Saúde Archives | Blog Sabin https://blog.sabin.com.br/categoria/saude/ Conhecimento aliado ao bem-estar Mon, 10 Mar 2025 17:27:20 +0000 pt-BR hourly 1 https://blog.sabin.com.br/wp-content/uploads/2021/03/favicons.png Saúde Archives | Blog Sabin https://blog.sabin.com.br/categoria/saude/ 32 32 O que é malária? Saiba como identificar e prevenir https://blog.sabin.com.br/saude/o-que-e-malaria/ https://blog.sabin.com.br/saude/o-que-e-malaria/#respond Tue, 18 Mar 2025 11:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=4322 A malária é uma doença infecciosa que continua impactando milhões de pessoas ao redor do mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2023, foram registrados 263 milhões de casos da doença em 83 países endêmicos, representando um aumento em relação aos 252 milhões de casos relatados em 2022. No Brasil, a região amazônica […]

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A malária é uma doença infecciosa que continua impactando milhões de pessoas ao redor do mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2023, foram registrados 263 milhões de casos da doença em 83 países endêmicos, representando um aumento em relação aos 252 milhões de casos relatados em 2022. No Brasil, a região amazônica concentra mais de 99% dos casos autóctones, destacando-se como o principal foco da doença, devido às condições climáticas e ambientais que favorecem a proliferação do mosquito transmissor.

Crianças e gestantes estão no grupo mais vulnerável, enfrentando as maiores taxas de mortalidade e complicações. O Dia Mundial de Luta Contra a Malária, celebrado em abril, reforça a importância da conscientização e de esforços globais para reduzir casos e salvar vidas.

Para saber mais sobre o que é a malária, suas formas de transmissão, os principais sintomas, métodos de diagnóstico e opções de tratamento, continue a leitura deste conteúdo.

O que é malária?

A malária é uma doença causada por protozoários do gênero Plasmodium, transmitidos aos seres humanos pela picada da fêmea do mosquito infectado do gênero Anopheles. Regiões tropicais e subtropicais, onde o clima quente e úmido favorece a reprodução de mosquitos, concentram a maioria dos casos.

O parasita possui um ciclo de vida complexo que envolve o mosquito e o corpo humano. Ao picar uma pessoa contaminada, o mosquito ingere o Plasmodium, que se desenvolve em seu organismo até se tornar infeccioso. Na próxima picada, o mosquito transmite o parasita a outro indivíduo, permitindo que ele entre na corrente sanguínea, se instale no fígado e, posteriormente, infecte as células do sangue, ocasionando os sintomas característicos da malária. Abaixo, as principais espécies de Plasmodium.

  • Plasmodium falciparum: responsável pelas formas mais graves da doença, podendo causar complicações como malária cerebral e insuficiência de múltiplos órgãos;
  • Plasmodium vivax: predominante no Brasil, provoca sintomas recorrentes em razão da presença de formas dormentes no fígado, que podem reativar após meses.

Apesar de ser uma das principais causas de morbidade e mortalidade em áreas endêmicas, avanços na prevenção e no tratamento têm reduzido substancialmente o impacto da malária em diversas regiões.

Qual é a forma de transmissão da malária?

A principal forma de transmissão da malária ocorre pela picada de mosquitos Anopheles infectados, que costumam ser mais ativos durante o anoitecer e à noite. O ambiente exerce papel relevante na proliferação desses mosquitos, particularmente em locais com água parada, condições precárias de saneamento e clima favorável. Além da transmissão vetorial, outras formas mais raras também podem ocorrer. Confira!

  • Transfusão de sangue contaminado: embora raro, pode ocorrer em ambientes com controle deficiente;
  • Transmissão congênita: da mãe para o bebê durante a gestação ou parto;
  • Compartilhamento de seringas contaminadas: mais frequente em cenários de uso inseguro de equipamentos médicos.

Quais são os sintomas da malária?

Os sintomas da malária surgem entre sete e 15 dias após a picada do mosquito infectado. Os mais comuns incluem febre alta, calafrios, suor intenso e cansaço extremo, além de dores de cabeça, musculares e articulares. Náuseas e vômitos também podem se manifestar.

Em casos graves, sobretudo aqueles causados pelo Plasmodium falciparum, podem surgir complicações como confusão mental, convulsões, insuficiência respiratória, insuficiência de múltiplos órgãos, colocando a vida do paciente em risco. 

Cabe ressaltar que sintomas iniciais da malária podem ser confundidos com outras doenças febris, como dengue ou gripe, o que reforça a necessidade do diagnóstico precoce.

Diagnóstico: como identificar a malária?

Como mencionado, o diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações graves e reduzir a transmissão. Conheça os métodos mais utilizados para a detecção da malária.

  • Exame de gota espessa e lâmina fina: considerado o padrão-ouro, identifica o parasita e a espécie envolvida;
  • Testes rápidos (RDTs): detectam antígenos específicos do parasita no sangue, oferecendo resultados em poucos minutos;
  • PCR (reação em cadeia da polimerase): método de alta precisão, usado em casos de baixa parasitemia ou infecções mistas.

Após viagens a áreas endêmicas, qualquer febre persistente deve ser investigada por um médico para descartar a malária. A demora no diagnóstico é uma das principais causas de mortalidade associada à doença.

Como é feito o tratamento da malária?

O tratamento da malária varia conforme a gravidade da infecção e o tipo de parasita envolvido. Ele é oferecido gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) e deve ser iniciado o mais rápido possível, de preferência logo após o diagnóstico.

Os medicamentos utilizados têm como objetivo combater o parasita e prevenir complicações, sendo ajustados para atender às necessidades de diferentes grupos, como crianças, gestantes e pessoas em estado grave. É imprescindível que o tratamento seja realizado com acompanhamento médico, pois apenas um profissional de saúde pode determinar a abordagem adequada.

Casos mais leves podem ser tratados de forma ambulatorial, enquanto quadros graves, que podem comprometer órgãos vitais, requerem internação para cuidados intensivos. Além disso, o acompanhamento médico é importante para evitar recaídas e garantir a eliminação completa do parasita no organismo.

Prevenção: como evitar a malária?

A prevenção é a melhor estratégia para diminuir os casos de malária. Para isso, algumas medidas são altamente recomendadas.

  • Uso de mosquiteiros tratados com inseticida: mosquiteiros impregnados com inseticidas são uma das formas mais eficazes de prevenir a malária, especialmente em áreas endêmicas. Eles protegem durante o sono, período em que os mosquitos são mais ativos, e podem reduzir consideravelmente o risco de picadas;
  • Aplicação de repelentes: à base de DEET ou outros compostos indicados, os repelentes são cruciais para proteger áreas expostas da pele, principalmente ao anoitecer e durante a noite;
  • Roupas protetoras: usar roupas de manga longa e calças em áreas com alta incidência de mosquitos contribui para a redução das picadas;
  • Instalação de telas em janelas e portas: o uso de telas protetoras impede que mosquitos entrem nos ambientes domésticos, proporcionando uma barreira física;
  • Eliminação de criadouros: os mosquitos Anopheles se reproduzem em água parada. Esforços para eliminar esses criadouros, como drenar poças, tampar caixas d’água e evitar o acúmulo de água em recipientes, são extremamente necessários para reduzir sua população.

Existe vacina para a malária? 

Atualmente, existe uma vacina aprovada para a malária, mas ela é direcionada especificamente ao Plasmodium falciparum, a espécie mais letal do parasita e predominante na África Subsaariana. A RTS,S/AS01 (ou Mosquirix), recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2021, foi um marco importante no combate à doença

No Brasil, a realidade é diferente, já que o Plasmodium vivax é responsável por mais de 80% dos casos no país. Até o momento, não há vacinas aprovadas para essa espécie, porém avanços promissores estão em curso. Pesquisadores estão desenvolvendo a Vivaxin, uma vacina direcionada ao P. vivax, que já passou por fases pré-clínicas e aguarda autorização para testes em humanos.

Embora a RTS,S tenha um alcance geográfico restrito, seu impacto na redução de casos e mortes em crianças é inegável, notavelmente quando combinada a outras estratégias, como o uso de mosquiteiros e repelentes, além do fortalecimento de sistemas de saúde para diagnóstico e tratamento. O desenvolvimento de vacinas como a Vivaxin traz expectativa de enfrentar a malária de maneira mais efetiva e específica, complementando as medidas de controle existentes.

A malária continua sendo um desafio significativo, entretanto, progressos relacionados a diagnóstico, tratamento e prevenção oferecem esperança para reduzir sua incidência e impacto. Em adição às medidas individuais, como o uso de mosquiteiros e repelentes, a ampliação do acesso à vacinação e o fortalecimento das estratégias de controle ambiental são fatores primordiais para combater a doença.

Interessado em saber mais sobre doenças transmitidas por mosquitos? Confira nosso conteúdo sobre como se proteger da dengue. Boa leitura!

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

Antinori S, Giacomelli A, Casalini G, Ridolfo AL. How to manage adult patients with malaria in the non-endemic setting. Clin Microbiol Infect. 2024 Nov;30(11):1374-1383. doi: 10.1016/j.cmi.2024.06.021. Epub 2024 Jul 2. PMID: 38960312.

Ministério da Saúde. (n.d.). Situação epidemiológica da malária. Recuperado de https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/m/malaria/situacao-epidemiologica-da-malaria

Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). (2024). Dia da malária nas Américas: OPAS faz chamado para ampliação do acesso ao diagnóstico e tratamento. Recuperado de https://www.paho.org/pt/noticias/6-11-2024-dia-da-malaria-nas-americas-opas-faz-chamado-para-ampliacao-do-acesso-ao

Portal Fiocruz. (n.d.). Malária. Recuperado de https://portal.fiocruz.br/doenca/malaria

Savi MK. An Overview of Malaria Transmission Mechanisms, Control, and Modeling. Med Sci (Basel). 2022 Dec 23;11(1):3. doi: 10.3390/medsci11010003. PMID: 36649040; PMCID: PMC9844307.

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Alergia à proteína do leite: o que você precisa saber? https://blog.sabin.com.br/saude/alergia-a-proteina-do-leite/ https://blog.sabin.com.br/saude/alergia-a-proteina-do-leite/#respond Fri, 14 Mar 2025 11:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=4316 A alergia alimentar acontece quando o sistema imunológico reage de forma exagerada a proteínas presentes em certos alimentos. Diferentemente da intolerância alimentar, que está ligada a dificuldades na digestão, a alergia alimentar envolve diretamente o sistema de defesa do corpo. Para lidar com isso, é importante identificar o problema cedo, evitar o alimento que provoca […]

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A alergia alimentar acontece quando o sistema imunológico reage de forma exagerada a proteínas presentes em certos alimentos. Diferentemente da intolerância alimentar, que está ligada a dificuldades na digestão, a alergia alimentar envolve diretamente o sistema de defesa do corpo. Para lidar com isso, é importante identificar o problema cedo, evitar o alimento que provoca a reação e contar com acompanhamento médico.

Entre as alergias alimentares, a alergia à proteína do leite da vaca (APLV) é uma das mais comuns em bebês e crianças pequenas. Tal condição acontece quando o corpo vê as proteínas do leite como algo perigoso, causando sintomas que podem variar de leves a graves. Muitas vezes confundida com a intolerância à lactose, a APLV é um problema distinto, que precisa de cuidados específicos.

Neste conteúdo, você vai compreender o que é a alergia à proteína do leite, como ela se diferencia da intolerância à lactose, quais são os sintomas mais comuns, como é feito o diagnóstico, além das opções de tratamento e o que esperar dessa condição.

O que é alergia à proteína do leite?

A alergia à proteína do leite ocorre quando o sistema imunológico reage de forma inadequada às proteínas do leite de vaca, como a caseína e a beta-lactoglobulina. O organismo identifica essas proteínas como perigosas, mesmo que não sejam, e isso provoca uma reação alérgica que pode afetar a pele, o sistema digestivo e até o respiratório.

Veja as duas formas principais de manifestação da alergia à proteína do leite.

  • Mediada por anticorpos do tipo IgE: os anticorpos são como “protetores” do sistema imunológico, que agem rapidamente quando o corpo percebe algo como uma ameaça. Nesse caso, os sintomas costumam aparecer logo, em minutos ou poucas horas após o consumo do leite;
  • Não mediada por IgE: nesse tipo, a reação alérgica é mais lenta, podendo levar horas ou até dias para surgir. Em geral, os sintomas estão relacionados a problemas digestivos, como diarreia ou desconforto abdominal.

Vale destacar que mesmo os bebês amamentados exclusivamente também podem apresentar sintomas de alergia à proteína do leite. Isso acontece porque, se o leite de vaca está presente na alimentação da mãe, pequenas quantidades das proteínas podem passar para o leite materno, desencadeando a reação no bebê.

Diferença entre alergia à proteína do leite e intolerância à lactose

A APLV e a intolerância à lactose são condições diferentes, embora frequentemente confundidas. Enquanto a APLV é uma reação imunológica, a intolerância à lactose resulta da incapacidade de digerir a lactose — o açúcar do leite — devido à deficiência de lactase. 

Os sintomas também diferem: a APLV pode causar reações gastrointestinais (vômitos, diarreia), dermatológicas (urticária, dermatite) e respiratórias (chiado, dificuldade para respirar); a intolerância à lactose se limita a desconfortos gastrointestinais, como gases, inchaço abdominal e diarreia.

Outro fator diferencial é que a APLV é mais comum em bebês e crianças pequenas, e a intolerância à lactose em crianças maiores e adultos. O diagnóstico da APLV é realizado com testes imunológicos e de provocação oral, e o da intolerância à lactose é feito com dietas de exclusão e reintrodução.

O tratamento da APLV envolve a exclusão das proteínas do leite, podendo requerer fórmulas especiais. Em contrapartida, a intolerância à lactose é manejada com produtos sem lactose. A APLV é, geralmente, superada na infância, já a intolerância à lactose costuma ser permanente.

Quais são os sintomas da alergia à proteína do leite?

Os sintomas da alergia à proteína do leite podem variar amplamente entre as crianças, dependendo do tipo de reação e da gravidade da alergia. Entre os sintomas gastrointestinais mais comuns, estão: diarreia, vômitos, presença de sangue ou muco nas fezes e cólicas abdominais intensas

Quanto aos sintomas que afetam a pele, podemos citar: vermelhidão, urticária e dermatite atópica. No sistema respiratório, as manifestações incluem dificuldade para respirar, chiado no peito e congestão nasal.

Como o tempo de surgimento dos sintomas pode variar, é fundamental estar atento a qualquer sinal. Em casos mais graves, a criança pode desenvolver anafilaxia, uma reação alérgica severa e potencialmente fatal que requer atendimento médico imediato de emergência.

Como é feito o diagnóstico da alergia à proteína do leite?

O diagnóstico da alergia à proteína do leite é um processo que exige atenção cuidadosa, pois não existe um exame único que confirme a condição de maneira definitiva. Confira os passos mais comuns.

  1. Histórico clínico: o médico analisa os sintomas relatados pelos pais e a relação com o consumo de leite ou derivados.
  2. Exclusão do leite da dieta: a retirada do leite e derivados, durante algumas semanas, pode ajudar a observar se há melhora nos sintomas.
  3. Testes específicos:
    • Testes cutâneos (Skin Prick Test): identificam alergias mediadas por IgE;
    • Dosagem de IgE específica no sangue;
    • Teste de provocação oral (TPO): é considerado o padrão-ouro para confirmar a alergia, realizado sob supervisão médica. 

O teste de provocação oral (TPO) é realizado em ambiente hospitalar e sob supervisão de um médico especialista capacitado, envolvendo a administração controlada do alimento suspeito para avaliar se há ocorrência de reação alérgica. É especialmente indicado na existência de dúvidas sobre o diagnóstico, visando garantir segurança e precisão na identificação da alergia.

Quais são os tratamentos disponíveis?

O manejo da alergia à proteína do leite implica na eliminação total das proteínas do leite da dieta da criança. Para assegurar um desenvolvimento saudável e equilibrado, é essencial o acompanhamento de pediatras e nutricionistas, que podem orientar a substituição adequada dos alimentos e a ingestão de todos os nutrientes necessários. Conheça as principais estratégias de tratamento!

  • Para bebês amamentados: a mãe deve eliminar o leite de vaca e derivados da sua alimentação. Isso garante que as proteínas não sejam transferidas para o bebê pelo leite materno;
  • Para bebês alimentados com fórmula: substituição por fórmulas especiais, como fórmulas extensamente hidrolisadas ou à base de aminoácidos, desenvolvidas para evitar reações alérgicas;
  • Reintrodução do leite: em alguns casos, quando indicado pelo médico, o leite pode ser reintroduzido gradualmente para avaliar se a criança desenvolveu tolerância.

Alergia à proteína do leite tem cura?

Sim, a maioria dos casos de alergia à proteína do leite de vaca tende a se resolver espontaneamente na infância, sobretudo nas formas mais leves, usualmente até os cinco anos de idade. 

No entanto, em casos mais severos, a alergia pode persistir por mais tempo. O acompanhamento médico regular permite avaliar o progresso e planejar possíveis reintroduções de forma segura.

Quando a alergia à proteína do leite é confirmada, a recomendação mais importante é evitar completamente o consumo de alimentos que contenham leite ou seus derivados. Isso inclui não só o leite em si, mas também alimentos como queijos, iogurtes, manteiga e produtos industrializados que contenham leite em sua composição.

Para algumas crianças, alimentos que foram cozidos ou assados, como bolos e pães, podem ser tolerados, uma vez que o calor modifica as proteínas do leite. Entretanto, essa possibilidade deve ser previamente avaliada por um médico.

Como prevenir a alergia à proteína do leite?

Embora não existam métodos totalmente garantidos para prevenir a APLV, algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco. 

  • Amamentação exclusiva: é recomendada até os seis meses do bebê, fornecendo proteção contra diversas condições, incluindo alergias;
  • Introdução gradual de alimentos: após os seis meses, a introdução de alimentos alergênicos deve ser feita de forma supervisionada e gradual;
  • Histórico familiar de alergias: para famílias com predisposição alérgica, o pediatra deve recomendar estratégias específicas de alimentação.

Não há evidências científicas que indiquem que a exclusão do leite da dieta da mãe, no decorrer da gravidez, possa prevenir o desenvolvimento de alergia no bebê. 

Em suma, a alergia à proteína do leite é uma condição desafiadora, porém gerenciável, desde que tenha diagnóstico e tratamento corretos. Diferenciá-la da intolerância à lactose é crucial para evitar erros no manejo e promover o bem-estar da criança. Com o apoio de médicos e nutricionistas, é possível superar a alergia e levar uma vida saudável. Caso tenha dúvidas ou suspeite que seu filho tenha APLV, procure orientação médica. 

Agora, o que acha de entender melhor sobre a intolerância à lactose e aprender as diferenças em relação à alergia ao leite? Confira nosso conteúdo exclusivo e esclareça suas dúvidas!

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

ASBAI. (2023). Alergia alimentar: guia prático. Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). Recuperado de https://asbai.org.br

Darma A, Sumitro KR, Jo J, Sitorus N. Lactose Intolerance versus Cow’s Milk Allergy in Infants: A Clinical Dilemma. Nutrients. 2024 Jan 31;16(3):414. doi: 10.3390/nu16030414. PMID: 38337698; PMCID: PMC10856892.

Giannetti A, Toschi Vespasiani G, Ricci G, Miniaci A, di Palmo E, Pession A. Cow’s Milk Protein Allergy as a Model of Food Allergies. Nutrients. 2021 Apr 30;13(5):1525. doi: 10.3390/nu13051525. PMID: 33946553; PMCID: PMC8147250.

Sociedade Brasileira de Pediatria. (n.d.). Alergia ao leite de vaca. Recuperado de https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/doencas/alergia-ao-leite-de-vaca/

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Exames laboratoriais em endocrinologia: entenda sua importância https://blog.sabin.com.br/saude/exames-laboratoriais-endocrinologia/ https://blog.sabin.com.br/saude/exames-laboratoriais-endocrinologia/#respond Tue, 04 Mar 2025 11:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=4308 Os exames laboratoriais são imprescindíveis na endocrinologia, especialidade que estuda o funcionamento das glândulas e dos hormônios. Esses testes são necessários para diagnosticar doenças como diabetes, distúrbios do cortisol e alterações hormonais reprodutivas. Além disso, permitem monitorar tratamentos e garantir a saúde metabólica e hormonal de forma eficiente. Neste conteúdo, vamos explorar os exames mais […]

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Os exames laboratoriais são imprescindíveis na endocrinologia, especialidade que estuda o funcionamento das glândulas e dos hormônios. Esses testes são necessários para diagnosticar doenças como diabetes, distúrbios do cortisol e alterações hormonais reprodutivas. Além disso, permitem monitorar tratamentos e garantir a saúde metabólica e hormonal de forma eficiente.

Neste conteúdo, vamos explorar os exames mais importantes dessa área e explicar como eles podem ser determinantes para a sua saúde. Continue lendo para descobrir!

Quando procurar um endocrinologista?

O acompanhamento com um endocrinologista é essencial para avaliação, diagnóstico e tratamento de distúrbios hormonais e metabólicos que podem comprometer o equilíbrio do organismo e a qualidade de vida. Muitos sinais indicam que algo pode estar errado com o sistema endócrino, exigindo atenção especializada. 

Alterações de peso sem explicação aparente, irregularidades menstruais ou características de puberdade precoce ou atrasada são alguns exemplos. Esses sintomas podem estar associados a problemas como disfunções na tireoide, alterações nos níveis de cortisol ou condições mais específicas, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP).

O endocrinologista também é responsável por tratar outra variedade de condições, como níveis elevados de colesterol e triglicerídeos, que aumentam o risco de doenças cardiovasculares e precisam de acompanhamento. Crianças com crescimento acelerado ou deficiente também devem ser avaliadas, pois a causa pode estar relacionada a desequilíbrios hormonais ou fatores genéticos

No caso do diabetes, sintomas como sede excessiva, aumento da frequência urinária e perda de peso são sinais de alerta que requerem intervenção médica. Da mesma maneira, problemas da tireoide, como hipotireoidismo e hipertireoidismo, podem se manifestar por meio de alterações no peso, insônia e nervosismo.

Ainda fazem parte do campo de atuação do endocrinologista outras condições: obesidade, que representa riscos significativos para a saúde; distúrbios menstruais, que dificultam a gravidez; e até questões relacionadas à saúde óssea, como a osteoporose

Quais os campos de atuação de um endocrinologista?

O endocrinologista atua em diversas áreas relacionadas ao sistema hormonal. A seguir, confira as mais comuns.

  • Diabetes: diagnóstico e controle para evitar complicações;
  • Distúrbios do crescimento: avaliação de crianças com crescimento acelerado ou lento;
  • Doenças da tireoide: tratamento de disfunções que afetam o metabolismo e o bem-estar;
  • Obesidade: planejamento de estratégias para a perda de peso saudável;
  • Osteoporose: prevenção e tratamento de ossos frágeis e fraturas.

Exames laboratoriais para avaliar os níveis de cortisol

O cortisol, conhecido como hormônio do estresse, é produzido pelas glândulas suprarrenais e desempenha funções relevantes no metabolismo e na resposta do corpo ao estresse. Exames laboratoriais ajudam a identificar desequilíbrios nos níveis desse hormônio, determinantes para os diagnósticos abaixo.

  • Síndrome de Cushing: caracterizada pelo excesso de cortisol, pode causar ganho de peso, fraqueza muscular e hipertensão;
  • Insuficiência adrenal: o déficit de cortisol pode levar à fadiga, perda de peso e pressão arterial baixa.

Adicionalmente, o ACTH, hormônio que estimula a produção de cortisol, é analisado para identificar se o problema tem origem na hipófise ou nas suprarrenais. O teste de supressão com dexametasona é indicado para investigar o excesso de cortisol, sendo especialmente útil no diagnóstico da síndrome de Cushing.

Exames laboratoriais de hormônios sexuais

Os hormônios sexuais regulam a função reprodutiva e afetam a saúde geral. Veja os exames mais comuns.

  • Estrogênio e progesterona: avaliam a função reprodutiva feminina e ajudam a diagnosticar condições como menopausa precoce e síndrome dos ovários policísticos (SOP);
  • Testosterona: presente em homens e mulheres, níveis alterados podem indicar hipogonadismo ou SOP.

Exames laboratoriais para diagnóstico e monitoramento do diabetes

O diabetes, uma das doenças mais comuns tratadas na endocrinologia, é caracterizado por níveis elevados de glicose no sangue. Existem três tipos principais.

  • Tipo 1: uma condição autoimune que afeta a produção de insulina;
  • Tipo 2: associado à resistência à insulina e ao estilo de vida;
  • Gestacional: surge durante a gravidez e pode aumentar o risco de diabetes no futuro.

Os exames laboratoriais são cruciais para diagnóstico e acompanhamento do diabetes, possibilitando identificar a condição precocemente e monitorar seu controle de forma eficaz. A glicemia em jejum, por exemplo, mede a quantidade de glicose no sangue após um período de jejum e é amplamente utilizada para detectar diabetes ou pré-diabetes. Já a hemoglobina glicada (HbA1c) fornece uma visão mais abrangente do controle glicêmico, refletindo a média dos níveis de glicose nos últimos três meses e auxiliando na avaliação do progresso do tratamento.

Exames laboratoriais feitos no Sabin

O Sabin Diagnóstico e Saúde oferece pacotes completos para diagnóstico e acompanhamento do diabetes, incluindo exames como a glicose, que avalia os níveis de açúcar no sangue, e a hemoglobina glicada (HbA1c), que visa monitorar o controle glicêmico. Também está disponível o exame de microalbuminúria, destinado à detecção precoce de alterações renais, uma das complicações mais frequentes do diabetes.

A importância do acompanhamento médico para interpretar os resultados

A interpretação dos resultados laboratoriais exige conhecimentos técnico e clínico, sendo indispensável a avaliação de um médico endocrinologista. Apenas ele pode correlacionar os dados com o quadro clínico do paciente e determinar o melhor tratamento. O acompanhamento contínuo é fundamental para ajustar terapias e garantir o controle adequado das condições hormonais, promovendo saúde e qualidade de vida.

Os exames laboratoriais em endocrinologia são ferramentas valiosas para o diagnóstico e o monitoramento de condições hormonais. Com o acompanhamento médico adequado, é possível alcançar diagnósticos precisos e tratamentos eficazes, melhorando significativamente a saúde e o bem-estar dos pacientes. 

Por falar nisso, que tal entender melhor sobre o diabetes? Acesse nosso conteúdo clicando aqui.

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Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). (n.d.). Principais exames da tireoide. Recuperado em 5 de dezembro de 2024, de https://www.endocrino.org.br/noticias-de-departam/principais-exames-da-tireoide/

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). (n.d.). Campos de atuação da endocrinologia. Recuperado em 5 de dezembro de 2024, de https://www.endocrino.org.br/campos-de-atuacao-da-endocrinologia/

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Aneurisma de aorta: entenda os riscos, sintomas e tratamento https://blog.sabin.com.br/saude/riscos-sintomas-e-tratamento-do-aneurisma-de-aorta/ https://blog.sabin.com.br/saude/riscos-sintomas-e-tratamento-do-aneurisma-de-aorta/#respond Tue, 25 Feb 2025 11:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=4264 O aneurisma de aorta é uma dilatação anormal da principal artéria do corpo, que leva sangue do coração para o resto do organismo. Ele pode ocorrer em qualquer parte da aorta, sendo mais frequente nas regiões torácica e abdominal. O aneurisma de aorta abdominal (AAA) é o tipo mais perigoso, pois, quando não tratado, pode […]

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O aneurisma de aorta é uma dilatação anormal da principal artéria do corpo, que leva sangue do coração para o resto do organismo. Ele pode ocorrer em qualquer parte da aorta, sendo mais frequente nas regiões torácica e abdominal. O aneurisma de aorta abdominal (AAA) é o tipo mais perigoso, pois, quando não tratado, pode resultar em ruptura, causando hemorragia interna e risco de morte. 

Os aneurismas da aorta abdominal são os mais comuns na prática médica, com uma estimativa de ocorrência de três a sete vezes em relação à aorta torácica. Eles são mais incidentes em homens, numa proporção de quatro para um quando comparado ao público feminino, especialmente após os 50 anos.

Neste conteúdo, vamos explorar o que é o aneurisma de aorta, fatores de risco, sintomas, formas de diagnóstico, opções de tratamento e como prevenir essa condição grave. Confira!

O que é um aneurisma?

Um aneurisma é uma dilatação anormal em uma parte da parede de um vaso sanguíneo, geralmente em uma artéria, que ocorre devido ao enfraquecimento de sua parede.

Esse inchaço cria uma espécie de “bolha”, que pode aumentar de tamanho ao longo do tempo. Os aneurismas podem acontecer em diversas partes do corpo, sobretudo na aorta, a principal artéria do corpo, e no cérebro.

Quando se rompem, os aneurismas podem causar hemorragias graves e risco de morte. A prevalência global dos aneurismas é de cerca de 1% a 2% da população, e a taxa de mortalidade é alta quando ocorre a ruptura.

O que é um aneurisma de aorta?

O aneurisma de aorta é caracterizado pela dilatação da principal artéria do corpo. Existem dois tipos: o aneurisma de aorta torácica, que ocorre na região próxima ao coração; e o aneurisma de aorta abdominal, que se forma abaixo dos rins. 

O aneurisma de aorta abdominal é o tipo mais recorrente e, na maioria das vezes, o mais arriscado, já que é propenso a se desenvolver sem sintomas até o ponto em que se torna uma emergência médica.

Quais são os sintomas?

Em geral, o aneurisma de aorta é assintomático, o que significa que a pessoa não apresenta sinais visíveis da condição. Os sintomas podem surgir quando o aneurisma está na iminência de se romper. Os principais sintomas de alarme incluem:

  • dor abdominal persistente;
  • dor nas costas;
  • sensação de massa pulsátil no abdômen.

Quando o aneurisma se rompe, os sintomas são intensos e podem acarretar dor repentina e severa, quedas bruscas de pressão e perda de consciência. Nessa situação, é fundamental procurar atendimento médico imediato.

Fatores de risco para aneurisma de aorta

Vários fatores podem aumentar o risco de desenvolver um aneurisma de aorta. A seguir, listamos aqueles mais tipicamente associados à condição.

  • envelhecimento: a maioria dos casos ocorre em pessoas acima dos 60 anos;
  • tabagismo: fumar é um dos maiores fatores de risco, contribuindo para o enfraquecimento das paredes arteriais;
  • hipertensão: pressão alta aumenta a força exercida sobre as paredes da aorta, favorecendo sua dilatação;
  • aterosclerose: o acúmulo de gordura nas artérias leva à inflamação e ao enfraquecimento das paredes arteriais;
  • histórico familiar: pessoas com histórico de aneurisma na família apresentam maior risco;
  • sexo e gênero: homens acima dos 60 anos têm maior risco de desenvolver aneurisma, enquanto as mulheres pós-menopausa têm um risco elevado de ruptura.

Como é feito o diagnóstico do aneurisma de aorta?

Pelo fato de, muitas vezes, ser assintomático, o aneurisma de aorta é comumente descoberto de maneira acidental, durante exames de imagem realizados por outras razões. Conheça os exames de imagem mais utilizados para diagnosticar um aneurisma.

  • ultrassonografia: é uma técnica não invasiva, com baixo custo, ideal para rastreamento em pessoas dos grupos de risco;
  • tomografia computadorizada (TC): utilizada para obter imagens detalhadas da aorta e avaliar o tamanho do aneurisma, geralmente com uso de contraste para melhorar a visualização;
  • ressonância magnética (RM): também pode ser usada para fornecer informações detalhadas sobre o aneurisma e sua localização em relação aos órgãos circundantes.

Qual é o tratamento para o aneurisma?

O tratamento depende do tamanho e da taxa de crescimento do aneurisma. Há três abordagens principais: monitoramento regular; cirurgia aberta; e reparo endovascular (EVAR).

O monitoramento regular é voltado para aneurismas pequenos (menor ou igual a cinco centímetros) e sem sintomas. Nesse caso, o médico pode sugerir acompanhamento com exames regulares para verificar se o aneurisma está crescendo.

A cirurgia aberta é indicada para aneurismas maiores ou com alto risco de ruptura, necessitando de intervenção cirúrgica. O procedimento consiste na substituição da parte danificada da aorta por um enxerto, que visa restabelecer o fluxo sanguíneo seguro e prevenir o rompimento da artéria.

Por fim, o reparo endovascular (EVAR) é uma opção menos invasiva, que insere uma prótese dentro do aneurisma para reforçar a parede da artéria. O EVAR é uma alternativa com tempo de recuperação consideravelmente mais reduzido quando comparado à cirurgia aberta. Durante o procedimento, uma prótese é introduzida por uma pequena incisão na virilha e guiada até a região da aorta afetada. Isso ajuda a reduzir o risco de ruptura e garantir maior sobrevida ao paciente.

Quais as formas de prevenção e controle para o aneurisma?

Embora não seja possível evitar todos os casos de aneurisma, algumas medidas ajudam a reduzir os riscos. Saiba quais!

  • parar de fumar: o tabagismo é um dos maiores fatores de risco modificáveis, e parar de fumar ajuda a reduzir significativamente a chance de desenvolver aneurisma de aorta;
  • controle da pressão arterial: manter a pressão arterial sob controle é crucial para evitar o estresse excessivo nas paredes arteriais;
  • alimentação saudável e exercícios: seguir uma dieta balanceada, pobre em gorduras saturadas, e praticar atividades físicas regularmente contribuem para a saúde cardiovascular e auxiliam na prevenção do aneurisma;
  • acompanhamento médico regular: para pessoas em grupos de risco, check-ups regulares podem detectar aneurismas em estágios iniciais, permitindo um tratamento mais eficaz e maior chance de sucesso.

O aneurisma de aorta abdominal é uma condição potencialmente grave que pode se desenvolver de forma silenciosa, mas que apresenta alto risco de complicações se não tratada a tempo. O diagnóstico precoce é importante para evitar as complicações decorrentes de uma possível ruptura. A consciência sobre os fatores de risco e a importância dos exames de rotina são essenciais para diminuir a taxa de mortalidade associada ao aneurisma.

Se você faz parte do grupo de risco, converse com seu médico sobre a necessidade de exames preventivos e mantenha um estilo de vida saudável. Isso faz toda a diferença na sua saúde! 

Para mais informações sobre como prevenir outras condições graves, leia nosso conteúdo sobre os sintomas do AVC em: quais os sintomas do AVC?.

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

Correia de Assis, J. A., & Araújo Duque, M. A. (2020). Aneurisma de aorta abdominal, aspectos, patogenicidade, diagnóstico e terapia / Abdominal aortic aneurism, aspects, pathogenicity, diagnosis and therapy. Brazilian Journal of Development, 6(12), 93944–93958. https://doi.org/10.34117/bjdv6n12-018

Ministério da Saúde. Aneurisma . Biblioteca Virtual em Saúde. Disponível em: https ://bvsms .saude .gov .br /aneurisma.

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Quais os impactos da poluição do ar na saúde respiratória? https://blog.sabin.com.br/saude/impactos-da-poluicao-do-ar-na-saude-respiratoria/ https://blog.sabin.com.br/saude/impactos-da-poluicao-do-ar-na-saude-respiratoria/#respond Tue, 18 Feb 2025 11:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=4261 A poluição do ar é um dos maiores desafios globais à saúde pública, com implicações diretas para os sistemas respiratório e cardiovascular. O impacto da poluição atmosférica vai além do desconforto imediato, como a irritação nos olhos ou garganta, suas consequências podem ser crônicas e fatais.  Estima-se que milhões de pessoas ao redor do mundo […]

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A poluição do ar é um dos maiores desafios globais à saúde pública, com implicações diretas para os sistemas respiratório e cardiovascular. O impacto da poluição atmosférica vai além do desconforto imediato, como a irritação nos olhos ou garganta, suas consequências podem ser crônicas e fatais

Estima-se que milhões de pessoas ao redor do mundo sejam afetadas por doenças relacionadas à poluição do ar, incluindo asma, bronquite crônica, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e até câncer de pulmão.

No Brasil, a situação é agravada pelas queimadas frequentes, que liberam um excesso de gases tóxicos e partículas finas na atmosfera. Esses episódios, comuns em algumas regiões, aumentam ainda mais a carga de poluição atmosférica, causando impactos severos na saúde da população, especialmente nos grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias crônicas.

Com o aumento das queimadas e a intensificação da poluição do ar, os efeitos na saúde respiratória se tornaram uma preocupação crescente. Quer saber como a poluição atinge seu sistema respiratório e quais medidas você pode adotar para proteger sua saúde? Continue lendo e descubra.

A relação entre poluição e saúde respiratória

A poluição do ar é a presença de substâncias nocivas no ambiente, como material particulado (MP), óxidos de nitrogênio (NOx), dióxido de enxofre (SO2), monóxido de carbono (CO), compostos orgânicos voláteis (COVs) e ozônio (O3). Essas substâncias são emitidas por fontes industriais, veículos automotores e, no caso do Brasil, pelas queimadas, que ocorrem frequentemente em regiões como a Amazônia e o Pantanal.

Quando inalamos essas substâncias, elas atingem o sistema respiratório, provocando uma série de danos. O material particulado (MP10 e MP2.5), por exemplo, é capaz de penetrar profundamente nos pulmões, chegando até os alvéolos, onde ocorre a troca gasosa. Isso não só compromete a função respiratória, como também pode causar inflamação sistêmica e agravar condições preexistentes, como asma e bronquite. As queimadas, que liberam excesso de partículas e gases tóxicos, contribuem para a piora da qualidade do ar e, consequentemente, para o aumento de doenças respiratórias.

Queimadas X Qualidade do ar

As queimadas são uma fonte significativa de poluentes atmosféricos, como o material particulado fino (MP2.5), que é considerado altamente prejudicial à saúde. Além disso, elas liberam óxidos de nitrogênio, dióxido de enxofre e compostos orgânicos voláteis, todos associados ao agravamento de doenças respiratórias.

Durante os períodos de seca e queimadas intensas, a qualidade do ar, em muitas regiões brasileiras, cai drasticamente, e o impacto disso é sentido diretamente pela população.

O aumento da poluição atmosférica resultante das queimadas apresenta reflexos devastadores na saúde de pessoas já vulneráveis. Crianças, idosos e portadores de doenças crônicas são os grupos que mais sofrem com a poluição. Esses indivíduos têm maior propensão a desenvolver doenças respiratórias graves ou a ver suas condições de saúde preexistentes se agravarem. Em momentos de crise, como em períodos de queimadas intensas, hospitais e postos de saúde enfrentam uma sobrecarga no atendimento de pessoas com problemas respiratórios, potencializando a pressão sobre o sistema de saúde.

Efeitos da poluição do ar na saúde respiratória

A exposição prolongada à poluição do ar pode desencadear uma série de doenças respiratórias. Veja, a seguir, algumas das principais condições associadas à poluição atmosférica.

  • Asma: a inalação de poluentes, como fumaça de queimadas e gases tóxicos presentes no ar, aumenta a sensibilidade e a inflamação das vias respiratórias, o que pode intensificar a frequência e a gravidade das crises de asma. Partículas finas e gases conseguem atingir regiões mais profundas dos pulmões, piorando a inflamação e dificultando a respiração;
  • Bronquite crônica: a exposição contínua a poluentes irritantes, como o dióxido de enxofre, pode causar inflamação crônica das vias aéreas, levando à bronquite crônica, uma condição que se manifesta por tosse persistente e dificuldade para respirar;
  • Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): essa doença, que inclui bronquite crônica e enfisema, é agravada pela poluição atmosférica, sobretudo em indivíduos expostos a altos níveis de material particulado e fumantes passivos. A DPOC causa obstrução progressiva das vias aéreas e é irreversível, levando a incapacidades respiratórias severas;
  • Câncer de pulmão: o Instituto Nacional de Câncer (INCA) alerta que a poluição do ar, exacerbada pelas queimadas, está associada ao aumento do risco de câncer de pulmão, principalmente em áreas urbanas ou em locais próximos a focos de queimadas recorrentes.

Além dos efeitos no sistema respiratório, a poluição do ar também está associada a doenças cardiovasculares. Estudos indicam que a exposição a poluentes como o NO2 e o material particulado pode aumentar o risco de infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC), ampliando os danos aos pacientes e à saúde pública.

Impacto nas pessoas com doenças crônicas

A poluição do ar não atinge apenas aqueles que já sofrem de doenças respiratórias, ela também agrava a condição de indivíduos com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão

A exposição contínua a poluentes atmosféricos aumenta o estresse oxidativo e a inflamação sistêmica, fatores que contribuem para o agravamento de doenças cardíacas e outras condições crônicas. Adicionalmente, durante os períodos de maior poluição, como no auge das queimadas, ocorre um aumento substancial nas hospitalizações por insuficiência respiratória e complicações cardíacas, colocando uma pressão ainda maior sobre os sistemas de saúde.

Prevenção e cuidados com a saúde respiratória

Dada a gravidade dos efeitos da poluição do ar na saúde respiratória, é essencial adotar medidas preventivas. Algumas estratégias eficientes incluem:

Uso de máscaras

Em áreas altamente poluídas, o uso de máscaras com filtros adequados pode reduzir consideravelmente a inalação de partículas nocivas, protegendo as vias respiratórias, em particular nos dias de pico de poluição.

Monitoramento da qualidade do ar

Muitos países, inclusive o Brasil, possuem sistemas que informam a população sobre a qualidade do ar. Acompanhar esses índices é importante para evitar atividades ao ar livre durante períodos críticos de poluição, como em dias de queimadas intensas.

Permanência em ambientes fechados

No decorrer dos picos de poluição, é recomendado que as pessoas permaneçam em ambientes fechados, onde a exposição aos poluentes é menor.

Uso de purificadores de ar

Em áreas onde a poluição do ar é constante, o uso de purificadores de ar em ambientes internos pode ajudar a reduzir a exposição a poluentes domésticos, melhorando a qualidade do ar em casa.

Medidas individuais são cruciais, mas devem caminhar juntas com a adoção de políticas públicas para o controle da poluição. A regulação de emissões industriais, a prevenção de queimadas e o incentivo ao uso de energias limpas são exemplos de ações estratégicas que podem contribuir para a proteção da saúde da população. Em contrapartida, o controle das queimadas tem o potencial de reduzir os impactos na saúde respiratória, uma vez que esses eventos também influenciam diretamente a qualidade do ar.

A poluição do ar, especialmente em tempos de queimadas, é uma ameaça expressiva à saúde respiratória. Suas consequências vão desde condições leves, como irritação ocular e nasal, até doenças graves e potencialmente fatais, como câncer de pulmão e doenças cardíacas. 

Como visto acima, para minimizar os impactos, é fundamental que a população adote medidas de proteção individual, ao mesmo tempo em que a aplicação de políticas públicas eficazes é determinante para o controle da poluição. A conscientização e a prevenção são ferramentas extremamente relevantes para garantir uma melhor qualidade de vida e a proteção da saúde respiratória.

Se você quer entender mais sobre as doenças respiratórias e suas causas, confira  nosso conteúdo sobre as principais doenças respiratórias. Acesse e saiba como cuidar melhor da sua saúde respiratória.

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

BRASIL. Ministério da Saúde. Poluição Atmosférica na Ótica do Sistema Único de Saúde: Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar. Brasília: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/poluicao_atmosferica_SUS_saude_ambiental.pdf. Acesso em: 24 out. 2024.

Caldeira D, Franco F, Bravo Baptista S, Cabral S, Cachulo MDC, Dores H, Peixeiro A, Rodrigues R, Santos M, Timóteo AT, Vasconcelos J, Gonçalves L. Air pollution and cardiovascular diseases: A position paper. Rev Port Cardiol. 2022 Aug;41(8):709-717. English, Portuguese. doi: 10.1016/j.repc.2022.05.006.

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Câncer de pulmão: saiba o que é a doença e como prevenir https://blog.sabin.com.br/saude/entenda-o-que-e-cancer-de-pulmao/ https://blog.sabin.com.br/saude/entenda-o-que-e-cancer-de-pulmao/#respond Tue, 11 Feb 2025 11:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=4254 O câncer de pulmão é uma das doenças mais desafiadoras da atualidade, sendo a principal causa de morte por câncer no mundo. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que mais de 30 mil novos casos surgem no Brasil todos os anos, afetando tanto mulheres quanto homens. Com fortes vínculos ao tabagismo, mas também associado […]

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O câncer de pulmão é uma das doenças mais desafiadoras da atualidade, sendo a principal causa de morte por câncer no mundo. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que mais de 30 mil novos casos surgem no Brasil todos os anos, afetando tanto mulheres quanto homens. Com fortes vínculos ao tabagismo, mas também associado a fatores ambientais e genéticos, essa neoplasia representa uma preocupação crescente para a saúde pública.

Os números falam por si: de acordo com dados recentes, o câncer de pulmão é responsável por até 1,8 milhão de mortes anuais em todo o mundo. Embora o diagnóstico precoce seja uma das melhores formas de aumentar as chances de sucesso no tratamento, a maioria dos casos ainda é descoberta em estágios avançados.

O que realmente sabemos sobre o câncer de pulmão? Como ele pode ser prevenido? Quais são os sintomas aos quais devemos estar atentos? Continue a leitura para esclarecer essas e outras dúvidas sobre a doença.

O que é o câncer de pulmão?

O câncer de pulmão ocorre quando células anormais começam a crescer descontroladamente nos pulmões. Essas células podem formar tumores malignos que invadem tecidos vizinhos e, em estágios avançados, se espalham para outras partes do corpo. Confira os dois tipos principais.

  • Câncer de pequenas células (CPC): representa 15% dos casos e está fortemente ligado ao tabagismo. É agressivo e pode se espalhar rapidamente para outros órgãos;
  • Câncer de não pequenas células (CNPC): é o mais comum, correspondendo a 85% dos casos. Esse grupo inclui subtipos como adenocarcinoma, carcinoma de células escamosas e carcinoma de grandes células.

O diagnóstico precoce é um desafio, pois os sintomas costumam ser silenciosos nos estágios iniciais, reforçando a importância de exames preventivos, principalmente para pessoas em grupos de risco.

Quais são os sintomas do câncer de pulmão?

Os sintomas costumam surgir conforme a doença avança, por isso, é importante ficar atento aos sintomas a seguir.

  • Tosse persistente: uma tosse que não passa ou piora com o tempo, podendo ser seca ou produtiva (com catarro);
  • Presença de sangue no escarro: a tosse com sangue, mesmo em pequenas quantidades, é um sinal de alerta;
  • Dor no peito: desconforto ou dor constante no peito, que pode se intensificar ao respirar profundamente, tossir ou até rir;
  • Falta de ar: sensação de cansaço ou dificuldade para respirar durante atividades que antes eram fáceis;
  • Rouquidão: mudança na voz, que pode se tornar mais grave ou rouca sem motivo aparente;
  • Perda de peso inexplicada: emagrecimento rápido sem que a pessoa tenha feito dieta ou exercícios;
  • Cansaço extremo: sensação de fraqueza ou fadiga, mesmo após um descanso adequado.

Uma grande dificuldade enfrentada no câncer de pulmão é que esses sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças respiratórias, como bronquite ou pneumonia, atrasando o diagnóstico. Portanto, se você perceber qualquer um desses sinais por um período prolongado, procure um médico. O diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença no sucesso do tratamento.

Como é feito o diagnóstico do câncer de pulmão?

O diagnóstico do câncer de pulmão é um processo detalhado que envolve a combinação de diferentes exames para identificar o tumor, determinar sua extensão e planejar a melhor estratégia terapêutica. 

A tomografia computadorizada (TC) é o exame de escolha para a avaliação inicial. Ela oferece imagens detalhadas dos pulmões, permitindo identificar nódulos ou outras alterações que possam indicar a presença de um tumor. A TC é mais sensível do que a radiografia convencional e essencial para a detecção precoce da doença.

Caso os exames de imagem revelem suspeitas de câncer, uma biópsia tradicional pode ser recomendada. O procedimento consiste na retirada de uma amostra do tecido pulmonar para análise laboratorial, permitindo confirmar o diagnóstico e determinar o tipo específico do câncer.

Como alternativa moderna e menos invasiva, o Sabin disponibiliza a biópsia líquida para pesquisa de mutação EGFR no plasma. Esse método detecta alterações genéticas associadas ao câncer de pulmão, sendo especialmente útil para monitorar a evolução da doença e orientar tratamentos personalizados.

A depender da complexidade do caso, procedimentos como a broncoscopia ou a punção pulmonar podem ser realizados para avaliar a extensão da doença e coletar mais informações para o planejamento do tratamento. Identificar a doença nos estágios iniciais é crucial, o que significa aumentar as chances de um tratamento bem-sucedido e melhorar o prognóstico do paciente.

Quais os fatores de risco para o câncer de pulmão?

O cigarro é o maior responsável pelo desenvolvimento do câncer de pulmão, associado a cerca de 90% dos casos da doença. Além disso, o fumo passivo também apresenta risco elevado para não fumantes. 

Parar de fumar representa a medida mais eficaz de prevenção do câncer de pulmão, bem como da melhoria da saúde geral dos pulmões. Entretanto, existem outros fatores de risco associados, conforme detalhados abaixo.

  • Exposição a substâncias tóxicas: trabalhar em locais com amianto, radônio ou outros químicos perigosos aumenta os riscos;
  • Poluição do ar: a inalação contínua de partículas tóxicas, sobretudo em áreas urbanas, pode contribuir para o desenvolvimento da doença;
  • Histórico familiar: ter familiares com câncer de pulmão aumenta a probabilidade de desenvolvimento da doença;
  • Doenças pulmonares prévias: condições como enfisema e fibrose pulmonar são fatores relacionados.

Como é feito o tratamento do câncer de pulmão?

O tratamento varia conforme o estágio da doença e o tipo do câncer. Entre as principais opções, estão: cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias-alvo

A cirurgia é indicada para casos em estágios iniciais, podendo envolver a remoção parcial (lobectomia) ou total (pneumonectomia) do pulmão afetado. A quimioterapia utiliza medicamentos para destruir células cancerígenas ou impedir sua multiplicação. A radioterapia aplica radiação diretamente no tumor, reduzindo seu tamanho e aliviando sintomas. As terapias-alvo são tratamentos modernos que agem diretamente nas alterações.

Cada plano de tratamento é cuidadosamente elaborado para atender às necessidades individuais do paciente. O acompanhamento médico contínuo é fundamental para monitorar o progresso e ajustar as estratégias terapêuticas, conforme necessário. Com os avanços da medicina, novas opções estão ampliando as possibilidades de controle e cura, proporcionando mais qualidade de vida e esperança para os pacientes.

Como se prevenir do câncer de pulmão?

A prevenção do câncer de pulmão é possível! Adotar mudanças no estilo de vida e evitar exposição a fatores de risco fazem toda a diferença.

  • Parar de fumar: a medida mais eficaz para prevenir a doença;
  • Evitar o fumo passivo: ambientes livres de fumaça protegem não fumantes;
  • Reduzir exposição a agentes tóxicos: use equipamentos de proteção e evite contato desnecessário com substâncias perigosas;
  • Manter uma rotina saudável: alimentação equilibrada e prática de exercícios físicos fortalecem a saúde pulmonar.

Adicionalmente, as consultas médicas devem ser feitas periodicamente, em especial para os fumantes ou pessoas com histórico familiar de câncer de pulmão. Esses indivíduos fazem parte do grupo de maior risco e devem redobrar a atenção a sintomas persistentes, como tosse ou falta de ar.

O câncer de pulmão é uma doença séria, porém muitas de suas causas podem ser evitadas com escolhas conscientes. Parar de fumar, ter hábitos saudáveis e realizar exames preventivos são passos determinantes para reduzir os riscos.

Agora que você já conhece as principais informações sobre o câncer de pulmão, que tal ampliar seu conhecimento sobre os tipos mais comuns de câncer e como se prevenir dessas doenças tão desafiadoras?

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

Lee E, Kazerooni EA. Lung Cancer Screening. Semin Respir Crit Care Med. 2022 Dec; 43(6):839-850. doi: 10.1055/s-0042-1757885. Epub 2022 Nov 28. PMID: 36442474.

Nunes, S. de F., & Kock, K. de S. (2024). Prevalência de tabagismo e morbimortalidade por câncer de pulmão nos estados brasileiros. Revista Brasileira De Medicina De Família E Comunidade, 19(46), 3598. https://doi.org/10.5712/rbmfc19(46)3598.

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https://blog.sabin.com.br/saude/entenda-o-que-e-cancer-de-pulmao/feed/ 0 4254
Volta às aulas: dicas para cuidar da saúde das crianças https://blog.sabin.com.br/saude/saude-das-criancas-na-volta-as-aulas/ https://blog.sabin.com.br/saude/saude-das-criancas-na-volta-as-aulas/#respond Wed, 05 Feb 2025 11:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=4289 A volta às aulas é um marco importante na vida das crianças e de suas famílias. Após as férias, a rotina volta a ser mais intensa, exigindo uma readaptação tanto física quanto emocional. Para garantir que os pequenos estejam saudáveis e prontos para encarar os desafios da escola, é fundamental dedicar atenção especial aos cuidados […]

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A volta às aulas é um marco importante na vida das crianças e de suas famílias. Após as férias, a rotina volta a ser mais intensa, exigindo uma readaptação tanto física quanto emocional. Para garantir que os pequenos estejam saudáveis e prontos para encarar os desafios da escola, é fundamental dedicar atenção especial aos cuidados com a saúde.

Aqui, vamos abordar diversos aspectos importantes para a saúde das crianças nesse período de transição, desde a organização da rotina até a importância da vacinação. 

Quer saber como garantir que seu filho esteja sempre bem? Continue a leitura e confira as dicas para cuidar da saúde dos pequenos.

Organização da rotina para um ano letivo saudável

Estabelecer uma rotina estruturada é indispensável para ajudar as crianças a retomarem o ritmo escolar. O sono, por exemplo, é um dos pilares mais relevantes. Durante o período de descanso, o organismo se regenera e o cérebro processa informações essenciais para o aprendizado. Especialistas recomendam que crianças em idade escolar durmam de nove a 11 horas por noite. Ajustar os horários gradualmente, com uma rotina consistente para dormir e acordar, ajuda a regular o relógio biológico e prevenir a fadiga.

Além do sono, a alimentação é um fator-chave. Lanches saudáveis podem influenciar positivamente no desempenho escolar, fornecendo energia e nutrientes necessários para o dia a dia. Inclua frutas, cereais integrais e proteínas magras na lancheira, evitando opções ultraprocessadas, ricas em açúcares e gorduras saturadas. 

Para complementar, a hidratação adequada deve ser incentivada, especialmente em dias quentes ou após atividades físicas. Uma garrafa de água na mochila é uma prática simples, mas muito eficaz.

Outro ponto fundamental é a higiene pessoal. Lavar as mãos com frequência, principalmente antes das refeições, previne infecções comuns em ambientes escolares. Orientar as crianças a não compartilhar objetos, como copos, talheres e materiais escolares, também contribui para a saúde coletiva.

A importância da vacinação para o convívio escolar

Manter a caderneta de vacinação atualizada é uma medida crucial para a saúde coletiva no ambiente escolar. A imunização protege contra doenças graves, como sarampo, poliomielite e meningite, e reduz a circulação de agentes infecciosos na comunidade. Confira alguns benefícios da vacinação:

  • prevenção de doenças transmissíveis em ambientes com aglomeração;
  • promoção da imunidade coletiva, protegendo pessoas mais vulneráveis;
  • redução de hospitalizações e complicações graves.

Imunização: quais são as vacinas recomendadas em cada etapa?

Manter em dia o calendário de vacinação protege não só a criança, mas toda a comunidade escolar. Confira as vacinas recomendadas:

Do nascimento aos dois anos

Vacinas: BCG, Hepatite B, Pentavalente, Poliomielite (VIP), Pneumocócica 10-valente e Rotavírus.

Dos 12 meses aos quatro anos

Vacinas: Tríplice Viral, Tetraviral, Hepatite A e reforços de Poliomielite e DTP.

Adolescentes (nove a 14 anos)

Vacinas: HPV e Meningocócica ACWY.

Monitoramento da saúde física e emocional das crianças

Após períodos prolongados de férias ou mudanças na rotina, é possível que o retorno às aulas seja acompanhado de sentimentos de ansiedade ou estresse. Por essa razão, pais e responsáveis devem ficar atentos a sinais como irritabilidade, dificuldades de concentração, mudanças no apetite ou sono desregulado.

Criar um ambiente acolhedor em casa e na escola ajuda a reduzir esses impactos. Converse com a criança sobre suas expectativas e medos em relação ao novo ano letivo. Incentive a expressão de sentimentos e demonstre apoio. Para casos de maior dificuldade, a ajuda de um psicólogo infantil pode ser importante para trabalhar questões emocionais mais profundas.

Exercícios físicos regulares também são uma excelente maneira de aliviar o estresse e melhorar o humor, além de auxiliarem no desenvolvimento físico. Priorize brincadeiras ao ar livre e esportes em equipe, que ajudam na socialização e no fortalecimento de vínculos.

Outro aspecto interessante a ser observado é a saúde da visão e da audição, pois esses sentidos desempenham um papel determinante no aprendizado e na interação social. Avaliações regulares por especialistas são recomendadas, já que problemas não diagnosticados podem comprometer tanto o desempenho escolar quanto o desenvolvimento geral das crianças.

O uso de celulares e o impacto na saúde das crianças

O uso excessivo de celulares têm impactos diretos na saúde física e emocional das crianças. Estudos mostram que isso pode interferir na concentração, no aprendizado e no sono, bem como contribui para o aumento da ansiedade. No ambiente escolar, esses dispositivos podem desviar a atenção das atividades pedagógicas e limitar interações sociais importantes.

Diante dessa constatação, uma nova lei decidiu pela restrição do uso de celulares em escolas de educação básica no Brasil, visando melhorar o desempenho acadêmico e promover a interação social entre os estudantes. A restrição abrange momentos como aulas, intervalos e atividades extracurriculares, com exceções para emergências, inclusão de alunos com deficiência e uso pedagógico. 

Estabelecer limites claros para o uso de celulares durante o período escolar pode ajudar a promover um ambiente mais saudável e produtivo, incentivando as crianças a se concentrarem nas atividades e interagirem com colegas de forma mais significativa.

Segurança no trajeto escolar

Garantir a segurança no caminho até a escola é uma responsabilidade compartilhada entre pais, responsáveis e instituições de ensino. Se o transporte escolar for utilizado, dê preferência a empresas regulamentadas e veículos em boas condições, e busque verificar se os motoristas possuem habilitação adequada.

Para as crianças que vão a pé, ensine regras básicas de trânsito, como atravessar na faixa de pedestres, respeitar os semáforos e olhar para os dois lados antes de atravessar. Caminhar em grupo é sempre mais seguro, sobretudo para os mais jovens.

Evitar distrações ao longo do trajeto é igualmente importante. O uso de celulares ou fones de ouvido pode diminuir a atenção e aumentar o risco de acidentes. Oriente a criança a permanecer atenta ao ambiente e a relatar qualquer situação suspeita para um adulto de confiança.

Acompanhamento contínuo da saúde das crianças

A saúde das crianças exige cuidados específicos e acompanhamento médico desde o nascimento. A atuação do pediatra é imprescindível, monitorando o crescimento e desenvolvimento da criança até a adolescência. 

Consultas regulares permitem a identificação precoce de problemas e fornecem orientações sobre hábitos saudáveis e prevenção de doenças. Exames laboratoriais complementam esse acompanhamento, avaliando aspectos como nutrição e imunidade.

O papel dos pais ou responsáveis

Os pais ou responsáveis exercem um papel central no desenvolvimento saudável das crianças. Além de estabelecerem uma rotina adequada, são responsáveis por monitorar aspectos físicos e emocionais. Abaixo, listamos algumas ações práticas.

  • alimentação equilibrada: priorizar refeições ricas em nutrientes e evitar alimentos processados;
  • higiene pessoal: reforçar hábitos como lavar as mãos e escovar os dentes após as refeições;
  • estimular a prática de atividades físicas: criar momentos de lazer ativo, como passeios ao ar livre;
  • monitorar a saúde emocional: estar disponível para ouvir e apoiar a criança em situações de dificuldade;
  • cuidado com a postura: certificar-se que as mochilas sejam adequadas e não excedam 10% do peso corporal da criança.

Em suma, o período de volta às aulas é um momento de recomeço, cheio de novas oportunidades e desafios. Com os cuidados certos, esse período pode ser aproveitado ao máximo, garantindo o bem-estar e a segurança das crianças.

Organizar uma rotina equilibrada, manter o calendário vacinal atualizado, cuidar da saúde emocional e da segurança no trajeto escolar são medidas que farão toda a diferença para um ano letivo tranquilo e produtivo. 

Para ajudar nos cuidados com a saúde dos pequenos, indicamos a leitura sobre a importância das consultas regulares ao pediatra.

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

Ministério da Saúde. (n.d.). Volta às aulas: vacinação em dia ajuda a criança a ficar protegida ao longo de todo o ano. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/volta-as-aulas-vacinacao-em-dia-ajuda-a-crianca-a-ficar-protegida-ao-longo-de-todo-o-ano/

Revista Crescer. (2016). Segurança de pedestres no trânsito: dicas para andar por aí com crianças. Recuperado de https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Seguranca/noticia/2016/09/seguranca-de-pedestres-nos-transito-dicas-para-andar-por-ai-com-criancas.html

Sociedade Brasileira de Pediatria. (2024). Calendário de vacinação 2024/2025 – Recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria. Recuperado de https://www.sbp.com.br

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Alimentação do lactente: como oferecer uma dieta equilibrada? https://blog.sabin.com.br/saude/alimentacao-para-o-lactente-saudavel/ https://blog.sabin.com.br/saude/alimentacao-para-o-lactente-saudavel/#respond Tue, 21 Jan 2025 11:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=4199 A alimentação dos bebês é uma preocupação constante para pais e cuidadores, que buscam garantir um desenvolvimento saudável para os pequenos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), recomenda-se a amamentação exclusiva até os seis meses, com complementação até os dois anos de idade. A alimentação complementar, geralmente […]

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A alimentação dos bebês é uma preocupação constante para pais e cuidadores, que buscam garantir um desenvolvimento saudável para os pequenos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), recomenda-se a amamentação exclusiva até os seis meses, com complementação até os dois anos de idade.

A alimentação complementar, geralmente iniciada aos seis meses, envolve a introdução de alimentos sólidos ou semissólidos, além do leite materno ou fórmula infantil, para suprir as necessidades nutricionais crescentes do lactente. Bebês que não são amamentados enfrentam maiores riscos nutricionais, reforçando a importância dessa prática.

Neste conteúdo, vamos explicar detalhadamente como introduzir a alimentação complementar de forma segura, com orientações práticas e baseadas em evidências para auxiliar na nutrição equilibrada da criança. Continue lendo e descubra.

Quando iniciar a alimentação complementar do lactente?

Muito mais do que um simples alimento, o leite materno é considerado um “tecido vivo”, rico em substâncias biologicamente ativas, como células imunológicas e anticorpos, que contribuem diretamente para o desenvolvimento saudável do lactente e o fortalecimento do seu sistema imunológico. 

O aleitamento materno está associado a benefícios significativos a curto e longo prazo. A curto prazo, pode reduzir a mortalidade infantil, diminuir a incidência da má oclusão dentária e de doenças diarreicas e respiratórias, bem como das internações hospitalares por doenças respiratórias e otite média aguda. Já a longo prazo, o aleitamento materno encurta os riscos de asma, sibilância, sobrepeso, obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão arterial e ainda promove um melhor desenvolvimento neuropsicomotor.

Para as mães, os benefícios também são evidentes, tais como: a prática do aleitamento materno está associada a uma menor incidência de câncer de mama e de ovário; reduz o risco de desenvolver diabetes tipo 2. Esses dados reforçam a importância do aleitamento não apenas para o bebê, mas também para a mãe.

Segundo a OMS e a SBP, a introdução da alimentação complementar deve ocorrer por volta dos seis meses, momento em que o sistema digestivo do bebê está mais preparado para processar alimentos sólidos, uma vez que o leite materno ou a fórmula infantil já não são suficientes para suprir todas as necessidades nutricionais.

Alguns sinais ajudam a identificar que o bebê está pronto para essa transição: a capacidade de sentar-se com apoio; o interesse pela comida dos adultos; e a habilidade de levar objetos à boca. Esses sinais são fundamentais para garantir que a introdução de alimentos seja feita de forma segura e adequada, promovendo o desenvolvimento saudável da criança.

Quais são os alimentos recomendados para o lactente?

A alimentação complementar deve começar com alimentos frescos, minimamente processados e fáceis de digerir. A consistência deve ser ajustada, iniciando com alimentos amassados e, gradualmente, progredindo para pedaços conforme o bebê se adapta. 

É importante oferecer uma variedade de alimentos. Veja abaixo alguns alimentos recomendados.

  • frutas: maçã, banana, mamão, pera (amassadas ou raspadas);
  • legumes e tubérculos: batata, abóbora, cenoura (cozidos e amassados); 
  • carnes: carne bovina, frango ou peixe bem cozidos e desfiados; 
  • grãos e cereais: arroz, aveia, feijão bem cozido e amassado. 

Essa variedade é necessária para o desenvolvimento do paladar e também para assegurar que o bebê receba todos os nutrientes necessários. Com o início da alimentação complementar, é essencial oferecer água regularmente, pois o leite materno não será mais a única fonte de líquidos para o bebê. Evite oferecer sucos, eles contêm excesso de açúcares e perdem as fibras presentes nas frutas.

Quais alimentos devem ser evitados para o lactente?

A seguir, confira alguns alimentos que devem ser evitados durante a alimentação complementar.

  • açúcar e doces: não devem ser oferecidos até os dois anos para evitar problemas como cáries e obesidade;
  • alimentos ultraprocessados: produtos industrializados, como biscoitos e salgadinhos, contêm excesso de sódio, conservantes e açúcares;
  • mel: pode conter esporos da bactéria Clostridium botulinum, causando botulismo em bebês menores de um ano;
  • sucos e bebidas adoçadas: contêm açúcar em excesso e podem prejudicar a saúde dentária e o desenvolvimento nutricional.

Dicas para pais e cuidadores de lactentes

É comum que o bebê recuse novos alimentos nas primeiras tentativas, e a repetição é determinante para a aceitação. A introdução alimentar é um processo de aprendizado que deve ser conduzido com paciência. Aqui estão algumas dicas!

  • prepare os alimentos em casa, usando temperos leves;
  • ofereça pequenas porções com frequência, respeitando os sinais de fome e saciedade do bebê;
  • varie as preparações para torná-las atrativas e nunca force a criança a comer;
  • promova um ambiente calmo, evitando distrações como TV durante as refeições, isso ajuda a criar hábitos alimentares positivos desde cedo.

Cuidados na alimentação da mãe do lactente

A alimentação da mãe durante a amamentação é crucial para garantir a qualidade do leite e a saúde materna. Confira as principais recomendações!

  • manter uma dieta equilibrada: priorizar alimentos naturais, como frutas, verduras, cereais, feijões, carnes e ovos;
  • hidratação adequada: consumir bastante água para sustentar a produção de leite;
  • evitar alimentos estimulantes e industrializados: reduzir consumo de cafeína, alimentos ultraprocessados e com excesso de gordura ou açúcar.

A alimentação complementar é um processo complexo que requer planejamento e acompanhamento, porém é imprescindível para o desenvolvimento saudável do lactente. Com a aplicação das melhores práticas e orientações baseadas em evidências, como as fornecidas pela SBP e OMS, é possível garantir que o lactente receba os nutrientes necessários para seu crescimento e desenvolvimento adequados.

Quer aprender mais sobre a importância da alimentação saudável no desenvolvimento infantil? Preparamos um guia sobre impactos da alimentação saudável no desenvolvimento das crianças. Adote hábitos saudáveis desde cedo!

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos. Brasília: Ministério da Saúde, 2019. 265 p. 

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Guia Prático de Atualização: Alimentação Complementar para o Lactente Saudável. Departamentos Científicos de Aleitamento Materno, Bioética, Gastroenterologia, Nutrologia e Pediatria Ambulatorial, 2024.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Guia de alimentação e nutrição – versão famílias. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Guia_de_alimentac__a__o_e_nutric__a__o_-_versa__o_fami__lias_compressed.pdf

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Sepse: entenda o que é quais os perigos associados https://blog.sabin.com.br/saude/o-que-e-a-sepse/ https://blog.sabin.com.br/saude/o-que-e-a-sepse/#respond Tue, 14 Jan 2025 11:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=4140 A sepse é uma condição grave que ocorre quando o corpo reage descontroladamente a uma infecção. Entre elas, podemos citar pneumonia, infecção urinária ou infecção de pele. Essa ocorrência exagerada do sistema imunológico não se limita apenas a combater a infecção, mas acaba também danificando tecidos e órgãos saudáveis.  O quadro pode levar a sérias […]

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A sepse é uma condição grave que ocorre quando o corpo reage descontroladamente a uma infecção. Entre elas, podemos citar pneumonia, infecção urinária ou infecção de pele. Essa ocorrência exagerada do sistema imunológico não se limita apenas a combater a infecção, mas acaba também danificando tecidos e órgãos saudáveis

O quadro pode levar a sérias complicações, incluindo o comprometimento de órgãos específicos como os rins, o coração e os pulmões. O reconhecimento precoce e o início imediato do tratamento são importantes para diminuir a alta taxa de mortalidade associada à sepse e ao choque séptico, que representa uma forma avançada da sepse.

Embora qualquer pessoa possa desenvolver sepse, certos grupos apresentam um risco significativamente maior. Pacientes imunocomprometidos — aqueles com câncer, HIV, deficiências cardíacas ou renais, diabetes, além dos prematuros, crianças com menos de um ano e idosos acima de 65 anos — são mais suscetíveis ​​a essa condição. Nessas situações, a capacidade do corpo de combate à infecção é reduzida, facilitando a progressão para a sepse e aumentando a chance de agravamentos.

Continue lendo este conteúdo para entender melhor o que é a sepse, como identificá-la precocemente e quais são as medidas que podem ajudar a preveni-la e tratá-la de maneira eficaz.

O que é sepse?

A sepse é uma condição de resposta inflamatória sistêmica a uma infecção que pode se espalhar pelo corpo, levando à falência de múltiplos órgãos. Em casos graves, pode causar choque séptico e morte. 

Estima-se que, no Brasil, onde as taxas de mortalidade são elevadas, a sepse seja uma das principais causas de internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Ela afeta particularmente pessoas vulneráveis, como idosos, crianças e pacientes hospitalizados ou com doenças crônicas, exigindo ação médica rápida e eficiente.

A sepse ocorre quando o sistema imunológico tenta combater infecções em diferentes partes do corpo (pulmões, trato urinário, abdômen, pele) e, ao invés de limitar o processo, produz uma resposta inflamatória em todo o organismo. As bactérias são os agentes causadores mais comuns, porém vírus, fungos e parasitas também podem desencadear a condição.

Sintomas

Os principais sinais de alerta para a sepse incluem febre alta ou temperatura corporal anormalmente baixa, batimentos cardíacos acelerados (taquicardia), respiração rápida, confusão mental ou desorientação, pressão arterial baixa (hipotensão) e uma diminuição na produção de urina. Esses sintomas indicam que o corpo está lutando contra uma infecção grave e exigem atenção médica imediata.

Principais causas

A sepse pode ser ocasionada por infecções bacterianas, virais, fúngicas ou parasitárias. Veja as infecções mais frequentes:

Essas infecções podem começar em qualquer parte do corpo e, quando o sistema imunológico responde de forma excessiva, provoca uma inflamação que se espalha pela corrente sanguínea, levando à sepse.

Diagnóstico

O diagnóstico precoce da sepse é fundamental e deve incluir uma avaliação clínica abrangente, além de exames laboratoriais que ajudem a identificar a infecção e o impacto no corpo. 

O diagnóstico rápido é um dos principais fatores que aumentam as chances de recuperação, uma vez que o atraso no tratamento pode agravar a condição e reduzir as probabilidades de sobrevivência.

Exames: procalcitonina e hemocultura

A procalcitonina (PCT) é uma substância que, em condições normais, está presente em níveis muito baixos no sangue. No entanto, quando há uma infecção bacteriana grave, seus níveis aumentam consideravelmente, tornando-se um importante indicador clínico. 

Estudos mostraram que a PCT não se eleva em infecções virais, sendo especificamente útil para identificar infecções bacterianas e monitorar a resposta ao tratamento com antibióticos. Isso faz dela uma ferramenta valiosa para o diagnóstico precoce de sepse.

A hemocultura é um exame em que se coleta uma amostra de sangue do paciente e a coloca em um meio especial que facilita o crescimento de microrganismos, como bactérias, fungos e leveduras. Isso ajuda a identificar quais germes estão presentes no sangue e, consequentemente, qual é a infecção, permitindo o tratamento adequado.

Tratamento

Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maiores serão as chances de uma recuperação bem-sucedida. Em muitos casos, o paciente já está internado e, devido à gravidade da condição, é necessário acompanhamento em uma UTI, onde o monitoramento contínuo e intensivo é essencial para ajustar rapidamente o tratamento conforme a evolução do quadro clínico. O tratamento da sepse envolve:

  • administração rápida de antibióticos para combater a infecção subjacente;
  • terapia com fluidos intravenosos para estabilizar a pressão arterial e manter a perfusão dos órgãos.

Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de ventilação mecânica para suporte respiratório ou diálise para falência renal.

Prevenção

Algumas medidas preventivas podem reduzir o risco de infecções que levam à sepse, sobretudo o público mais vulnerável, como crianças e idosos. Entre elas, estão:

  • lavar as mãos regularmente para evitar infecções;
  • manter as vacinas em dia, importante para prevenir doenças como pneumonia e gripe;
  • evitar o uso indiscriminado de antibióticos, que pode causar resistência bacteriana e aumentar o risco de infecções graves;
  • completar os tratamentos antibióticos conforme prescritos pelo médico, sem interrompê-los antes do tempo.

Dia Mundial da Sepse

Celebrado em 13 de setembro, o Dia Mundial da Sepse destaca a relevância de conscientizar a população sobre essa condição grave que ainda apresenta alta mortalidade, mesmo com os avanços no tratamento. 

Cerca de 20% dos pacientes com sepse não sobrevivem, e muitos enfrentam complicações graves, especialmente aqueles com comorbidades. Esse cenário motivou a criação da Surviving Sepsis Campaign, uma iniciativa global que, desde 2002, promove diretrizes baseadas em evidências para melhorar o manejo da sepse. No Brasil, o Instituto Latino-Americano de Sepse (ILAS) coordena a campanha com a meta de reduzir a mortalidade em 25% nos próximos cinco anos.

A Surviving Sepsis Campaign é conduzida por três importantes sociedades médicas: Society of Critical Care Medicine, European Society of Intensive Care Medicine e International Sepsis Forum. A iniciativa já conta com a participação de mais de 20 países, implementando protocolos em unidades de saúde para melhorar o tratamento da sepse.

A sepse é uma condição crítica que exige atenção imediata e tratamento eficaz. A conscientização sobre os sintomas, o diagnóstico rápido e as medidas preventivas são cruciais para reduzir a mortalidade por sepse no Brasil e em outros países em desenvolvimento. A adoção de hábitos preventivos, o reconhecimento precoce dos sintomas e o acesso rápido ao tratamento são medidas que podem salvar vidas.

Para saber mais sobre o sistema imunológico, confira nosso conteúdo exclusivo sobre os principais sinais de imunidade baixa. Nele, você encontrará informações detalhadas sobre os principais sintomas de uma imunidade comprometida, além de dicas práticas de hábitos que podem fortalecer sua saúde. Acesse e descubra como cuidar melhor do seu corpo e manter seu sistema imunológico em equilíbrio. Boa leitura!

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

Boechat AL, Boechat NO. Sepse: diagnóstico e tratamento. Rev Bras Clin Med. 2010 set-out;8(5):420-7.

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Dia Mundial da Sepse: Brasil tem alta taxa de mortalidade por sepse entre os países em desenvolvimento. Disponível em: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hu-ufjf/comunicacao/noticias/2023/dia-mundial-da-sepse-brasil-tem-alta-taxa-de-mortalidade-por-sepse-dentre-os-paises-em-desenvolvimento.

Instituto Latino Americano de Sepse. Sobre a Sepse. Disponível em: https://ilas.org.br/sobre-a-sepse/

Silva, E.. (2006). Revista Brasileira De Terapia Intensiva, 18(4), 325–327. https://doi.org/10.1590/S0103-507X2006000400001

Srzić I, Nesek Adam V, Tunjić Pejak D. SEPSIS DEFINITION: WHAT’S NEW 
IN THE TREATMENT GUIDELINES. Acta Clin Croat. 2022 Jun;61(Suppl 1):67-72. doi: 10.20471/acc.2022.61.s1.11. 

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Testes funcionais em endocrinologia: entenda como funcionam e sua importância https://blog.sabin.com.br/saude/testes-funcionais-em-endocrinologia/ https://blog.sabin.com.br/saude/testes-funcionais-em-endocrinologia/#respond Tue, 07 Jan 2025 23:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=4187 Os testes funcionais em endocrinologia são exames importantes para avaliar o funcionamento das glândulas do corpo que produzem hormônios. Esses testes ajudam a entender se o organismo está respondendo de forma adequada em situações que exigem maior ou menor produção hormonal. O impacto desses exames vai além do diagnóstico inicial, uma vez que auxiliam na […]

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Os testes funcionais em endocrinologia são exames importantes para avaliar o funcionamento das glândulas do corpo que produzem hormônios. Esses testes ajudam a entender se o organismo está respondendo de forma adequada em situações que exigem maior ou menor produção hormonal.

O impacto desses exames vai além do diagnóstico inicial, uma vez que auxiliam na escolha do melhor tratamento e na monitorização do progresso dos pacientes, contribuindo para a manutenção da saúde e qualidade de vida.

Continue lendo para entender como eles funcionam, para que servem e quais condições podem ser diagnosticadas com seu auxílio.

O que são testes funcionais em endocrinologia?

Os testes funcionais em endocrinologia são exames que verificam a resposta das glândulas hormonais a diferentes estímulos ou condições controladas. De forma simples, eles permitem que os médicos observem se o corpo está produzindo hormônios na quantidade correta em situações específicas. Por exemplo, assim como o corpo reage de forma diferente a situações de estresse ou jejum, os testes funcionais simulam essas condições para avaliar como o organismo responde.

Esse tipo de teste é importante porque ajuda a esclarecer a causa de sintomas que podem indicar problemas hormonais, como cansaço persistente, baixa estatura, puberdade precoce ou outras manifestações clínicas. A avaliação funcional das glândulas é mais completa do que uma simples medição dos níveis hormonais em repouso, permitindo um diagnóstico mais detalhado e preciso.

Para que servem os testes funcionais em endocrinologia?

Os testes funcionais em endocrinologia avaliam o funcionamento de glândulas como a hipófise, as adrenais e a tireoide. Além de identificar disfunções, esses exames permitem acompanhar a eficácia dos tratamentos hormonais e fazer ajustes, garantindo resultados mais eficientes para o paciente.

Eles são indicados para problemas que afetam o crescimento, o desenvolvimento sexual, o metabolismo e outras funções vitais. Após o diagnóstico, podem ser repetidos para monitorar a resposta ao tratamento e otimizar a terapia conforme necessário.

Realizados sob a supervisão de endocrinologistas, esses exames são cuidadosamente monitorados para atestar a segurança e o conforto do paciente. Esse cuidado é essencial para minimizar desconfortos e assegurar a precisão dos resultados. Com base nos resultados, o tratamento pode ser adaptado de forma personalizada, ajudando a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Conheça algumas condições identificadas com os testes funcionais em endocrinologia

A seguir, apresentamos algumas condições que podem ser diagnosticadas ou monitoradas com a ajuda dos testes funcionais.

Hipopituitarismo

O hipopituitarismo ocorre quando a hipófise, uma glândula que controla diversas outras glândulas no corpo, não produz hormônios de maneira suficiente. Isso pode afetar um ou mais eixos hormonais, resultando em deficiências combinadas ou isoladas. As causas podem incluir fatores genéticos, infecções, tumores ou efeitos colaterais de medicamentos. Para diagnosticar essa condição, os médicos utilizam testes que simulam a ação do hipotálamo, a parte do cérebro responsável por regular a atividade da hipófise.

Hipersecreção hormonal 

A hipersecreção hormonal é quando as glândulas produzem hormônios em excesso, o que pode levar a diversas complicações de saúde. Essa condição pode afetar a hipófise ou outras glândulas-alvo, resultando em sintomas como hipertensão, ganho de peso anormal ou irregularidades menstruais. Os testes de supressão hormonal são usados para identificar a hipersecreção e ajudar a monitorar a resposta ao tratamento.

Insuficiência adrenal

A insuficiência adrenal acontece quando as glândulas adrenais não conseguem produzir quantidades suficientes de hormônios, como cortisol. Essa condição pode causar sintomas como fadiga extrema, perda de peso e pressão baixa. O diagnóstico inclui geralmente a medição do cortisol pela manhã e testes que observam como as adrenais respondem a estímulos específicos, como a administração de ACTH sintético.

Teste de tolerância à insulina (ITT)

O teste de tolerância à insulina (ITT) é um exame considerado o mais preciso para avaliar a produção do hormônio do crescimento (GH) e a resposta das glândulas suprarrenais, que produzem cortisol. Durante o teste, é induzida uma queda controlada nos níveis de açúcar no sangue (hipoglicemia), o que estimula o corpo a liberar GH e cortisol como resposta.

Por ser um procedimento que pode causar efeitos adversos, ele precisa ser feito com supervisão médica rigorosa e em ambiente seguro. O ITT não é indicado para pessoas com epilepsia ou doenças cardíacas, devido aos riscos associados.

Deficiência de GH 

A deficiência do hormônio do crescimento pode afetar crianças, levando a problemas de crescimento, e adultos, causando alterações no metabolismo e composição corporal. O diagnóstico é feito por meio de testes que simulam a liberação natural de GH, como o teste de estímulo com clonidina ou glucagon. Esses exames ajudam a confirmar a deficiência e orientar o tratamento adequado.

Os testes funcionais em endocrinologia são ferramentas muito relevantes para entender como as glândulas hormonais funcionam e identificar problemas que podem afetar a saúde e o bem-estar. Eles oferecem dados precisos que ajudam os médicos a fazer diagnósticos corretos e a acompanhar a resposta do paciente ao tratamento. Com isso, é possível criar abordagens terapêuticas mais assertivas e personalizadas, o que é determinante para promover a qualidade de vida do indivíduo.

Para aprofundar seu conhecimento sobre os exames essenciais para a saúde hormonal, acesse nosso conteúdo Saiba quais os principais exames da tireoide e para que servem. Mantenha-se informado e cuide da saúde com confiança!

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

Chiodini I, Gennari L. Grand Challenge in Adrenal Endocrinology: Is the Legacy of the Past a Challenge for the Future of Precision Medicine? Front Endocrinol (Lausanne). 2021 Sep 3;12:747006. doi: 10.3389/fendo.2021.747006.

Mooradian AD, Morley JE, Korenman SG. Endocrinology in aging. Dis Mon. 1988 Jul;34(7):393-461. doi: 10.1016/s0011-5029(98)90024-4.

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