneumoniae, como sinusite e bronquite. Isso significa que, ao receber a vacina, o indivíduo está fortalecendo sua imunidade contra uma série de infecções que podem afetar o sistema respiratório.

Quais os tipos de vacina pneumocócica?

Existem diferentes versões da vacina pneumocócica, todas elas compostas por proteínas capsulares dos diferentes sorotipos de pneumococo. A principal diferença entres as vacinas atualmente disponíveis é o número de sorotipos de pneumococos aos quais os imunizantes oferecem proteção.

A Pneumo 10 protege contra 10 sorotipos diferentes (previne cerca de 70% de casos graves), enquanto a Pneumo 13 oferece proteção contra 13 diferentes sorotipos (prevenção de 90% de casos graves). Já a Pneumo 15 acrescenta dois sorotipos a mais, além dos 13 já existentes na vacina Pneumo 13.

Por fim, existem, ainda, a vacina pneumocócica polissacarídica 23, vacina que oferece proteção contra 23 tipos diferentes de pneumococos. Ela é recomendada rotineiramente para pessoas acima de 60 anos. Em alguns casos mais específicos (pacientes com risco aumentado de doença invasiva pneumocócica — pessoas vivendo com HIV/aids, pacientes oncológicos, transplantados de medula óssea e de órgãos sólidos ou esplenectomizados), essa vacina pode ser realizada em crianças acima de dois anos, adolescentes e adultos que contemplem as condições acima. Não é recomendada como rotina para crianças, adolescentes e adultos saudáveis.

Benefícios das vacinas pneumo 15

Apesar de existirem outros tipos de vacinas pneumocócicas, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam a utilização das vacinas Pneumo 15 ou Pneumo 13, sempre que possível, sem prejuízos ou preferências entre elas.

Ambas são indicadas para bebês, crianças e adolescentes, de seis semanas a 17 anos (anterior ao 18º aniversário), para imunização ativa e prevenção de doença invasiva, pneumonia e otite média aguda, além de adultos com 18 anos ou mais, para imunização ativa e prevenção de doença invasiva e pneumonia causadas pelos sorotipos da Streptococcus pneumoniae.

Tanto a Pneumo 13 quanto a Pneumo 15 são imunizantes com eficácia e abrangência superiores, quando comparadas à vacina Pneumo 10. No entanto, o espectro de proteção da Pneumo 15 (VAXNEUVANCE®) é maior, abrangendo os sorotipos 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F, 22F, 23F e 33F da bactéria Streptococcus pneumoniae. 

Cabe ressaltar que o Sabin dispõe da vacina Pneumo 15 para aplicação. Ela pode ser administrada por meio de injeção intramuscular, preferencialmente na parte superior do braço ou na coxa, para crianças, e na parte superior do braço, para adultos. É importante seguir as orientações do seu médico ou profissional de saúde para garantir que a vacina seja administrada corretamente.

Existem contraindicações para a vacina Pneumo 15?

A principal contraindicação está relacionada à presença de alergia a algum componente da vacina. Portanto, é fundamental informar o profissional de saúde sobre quaisquer alergias antes de receber a vacina.

Pessoas com resposta imune alterada, incluindo os que utilizam medicamentos imunossupressores, podem ter uma resposta imune reduzida à vacina. Além disso, o potencial risco de apneia deve ser considerado ao administrar qualquer vacina intramuscular a bebês nascidos prematuramente. Esse imunizante não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

A vacina Pneumo 15 é geralmente bem tolerada, e as reações adversas (quando ocorrem) são leves e temporárias. Os possíveis efeitos colaterais podem incluir dor no local da aplicação, vermelhidão, inchaço, febre leve e sensação de mal-estar. Tais sintomas costumam desaparecer em poucos dias.

Quando tomar a vacina Pneumo 15?

O esquema vacinal recomendado pela SBIm é de três doses em recém-nascidos, sendo aplicadas aos dois, quatro e seis meses, com reforço entre 12 e 15 meses de idade (esquema 3+1). É importante destacar que pode ser feita a intercambialidade de vacinas, ou seja, o esquema de vacinação pode ser concluído com a vacina Pneumo 15, caso tenha sido iniciado com a Pneumo 13 valente.

Para bebês de sete a 11 meses de idade, recomenda-se a aplicação de três doses, sendo as duas primeiras administradas em um intervalo de, pelo menos, quatro semanas. A terceira dose é administrada após 12 meses de idade, separada da segunda dose por, no mínimo, dois meses.

Já para as crianças de 12 a 23 meses de idade, indica-se a aplicação de duas doses, com um intervalo de dois meses entre elas. Para crianças e adolescentes de dois a 17 anos de idade e adultos, recomenda-se aplicação em dose única.

Agora que você conhece mais sobre as vacinas pneumocócicas, recomendamos a leitura do conteúdo sobre o calendário de vacinação, para que você tire suas principais dúvidas e cuide da sua saúde e de quem você mais ama.

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

SBim. Vacinas Pneumocócicas Conjugadas. Disponível em: https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacinas-pneumococicas-conjugadas Acesso em: 07/11/2023

SBim. Vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente – VPP23. Disponível em: https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacina-pneumococica-polissacaridica-23-valente-vpp23 Acesso em: 07/11/2023

Vaxneuvance. Bula. Disponível em: https://saude.msd.com.br/products/vaxneuvance/ Acesso em: 07/11/2023

WHO. Meningitis. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/meningitis Acesso em: 07/11/2023WHO. Pneumonia. Disponível em: https://www.who.int/health-topics/pneumonia#tab=tab_1 Acesso em: 07/11/2023

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Vacina dTpa na gestação: quando e como se vacinar? https://blog.sabin.com.br/vacinas/quando-aplicar-a-vacina-dtpa-na-gestacao/ https://blog.sabin.com.br/vacinas/quando-aplicar-a-vacina-dtpa-na-gestacao/#respond Fri, 27 Oct 2023 11:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=3351 A saúde é um bem precioso e cuidar dela começa com medidas preventivas, como a vacinação. Manter o calendário vacinal atualizado é uma excelente maneira de proteger a si e as pessoas ao redor contra doenças infecciosas, sobretudo bebês, pessoas idosas e indivíduos imunocomprometidos. Ao receber uma vacina, o corpo é estimulado a criar uma […]

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A saúde é um bem precioso e cuidar dela começa com medidas preventivas, como a vacinação. Manter o calendário vacinal atualizado é uma excelente maneira de proteger a si e as pessoas ao redor contra doenças infecciosas, sobretudo bebês, pessoas idosas e indivíduos imunocomprometidos.

Ao receber uma vacina, o corpo é estimulado a criar uma defesa imunológica em relação a um patógeno específico (vírus ou bactéria). Assim, caso a pessoa seja exposta a esses agentes infecciosos no futuro, o sistema imune está preparado para combatê-los.

Uma parcela da população particularmente importante para a vacinação são as gestantes. Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por muitas mudanças, o que pode afetar seu sistema imunológico. A vacinação, nesse período, tem um papel importante na imunidade ativa da mãe e da criança, devido à transferência, pela placenta, de anticorpos maternos ao nascer, evitando doenças infecciosas. 

As gestantes, frequentemente, são mais vulneráveis a infecções virais como gripe, hepatites, herpes simples, entre outras. Além disso, apresentam alterações físicas e emocionais, o que as tornam mais sensíveis e exigem todo o cuidado necessário para sustentar o desenvolvimento do bebê.

Entre as diversas vacinas existentes, a dTpa é especialmente relevante para gestantes. A vacina dTpa protege contra doenças evitáveis por vacinas, não apenas para a mãe, mas também para o bebê. Neste conteúdo, explicaremos em maiores detalhes o que representa a importância das vacinas durante a gestação.

O que é a vacina dTpa?

A vacina dTpa, também conhecida como vacina tríplice bacteriana acelular, é um imunizante combinado que protege contra três doenças: difteria, tétano e coqueluche. Cada uma dessas doenças é causada por bactérias diferentes, com suas próprias características e riscos associados, conforme descrevemos a seguir.

  • Difteria: é causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae e afeta principalmente as vias respiratórias, podendo dificultar a respiração e causar complicações cardíacas e neurológicas graves;
  • Tétano: é causado pela bactéria Clostridium tetani, que produz toxinas causadoras de espasmos musculares intensos, incluindo os músculos responsáveis pela respiração, o que pode levar à asfixia e, em casos graves, à morte;
  • Coqueluche: é causada pela bactéria Bordetella pertussis, a qual afeta o sistema respiratório e causa episódios de tosse intensa, muitas vezes acompanhados por um som de “guincho” ao respirar. Em bebês, a coqueluche pode ser bastante séria, levando a problemas respiratórios graves.

Quais os tipos existentes da vacina?

A vacina dTpa acelular é um imunizante constantemente utilizado como dose de reforço para o público adulto, estando disponível na rede pública apenas para gestantes. Mas é importante esclarecer que existem outras variações da vacina, que possuem diferenças quanto à composição e ao público-alvo a que se destinam, como a vacina dTpw de células inteiras.

A vacina dTpa acelular é desenvolvida com fragmentos das bactérias que causam difteria, tétano e coqueluche. Isso significa que a vacina não contém as bactérias inteiras, o que reduz significativamente o risco de reações adversas, sendo indicada, como mencionado, para doses de reforço em adolescentes, adultos e gestantes.

Já a vacina dTpw é uma versão que contém os derivados das toxinas produzidas pelas bactérias do tétano e da difteria, bem como a bactéria inteira inativada da coqueluche. Essa vacina é comumente utilizada como parte do calendário vacinal infantil, visando conferir proteção ainda nos primeiros anos de vida da criança.

A vacinação de crianças pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é feita por meio da vacina dTpw em uma apresentação diferenciada, a vacina pentavalente, um imunizante que combina proteção contra as três doenças citadas anteriormente, com proteção adicional contra a bactéria Haemophilus influenzae B e a hepatite B

Nesse público, o esquema vacinal consiste em três doses da vacina penta, administradas aos dois, quatro e seis meses. Após, segundo o Calendário Nacional de Vacinação, a criança deverá receber mais duas doses de reforço, aos 15 meses e aos quatro anos de idade.

No entanto, é importante ressaltar que a imunidade não é vitalícia, tendo em vista que a imunidade natural pode diminuir ao longo do tempo. Adolescentes e adultos também precisam receber reforço a cada 10 anos, para manter sua proteção contra essas doenças por meio da aplicação da vacina dTpa acelular.

Vacina dTpa para gestantes

A vacina dTpa oferece proteção à mãe e ao bebê durante a gestação. Em primeiro lugar, a gestante recebe uma dose de reforço contra difteria, tétano e coqueluche, garantindo imunidade contra essas doenças.

Adicionalmente, a vacina dTpa também proporciona proteção para o bebê em desenvolvimento. Quando a gestante é vacinada, seu sistema imunológico produz anticorpos contra as doenças englobadas pela vacina. Esses anticorpos são transferidos para o bebê através da placenta, proporcionando proteção extra nos primeiros meses de vida, quando o sistema imunológico da criança continua em formação.

A vacinação com dTpa não é apenas uma opção, mas sim uma recomendação essencial para todas as gestantes, conforme preconizam o Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde (MS) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

A coqueluche, por exemplo, é uma infecção altamente contagiosa e pode ser fatal em crianças menores de um ano de idade. O tétano neonatal também possui alta taxa de letalidade, em virtude da contaminação do cordão umbilical durante o parto, e a difteria pode causar obstrução respiratória, tendo alta taxa de mortalidade entre os recém-nascidos. Portanto, a imunização da mãe durante a gravidez ajuda a evitar a transmissão dessas doenças para o recém-nascido, protegendo-o de forma eficaz.

Quando aplicar a vacina dTpa em gestantes?

Segundo as recomendações oficiais, a vacina dTpa deve ser administrada a partir da vigésima semana de gestação. Essa janela de tempo é estrategicamente escolhida para garantir que a mãe desenvolva sua imunidade e que os anticorpos gerados sejam transferidos para o bebê antes do parto.

A vacina dTpa é administrada no músculo do braço. A aplicação intramuscular permite uma absorção eficiente do imunizante pelo corpo, promovendo uma resposta imunológica adequada.

Em geral, uma única dose da vacina dTpa é administrada durante a gestação. Caso a gestante não apresente registro vacinal ou não tenha sido vacinada anteriormente, recomenda-se a aplicação de duas doses da vacina dT (difteria e tétano) e uma dose da vacina dTpa após a vigésima semana de gestação. As doses adicionais de dT devem ser aplicadas antes da dTpa, sempre respeitando um intervalo mínimo de um mês entre as aplicações.

Caso a gestante não tenha se vacinado durante a gravidez, a aplicação da vacina deverá ser realizada após o nascimento do bebê, o mais precocemente possível. A vacinação com a dose de reforço de dTpa deve ser feita sempre a cada nova gestação. 

A vacina dTpa é segura para gestantes?

Sim, principalmente pelas características da vacina (imunizante inativado). Mesmo que a vacina seja totalmente segura para as gestantes e para os bebês, alguns efeitos adversos podem surgir, embora leves e de curta duração, tais como:

  • dor de cabeça;
  • reações no local da injeção (dor, vermelhidão e inchaço);
  • fadiga;
  • mal-estar.

Cabe ressaltar que cada gestação é única, sendo fundamental que a administração da vacina dTpa seja discutida com um profissional de saúde. Além de considerar o histórico médico da paciente e o estágio da gestação, um especialista poderá fornecer orientações específicas sobre como a vacinação se alinha com o seu plano de cuidados pré-natais.

O período após o nascimento é crítico para os recém-nascidos, pois, conforme já explicado, o sistema imunológico dos bebês ainda está se desenvolvendo. Assim, além da gestante, familiares próximos ao recém-nascido e cuidadores devem ser vacinados com a dose de reforço da dTpa. A vacinação dessas pessoas aumenta o nível de proteção e evita a transmissão de doenças infecciosas para o bebê.

Nessa fase, é fundamental também que os pais estejam atentos e vacinem seus filhos adequadamente, conforme recomenda o calendário de vacinação, principalmente bebês prematuros. Para essas crianças, há orientações especiais quanto à vacinação, as quais você pode obter lendo o conteúdo sobre como deve acontecer a vacinação de prematuros.

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

Ministério da Saúde. Calendário de Vacinação 2022 – Gestantes. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022/calendario-nacional-de-vacinacao-2022-gestantes/view Aacesso em: 30/08/2023

Ministério da Saúde. Saiba quais vacinas devem ser administradas durante a gestação. Disponível em: https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria/2022/11/saiba-quais-vacinas-devem-ser-administradas-durante-a-gestacao Acesso em: 30/08/2023

SBIM. Calendário de vacinação. Disponível em: https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao Acesso em: 30/08/2023

SBIM. Vacina tríplice bacteriana acelular do tipo adulto – dTpa. Disponível em: https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacina-triplice-bacteriana-acelular-do-tipo-adulto-dtpa Acesso em: 30/08/2023SBIM. Vacina tríplice bacteriana de células inteiras – DTPw. Disponível em: https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacina-triplice-bacteriana-de-celulas-inteiras-dtpw Acesso em: 30/08/2023

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Entenda a importância da vacina da gripe em idosos https://blog.sabin.com.br/vacinas/qual-a-importancia-da-vacina-da-gripe-em-idosos/ https://blog.sabin.com.br/vacinas/qual-a-importancia-da-vacina-da-gripe-em-idosos/#respond Tue, 28 Mar 2023 11:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br//?p=2669 A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório causada pelo vírus Influenza e que possui alta taxa de contaminação e transmissão.  Existem quatro tipos do vírus Influenza: A, B, C e D. Os tipos A e B são os que mais impactam a saúde dos humanos. O tipo A, por exemplo, causa pandemias e […]

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A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório causada pelo vírus Influenza e que possui alta taxa de contaminação e transmissão

Existem quatro tipos do vírus Influenza: A, B, C e D. Os tipos A e B são os que mais impactam a saúde dos humanos. O tipo A, por exemplo, causa pandemias e emergências de saúde pública, como a que vivemos em 2009, pelo vírus A (H1N1).

Devido ao processo natural de envelhecimento, o sistema imunológico da pessoa idosa vai enfraquecendo com o tempo, tornando essa população vulnerável a contrair a gripe e desenvolver complicações, como pneumonias e insuficiência respiratória aguda grave.

Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas com idade superior a 60 anos poderá ultrapassar a marca de dois bilhões até 2050, representando um quinto da população mundial. Portanto, é preciso investir, cada vez mais, em uma melhor qualidade de vida para essas pessoas. Nesse contexto, a vacinação é de extrema importância, sendo uma aliada indispensável. 

E se houvesse uma vacina da gripe muito mais eficaz destinada exclusivamente à população idosa? Saiba que ela já existe! Neste conteúdo, traremos as principais informações sobre a vacina Efluelda®, opção vacinal de alta dose para essa faixa etária.

O que é a vacina da gripe para idosos?

A Efluelda® é uma vacina desenvolvida especificamente para a população com 60 anos ou mais, diferenciando-se da vacina da gripe convencional por conter até quatro vezes mais antígenos do vírus Influenza.

Estudos de eficácia indicam que a Efluelda® melhora em até 24% a proteção contra a gripe. Dessa forma, o sistema imunológico do idoso pode receber um estímulo muito mais efetivo e reforçado para produzir os anticorpos que protegem da doença. Outros benefícios apresentados pelo imunizante indicam uma redução de 18% no risco de internações por pneumonia e de 8% para causas gerais.

A vacina foi formulada para conter os vírus inativados das quatro cepas do Influenza tipo A (cepas H1N1 e H3N2) e tipo B (cepas Victoria e Yamagata), conferindo proteção contra as principais cepas circulantes. Assim como a vacina convencional, ela deve ser administrada anualmente, em uma única dose, por via intramuscular (preferencialmente no braço).

Veja as principais diferenças entre a Efluelda® e a vacina padrão:

Qual a importância da vacinação da gripe para idosos?

A vacinação da gripe para idosos exerce um papel primordial, já que a grande maioria das mortes associadas à influenza ocorre entre pessoas acima de 60 anos (no Brasil, a pessoa é considerada idosa, por lei, acima de 60 anos).

Como mencionado, o processo de envelhecimento torna as respostas imunológicas menos eficientes, deixando os idosos mais suscetíveis à infecção pelo vírus da gripe. Por essa razão, a vacina Efluelda® foi desenvolvida para gerar maior capacidade de estimular a resposta imunológica no idoso e garantir uma maior proteção contra o vírus da gripe.

Evidências científicas demonstram que a gripe pode ter um grande impacto em diversos sistemas do corpo, aumentando em até oito vezes o risco de acidente vascular cerebral, dez vezes os riscos de ataques cardíacos e até oito vezes mais chances de desenvolvimento de pneumonia. 

Adicionalmente, estudos apontam até 75% mais chances de surgirem anormalidades no controle da glicemia após a infecção pela gripe, podendo facilitar o surgimento de doenças como o diabetes. Diante disso, a vacina da gripe para idosos é uma ferramenta significativa também para prevenir infecções graves e complicações relacionadas à doença, que possam comprometer gravemente a saúde da pessoa. A Efluelda® é mais eficaz na prevenção da influenza e suas complicações, incluindo hospitalizações por pneumonia e eventos cardiorrespiratórios, em comparação com a dose da vacina padrão.

Não custa reforçar que a vacina da gripe deve ser administrada a cada ano, e isso se faz necessário por dois motivos: a proteção conferida pela vacina cai progressivamente entre três e seis meses após a aplicação; o vírus Influenza tem uma alta taxa de mutação, ou seja, ele se modifica constantemente. Por isso, a vacina tomada em um ano já não será capaz de proteger no ano seguinte.

Reação da vacina da gripe em idosos

Como todas as vacinas, a Efluelda® pode apresentar reações de leves a moderadas, a depender de cada pessoa. Entre as reações leves, as mais comumente relatadas são dor, inchaço, endurecimento ou vermelhidão no local de aplicação da vacina. Reações graves são raras.

Podem ocorrer, ainda, mal-estar, dor de cabeça, dor muscular, febre e diarreia. Vale destacar que a pessoa não manifestará necessariamente todas essas reações após a vacinação. Caso haja a manifestação de alguma delas, geralmente costumam ser leves e passageiras.

Outras reações mais raras também já foram relatadas, como coceira no local da injeção, fadiga, enjoo ou tontura, tosse e inflamação na garganta. Quando da ocorrência, a maioria dessas reações ocorre no período de até três dias após a vacinação, sem maiores alterações.

Um idoso gripado pode tomar a vacina da gripe?

Se a pessoa estiver apresentando quadro gripal, sintomas respiratórios, febre e mal-estar, a vacinação deve ser adiada até que os sintomas desapareçam completamente. É importante ressaltar que a indicação da vacina Efluelda®, pela sua especificidade e por ser mais imunogênica e com maior capacidade de proteção, é destinada à população de maior risco.

Quais as contraindicações?

A vacina da gripe para idosos é contraindicada na existência de risco ou suspeita de alergias a qualquer componente da vacina, incluindo aqueles presentes em quantidades muito pequenas, como ovos ou seus derivados (albumina, proteínas de frango), formaldeído e octoxinol-9. 

Como prevenir a gripe em pessoas idosas?

A principal estratégia para manter-se a salvo da gripe é a vacinação. Como você pode perceber neste conteúdo, a vacina da gripe para idosos é uma arma potente na luta contra essa doença.

Além da vacina, existem outras maneiras de se proteger do vírus da gripe, como manter bons hábitos de higiene. Procure sempre lavar as mãos com frequência e evite tocar olhos, nariz e boca. 

Se estiver gripado ou apresentando qualquer sintoma relacionado, é recomendável não circular fora de casa. Se for necessário sair, utilize máscaras de proteção e cubra a boca ao espirrar ou tossir (com o antebraço ou um lenço descartável). Assim, você impede a disseminação do vírus da gripe para mais pessoas.

Cultivar uma vida saudável também faz toda a diferença, principalmente por meio de uma alimentação equilibrada e variada, rica em fibras e com baixo consumo de açúcares e gorduras. Procure manter-se fisicamente ativo, incorporando atividades físicas regulares, como caminhadas, pilates, yoga, entre outras. 

O exercício físico não somente ajuda a melhorar diversos outros parâmetros do corpo, como a saúde cardiovascular, mas também é muito eficiente para equilibrar saúde mental e emocional. Atuando em conjunto, todas essas práticas promovem o fortalecimento do sistema imunológico, crucial para enfrentar e evitar o surgimento da gripe e várias outras doenças 

Agora que você já sabe qual a importância da vacina da gripe para idosos e de hábitos de vida saudáveis, sugerimos a leitura do conteúdo sobre cuidados essenciais com a saúde mental na melhor idade, para garantir ainda mais a sua qualidade de vida.

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Disponível em: https://sbim.org.br/images/NT-SBIm-vacinas-influenza-2025-250318.pdf_2025-03-18.pdf 

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Efluelda (Vacina influenza tetravalente). Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/medicamentos/novos-medicamentos-e-indicacoes/efluelda-vacina-influenza-tetravalente-fragmentada-inativada 

Andrew MK, MacDonald S, Godin J, McElhaney JE, LeBlanc J, Hatchette TF, Bowie W, Katz K, McGeer A, Semret M, McNeil SA. Persistent Functional Decline Following Hospitalization with Influenza or Acute Respiratory Illness. J Am Geriatr Soc. 2021 Mar;69(3):696-703. doi: 10.1111/jgs.16950.

Bula Sanofi. Efluelda vacina influenza tetravalente (fragmentada, inativada). Disponivel em: https://consultaremedios.com.br/efluelda/bula 

DiazGranados CA, Dunning AJ, Kimmel M, Kirby D, Treanor J, Collins A, Pollak R, Christoff J, Earl J, Landolfi V, Martin E, Gurunathan S, Nathan R, Greenberg DP, Tornieporth NG, Decker MD, Talbot HK. Efficacy of high-dose versus standard-dose influenza vaccine in older adults. N Engl J Med. 2014 Aug 14;371(7):635-45. doi: 10.1056/NEJMoa1315727. 

Samson SI, Konty K, Lee WN, Quisel T, Foschini L, Kerr D, Liska J, Mills H, Hollingsworth R, Greenberg M, Beal AC. Quantifying the Impact of Influenza Among Persons With Type 2 Diabetes Mellitus: A New Approach to Determine Medical and Physical Activity Impact. J Diabetes Sci Technol. 2021 Jan;15(1):44-52. doi: 10.1177/1932296819883340.

Smetana J, Chlibek R, Shaw J, Splino M, Prymula R. Influenza vaccination in the elderly. Hum Vaccin Immunother. 2018 Mar 4;14(3):540-549. doi: 10.1080/21645515.2017.1343226.

Warren-Gash C, Blackburn R, Whitaker H, McMenamin J, Hayward AC. Laboratory-confirmed respiratory infections as triggers for acute myocardial infarction and stroke: a self-controlled case series analysis of national linked datasets from Scotland. Eur Respir J. 2018 Mar 29;51(3):1701794. doi: 10.1183/13993003.01794-2017.

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Saiba como deve acontecer a vacinação de prematuros https://blog.sabin.com.br/vacinas/como-realizar-a-vacinacao-de-prematuros/ https://blog.sabin.com.br/vacinas/como-realizar-a-vacinacao-de-prematuros/#respond Fri, 24 Feb 2023 13:32:05 +0000 https://blog.sabin.com.br//?p=2602 Sem dúvidas, as vacinas são uma das maiores contribuições da ciência para a saúde mundial. Por meio delas, diversas doenças infecciosas foram controladas e prevenidas, salvando a vida de milhões de pessoas, sejam adultos ou crianças. Apesar de a importância da vacinação infantil ser bastante difundida e de amplo conhecimento, em bebês prematuros, ela, muitas […]

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Sem dúvidas, as vacinas são uma das maiores contribuições da ciência para a saúde mundial. Por meio delas, diversas doenças infecciosas foram controladas e prevenidas, salvando a vida de milhões de pessoas, sejam adultos ou crianças.

Apesar de a importância da vacinação infantil ser bastante difundida e de amplo conhecimento, em bebês prematuros, ela, muitas vezes, acontece de forma tardia. A alta taxa de complicações médicas relacionadas à prematuridade aliada à falta de conhecimento, sobretudo por parte dos pais, acerca da segurança e eficácia das vacinas em recém-nascidos prematuros podem ser um dos fatores que explicam esses atrasos.

No Brasil, segundo dados coletados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a prevalência de nascimentos prematuros tem aumentado consideravelmente nas últimas décadas, chegando a 11% de nascimentos antes de 37 semanas de gestação. Esse cenário coloca a vacinação de prematuros como uma prioridade em saúde pública, principalmente por se tratar, pelo pouco desenvolvimento do sistema imunológico, de uma população muito vulnerável. Neste conteúdo, traremos informações essenciais para sanar as principais dúvidas referentes à vacinação de prematuros.

O que é um recém-nascido prematuro?

A prematuridade é definida como todo recém-nascido que nasceu pré-termo, ou seja, antes de completar as 37 semanas de gestação. A prematuridade do bebê pode também ser dividida conforme a idade gestacional, em semanas.

Bebês que nascem com 34 ou mais semanas (sem completar as 37 semanas) são considerados pré-termos tardios. Caso o nascimento ocorra entre 30 e 34 semanas, são classificados como pré-termos moderados. Já os recém-nascidos com menos de 30 semanas são considerados pré-termos extremos.

A incidência e a gravidade das possíveis complicações que o prematuro irá apresentar aumentam à medida que a idade gestacional diminui. Isso significa dizer que quanto mais prematuro o recém-nascido, maiores as chances de apresentar complicações e falhas na formação de órgãos e sistemas.

Como é a imunidade do prematuro?

O sistema imunológico do recém-nascido possui, naturalmente, uma capacidade reduzida em gerar respostas imunes pela falta da maturidade. Em prematuros, isso é ainda mais exacerbado, pois quanto menor a idade gestacional do bebê, menor é o desenvolvimento do sistema imunológico.

Os recém-nascidos prematuros apresentam uma quantidade de anticorpos menor quando comparados a bebês nascidos a termo, principalmente naqueles com idade gestacional inferior a 30 semanas. A transmissão de anticorpos IgG da mãe, via placentária, é maior no terceiro e último trimestre de gestação, o que pode explicar essa diferença.

Prematuros tendem também a apresentar uma resposta imune e celular mais imatura. Dessa forma, a geração de anticorpos após a realização de uma vacina, por exemplo, pode ser menor uma vez que as células produtoras dos anticorpos ainda não estão funcionalmente maduras.

Apesar da imaturidade imunológica, estudos indicam que prematuros geralmente respondem bem às vacinas, desde que estejam clinicamente estáveis ​​e não haja contraindicações à vacinação. Portanto, eles devem receber as vacinas conforme o esquema recomendado para lactentes a termo, considerando suas idades cronológicas e alguns critérios específicos.

Como realizar a imunização de prematuros?

Os avanços nos cuidados intensivos aos recém-nascidos pré-termo aumentaram significativamente as taxas de sobrevida no período neonatal, em particular os pré-termos extremos. 

Por outro lado, muitos desses bebês ainda correm riscos de agravos à saúde durante o primeiro ano de vida, em parte, devido a infecções que poderiam ser evitáveis ​​por meio de vacinas. Para a vacinação de prematuros, alguns critérios devem ser seguidos, os quais listamos a seguir.

Condição clínica

É necessário realizar uma avaliação criteriosa da condição de saúde do recém-nascido. A vacinação não deve ocorrer caso o bebê apresente alterações hemodinâmicas (circulação sanguínea e funcionamento do coração), presença de processos infecciosos, distúrbios metabólicos, entre outras doenças. A vacinação de prematuros deve sempre respeitar a avaliação clínica realizada pelo médico.

Local de aplicação

Em geral, bebês prematuros possuem pouco tecido muscular e menos ainda tecido subcutâneo. Para a aplicação de vacinas, o ideal é utilizar a via intramuscular, mais especificamente o músculo vasto lateral da coxa, com a utilização de agulhas curtas, por serem mais adequadas à anatomia do recém-nascido. 

Como os prematuros recebem muitos cuidados neonatais, é importante estar atento a algumas particularidades, como a presença próxima do local de aplicação de cateteres, sondas ou lesões na pele. 

Calendário vacinal e intervalo entre doses

A vacinação de recém-nascidos prematuros deve ser feita segundo a idade cronológica da criança, seguindo o mesmo esquema dos nascidos a termo, sem correção para idade gestacional ou peso ao nascer. É importante lembrar que a segurança, eficácia e imunogenicidade da vacinação em prematuros são comparáveis aos nascidos a termo.

A vacina BCG (proteção contra tuberculose) é a única exceção e deve ser aplicada, em dose única, apenas quando o peso do bebê for maior ou igual a 2 quilos. Em recém-nascidos de mães que usaram imunossupressores durante a gravidez, ou com histórico familiar de imunossupressão, a vacinação pode ser adiada ou contraindicada. 

Em relação ao esquema, os bebês prematuros devem receber as doses habituais conforme o calendário de vacinação. Deve-se respeitar os intervalos entre as doses de uma mesma vacina e entre vacinas diferentes. Para saber o calendário completo de vacinação, acesse o Calendário de Vacinação SBIm para Prematuros.

Imunização de prematuros na unidade neonatal

A chance de recém-nascidos prematuros apresentarem complicações de saúde é grande, fazendo com que permaneçam por mais tempo em unidades neonatais sob cuidados.

Mesmo nesses casos, a vacinação de prematuros não deve ser adiada e deve acontecer de acordo com os critérios estabelecidos pelo calendário de vacinação. Conforme mencionado, é imprescindível uma avaliação prévia do estado de saúde do bebê antes de programar a aplicação de qualquer vacina.

Vacinas orais com componentes vivos atenuados (rotavírus) não devem ser administradas em ambientes hospitalares, devido ao potencial risco que esses imunizantes podem oferecer a pacientes imunodeprimidos (transmissão do vírus).

Existe possibilidade de eventos adversos após a vacinação?

Essa é uma dúvida recorrente, principalmente no caso de prematuros que possuem um estado de saúde mais frágil, quando comparados a bebês nascidos a termo.

Existe a possibilidade de ocorrência de eventos adversos leves como dor, vermelhidão e inchaço no local, mas que não estão ligados à idade gestacional. Portanto, podem ocorrer independentemente do bebê ser prematuro ou não.

Alguns eventos adversos isolados já foram descritos após a aplicação da vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, além da bactéria Haemophilus influenzae tipo B. Em prematuros de dois meses, houve relatos de eventos cardiorrespiratórios reversíveis e transitórios com a vacina pentavalente, sendo recomendada a aplicação de vacinas acelulares contra a coqueluche nesses casos.

Não há recomendação de adiamento da vacinação em prematuros que estejam clinicamente estáveis

Em bebês com idade gestacional inferior a 28 semanas e que foram imunizados em unidade neonatal, deve-se manter monitoramento da condição de saúde do bebê com maior rigor, durante as primeiras 72 horas após a aplicação de vacinas.

Outras maneiras de cuidar da saúde do bebê prematuro

A vacinação é necessária para garantir a proteção do prematuro, mas saiba que outras medidas também ajudam a fortalecer ainda mais o sistema imunológico do bebê, protegendo-o de doenças infecciosas.

O aleitamento materno é fundamental para o desenvolvimento do sistema imunológico da criança. Através da amamentação, os anticorpos da mãe são passados para o bebê, conferindo imunidade passiva à criança enquanto o sistema imunológico está se tornando maduro.

Evitar a exposição do bebê a agentes tóxicos, como a fumaça do cigarro e retardar o início da frequência das creches também são fatores que ajudam a diminuir os riscos de aquisição de doenças. Todas as pessoas que entrarem em contato com o prematuro devem tomar cuidados especiais com a higiene e estarem devidamente vacinadas.

Caso a gestante não tenha seu cartão de vacinação atualizado, deve-se considerar a atualização após o parto. Essa medida é importante para beneficiar o recém-nascido indiretamente através do aleitamento materno.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre como é realizada a imunização de prematuros e a sua importância, que tal compartilhar este artigo com mães e pais que precisam dessas informações? E, claro, confira o calendário de vacinação para não esquecer nenhuma vacina!

Referências científicas:

Fortmann MI, Dirks J, Goedicke-Fritz S, Liese J, Zemlin M, Morbach H, Härtel C. Immunization of preterm infants: current evidence and future strategies to individualized approaches. Semin Immunopathol. 2022 Nov;44(6):767-784. doi: 10.1007/s00281-022-00957-1.

Gagneur A, Pinquier D, Quach C. Immunization of preterm infants. Hum Vaccin Immunother. 2015;11(11):2556-63. doi: 10.1080/21645515.2015.1074358.

Sadeck LDSR, Kfouri RÁ. An update on vaccination in preterm infants. J Pediatr (Rio J). 2023 Jan 3:S0021-7557(22)00143-7. doi: 10.1016/j.jped.2022.12.004.
SBP. (2022). Calendário de vacinação do prematuro. Disponível em: https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/calendario-de-vacinacao-do-prematuro/ Acesso em: 02/02/2023

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A vacinação deve ser feita em todas as fases da vida? https://blog.sabin.com.br/vacinas/vacinacao-em-todas-as-fases-da-vida/ https://blog.sabin.com.br/vacinas/vacinacao-em-todas-as-fases-da-vida/#respond Wed, 08 Feb 2023 15:06:47 +0000 https://blog.sabin.com.br//?p=2267 A vacina é, sem dúvida, um dos maiores avanços da ciência. Entre os inúmeros benefícios, podemos citar a diminuição da mortalidade infantil e a redução significativa do risco de adoecer e morrer de doenças que podem ser evitadas pela vacinação. As vacinas estimulam o sistema imune à produção de anticorpos, o que garante imunidade e […]

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A vacina é, sem dúvida, um dos maiores avanços da ciência. Entre os inúmeros benefícios, podemos citar a diminuição da mortalidade infantil e a redução significativa do risco de adoecer e morrer de doenças que podem ser evitadas pela vacinação. As vacinas estimulam o sistema imune à produção de anticorpos, o que garante imunidade e proteção contra a agressão dos vírus e bactérias ao nosso organismo.

Na infância, é natural que os pais se preocupem em vacinar seus filhos. Durante muito tempo, acreditou-se que vacina era “coisa de criança”, mas esse conceito tem mudado, com a produção de novas vacinas e evidências clínicas que comprovam sua eficácia ao longo dos ciclos da vida — lactente, criança, adolescente, adulto, idoso — e podendo se estender à vacinação da mulher, do homem, do viajante, da saúde ocupacional, entre outros públicos.

Entenda a importância de se vacinar em todas as fases da vida e saiba o que é necessário para deixar seu cartão vacinal em dia. A gerente de imunização do Grupo Sabin, Dra. Ana Rosa dos Santos, colaborou com este material para ajudar você a cuidar da saúde.

A importância da vacinação para a prevenção de doenças 

Com o passar do tempo, as vacinas podem diminuir sua proteção. Para garantir a cobertura, são fundamentais o cumprimento dos esquemas vacinais e a atualização das doses de reforço, que têm a capacidade de estimular e relembrar o sistema imune de reconhecer a presença de agentes infecciosos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente, a vacina previne de 3,5 a 5 milhões de mortes, todos os anos, por doenças imunopreveníveis — aquelas que podem ser evitadas com a administração da vacina. As principais doenças imunopreveníveis por vacina são a difteria, o tétano, a coqueluche, a influenza (gripe), o sarampo, a poliomielite, a meningite, a caxumba, a febre amarela, a hepatite B, entre outras.

Desde 1973, o Brasil conta com o Programa Nacional de Imunizações (PNI), que permite que as vacinas alcancem os lugares mais remotos do país. O Calendário Nacional de Vacinação dispõe de vacinas para mais de 20 doenças imunopreveníveis, contemplando pessoas de todas as idades e contribuindo para que tenham vidas mais longas e saudáveis.

Quais vacinas devemos tomar ao longo da vida?

O Brasil sempre foi conhecido por suas altas taxas de cobertura vacinal. Entretanto, nos últimos anos, os números vêm caindo de forma alarmante, gerando uma grande preocupação na saúde pública em relação ao reaparecimento de doenças até mesmo consideradas eliminadas do território nacional.

Milhões de pessoas têm deixado de se vacinar e completar o esquema vacinal. Um exemplo de baixas coberturas resultou no retorno do sarampo ao país, doença que havia sido considerada eliminada. A poliomielite é uma doença erradicada que se encontra em situação iminente, correndo o risco de reintrodução, caso o percentual de cobertura vacinal não atinja a meta de 95%, de forma homogênea, em todos os municípios brasileiros. “Precisamos desta recuperação e, para isso, esforços têm sido realizados pelo Ministério da Saúde, com a intensificação de campanhas de vacinação contra a pólio, além de ações de vigilância ambiental e epidemiológica”, alerta Dra. Ana Rosa.

Não custa reforçar que a vacinação deve ser respeitada não apenas durante a infância, mas em todas as fases da vida. Fazer os esquemas vacinais corretamente contribui para o controle e a eliminação de doenças, além de proteger toda a população.

A seguir, preparamos um compilado para que você conheça quais vacinas são indispensáveis em cada momento da vida. Salve e compartilhe com sua família e amigos.

ATENÇÃO! Para informações completas sobre cada vacina, consulte os sites do Ministério da Saúde (MS) ou da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Vacinação em crianças e adolescentes

De acordo com o Calendário Nacional de Vacinação, confira as principais vacinas que seu filho não pode deixar de tomar para estar protegido.

IdadeVacinaEsquema vacinalReforçoRede públicaRede privada

Ao nascer
BCGDose única (deve ser administrada ainda na maternidade)NãoSimSim

Ao nascer
Hepatite B4 doses (0, 2, 4 e 6 meses;
ou 0, 1, 2 e 6 meses)
NãoSimSim (combinada)
2 mesesPoliomielite (VIP)3 doses
(2, 4 e 6 meses)
2 reforços da VOP são recomendados
(vide abaixo, na tabela)
SimSim
2 mesesRotavírus2 doses
(2 e 4 meses)
NãoSim Sim 
2 mesesTríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche)
3 doses
(2, 4 e 6 meses)
SimSimSim
2 mesesPneumocócica 10-valente (PCV)2 doses
(2 e 4 meses)
SimSimSim
3 meses Meningocócica C2 doses
(3 e 5 meses)
SimSimSim
3 mesesMeningocócica B2 doses
(3 e 5 meses)
SimNãoSim
6 mesesInfluenza (gripe)Dose anualSimSimSim
6 mesesCovid-192 dosesSim (consultar ciclo vacinal)SimNão
9 mesesFebre amarela2 dosesNãoSimSim
12 mesesSarampo, caxumba e rubéola (SCR)2 doses
(uma SCR + uma SCRV)

Não
SimSim
15 mesesSarampo, caxumba, rubéola e varicela (SCRV)2 doses
(segunda dose de SCRV + primeira de varicela)

Não
SimSim
15 mesesPoliomielite (VOP)2 doses
(15 meses e 4 anos)
NãoSimNão
15 mesesHepatite ADose únicaNãoSimSim
4 anosVaricela (catapora)2 doses, contando a dose anterior da SCRVNãoSimSim
A partir dos 5 anosPneumocócica 23-valente (PCV)Dose única
(indígenas que não tomaram a PCV 10)

Não
SimSim
A partir dos 7 anosDifteria e tétano (dT)3 doses, contando as doses anteriores de pentavalente e DTP A cada 10 anosSimSim
Entre 9 e 14 anos (meninas)Entre 11 e 14 anos (meninos)Papilomavírus humano (HPV)2 doses
(intervalo de 6 meses)
NãoSimSim
11 ou 14 anosMeningocócica ACWYDose únicaNãoSimSim

 Fontes: Ministério da Saúde (MS) e Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Vacinação em adultos

“Na vida adulta, as vacinas protegem evitando complicações de doenças como gripes, pneumonias, além de comorbidades como doenças cardiovasculares, pulmonares, neurológicas, entre outras. Nessa fase da vida, existem profundas alterações no sistema imune a partir dos 60 anos, com a queda da imunidade — a chamada imunossenescência”, informa Dra. Ana Rosa.

É comum que muitos adultos acreditem que não precisam se imunizar, tendo em vista as vacinas que tomaram na infância. Entretanto, isso é uma inverdade. “O adulto precisa se conscientizar que estar com a vacinação em dia é estar protegido. Ao mesmo tempo, não irá transmitir e disseminar doenças às crianças, antes dos primeiros meses de vida. A vacinação dos pais, avós, irmãos, cuidadores (babás), professoras e até os profissionais de saúde (enfermeiras, médicos, etc.) está recomendada”, complementa a médica.

Por isso, é fundamental que a população adulta e idosa também faça o acompanhamento periódico de sua caderneta de vacinação, a fim de evitar que alguma dose fique de fora. Abaixo, saiba quais são as principais vacinas recomendadas para essa faixa etária.

VacinaEsquema vacinalRede públicaRede privada
Difteria e tétano (dT)A cada 10 anos, deve ser feito um reforço.SimSim
Sarampo, caxumba e rubéola (SCR)2 doses (20 a 29 anos)1 dose (30 a 59 anos)SimSim
Febre amarelaDose única para quem nunca tomou a vacinaSimSim
Influenza (gripe)AnualSimSim
HPV3 doses para adultos não imunizadosNãoSim
Pneumocócica 23Dose única, a partir de 60 anosNãoSim
Hepatite B3 doses para adultos não imunizadosSimNão
Varicela (catapora)2 doses para adultos imunossuprimidosNãoSim
Herpes-zósterDose única para a vacina atenuada e 2 doses para a vacina inativada (a partir dos 50 anos como rotina, ou a partir dos 18 anos para imunossuprimidos)NãoSim
Covid-192 doses com reforço (consultar ciclo vacinal)SimNão

Fontes: Ministério da Saúde (MS) e Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Vacinação em gestantes

Além dos exames para o controle da gestação, o pré-natal também inclui algumas vacinas primordiais para a saúde da gestante e do bebê. São elas:

VacinaRecomendaçãoRede públicaRede privada
Difteria e tétano (dT)3 doses para gestantes não vacinadas1 dose se a gestante já tiver tomado a primeiraSimSim
Difteria, tétano e coqueluche (dTpa)1 dose a partir da 20ª semana de gestaçãoSimSim
Hepatite B3 doses (0, 1 e 6 meses de gestação)SimNão
Influenza (gripe)Dose única, em qualquer idade gestacionalSimSim

Fontes: Ministério da Saúde (MS) e Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Dra. Ana Rosa aproveita para destacar: “Conforme resultados apresentados em um jornal de pediatria, a mãe é a principal fonte de infecção (33%) quando uma criança menor de dois meses, ainda desprotegida de vacinas, faz um quadro de coqueluche (tosse comprida). É muito grave a coqueluche antes dos dois meses, e a gravidade pode ser medida pelos índices de mortalidade de crianças nessa idade”.

Vacinação em viajantes

Antes de entrar em outro país, é preciso obter informações para que a viagem seja segura, especialmente em relação às doenças imunopreveníveis. E isso envolve as exigências sanitárias praticadas em cada localidade.

Os viajantes que chegam ao Brasil devem seguir algumas recomendações do Ministério da Saúde (MS), que visam garantir maior segurança à saúde e evitar o risco de transmissão de doenças. Da mesma forma, o MS orienta que brasileiros que desejam se deslocar para outro país estejam com a situação vacinal atualizada.

Se você se encontra em uma dessas situações, veja a tabela a seguir.

VacinaRecomendação
Febre amarelaPara quem está entrando no Brasil, cujo destino é um município da lista de Áreas com Recomendação de Vacinação (ACRV): 10 dias de antecedência da viagem.Para quem está saindo do Brasil: obrigatória a vacina contra febre amarela em alguns país (confira a relação aqui).
SarampoVacina indicada para estrangeiros que vêm ao Brasil
Difteria, tétano e poliomieliteEsquema completo recomendado para quem entra no Brasil

Fonte: Ministério da Saúde (MS)

Vacinação ocupacional

Você sabe o que é vacinação ocupacional? 

É a vacinação destinada a imunizar os trabalhadores de determinado local. Esse tipo de vacinação é importante sobretudo para quem deixa de completar o calendário básico de vacinação. Além de contribuir para ampliar a cobertura vacinal, combate o adoecimento e promove a qualidade de vida dos trabalhadores.

A escolha das vacinas fica a critério do médico do trabalho, que, em consonância com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), irá definir qual imunizante é adequado para cada trabalhador, de acordo com os riscos biológicos aos quais está submetido — destacando-se os profissionais de saúde.

Entre as principais vacinas utilizadas na saúde ocupacional, estão:

  • Sarampo, caxumba e rubéola (SCR);
  • Hepatite B;
  • Difteria, tétano e coqueluche (dTpa ou dT);
  • Febre amarela;
  • Influenza (gripe);
  • Varicela (catapora);
  • Covid-19.

Esperamos que, com este artigo, você entenda que, para estar totalmente protegido, é imprescindível receber todas as doses recomendadas nas diferentes etapas de vida. Lembrando que a vacinação pode ser feita a qualquer tempo, tanto nos postos do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto na rede privada — e isso inclui o Sabin, que oferece mais de 20 imunizantes o ano inteiro. Acesse nossa loja virtual e saiba quais vacinas você pode tomar conosco.

Outra dica bacana é que o Sabin pode ajudar você a checar se sua caderneta de vacinação está em dia. Quer saber como? Entre em nossa página dedicada exclusivamente às vacinas e atualize-se.

Fique atento! Quando se trata de vacina, existem diversas informações enganosas, que, infelizmente, são disseminadas na população. Mas não se preocupe: vacinas são seguras. Para ajudar a esclarecer ainda mais sobre a segurança das vacinas, veja como elas agem em nosso organismo.

Para finalizar, um importante lembrete da Dra. Ana Rosa: “O adulto e o adolescente desempenham um papel fundamental na cadeia de transmissão das doenças respiratórias, que se dá de pessoa a pessoa por meio da tosse, da fala e ao espirrar, através das gotículas”. 

Portanto, o ato de se vacinar significa não apenas proteger a nós mesmos, mas também a quem nos cerca. Somente com o esforço conjunto, a imunização pode ser eficiente. É uma responsabilidade que precisa ser de todos. Precisamos fazer a nossa parte para manter as doenças afastadas e, principalmente, não permitir que as erradicadas e as eliminadas voltem!

Manter a vacinação em dia é um dever de saúde e, mais do que isso, é exercer um direito à vida. E você, está fazendo sua parte?

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