Autocuidado Archives | Blog Sabin https://blog.sabin.com.br/categoria/autocuidado/ Conhecimento aliado ao bem-estar Wed, 30 Oct 2024 18:27:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://blog.sabin.com.br/wp-content/uploads/2021/03/favicons.png Autocuidado Archives | Blog Sabin https://blog.sabin.com.br/categoria/autocuidado/ 32 32 Importância da alimentação materna durante o período de amamentação https://blog.sabin.com.br/autocuidado/alimentacao-materna-durante-a-amamentacao/ https://blog.sabin.com.br/autocuidado/alimentacao-materna-durante-a-amamentacao/#respond Tue, 12 Nov 2024 11:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=4084 A amamentação é um processo fundamental para a saúde do recém-nascido. O leite materno é uma fonte de nutrientes muito importantes que contribuem substancialmente para o desenvolvimento do bebê. A composição do leite materno está diretamente relacionada à dieta da mãe durante esse período. Por isso, a alimentação da lactante (mulher que amamenta) deve ser […]

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A amamentação é um processo fundamental para a saúde do recém-nascido. O leite materno é uma fonte de nutrientes muito importantes que contribuem substancialmente para o desenvolvimento do bebê.

A composição do leite materno está diretamente relacionada à dieta da mãe durante esse período. Por isso, a alimentação da lactante (mulher que amamenta) deve ser equilibrada e capaz de suprir as necessidades energéticas da mãe e do bebê. Uma nutrição adequada proporcionará um leite materno que atenderá a todas as necessidades do recém-nascido para um crescimento saudável.

Segundo o Ministério da Saúde (MS), em 2023, nasceram mais de 2,5 milhões de bebês no Brasil. Até maio de 2024, foram registrados quase 780 mil nascimentos. Esses números demonstram a importância de informar as mães sobre a alimentação durante o período de amamentação e os riscos associados em caso de uma dieta inadequada.

Pensando nisso, elaboramos este conteúdo para auxiliar mamães e futuras mamães a garantir a sua saúde e a de seu filho nessa fase tão importante da vida. Confira!

Benefícios e influência da amamentação na saúde

A amamentação é amplamente reconhecida pelos seus inúmeros benefícios, tanto para o bebê quanto para a mãe. Para a criança, o leite materno oferece proteção contra infecções e doenças, graças à presença de anticorpos e nutrientes essenciais. Como os recém-nascidos ainda não possuem um sistema imunológico maduro, os anticorpos transferidos, a partir do leite materno, são cruciais para a proteção da criança nos primeiros meses de vida.

O leite materno é facilmente digerido pelo bebê e está sempre disponível na temperatura ideal, sem a necessidade de preparações. Além dos benefícios nutricionais, o ato de amamentar fortalece o vínculo emocional entre mãe e filho, promovendo um contato físico que estimula o desenvolvimento emocional e cognitivo do recém-nascido.

Para a mãe, a amamentação ajuda a reduzir o risco de desenvolvimento de doenças como o câncer de mama e de ovário, contribuindo também para a recuperação do útero após o parto. Adicionalmente, a produção de leite está associada à liberação de hormônios como a ocitocina, que promove o bem-estar emocional da mãe.

Necessidades nutricionais durante a amamentação

Durante o período de amamentação, as necessidades nutricionais da mãe aumentam significativamente. Estima-se que, para suprir a demanda energética extra gerada pela produção de leite, a mãe precisa consumir cerca de 500 calorias a mais por dia.

Contudo, não basta apenas aumentar o consumo calórico; é importante garantir a ingestão adequada de nutrientes específicos, para fortificar a saúde da mãe e para a produção do leite.

Entre os nutrientes mais importantes durante a amamentação, estão as proteínas (produção do leite), vitaminas como A, C, D e o complexo B, que auxiliam no fortalecimento do sistema imunológico e no metabolismo, e minerais como cálcio e ferro, que auxiliam na manutenção da saúde óssea e na prevenção da anemia. Ácidos graxos ômega 3, encontrados em peixes e sementes, também podem ser importantes para a saúde da mãe e o desenvolvimento neurológico do bebê. 

Alimentos recomendados durante a amamentação

Para assegurar a ingestão adequada de todos os nutrientes necessários, é altamente recomendável que a mãe lactante siga uma dieta balanceada e rica em alimentos saudáveis. Frutas e vegetais são fontes importantes de vitaminas, minerais e fibras, ajudando a manter a saúde geral da mãe. Grãos integrais, como aveia, quinoa e arroz integral, são também ricos em fibras e fornecem energia de forma sustentável ao longo do dia, além de contribuir com a saúde intestinal.

Proteínas magras, como carnes brancas, ovos e leguminosas, auxiliam na produção de leite, enquanto laticínios fortificados com cálcio ajudam a manter a saúde óssea. Já o consumo de gorduras insaturadas, como as encontradas em abacates, nozes e azeite de oliva, ajudam na manutenção da saúde cardiovascular.

A hidratação é outro ponto que se deve ter atenção durante o período de amamentação, uma vez que a produção de leite aumenta a necessidade de líquidos. Portanto, a mãe deve beber água regularmente, ao longo do dia, para se manter hidratada e propiciar uma produção de leite adequada.

É importante que a mãe evite o consumo de bebidas alcoólicas, alimentos ultraprocessados, alimentos ricos em cafeína, açúcares e gorduras saturadas. 

Planejando a alimentação durante a amamentação

Um planejamento alimentar bem estruturado pode ajudar a mãe a consumir todos os nutrientes necessários sem sobrecarregar o seu dia a dia. O ideal é preparar refeições ricas em nutrientes e snacks saudáveis, como frutas e oleaginosas, que possam ser consumidos no decorrer do dia para manter a energia.

Evite dietas restritivas, que podem comprometer a produção de leite e a saúde da mãe. Em vez disso, o foco deve estar em uma alimentação regular e balanceada, que inclua todos os grupos alimentares.

Nesse sentido, é essencial o acompanhamento nutricional por meio de profissionais especializados, como médicos e nutricionistas. Somente esses profissionais podem fornecer orientações personalizadas e seguras, considerando as necessidades específicas da mãe e do bebê, e ajudar a prevenir deficiências nutricionais. O apoio especializado pode, inclusive, identificar possíveis problemas, como alergias alimentares no bebê, e ajustar a dieta conforme necessário. 

Quer saber mais informações sobre a hora de amamentar? Recomendamos a leitura do nosso conteúdo sobre a importância da amamentação. Boa leitura!

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

Ministério da Saúde. Plataforma Integrada de Vigilância em Saúde (IVIS). Disponível em: http://plataforma.saude.gov.br/natalidade/nascidos-vivos/. Acesso em: 22/08/2024.

Ministério da Saúde. Alimentação durante a amamentação: o que comer e evitar. Dsisponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-me-alimentar-melhor/noticias/2018/alimentacao-durante-a-amamentacao-o-que-comer-e-evitar. Acesso em: 22/08/2024.

Febrasgo. A alimentação durante a amamentação. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias-campanha-nutrindo-o-amor/item/1336-a-alimentacao-durante-a-amamentacao. Acesso em: 22/08/2024.

OPAS. Aleitamento materno e alimentação complementar. Disponível em:https://www.pa/ho.org/pt/topicos/aleitamento-materno-e-alimentacao-complementar. Acesso em: 22/08/2024.

Unicef. Aleitamento materno. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/aleitamento-materno?gad_source=1&gclid=Cj0KCQjwtsy1BhD7ARIsAHOi4xZaJhZlaYg1OoPvR8KWwjV_1anho8jYm0KkgjiGUFtprr9Qkmwk1_0aAlHhEALw_wcB. Acesso em: 22/08/2024.

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Como um animal de estimação pode ajudar na saúde humana? https://blog.sabin.com.br/autocuidado/beneficios-do-animal-de-estimacao-para-a-saude/ https://blog.sabin.com.br/autocuidado/beneficios-do-animal-de-estimacao-para-a-saude/#respond Fri, 30 Aug 2024 13:47:03 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=3974 A presença de animais de estimação nas residências tem se mostrado uma verdadeira fonte de benefícios para a saúde humana. Mais do que simples companheiros, cães, gatos e outros animais de estimação desempenham um papel significativo na melhoria do bem-estar físico e emocional de seus tutores. Pessoas com animais de estimação frequentemente experimentam maiores benefícios […]

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A presença de animais de estimação nas residências tem se mostrado uma verdadeira fonte de benefícios para a saúde humana. Mais do que simples companheiros, cães, gatos e outros animais de estimação desempenham um papel significativo na melhoria do bem-estar físico e emocional de seus tutores.

Pessoas com animais de estimação frequentemente experimentam maiores benefícios à saúde do que aquelas sem, e esses benefícios não se limitam apenas a tutores de cães ou gatos. Se você é alérgico a esses animais ou possui espaço limitado, por exemplo, um coelho pode ser ideal, oferecendo a companhia de um amigo peludo. Até mesmo observar peixes em um aquário pode ajudar a reduzir a tensão muscular e diminuir a frequência cardíaca, sabia?

Pois é! Animais de estimação não apenas proporcionam alegria e amor incondicional, mas também contribuem consideravelmente para a saúde e o bem-estar de seus tutores, independentemente de suas necessidades ou limitações.

Neste conteúdo, vamos mostrar os diversos benefícios de se ter um animal de estimação, desde a promoção da atividade física e saúde mental até o desenvolvimento de responsabilidades e a importância da adoção de animais abandonados. Aproveite a leitura!

Quais os benefícios de adotar um animal de estimação?

Animais de estimação podem reduzir o estresse, melhorar a saúde cardíaca e até mesmo auxiliar no desenvolvimento das habilidades emocionais e sociais das crianças. Pesquisas estão explorando como diferentes tipos de animais podem oferecer variados benefícios à saúde. A seguir, elencamos os principais benefícios associados aos animais de estimação. Confira!

Benefícios na atividade física

Os cães podem ser grandes incentivadores de atividade física, já que as caminhadas e brincadeiras ao ar livre são formas de interação entre o tutor e seu cão. Eles necessitam de exercícios regulares para manter sua saúde física e mental e precisam gastar energia, explorar o ambiente e socializar com outros cães. Essa necessidade se traduz em um convite diário para os tutores se movimentarem.

As caminhadas com cães ajudam a melhorar a resistência cardiovascular, fortalecer músculos e ossos, além de promover a saúde geral, representando uma excelente forma de exercício aeróbico. Adicionalmente, oferecem oportunidades para os tutores aproveitarem o ar fresco e a luz solar, o que é benéfico para a produção de vitamina D e para a regulação do humor. 

Essas atividades ajudam a controlar o peso corporal, prevenindo o sobrepeso e a obesidade, que são fatores de risco para uma série de doenças crônicas, como o diabetes tipo 2 e a hipertensão. Manter um peso saudável é importante para reduzir o risco de doenças cardíacas e melhorar a saúde geral. Estudos indicam que donos de cães têm 34% mais probabilidade de alcançar os níveis recomendados de atividade física diária.

A prática regular de exercícios ainda pode melhorar a coordenação motora e a flexibilidade dos tutores. Atividades como jogar bola, correr e brincar com brinquedos exigem movimentos variados que auxiliam na mobilidade e na agilidade.

Além das atividades físicas, a interação calma e afetuosa com um pet, como acariciá-lo, pode causar efeitos relaxantes expressivos. Fazer carinho em um animal de estimação tem sido associado à redução da pressão arterial. Isso ocorre porque essa interação diminui os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e aumenta a produção de ocitocina, um hormônio que promove a sensação de bem-estar e relaxamento.

A prática pode ser particularmente benéfica para pessoas que possuem hipertensão. Momentos de interação com os animais podem ajudar a reduzir a pressão arterial, diminuindo o risco de eventos cardiovasculares adversos, como ataques cardíacos e derrames.

Benefícios na saúde mental

A interação carinhosa com cães ou gatos estimula a produção de endorfinas, hormônios conhecidos por promover a sensação de prazer e bem-estar. A produção de endorfinas ocorre durante atividades físicas, como caminhadas e brincadeiras, bem como durante momentos de carinho e interação. Isso gera um impacto positivo no humor dos tutores, ajudando a combater sintomas de depressão e ansiedade

Outro benefício a ser destacado é a oportunidade de socialização que caminhadas em parques e áreas públicas promovem. Esse espaço possibilita o contato entre os tutores com outros donos de animais, facilitando a formação de novas amizades e a expansão das redes sociais, fator fundamental para a saúde mental e emocional.

Não podemos deixar de fora um benefício primordial que um animal de estimação pode proporcionar: o senso de propósito e companheirismo. A presença constante e o carinho incondicional de um animal podem fornecer apoio emocional e aumentar a sensação de pertencimento e conexão social.

Responsabilidade e rotina

Cuidar de um animal de estimação envolve diversas responsabilidades, como alimentação, higiene e visitas regulares ao veterinário. Essas tarefas ajudam a desenvolver a responsabilidade e o comprometimento, essenciais para o crescimento pessoal.

A criação de uma rotina com os cuidados de um animal também pode beneficiar o cotidiano dos tutores, uma vez que ajuda a estruturar o dia e promover hábitos saudáveis. Ter horários regulares para alimentação, caminhadas e brincadeiras pode melhorar a disciplina e a organização pessoal.

Benefícios para as crianças

Os animais de estimação desempenham um papel importante no desenvolvimento emocional, físico e social das crianças. A interação constante com um animal ensina as crianças a lidar com suas próprias emoções e a reconhecer as emoções dos outros. Cuidar de um animal envolve tarefas diárias que exigem atenção e dedicação, como alimentá-lo, limpá-lo e garantir seu bem-estar. 

Essas responsabilidades despertam nas crianças a importância de cuidar de outro ser vivo e a se tornarem mais responsáveis e comprometidas, gerando sentimentos de empatia e compaixão, elementos cruciais para um crescimento emocional saudável. Crianças que convivem com animais aprendem a identificar e expressar suas emoções de maneira mais eficaz, desenvolvendo um senso de segurança emocional e autoconfiança.

Animais de estimação podem ser especialmente benéficos para crianças com condições como Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Estudos indicam que crianças diagnosticadas com TEA apresentam menos ansiedade e mais interações sociais positivas quando interagem com animais, como os porquinhos-da-índia. Crianças com TDAH, por outro lado, demonstram melhor foco e comportamento social ao ler para cães de terapia.

A presença de um animal de estimação não apenas enriquece a vida das crianças com momentos de alegria e diversão, mas também faz toda a diferença para o seu desenvolvimento integral, ensinando-lhes lições de vida e propiciando um crescimento saudável e equilibrado.

A convivência com animais também pode incentivar o desenvolvimento cognitivo das crianças. Atividades como treinar um cachorro ou cuidar de um gato melhoram habilidades de resolução de problemas e ajudam a promover a criatividade.

Por que adotar?

A adoção de um animal, seja um cão, um gato ou qualquer outro pet, contribui demasiadamente para a redução da superlotação nos abrigos e para a diminuição do número de animais abandonados nas ruas, uma realidade preocupante no Brasil. Adotar um animal é uma escolha ética que ajuda a combater o comércio ilegal de animais e promove o bem-estar animal.

Além de salvar uma vida, a adoção oferece uma série de benefícios emocionais para os tutores, como visto acima. A presença de um animal de estimação pode trazer alegria, amor incondicional e companhia constante, melhorando a qualidade de vida e o bem-estar emocional dos adotantes.

Responsabilidades na adoção

É importante estar ciente de que a adoção de um animal de estimação traz grandes responsabilidades. Estar preparado para assumir o compromisso de cuidar do animal durante toda a sua vida e garantir sua saúde e bem-estar é essencial para uma adoção bem-sucedida.

Uma das principais responsabilidades dos tutores é assegurar uma alimentação adequada e balanceada para o animal. Isso inclui escolher alimentos de qualidade que atendam às necessidades nutricionais específicas de cada espécie e idade, além de manter uma rotina de alimentação regular.

Os tutores também devem se certificar que o animal receba cuidados veterinários periódicos. Isso inclui vacinação, vermifugação e check-ups para prevenir e tratar possíveis doenças. Lembrando que é preciso estar atento à higienização adequada do animal, realizando limpezas contínuas do ambiente, banhos regulares, escovação, limpeza de patas após os passeios e higiene bucal. Manter o animal saudável é imprescindível para uma vida longa e feliz.

Proporcionar atividades físicas diárias, como caminhadas e brincadeiras, ajudam os animais a gastarem energia e evitam problemas comportamentais. Para contribuir com o bem-estar emocional e comportamental do pet, o ideal é garantir uma convivência harmoniosa com outros animais e pessoas. Os tutores devem dedicar tempo para brincar, interagir e oferecer carinho ao animal, fortalecendo o vínculo e assegurando que ele se sinta amado e seguro.

Além dos inúmeros benefícios proporcionados pela adoção de animais de estimação, a prática de exercícios físicos também oferece vantagens significativas para a saúde. Conheça mais sobre o assunto lendo o blog post Saiba como os exercícios físicos ajudam na sua saúde. 

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

HELPGUIDE. Mood-Boosting Power of Dogs. Disponível em: https://www.helpguide.org/articles/mental-health/mood-boosting-power-of-dogs.htm.

NATIONAL INSTITUTES OF HEALTH. Power of Pets. Disponível em: https://newsinhealth.nih.gov/2018/02/power-pets#:~:text=Possible%20Health%20Effects&text=Interacting%20with%20animals%20has%20been,support%2C%20and%20boost%20your%20mood.

Terapia assistida por cães para crianças com TDAH: descobertas preliminares do estudo Positive Assertive Cooperative Kids. Schuck SE, Emmerson NA, Fine AH, Lakes KD. J Atten Disord. 2015 fev;19(2):125-37. doi: 10.1177/1087054713502080.

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Higiene pessoal infantil pode ser uma aliada na prevenção de doenças https://blog.sabin.com.br/autocuidado/higiene-pessoal-infantil-na-prevencao-de-doencas/ https://blog.sabin.com.br/autocuidado/higiene-pessoal-infantil-na-prevencao-de-doencas/#respond Tue, 11 Jun 2024 11:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=3873 Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), uma boa higiene pessoal infantil é fundamental para evitar a propagação de doenças infecciosas e proporcionar vidas longas e saudáveis. Além disso, ajuda a impedir a ausência escolar, promovendo melhores resultados de aprendizagem. Para as famílias, uma boa higiene significa gastar menos com cuidados de […]

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Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), uma boa higiene pessoal infantil é fundamental para evitar a propagação de doenças infecciosas e proporcionar vidas longas e saudáveis. Além disso, ajuda a impedir a ausência escolar, promovendo melhores resultados de aprendizagem. Para as famílias, uma boa higiene significa gastar menos com cuidados de saúde e trazer autoconfiança para a criança e seus familiares.

Contudo, implementar medidas de higiene nessa faixa etária pode ser desafiador, principalmente quando pais ou cuidadores não têm acesso a informações assertivas sobre o assunto. Nesse contexto, entender quais ações podem ser executadas e como elas podem impactar a saúde individual e coletiva é essencial.

Continue lendo este conteúdo para descobrir como garantir uma excelente higiene pessoal na infância e oferecer mais qualidade de vida ao seu filho. Boa leitura!

Importância da higiene pessoal durante a infância

Os hábitos higiênicos são determinantes para proteger as crianças contra doenças e contribuir para o bem-estar geral. Eles servem como base para o desenvolvimento de autonomia e independência desde cedo. 

Doenças como gripe, resfriados, covid-19, diarreia e hepatite A podem ser prevenidas com a adoção de boas práticas de higiene. Lavar as mãos regularmente, especialmente antes das refeições, do preparo de alimentos ou após usar o banheiro, é uma delas.

Escovar os dentes e usar fio dental previne cáries, gengivite e outras condições orais que podem ter implicações sistêmicas. Manter uma boa saúde bucal contribui para reduzir o risco de doenças cardíacas, como endocardites, uma vez que microrganismos na boca podem invadir a corrente sanguínea e afetar diferentes partes do corpo.

Tomar banho e manter as roupas limpas ajudam a eliminar bactérias que se acumulam na pele, prevenindo infecções, odores e irritações dermatológicas. A higiene corporal também inclui cuidados com as unhas, evitando, assim, o acúmulo de sujeira e microrganismos potencialmente patogênicos.

Incentivo à independência com a higiene pessoal

Ensinar crianças a cuidar de sua própria higiene é um dos primeiros passos para estimular a independência. A capacidade de realizar essas tarefas diárias por conta própria reforça a importância da higiene pessoal e desenvolve a autonomia. Ao dominar habilidades básicas, as crianças ganham confiança para assumir responsabilidades maiores.

À medida que aprendem sobre a importância da higiene para a saúde, elas começam a fazer escolhas mais conscientes relacionadas ao seu bem-estar, como usar sanitizantes, não comer com as mãos sujas e não compartilhar itens pessoais. Essas decisões auxiliam na formação de um pensamento crítico em relação à saúde e à prevenção de doenças.

A integração da higiene em rotinas diárias ajuda a criança a desenvolver estrutura e disciplina. Ter horários regulares para atividades como banho, escovação de dentes e troca de roupas ensina sobre a importância do planejamento e da organização, habilidades transferíveis para outros aspectos da vida.

Cuidados de higiene pessoal em cada fase da vida

Para cada fase da vida, diferentes cuidados devem ser adotados. A seguir, selecionamos as principais ações que podem ser colocadas em prática para assegurar a higiene pessoal durante a infância.

Recém-nascidos

  • A limpeza correta do coto umbilical (resíduo do cordão umbilical que liga o bebê à mãe) é importante para prevenir infecções até ele cair naturalmente. Use álcool 70% para limpar suavemente a área em torno do umbigo;
  • A pele do recém-nascido é extremamente sensível. Por isso, recomenda-se a utilização de produtos suaves e hipoalergênicos durante as trocas de fraldas para evitar irritações. A troca frequente de fraldas ajuda a prevenir assaduras e possíveis infecções;
  • As mãos dos pais e cuidadores devem ser lavadas frequentemente para evitar a transmissão de germes ao bebê, sobretudo antes de tocá-lo, alimentá-lo ou trocar suas fraldas.

Bebês e crianças pequenas

  • Use água morna e sabonetes neutros no banho, prestando atenção especial às dobras da pele;
  • Limpe as gengivas do bebê com um tecido apropriado umedecido para remover resíduos de leite e evitar a proliferação de bactérias. A escovação só deve começar quando os primeiros dentes nascerem e com escovas apropriadas para a idade;
  • Oriente as crianças a lavar as mãos após usar o banheiro e antes de comer. Demonstre e faça desse momento um hábito divertido.

Crianças em idade escolar

  • Encoraje as crianças a adotar uma rotina diária de higiene pessoal, incluindo banho e escovação dos dentes;
  • Explique a importância de tomar banho regularmente e como cuidar adequadamente dos cabelos, incluindo a lavagem;
  • Instrua sobre os riscos de compartilhar itens pessoais, como pentes, bonés, toalhas e escovas de dente, que podem facilmente transmitir piolhos, infecções e outras doenças.

Adolescentes

  • Informe sobre as mudanças que ocorrem no corpo durante a puberdade e como adaptar a higiene pessoal para lidar com suor, oleosidade da pele e outros desafios;
  • Reforce a importância da higiene bucal e discuta métodos para tratar ou minimizar problemas comuns como a acne;
  • Promova a autonomia em suas rotinas de higiene, permitindo que escolham seus próprios produtos e cuidem de sua rotina diária, respeitando a privacidade crescente.

Papel dos pais ou cuidadores na higiene dos filhos

Os pais ou cuidadores são os pilares da educação dos filhos e devem ser exemplos positivos que cultivam um ambiente familiar saudável. Incentive seus filhos a manter bons hábitos de higiene desde a infância até a adolescência.

Uma dica: se você, enquanto pai, mãe ou outro cuidador, deixa de praticar bons hábitos de vida, sejam eles relacionados com a higiene ou não, isso poderá impactar negativamente a vida do seu filho. Portanto, seja um bom exemplo e adote práticas saudáveis para incentivar sua família a seguir pelo mesmo caminho.

O diálogo é a melhor forma de se manter conectado com o seu filho. Ensine-o sobre a importância da higiene, sempre de forma educativa e divertida e não punitiva. Dessa forma, a criança irá associar o simples ato de escovar os dentes ou tomar banho a algo prazeroso!

Quer saber mais sobre a saúde infantil, as doenças comuns na infância e a importância das vacinas para prevenção? Então, leia nosso conteúdo sobre as doenças comuns na infância e a importância das vacinas.

Referências:

Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_crescimento_desenvolvimento.pdf. Acesso em: 14/05/2024.

Ministério da Saúde. Saúde Bucal. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-da-crianca/primeira-infancia/saude-bucal. Acesso em: 14/05/2024.

Sociedade Brasileira de Pediatria. Banho do bebê. Disponível em: https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/cuidados-com-o-bebe/banho-do-bebe/. Acesso em: 14/05/2024.

Unicef. Hygiene. Disponível em: https://www.unicef.org/wash/hygiene. Acesso em: 14/05/2024.

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Entenda a relação entre atividade física e saúde mental https://blog.sabin.com.br/autocuidado/relacao-entre-atividade-fisica-e-saude-mental/ https://blog.sabin.com.br/autocuidado/relacao-entre-atividade-fisica-e-saude-mental/#respond Fri, 19 Apr 2024 15:37:53 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=3782 Manter uma rotina regular de atividade física é benéfico não apenas para o corpo, mas também para a manutenção da saúde mental. Os impactos positivos vão além da resistência física, incluindo melhorias no ânimo, qualidade do sono e prevenção de doenças, como a ansiedade e a depressão. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), […]

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Manter uma rotina regular de atividade física é benéfico não apenas para o corpo, mas também para a manutenção da saúde mental. Os impactos positivos vão além da resistência física, incluindo melhorias no ânimo, qualidade do sono e prevenção de doenças, como a ansiedade e a depressão.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019, quase um bilhão de pessoas, incluindo 14% dos adolescentes em todo o mundo, viviam com algum transtorno mental. No cenário brasileiro, o país é considerado o mais ansioso do mundo pela OMS, com 18,6 milhões de brasileiros, o que representa quase 10% da população.

Diante desses dados, é fundamental compreender como a atividade física pode ser uma aliada poderosa na promoção do equilíbrio mental. Neste conteúdo, abordaremos a saúde mental e os benefícios que as atividades físicas podem trazer para diminuir quadros ansiosos e depressivos.

O que é saúde mental?

A OMS define saúde mental como “um completo bem-estar físico, mental e social, não somente a ausência de afecções e enfermidades”. Nesse campo, estão incluídos o direito social igualmente a todas as raças, religião, ideologia política ou condição socioeconômica. 

A saúde mental é uma condição de tranquilidade psicológica que desempenha um papel crucial na nossa capacidade de enfrentar os desafios da vida. Como mencionado, ela não se limita à inexistência de doenças mentais, mas envolve a habilidade de expressar emoções, assimilar conhecimento, desempenhar atividades cotidianas de maneira eficiente e contribuir para o bem-estar da comunidade.

Uma boa saúde mental é elementar para a tomada de decisões conscientes e equilibradas em diversas áreas da vida, seja profissional ou pessoal. Ela auxilia na construção e manutenção de relacionamentos saudáveis e na capacidade de compreender e se conectar emocionalmente a outras pessoas.

Ao longo da vida, vários elementos podem interagir, afetando positiva ou negativamente a saúde mental. Elementos individuais, sociais e estruturais desempenham papéis distintos. Entre os indivíduos, características psicológicas e biológicas, como habilidades emocionais, padrões de consumo de substâncias e predisposição genética, podem aumentar a susceptibilidade aos desafios impostos à saúde mental.

Qual a relação entre a atividade física e a saúde mental?

A ciência traz o respaldo do que muitos já sentem intuitivamente: a prática regular de atividades físicas contribui tanto para o bem-estar geral quanto para a prevenção e o alívio de sintomas relacionados a condições mentais, como depressão, ansiedade, síndrome de burnout, entre outras. Há evidências científicas substanciais indicando que o exercício é um aliado poderoso na promoção da saúde mental.

No contexto da depressão, por exemplo, os exercícios aeróbico e de resistência mostraram eficácia na redução dos sintomas, quando praticados por cerca de 150 a 300 minutos semanais, o que se traduz em aproximadamente 20 minutos diários ou 50 minutos três vezes por semana, de acordo com a OMS.

A prática de atividades físicas é benéfica também contra o estresse, pois o exercício estimula a produção de endorfinas e neurotransmissores relacionados ao bem-estar, reduzindo os efeitos negativos da correria do cotidiano. Com o exercício, ocorre a desconexão das irritações diárias, bem como a concentração nos movimentos do corpo. Essa prática propicia a melhora do humor, aumenta a autoconfiança e ajuda a relaxar, além de reduzir os sintomas de depressão e ansiedade e promover um sono mais tranquilo e reparador.

Outro ponto de destaque é a influência da prática de atividades físicas, sobretudo aquelas executadas em grupo, para a melhora do convívio social. Sem dúvidas, o exercício, quando praticado na companhia de pessoas, pode minimizar os impactos negativos do isolamento social, ajudando no estabelecimento de novas conexões e melhorando aspectos emocionais e de autoestima.

É relevante ressaltar que a OMS destaca que a prática de qualquer atividade física é preferível à inatividade. Mesmo pequenas mudanças, como caminhadas regulares ou atividades leves, fazem diferenças significativas na saúde mental para aqueles que estão começando uma jornada mais ativa.

O que é considerado atividade física?

A atividade física, muitas vezes, é associada aos exercícios tradicionais, como os realizados em uma academia, entretanto, a definição não se limita a isso. O conceito de atividade física abrange qualquer movimento do corpo realizado pelos músculos, envolvendo gasto de energia. Isso engloba uma variedade de ações que fazemos na rotina, incluindo movimentos realizados durante o trabalho, jogos, execução de tarefas domésticas, deslocamentos e momentos de lazer. Tudo o que fazemos ao nos movimentar contribui para a atividade física. 

É importante distinguir o termo “atividade física” do conceito mais específico de “exercício”. Enquanto o primeiro faz referência a qualquer movimento do corpo, o segundo é uma subcategoria planejada, estruturada e repetitiva, com o propósito de aprimorar ou manter um ou mais elementos do condicionamento físico.

A prática regular de atividade física, que pode ser uma caminhada diária, a dança no final de semana ou até mesmo a realização de tarefas domésticas, traz benefícios expressivos para a saúde, melhorando a qualidade de vida.

Apesar dos benefícios, é estimado que um em cada cinco adultos e quatro em cada cinco adolescentes (com idades entre 11 e 17 anos) no mundo não incorporam atividades físicas suficientes em suas rotinas. Essa falta de movimento está diretamente relacionada a diversos problemas de saúde, incluindo obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e transtornos mentais.

Importância de criar uma rotina de atividades físicas

Iniciar uma rotina de atividades físicas pode ser um passo difícil, porém imprescindível para melhorar sua saúde geral e seu bem-estar. Entender a importância desse compromisso é a primeira etapa para começar um programa de exercícios bem-sucedido.

Mas, antes de começar (especialmente se você estiver inativo ou com problemas de saúde), é recomendado consultar um médico. Ele poderá fornecer orientações personalizadas, considerando o seu estado de saúde. Outro profissional indispensável na hora de incorporar exercícios na rotina é o professor de educação física, o qual possui o conhecimento necessário para indicar a atividade mais adequada e como executá-la da forma correta.

No início, é importante aumentar as cargas de exercício gradualmente. Isso ajuda a evitar possíveis lesões e permite que o corpo se adapte aos novos desafios. Tenha em mente que o objetivo é criar uma rotina sustentável a longo prazo, e não buscar resultados rápidos e temporários.

Escolha atividades que você realmente goste. Pode ser uma caminhada tranquila, uma corrida, natação, aulas de dança ou, quem sabe, uma sessão relaxante de yoga. Não é necessário frequentar uma academia, sendo possível explorar opções como exercícios em casa ou caminhadas ao ar livre. A chave é encontrar algo que seja prazeroso enquanto você se movimenta.

Uma dica interessante é estabelecer metas realistas para manter o compromisso. Comece com 15 minutos de prática por dia e aumente gradualmente ou defina metas semanais, isso ajudará a criar um senso de realização e motivação. Iniciar a atividade com amigos pode tornar o exercício mais divertido e motivador. Experimente também atividades variadas para evitar a monotonia e trabalhar diferentes grupos musculares.

Agora que você já sabe a importância da prática de atividades físicas para a saúde mental, sugerimos a leitura do conteúdo sobre como abandonar o sedentarismo e adotar um estilo de vida mais saudável. Assim, você pode começar a planejar a construção de uma vida mais ativa!

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

Diretrizes da OMS para Atividade Física e Comportamento Sedentário. Disponível em: https://iris.who.int/bitstream/handle/10665/337001/9789240014886-por.pdf. Acesso em: 14/02/2024.

Ministério da Saúde. 06/4 – Dia Mundial da Atividade Física. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/06-4-dia-mundial-da-atividade-fisica/. Acesso em: 14/02/2024.

World Health Organization. Mental Health. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/mental-health-strengthening-our-response/. Acesso em: 14/02/2024.

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6 maneiras que a saúde física e mental é afetada pelo uso excessivo de telas https://blog.sabin.com.br/autocuidado/tempo-de-tela-em-excesso-afeta-a-saude-fisica-e-mental/ https://blog.sabin.com.br/autocuidado/tempo-de-tela-em-excesso-afeta-a-saude-fisica-e-mental/#respond Tue, 09 Apr 2024 11:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=3762 A presença constante da tecnologia se tornou essencial para o desenvolvimento econômico e individual. Por outro lado, o uso excessivo de telas, seja em computadores, smartphones, tablets ou televisões, pode acarretar impactos significativos na saúde física e mental da população. Assim, é fundamental encontrar um equilíbrio entre as conveniências tecnológicas e a promoção da sua […]

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A presença constante da tecnologia se tornou essencial para o desenvolvimento econômico e individual. Por outro lado, o uso excessivo de telas, seja em computadores, smartphones, tablets ou televisões, pode acarretar impactos significativos na saúde física e mental da população. Assim, é fundamental encontrar um equilíbrio entre as conveniências tecnológicas e a promoção da sua saúde e bem-estar.

O tempo despendido diante das telas pode ser direcionado para outras atividades mais benéficas, como a prática de exercícios físicos, uma medida fundamental na luta contra o sedentarismo e prevenção de doenças cardiovasculares e metabólicas. Estudos também relacionam o uso abusivo das telas ao desenvolvimento de miopias e à deterioração da saúde mental, com maior incidência de quadros depressivos e de ansiedade, realçando a importância de repensar os hábitos digitais. 

A fim de promover uma reflexão sobre esses impactos, este conteúdo abordará os malefícios do tempo excessivo de tela, e como isso pode afetar a sua saúde física e mental. Boa leitura!

Tempo de tela no Brasil

No Brasil, a população permanece acordada por aproximadamente 16 horas diárias, nas quais mais da metade do tempo é dedicada ao manuseio de smartphones e computadores. Essa análise foi conduzida com base na pesquisa Digital 2023: Global Overview Report, realizada pela DataReportal, que comparou o uso de telas em 45 países. O resultado revela que o Brasil aparece como o segundo país com maior índice de indivíduos diante de telas.

O estudo constatou, ainda, que 56% das horas despertas são consumidas interagindo com dispositivos, equivalente a cerca de nove horas diárias. No topo do ranking, estão os sul-africanos, que destinam a média de 58% do tempo acordado para o uso de computadores ou smartphones.

Conforme os dados obtidos, uma possível justificativa para esse elevado tempo pode estar relacionada ao crescimento dos serviços de streaming. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 43,4% dos domicílios brasileiros tinham, ao menos, uma assinatura em 2022, o que corresponde a mais de 30 milhões de lares. Quando o assunto é rede social, o Brasil é o terceiro país que mais faz uso, tendo acima de 130 mil contas ativas.

Quais os malefícios do tempo excessivo de tela?

Como mencionado, a tecnologia vem para facilitar e agilizar a vida da população. No entanto, cada vez mais, estudos têm sugerido que se expor excessivamente a telas de dispositivos eletrônicos pode ser prejudicial para a saúde humana. A seguir, elencamos os principais malefícios associados ao tempo de tela excessivo.

1. Sedentarismo

Quanto mais tempo uma pessoa fica navegando na internet, assistindo séries ou interagindo em redes sociais, menor será o tempo destinado à realização de outras atividades, principalmente atividades físicas.

Sem dúvidas, o sedentarismo pode ser diretamente associado ao tempo prolongado em frente às telas, contribuindo para o desenvolvimento de uma série de problemas de saúde, incluindo obesidade, doenças cardíacas e diabetes. A falta de atividade física impacta negativamente o funcionamento geral do corpo, inclusive da saúde mental, o que destaca ainda mais a importância de manter o equilíbrio entre o tempo de tela com a prática regular de exercícios físicos.

2. Visão

O constante foco nas telas pode levar a desconfortos oculares, fadiga visual e, em casos extremos, à síndrome do olho seco. A exposição prolongada à luz azul emitida pelos dispositivos eletrônicos também pode interferir no ciclo natural do sono. De acordo com estudos, o uso prolongado de telas pode estar ligado, inclusive, à progressão de quadros de miopia.

3. Saúde mental

Pesquisas sugerem uma forte correlação entre o uso excessivo de telas e problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão. A constante exposição a conteúdos estressantes e a pressão gerada pelas redes sociais podem agravar quadros psicológicos preexistentes, além de contribuir para o surgimento de novos sintomas e doenças mentais.

Portanto, é vital promover o equilíbrio digital para preservar a saúde mental, associando a sua rotina com práticas prazerosas, de preferência aquelas que possuam interação social presencial.

4. Isolamento social

Estar conectado por longos períodos à internet prejudica o desenvolvimento de relações interpessoais, contribuindo para quadros de isolamento social. A dependência de interações virtuais, em detrimento das experiências face a face, pode impactar negativamente a saúde emocional e social dos indivíduos.

Diversos estudos já demonstraram a relevância do convívio social presencial para o desenvolvimento humano, desde a infância até a fase adulta. Esse contato íntimo entre pessoas não apenas promove a troca de experiências e aprendizado de novos conhecimentos, como também estimula a afetividade, o humor e previne o desenvolvimento de quadros depressivos ou de ansiedade.

5. Sono

A exposição à luz azul das telas, especialmente à noite antes de dormir, pode interferir na produção de melatonina, o hormônio responsável pela regulação e qualidade do sono. Esse hábito não benéfico pode resultar em distúrbios do sono e agitação noturna, afetando a qualidade e a quantidade de horas dormidas.

Ter uma boa noite de sono é crucial para manter seu organismo e sua mente funcionando adequadamente. Dormir mal pode predispor seu corpo a desenvolver doenças cardiometabólicas, pode influenciar no controle glicêmico, na liberação de hormônios importantes para o organismo, bem como diminuir a concentração e impactar negativamente na execução de tarefas que exigem desempenho cognitivo.

A memória é outro fator que pode ser prejudicada pela falta de sono. Já é comprovado cientificamente que ter um sono regular e adequado, em termos de horas dormidas, é imprescindível para a consolidação de novas memórias e aprendizado. Dessa forma, a criação de hábitos saudáveis, antes de dormir, é uma dica importante para preservar a qualidade do sono e realmente conseguir descansar para o dia seguinte.

6. Cognição

O tempo excessivo de tela pode afetar a cognição, prejudicando a concentração e a capacidade de aprendizado. A constante alternância entre diferentes tarefas digitais pode sobrecarregar o cérebro, comprometendo o desempenho cognitivo em longo prazo.

Como reduzir o tempo de tela

Reduzir o tempo de tela requer uma abordagem consciente e equilibrada, mas não é impossível. Basta ter persistência e disciplina para manter uma rotina de vida mais saudável. Algumas estratégias eficazes incluem:

  • Questionamento prévio: antes de utilizar o celular, questione motivo, propósito e urgência. Refletir sobre essas perguntas pode direcionar o uso do smartphone de maneira mais consciente;
  • Priorização de atividades importantes: priorize atividades importantes e mantenha controle sobre o tempo gasto nas tecnologias. Estabeleça limites para o uso de dispositivos eletrônicos durante momentos de lazer e descanso;
  • Atividades promotoras de bem-estar: em períodos de lazer, opte por atividades que promovam o bem-estar físico e psicológico, como caminhadas ao ar livre e esportes em grupo. O foco deve ser na qualidade das interações e experiências offline.

Antes de mais nada, é preciso reconhecer os impactos do tempo de tela excessivo na saúde física e mental e fazer uma autoanálise da sua rotina. Ao adotar práticas saudáveis e equilibradas no uso da tecnologia, você estará preservando a sua saúde e bem-estar.

Para entender como as telas podem afetar particularmente a nova geração, indicamos a leitura do conteúdo sobre os riscos do uso excessivo do celular e outras telas na infância: problemas e consequências.

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

Datareportal. Digital 2023: Brazil. Disponível em: https://datareportal.com/reports/digital-2023-brazil. Acesso em: 05/02/2024.

Jornal da USP. Brasileiros passam em média 56% do dia em frente às telas de smartphones e computadores. Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/brasileiros-passam-em-media-56-do-dia-em-frente-as-telas-de-smartfones-computadores/. Acesso em: 05/02/2024.

Joshua Foreman, et al. Association between digital smart device use and myopia: a systematic review and meta-analysis. The Lancet Digital Health. Volume 3, Issue 12, 2021. Pages e806-e818. ISSN 2589-7500. https://doi.org/10.1016/S2589-7500(21)00135-7.

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Cuidados para evitar a queda de idosos em acidentes domésticos https://blog.sabin.com.br/autocuidado/quedas-de-idosos-em-acidentes-domesticos/ https://blog.sabin.com.br/autocuidado/quedas-de-idosos-em-acidentes-domesticos/#respond Tue, 05 Mar 2024 11:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=3604 Acidentes domésticos, especialmente aqueles que resultam em quedas, representam uma séria ameaça para a saúde das pessoas idosas. A fragilidade do corpo associada a condições de saúde frequentes nessa faixa etária, como artrite, artrose, osteoporose e perda de força muscular (sarcopenia), tornam tais incidentes preocupantes. Conforme mostra um levantamento feito pelo Ministério da Saúde (MS), […]

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Acidentes domésticos, especialmente aqueles que resultam em quedas, representam uma séria ameaça para a saúde das pessoas idosas. A fragilidade do corpo associada a condições de saúde frequentes nessa faixa etária, como artrite, artrose, osteoporose e perda de força muscular (sarcopenia), tornam tais incidentes preocupantes.

Conforme mostra um levantamento feito pelo Ministério da Saúde (MS), as quedas são responsáveis por 56,6% das mortes acidentais de pessoas acima de 75 anos, desencadeando consequências graves, como fraturas, internações, redução da independência, depressão e até mesmo óbito. 

Neste conteúdo, abordaremos a importância da conscientização sobre os perigos dos acidentes domésticos, com foco nas quedas, além de oferecer orientações para prevenção.

Por que os idosos caem mais?

Vários fatores contribuem para o aumento do risco de quedas em pessoas acima dos 60 anos. Entre eles, a diminuição das funções muscular e óssea, que associada ao envelhecimento resulta na redução da massa muscular e densidade óssea, tornando as pessoas idosas mais propensas às quedas. 

Problemas de saúde relacionados ao equilíbrio e coordenação também contribuem, assim como os efeitos colaterais de certos medicamentos que podem causar tonturas.

Condições de saúde crônicas, como osteoartrite, diabetes e doenças cardíacas, são fatores que debilitam a saúde geral e, consequentemente, aumentam o risco de quedas. O ambiente físico inadequado, incluindo tapetes escorregadios e iluminação insuficiente, também requerem atenção.

Como evitar riscos domésticos?

Os acidentes domésticos representam o maior risco de quedas na população idosa, mas com pequenas mudanças é possível diminuir os riscos e tornar o ambiente mais seguro. A seguir, serão abordadas algumas medidas de prevenção em diferentes áreas da casa.

Áreas externas

  • aumente a luminosidade nas áreas externas da residência;
  • opte por um piso nivelado e antiderrapante, livre de desníveis, rachaduras ou degraus;
  • sempre que viável, evite o uso de escadas, dando preferência às rampas;
  • esteja atento aos obstáculos, como calçadas, degraus, buracos, raízes de árvores e objetos deixados no caminho;
  • posicione o varal em uma altura acessível para evitar esticar o corpo enquanto pendura as roupas, prevenindo desequilíbrios e tonturas que podem resultar em quedas.

Escadas

  • utilize sempre o corrimão, elemento essencial para dar suporte ao subir e descer pela escada;
  • mantenha a escada sempre livre, sem obstáculos no caminho;
  • coloque fitas antiderrapantes nos degraus;
  • instale interruptores de luz tanto na parte de baixo quanto na parte de cima da escada.

Sala

  • dê atenção aos sofás de altura reduzida e poltronas sem apoio nos braços, pois podem dificultar na hora de sentar e levantar, resultando em possíveis quedas;
  • evite a colocação de tapetes soltos sobre pisos escorregadios;
  • procure não utilizar produtos que tornem o piso escorregadio;
  • retire fios e extensões elétricas que estejam obstruindo o caminho de passagem;
  • organize os móveis e objetos para aumentar o espaço livre.

Banheiro

  • se possível, tenha um interruptor de luz na proximidade da entrada;
  • quando necessário, instale barras de apoio ao lado do vaso sanitário e dentro do espaço do banho;
  • considere o uso de uma cadeira resistente ou de plástico próximo ao chuveiro, proporcionando maior conforto e segurança;
  • prefira tapetes ou revestimentos antiderrapantes, evitando tecidos ou retalhos que possam causar escorregões.

Cozinha

  • mantenha os pisos limpos e secos;
  • evite a umidade próxima à pia, utilizando um tapete emborrachado e antiderrapante nessa região, para prevenir escorregões causados por resíduos no chão;
  • fixe os armários na parede e organize-os de modo que os itens frequentemente utilizados estejam sob alcance fácil, eliminando a necessidade de bancos ou escadas para o acesso.

Quarto

  • levante gradualmente da cama, permanecendo sentado por alguns minutos antes de se erguer completamente, para evitar possíveis tonturas e desequilíbrios que podem resultar em quedas;
  • evite levantar no escuro e tenha um abajur ou interruptor de luz próximo à cama;
  • escolha camas com altura adequada, permitindo que, ao sentar na beirada, seja possível tocar os pés no chão;
  • evite tapetes soltos em pisos lisos;
  • não utilize produtos que tornem o piso escorregadio;
  • arrume as roupas frequentemente utilizadas em locais de fácil alcance no guarda-roupa.

Idosos que utilizam dispositivos auxiliares de marcha

Para idosos com mobilidade reduzida, dispositivos como bengalas, andadores ou muletas são essenciais. Manter esses dispositivos em bom estado é fundamental, assim como buscar ajuda profissional para garantir altura e ajustes adequados.

Aqueles que fazem uso de cadeiras de rodas devem revisar periodicamente os pneus e o sistema de travas. Após as transferências, é importante sempre manter a cadeira travada para evitar acidentes. Para os ajudantes, é recomendado posicionar a pessoa de costas ao descer rampas e de frente ao subir. Esses posicionamentos diminuem o risco de a pessoa cair da cadeira.

Cuidados com a saúde na prevenção de acidentes

Incentivar atividades físicas que fortaleçam músculos é uma estratégia eficaz para minimizar os riscos de quedas. Exames regulares de visão e audição, juntamente com o uso de dispositivos auxiliares, quando necessário, contribuem para a prevenção. A incorporação de exercícios específicos para melhorar o equilíbrio na rotina diária também é indicada.

A gestão efetiva de condições crônicas, por meio de cuidados médicos adequados, é crucial. Revisões periódicas da medicação com um profissional de saúde auxiliam para o ajuste de dosagens ou, se preciso, substituem medicamentos que estejam provocando tontura ou dificuldades de locomoção e equilíbrio.

O que fazer em caso de queda?

Em casos de quedas, deve-se agir com cautela. Se a queda não foi grave, mantenha o idoso sentado ou deitado até que se recupere. Evite levantá-lo rapidamente, ajudando-o a encontrar uma posição confortável. Caso o idoso não consiga se movimentar ou demore para reagir, solicite ajuda médica

A prevenção de quedas é uma medida fundamental para preservar a saúde e a qualidade de vida após o incidente. Pequenas modificações no ambiente doméstico e a adoção de práticas saudáveis para o fortalecimento muscular podem fazer toda a diferença. Cada pessoa possui necessidades específicas de prevenção, portanto, fique atento a elas e busque ajuda profissional sempre que necessário.

A saúde física das pessoas com 60 anos ou mais auxilia na independência e no bem-estar, porém outro fator importante é a saúde mental na melhor idade. Para entender mais sobre o assunto, confira o conteúdo sobre os cuidados essenciais com a saúde mental na melhor idade.

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Cartilha de prevenção de quedas em casa. Disponível em: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-nordeste/hu-ufma/saude/area-do-paciente/copy_of_Copia_de_Cartilha___Prevencao_de_Quedas__3_.pdf. Acesso em: 29/01/2024.

Ministério da Saúde. Quedas de idosos. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/quedas-de-idosos/. Acesso em: 29/01/2024.

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Saiba como manter uma hidratação adequada https://blog.sabin.com.br/autocuidado/como-manter-uma-hidratacao-adequada/ https://blog.sabin.com.br/autocuidado/como-manter-uma-hidratacao-adequada/#respond Tue, 19 Dec 2023 11:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=3489 Com as atuais ondas de calor desafiando os termômetros, manter-se devidamente hidratado é uma tarefa extremamente importante para qualquer pessoa. A água é necessária para a manutenção da vida e desempenha um papel fundamental no funcionamento saudável do nosso corpo. A relevância da água é tamanha que mais de 70% do organismo humano é composto […]

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Com as atuais ondas de calor desafiando os termômetros, manter-se devidamente hidratado é uma tarefa extremamente importante para qualquer pessoa. A água é necessária para a manutenção da vida e desempenha um papel fundamental no funcionamento saudável do nosso corpo. A relevância da água é tamanha que mais de 70% do organismo humano é composto por ela.

A água atua regulando a temperatura corporal, transportando nutrientes, eliminando toxinas e mantendo a integridade das células. Quando estamos bem hidratados, ajudamos nosso corpo a funcionar de maneira eficiente.

A desidratação ocorre quando perdemos mais líquidos do que repomos, podendo causar sérias consequências à saúde. Sintomas como sede excessiva, boca seca, tontura e urina escura são indicativos de desidratação. Além disso, a longo prazo, a falta de água pode afetar órgãos vitais, como os rins e o coração.

Neste conteúdo, explicaremos em mais detalhes por que é importante beber água e quais os perigos da desidratação. Acompanhe!

Por que é importante beber água?

Como dito no início, a água é essencial para o funcionamento de diferentes sistemas fisiológicos. A começar pelos rins, que desempenham a função de filtrar resíduos do sangue. A ingestão adequada de água, por exemplo, ajuda a preservar a função renal eficiente, evitando a formação de cálculos renais.

A água contribui para a fluidez sanguínea, facilitando o transporte de nutrientes e oxigênio para as células. É também crucial para a saúde cardiovascular, ajudando o coração a bombear o sangue de forma mais adequada, além da manutenção da pressão sanguínea.

A água está presente em todas as células do corpo humano, participando ativamente de eventos metabólicos e auxiliando na quebra de nutrientes para a produção de energia.

Outra ação importante da água é a regulação da temperatura corporal. Quando a temperatura do corpo aumenta, seja devido à atividade física ou ao ambiente, o sistema termorregulador é ativado, produzindo suor como um mecanismo natural de resfriamento.

O suor é, em sua maioria, composto por água, mas também contém eletrólitos, como sódio e potássio. Quando o suor atinge a superfície da pele, ele evapora, retirando calor do corpo, o que ajuda a manter a temperatura corporal dentro de limites seguros. Assim, manter-se hidratado é imprescindível para apoiar esse processo, uma vez que a desidratação pode comprometer a eficácia da transpiração e aumentar o risco de superaquecimento do corpo.

Posso substituir a água por outros líquidos?

A substituição da água por sucos e refrigerantes, muitas vezes, pode parecer uma opção atrativa, mas é importante compreender que essas alternativas não são equivalentes em termos de benefícios para a saúde. Essas bebidas geralmente contêm quantidades significativas de açúcares, corantes e outros aditivos que podem ser prejudiciais se consumidos em excesso.

A água, ao contrário, é uma opção natural e livre de calorias. Sua pureza é incomparável, proporcionando hidratação sem os efeitos adversos associados a bebidas açucaradas. Optar por água como principal fonte de hidratação é uma escolha sábia para manter a saúde, contribuindo para a prevenção de problemas como diabetes e obesidade.

Quais os perigos da desidratação?

A desidratação é mais do que simplesmente sentir sede, é um estado em que o corpo perde mais líquidos do que consegue repor, podendo ter sérias repercussões para a saúde.

A redução do volume de líquidos corporais é capaz de levar a uma diminuição na pressão sanguínea, impactando o sistema cardiovascular e o transporte eficiente de nutrientes e oxigênio para as células. Adicionalmente, com a água, são perdidos diversos eletrólitos e sais minerais importantes para o funcionamento das células.

A desidratação pode, ainda, comprometer a função renal, sobrecarregando o órgão, que precisa concentrar a urina para conservar água. Esse esforço extra pode contribuir para o desenvolvimento de cálculos renais.

A falta de água afeta diretamente a capacidade do corpo de regular a temperatura, o que pode resultar em insolação ou exaustão pelo calor. É um lembrete urgente da importância de estar atento aos sinais de desidratação e agir prontamente para reidratar o corpo. Em casos extremos, a desidratação pode levar à morte, em razão do desequilíbrio de líquidos e eletrólitos no corpo.

Quais os prejuízos para a pele?

A pele, sendo o maior órgão do corpo, é particularmente suscetível aos efeitos da desidratação. A falta de água pode resultar em pele seca, áspera e sem brilho. Por outro lado, o consumo regular de água está associado a uma pele mais bonita e saudável.

A hidratação adequada auxilia na prevenção do envelhecimento precoce da pele. A água propicia a elasticidade e firmeza da pele, reduzindo a aparência de linhas finas e rugas. Manter-se hidratado contribui significativamente para preservar a saúde da pele ao longo do tempo.

Como identificar os sinais de desidratação?

Prestar atenção aos sinais que o corpo envia pode evitar complicações sérias associadas à falta de ingestão de água. A seguir, elencamos alguns dos principais sinais e sintomas que podem surgir na desidratação.

  • Sede excessiva: a sede é um dos primeiros indicadores de desidratação. Quando você sente sede, seu corpo está lhe enviando um sinal claro de que é hora de repor líquidos;
  • Alterações na cor da urina: observar a cor da urina é uma maneira útil de avaliar a hidratação do corpo. Urina amarela escura pode indicar que você não está ingerindo líquidos suficientes, enquanto uma cor mais clara geralmente é um sinal de boa hidratação;
  • Boca seca e pele desidratada: a boca seca, a sensação de pele desidratada e até a ausência de lágrimas são sintomas visíveis de falta de água. A umidade na boca é um indicador importante do estado de hidratação. Além disso, a pele pode tornar-se menos elástica quando desidratada, perdendo aquela sensação de suavidade e flexibilidade;
  • Tontura e cansaço: a desidratação pode levar a sintomas como tontura e cansaço, afetando o desempenho físico e mental. Se você se sentir repentinamente fraco, tonto ou com fadiga excessiva, considere a possibilidade de que seu corpo precisa de mais água;
  • Alteração na frequência de idas ao banheiro: se você notar uma redução expressiva na produção de urina, pode ser um sinal de que seu corpo está conservando líquidos em virtude da falta de ingestão de água.

Por fim, recomenda-se o cuidado com grupos de risco, como idosos e crianças pequenas, que podem ter dificuldades em expressar a sede ou podem não perceber os sinais de desidratação tão prontamente.

Quantos litros de água beber no dia?

A indicação de beber dois litros de água por dia é um mito comum e não é respaldada por evidências científicas sólidas. Não há uma quantidade exata para a ingestão diária. Em geral, de um litro a um litro e meio de água é suficiente para manter o balanço hídrico de um indivíduo adulto.

O volume ideal de água que uma pessoa deve ingerir diariamente é influenciado por uma variedade de fatores individuais, incluindo metabolismo, idade, distribuição de gordura corporal, condições ambientais, atividade física, bem como outros fatores que afetam a perda de água, conforme descrevemos a seguir.

Nível de atividade física

Pessoas mais ativas, naturalmente, precisam de mais água para compensar as perdas durante a transpiração. O tipo e a intensidade do exercício vão determinar suas necessidades hídricas.

Clima

Em climas quentes, a necessidade de água aumenta devido à transpiração. Em condições mais frias, a perda de água ainda ocorre, mas pode ser menos perceptível.

Alimentação

Alimentos ricos em água, como frutas e vegetais, também contribuem para a ingestão total de líquidos. Uma dieta equilibrada pode influenciar positivamente as necessidades de hidratação.

Condições de saúde

Algumas condições de saúde, como febre, infecções e doenças renais, podem aumentar as necessidades de água. Medicamentos também podem interferir nos níveis de hidratação.

É importante destacar que o consumo excessivo de água, especialmente em pessoas saudáveis, também pode ser prejudicial, podendo levar à diluição de eletrólitos no corpo, resultando em uma condição conhecida como hiponatremia. A hiponatremia corresponde à diminuição dos níveis de sódio no sangue, o que pode levar a sérios problemas de saúde e prejudicar o funcionamento de diferentes sistemas do organismo.

Nosso corpo é incrivelmente inteligente em sinalizar quando necessita de água, e a sede é o melhor indicador para saber a hora de se hidratar. Logo, a melhor estratégia é estar atento aos sinais, adaptando a ingestão de água de acordo com suas necessidades individuais, idade e rotina.

Se manter-se hidratado é fundamental, cuidar da alimentação é tão importante quanto. Por isso, sugerimos a leitura do conteúdo sobre o que é uma alimentação saudável, para que você continue cuidando da sua saúde.

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

Yamada Y, et al. International Atomic Energy Agency (IAEA) Doubly Labeled Water (DLW) Database Consortium§. Variation in human water turnover associated with environmental and lifestyle factors. Science. 2022 Nov 25;378(6622):909-915. doi: 10.1126/science.abm8668Jornal da USP. Beber água é importante, mas dois litros por dia não é regra. Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/beber-agua-e-importante-mas-dois-litros-por-dia-nao-e-regra/ Acesso em: 14/11/2023

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Quais os perigos e como se proteger da queimadura solar https://blog.sabin.com.br/autocuidado/como-se-proteger-da-queimadura-solar/ https://blog.sabin.com.br/autocuidado/como-se-proteger-da-queimadura-solar/#respond Tue, 12 Dec 2023 11:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=3461 O verão é uma estação caracterizada por dias ensolarados e quentes, levando as pessoas a desfrutarem com mais intensidade de ambientes como praias e piscinas, o que aumenta consideravelmente os níveis de exposição solar. A exposição solar adequada traz benefícios, como a produção de vitamina D, um nutriente essencial para a saúde dos ossos. Contudo, […]

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O verão é uma estação caracterizada por dias ensolarados e quentes, levando as pessoas a desfrutarem com mais intensidade de ambientes como praias e piscinas, o que aumenta consideravelmente os níveis de exposição solar.

A exposição solar adequada traz benefícios, como a produção de vitamina D, um nutriente essencial para a saúde dos ossos. Contudo, quando essa exposição ultrapassa limites seguros, os raios ultravioleta (UV) do sol podem se tornar prejudiciais, causando queimaduras solares e aumentando o risco de desenvolvimento de doenças graves, como o câncer de pele.

Portanto, desfrutar do sol de maneira consciente e seguindo precauções simples podem garantir não apenas um verão agradável, mas também a preservação da saúde da sua pele a curto e longo prazo. Neste conteúdo, você encontrará informações muito importantes sobre o que são as queimaduras solares, quais as suas consequências para a pele e como tratar e se proteger dos perigos do sol.

O que é uma queimadura solar?

As queimaduras solares ocorrem quando a pele é exposta por tempo excessivo aos raios UV produzidos pelo sol, os quais podem ser subdivididos em UVA, UVB e UVC. 

Os raios UVA são os que penetram mais profundamente na pele, atingindo a derme. Exposições repetidas e prolongadas a esses raios podem levar ao envelhecimento precoce da pele e contribuem para aumentar o risco de câncer de pele.

Já os raios UVB penetram apenas na camada superficial da pele, conhecida como epiderme. A exposição a esses raios pode resultar em inchaço, vermelhidão e dor, características típicas das queimaduras solares. A utilização de protetor solar é fundamental para prevenir danos causados pelos raios UVA e UVB.

Por fim, os raios UVC não representam uma preocupação direta para a pele, pois são filtrados pela atmosfera terrestre e não exigem proteção específica.

Queimaduras causadas por exposição ao limão

Outra questão comum, no verão, é a ocorrência de queimaduras devido à exposição ao limão. Essas queimaduras estão relacionadas às furocumarinas, uma substância fotossensibilizante presente na fruta.

Quando a pele entra em contato com o limão, as furocumarinas são absorvidas rapidamente. Se houver, logo em seguida, a exposição ao sol, pode ocorrer uma reação fotoquímica semelhante a uma queimadura, resultando em manchas e irritações na pele.

Para evitar queimaduras causadas pelo limão, é aconselhável lavar bem a pele após o contato com a fruta e evitar a exposição solar imediata. Utilizar protetor solar também pode ajudar a reduzir os riscos de reações cutâneas desencadeadas pela combinação de limão e luz solar.

Quais as consequências de uma queimadura solar?

A exposição excessiva ao sol pode resultar em queimaduras solares, que trazem consigo uma série de consequências para a saúde da pele. É essencial reconhecer os sinais e sintomas para agir de maneira rápida e iniciar o tratamento adequado. A seguir, elencamos os principais sintomas de uma queimadura solar.

  • Pele avermelhada e muito sensível: a vermelhidão é um sinal clássico de que a pele foi exposta excessivamente ao sol, tornando-se sensível ao toque e com a presença de ardência;
  • Pele quente: a temperatura da pele pode aumentar, causando desconforto e sensação de calor;
  • Coceira (prurido): a pele irritada pode provocar coceira, contribuindo ainda mais para o desconforto;
  • Bolhas na pele: em casos mais graves, podem surgir bolhas contendo líquido. É importante não estourá-las para evitar infecções;
  • Dor de cabeça, febre e calafrios: sintomas sistêmicos que podem ocorrer, indicando uma reação mais intensa do corpo à queimadura solar;
  • Cansaço: a exposição prolongada ao sol pode levar a um estado de fadiga;
  • Desidratação: a perda de líquidos por conta da exposição solar intensa pode levar à desidratação, exigindo uma reposição adequada de fluidos;
  • Descamação da pele: entre quatro e sete dias após a queimadura, a pele pode começar a descamar à medida que se recupera.

Queimaduras solares podem ser leves ou mais graves, sendo classificadas em queimaduras de primeiro ou segundo grau. As queimaduras de primeiro grau são consideradas leves e afetam a camada mais externa da pele (epiderme), resultando em vermelhidão, sensibilidade e descamação. Já as queimaduras de segundo grau alcançam a camada seguinte da pele (derme), podendo formar bolhas. São mais graves e exigem cuidados adicionais.

O dano causado à pele se manifesta poucas horas após a exposição solar excessiva. Os sintomas atingem o pico entre 12 e 24 horas, variando conforme a quantidade de melanina na pele, a capacidade de produção dessa substância e a intensidade dos raios UV presentes na luz solar durante a exposição. Quanto menos melanina, menos proteção natural contra o sol.

Câncer de pele e envelhecimento

A exposição solar desempenha um papel importante no desenvolvimento de duas preocupações significativas para a saúde da pele: o câncer de pele e o envelhecimento precoce.

Sem dúvidas, os raios UV são um dos principais culpados pelos danos celulares que podem levar ao câncer de pele. Os raios UVA penetram na pele, danificando o DNA das células cutâneas. Com o tempo, o acúmulo desses danos pode levar à formação de células cancerígenas.

Os dois tipos de câncer de pele mais frequentes e que são associados à exposição solar são o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular. No entanto, a exposição solar intensa, ao longo da vida, aumenta significativamente o risco de melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele.

Além do risco de câncer, a exposição solar constante e sem a devida proteção também contribui para o envelhecimento prematuro da pele. Os raios UVA penetram profundamente na derme, causando danos às fibras de colágeno e elastina, responsáveis pela firmeza e elasticidade do tecido.

O resultado desse dano é o surgimento de rugas, linhas finas, manchas escuras e uma textura irregular da pele. Dessa forma, além de reduzir o risco de câncer, a proteção solar adequada também desempenha um papel crucial na preservação da juventude e saúde da pele.

Como tratar queimaduras solares?

Apesar das queimaduras solares trazerem significativo desconforto, alguns cuidados simples podem acelerar a recuperação e aliviar os sintomas. A hidratação é crucial no tratamento de queimaduras solares. Beber bastante água ajuda a repor os líquidos perdidos com a exposição solar intensa e contribui para a recuperação da pele.

Tomar banhos frios pode proporcionar alívio imediato, reduzindo a temperatura da pele e amenizando a sensação de queimação. O uso de cremes à base de óxido de zinco também pode ajudar a acalmar a pele irritada. Adicionalmente, podem ser utilizados analgésicos, como o paracetamol, para diminuir a dor local e a vermelhidão causadas pela queimadura solar. Entretanto, é essencial seguir as orientações do profissional de saúde ao utilizar qualquer medicamento.

Outra dica importante é aplicar compressas geladas na pele queimada para proporcionar alívio localizado, reduzindo a inflamação e a sensação de calor. Evite o uso de roupas feitas de tecidos sintéticos, pois eles podem irritar ainda mais a pele. Opte por roupas leves e de algodão que permitam que a pele respire.

Descansar e evitar a exposição ao sol são medidas essenciais durante o tratamento de queimaduras solares. Ficar na sombra sempre que possível ajuda a evitar uma maior irritação da pele já sensibilizada. Se houver a presença de bolhas, não as estoure, devido ao risco de infecção. Em casos mais graves, nos quais a queimadura é extensa ou acompanhada de sintomas preocupantes, é recomendável buscar ajuda médica para uma avaliação profissional.

A recuperação completa pode levar algum tempo, e a paciência é fundamental. Seguir essas orientações ajuda a minimizar os sintomas e a promover uma recuperação mais rápida e confortável.

Proteja-se do sol!

Como mencionado, a exposição solar é benéfica, principalmente para a produção da vitamina D, e é fundamental aproveitar esses benefícios com consciência e proteção.

Para se proteger dos raios UV, o filtro solar pode ser o seu melhor aliado. Aplique-o em todas as áreas expostas da pele, mesmo em dias nublados. Reaplique a cada duas horas, especialmente após nadar ou transpirar. Escolha um filtro com fator de proteção solar (FPS) adequado ao seu tipo de pele, para garantir uma defesa eficaz.

Evite a exposição solar direta nos horários mais críticos, geralmente entre as 10h e às 16h, quando os raios solares estão mais intensos. Se possível, procure sombras durante esse período ou utilize acessórios de proteção. Opte por roupas leves e de manga longa para cobrir a maior parte possível da pele. Chapéus de abas largas protegem o rosto, as orelhas e o pescoço. Óculos de sol com proteção UV são essenciais para proteger os olhos dos raios prejudiciais.

Beba água regularmente, principalmente em dias quentes, para compensar a perda de líquidos em virtude da exposição solar. Isso ajuda não apenas na prevenção de queimaduras solares, mas também na manutenção da saúde geral.

Esteja atento à sua pele e evite excessos! Se notar vermelhidão persistente ou irritações, busque abrigo. Evite exposições excessivas ao sol e, idealmente, procure permanecer na sombra para proteger sua pele.

Fotoproteção em crianças

As crianças geralmente estão mais expostas ao sol pela maior preferência por atividades ao ar livre, tornando imprescindível que pais e responsáveis adotem medidas preventivas para evitar danos à pele e proteger contra os riscos cumulativos da radiação solar.

A radiação solar tem efeitos cumulativos que se manifestam a longo prazo, como envelhecimento precoce e o potencial desenvolvimento de câncer de pele. Estima-se que 75% da exposição solar acumulada ocorra até os 20 anos de idade, tornando a infância e adolescência períodos críticos.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) fornece orientações específicas para proteger as crianças do sol:

  • Até seis meses: não expor os bebês diretamente ao sol e usar bonés, roupas, guarda-sol ou sombrinha;
  • Seis meses a um ano: exposições curtas em horários adequados (até as 10h e após as 16h), com protetor solar;
  • Exposições prolongadas: uso de chapéus e roupas adequadas, permanecer na sombra ou sob guarda-sol;
  • Crianças maiores e adolescentes: essencial o uso de óculos de sol e proteção solar diária. Aplique generosamente o filtro solar entre 20 e 30 minutos antes de se expor ao sol, tempo necessário para a estabilização do protetor solar na pele, de modo que sua ação seja mais eficaz.

Para crianças de seis meses a cinco anos, podem ser utilizados filtros infantis, os quais têm menos substâncias químicas, costumam ser mais espessos e possuem coloração esbranquiçada ou rosada.

O filtro solar deve ter amplo espectro (bloquear raios UVA e UVB), ser fácil de espalhar e ser resistente à água. Não existem filtros totalmente à prova d’água, portanto, eles devem ser reaplicados depois de entrar na água ou quando a criança suar muito, sempre secando bem a pele antes de reaplicar o protetor.

Filtros acima de FPS 15 fazem uma proteção razoável por até duas horas, sendo ideal o uso de filtros FPS 30 ou superior. Filtros com número 30 ou maior apresentam a mesma eficácia na proteção ao sol, diferindo apenas no tempo de reaplicação.

A aplicação do filtro solar deve seguir a orientação de usar duas colheres de chá para cada área representativa do corpo, com reforço nas orelhas, dorso dos pés, atrás dos joelhos e rosto. Ao adotar essas medidas preventivas, é possível garantir uma exposição solar saudável, prevenir danos à pele a longo prazo e desfrutar dos benefícios do sol de forma segura.

O final do ano está chegando, período em que muitas pessoas aproveitam para viajar e usufruir do tempo em família. Pensando nisso, sugerimos a leitura do conteúdo sobre como se organizar para viajar em família, para que você se programe e desfrute de momentos prazerosos com as pessoas que você ama, sempre com muita tranquilidade.

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

SBD. Cuidados diários com a pele. Disponível em: https://www.sbd.org.br/cuidados/cuidados-diarios-com-a-pele/ Acesso em: 16/11/2023SBP. Fotoproteção na Criança. Disponível em: https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/cuidados-com-a-saude/fotoprotecao-na-crianca/ Acesso em: 16/11/2023

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Qual a importância da suplementação nutricional e quando utilizar? https://blog.sabin.com.br/autocuidado/qual-a-importancia-da-suplementacao-nutricional/ https://blog.sabin.com.br/autocuidado/qual-a-importancia-da-suplementacao-nutricional/#respond Tue, 24 Oct 2023 11:00:00 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=3338 O corpo humano é uma complexa máquina que requer uma variedade de nutrientes para funcionar de maneira eficaz e manter a saúde em dia. Por meio da alimentação, obtemos vitaminas, minerais, proteínas, carboidratos e gorduras, que desempenham papéis vitais em diversas funções biológicas. Devido a fatores relacionados ao cotidiano agitado, preferências alimentares e restrições dietéticas, […]

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O corpo humano é uma complexa máquina que requer uma variedade de nutrientes para funcionar de maneira eficaz e manter a saúde em dia. Por meio da alimentação, obtemos vitaminas, minerais, proteínas, carboidratos e gorduras, que desempenham papéis vitais em diversas funções biológicas.

Devido a fatores relacionados ao cotidiano agitado, preferências alimentares e restrições dietéticas, muitas vezes, é desafiador suprir todas as necessidades nutricionais apenas com a alimentação. É nesse contexto que os suplementos nutricionais ganham destaque. Eles são formulados para fornecer nutrientes específicos em doses concentradas, visando preencher eventuais lacunas na dieta.

Apesar dos benefícios, é importante ressaltar que o uso de suplementos deve ser feito com cautela e consciência, pois a utilização de forma inadequada pode resultar em potenciais prejuízos ao corpo.

A autossuplementação pode causar um desequilíbrio nutricional, resultando em excesso de certos nutrientes e carência de outros. É nesse ponto que a figura do profissional nutricionista se torna fundamental. Um nutricionista qualificado é capaz de avaliar as necessidades individuais com base em sua saúde, estilo de vida, objetivos e preferências alimentares.

Pensando nisso, preparamos este conteúdo para sanar suas principais dúvidas sobre a importância da suplementação nutricional e quando utilizar suplementos.

Qual a importância da suplementação alimentar?

Como mencionado, os suplementos podem ser excelentes ferramentas para fornecer nutrientes essenciais ao organismo, especialmente em condições nas quais a pessoa não consegue obtê-los por intermédio dos alimentos ou outras fontes naturais.

Esse é o caso da vitamina D, uma vitamina de ampla atuação fisiológica que pode ser obtida primariamente por meio da exposição solar, já que sua síntese no organismo é feita na pele através do estímulo dos raios ultravioleta (UV). No entanto, muitas pessoas não conseguem fazer a exposição solar da maneira correta por diferentes motivos, o que impacta diretamente nos níveis circulantes do nutriente.

Dessa forma, a suplementação oral de vitamina D pode ser uma alternativa eficaz para corrigir sua carência, desde que feita sob orientação médica e nutricional.

O exemplo acima pode ser expandido para diversos outros nutrientes essenciais, sempre aliando a rotina de vida da pessoa às necessidades para um bom desempenho em atividades e promoção da saúde. A seguir, descreveremos a função de alguns suplementos mais conhecidos e utilizados pela população.

Whey protein

O whey protein (ou proteína derivada do soro do leite) talvez seja o suplemento mais conhecido pela população, sobretudo entre as pessoas praticantes de atividades físicas. Trata-se de uma proteína de alta qualidade, considerada completa por conter os aminoácidos necessários para o corpo humano.

As proteínas são cruciais na recuperação e no crescimento muscular, auxiliando no reparo do músculo danificado, durante o exercício e na hipertrofia (crescimento da musculatura). Mais do que entender a sua função, é importante ter o conhecimento de que o whey protein é um complemento à dieta e não deve ser considerado como substituto para uma alimentação saudável e equilibrada.

Usualmente comercializado na forma de pó, o suplemento contém alta concentração proteica e é consumido principalmente por atletas e pessoas que praticam atividades físicas intensas, mas também pelos praticantes de atividades moderadas e pode ser consumido, inclusive, por pessoas sedentárias. Lembrando que seu consumo deve sempre estar atrelado a uma avaliação pelo nutricionista, que irá definir a quantidade diária de suplemento necessária. Esses cálculos consideram características individuais, como estado de saúde, rotina de trabalho, tipo de atividade física praticada (ou não) e qual a necessidade nutricional para cada organismo.

Creatina

Outro suplemento bastante conhecido e utilizado por adeptos da musculação é a creatina. Assim como o whey protein, a creatina é um dos suplementos esportivos com maior volume de evidências científicas relacionadas à sua eficácia.

A creatina é uma substância naturalmente produzida pelo corpo que exerce um papel fundamental no fornecimento de energia para as células musculares, especialmente durante atividades físicas de curta duração e alta intensidade, promovendo mais tônus e força muscular.

Sua atuação está associada ao aumento da disponibilidade de trifosfato de adenosina (ATP) nas células musculares. O ATP é a molécula responsável por armazenar e transferir energia nas células, ou seja, a moeda de troca pela qual nosso organismo obtém energia.

Durante exercícios intensos e curtos, como a musculação, o ATP é rapidamente consumido. A creatina ajuda a regenerar o ATP mais rapidamente, permitindo que os músculos continuem funcionando em níveis máximos de energia por um período mais longo.

Portanto, a creatina auxilia na melhora do desempenho físico e, indiretamente, no aumento da massa muscular. Adicionalmente, alguns estudos sugerem que a creatina também pode ter benefícios para a saúde cerebral e cardiovascular, além da função cognitiva.

Suplementação de vitaminas e minerais

As vitaminas e os minerais são nutrientes primordiais para o funcionamento saudável do corpo humano, sendo vitais em uma ampla variedade de processos fisiológicos.

A vitamina D, por exemplo, em conjunto com os minerais cálcio e fósforo, é imprescindível para a saúde óssea, entre outras funções. Já a vitamina B12, pertencente ao grupo de vitaminas do complexo B, participa na formação de células sanguíneas, auxilia na cognição e memória e no desenvolvimento e manutenção do sistema nervoso central.

A vitamina K possui importante ação na coagulação sanguínea, enquanto as vitaminas A e C podem auxiliar na função imunológica. Minerais como sódio, ferro, cálcio e potássio desempenham inúmeras funções, sendo indispensáveis para os sistemas nervoso e cardiovascular, funcionamento dos rins, entre outros.

São apenas alguns exemplos da importância desses nutrientes para a manutenção da saúde corporal. Ter uma alimentação adequada é a base para manter os níveis ideais dessas substâncias no corpo. Por outro lado, nem sempre é possível obtê-las suficientemente apenas por meio da dieta.

A vitamina D, como dito anteriormente, tem como principal origem fontes não alimentares, uma vez que suas concentrações são muito baixas em alimentos. Além disso, outros parâmetros como a idade da pessoa, condições médicas preexistentes e restrições alimentares são exemplos de situações que podem indicar a necessidade de suplementação, sempre considerando o critério médico e a avaliação nutricional.

Ômega-3 e probióticos

O ômega-3 é uma classe de gorduras reconhecidas cientificamente por seus inúmeros benefícios para a saúde humana. Segundo estudos, o ômega-3 auxilia na saúde cardiovascular, cognição, memória, controle dos níveis de colesterol e triglicerídeos, entre outros benefícios.

O corpo humano não é capaz de produzir ômega-3, sendo as fontes alimentares e a suplementação as principais formas de obtenção. Alimentos como atum, bacalhau, salmão, sardinha e truta são excelentes fontes de gordura. Há também a opção de suplementos nutricionais em forma de cápsulas de alta concentração, as quais podem ser ingeridas de acordo com a indicação nutricional.

A saúde intestinal também é outro fator que tem ganhado destaque. Cada vez mais, estudos científicos destacam a relevância do intestino para inúmeras funções corporais. Mais especificamente, as bactérias que naturalmente habitam o intestino, a chamada microbiota intestinal, são fundamentais para garantir o funcionamento do órgão.

Nesse sentido, alimentos e suplementos probióticos podem auxiliar na manutenção e na saúde da microbiota, contribuindo para um correto funcionamento intestinal e prevenindo problemas de saúde relacionados.

Quando devo utilizar suplementos?

Essa é uma dúvida bastante frequente e a resposta dependerá diretamente dos resultados encontrados na avaliação nutricional. Sem dúvidas, consultar um nutricionista antes de consumir qualquer suplemento é a melhor estratégia a ser adotada.

O nutricionista é o profissional que possui o conhecimento necessário para avaliar o seu estado nutricional e recomendar a utilização de suplementos alimentares (e em quais doses eles devem ser consumidos).

Muitas pessoas acabam utilizando suplementos sem a devida orientação, o que pode impactar diretamente a efetividade desses produtos. Cada paciente possui necessidades nutricionais específicas, que são dependentes de diferentes fatores, como a rotina de vida, a prática ou não de atividade física, o estado de saúde geral, o peso corporal, a presença de doenças crônicas como diabetes e hipertensão, a idade, os objetivos de vida, entre outros.

Perceba que são muitas variáveis a serem levadas em conta, e uma prescrição generalista, sem considerar as individualidades de cada pessoa, além de não ser efetiva, pode trazer consequências negativas para a saúde.

O controle nutricional se expande também para o plano alimentar. A elaboração de uma dieta equilibrada é fundamental para adequar a demanda energética que cada pessoa necessita, sempre de acordo com suas atividades diárias. A avaliação implicará na necessidade (ou não) de utilização de suplementos, sendo o nutricionista o profissional capacitado para fazer esse tipo de avaliação e recomendação.

Cabe destacar que, antes de partir para o uso de suplementos, considere adequar a sua alimentação. Uma dieta variada e balanceada, com alimentos naturais e nas quantidades corretas, é suficiente para fornecer todos os nutrientes que a maioria das pessoas precisa.

Consumir suplementos pode prejudicar a saúde?

Sim, e isso está relacionado diretamente à autossuplementação e seu uso excessivo. A ingestão inadequada de suplementos pode levar a um desequilíbrio nutricional. Alguns nutrientes interagem entre si e, em excesso, podem interferir na absorção de outros, prejudicando a saúde em longo prazo.

Vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K, por exemplo) e minerais (como o ferro) podem se acumular quando consumidos em abundância, causando diversos problemas de saúde.

A suplementação, quando feita inadequadamente, pode causar efeitos colaterais, especialmente quando ingeridos em doses elevadas. Isso pode incluir problemas gastrointestinais, alergias, distúrbios do sono, dores de cabeça e outros sintomas indesejados. Além disso, caso a pessoa seja alérgica ou intolerante a algum componente de um suplemento, podem ocorrer reações até mesmo graves.

Outro ponto de destaque é a interação medicamentosa. A depender do tipo de nutriente presente no suplemento, pode acontecer de diminuir ou aumentar a absorção, desregular o metabolismo ou provocar a eliminação de certos medicamentos, afetando a sua eficácia.

Muitos suplementos disponíveis no mercado não têm evidências científicas sólidas que comprovem seus benefícios. Outros possuem qualidade duvidosa e podem conter ingredientes que podem ser prejudiciais à saúde. Diante disso, utilize suplementos de qualidade, de preferência por meio da indicação de um profissional nutricionista.

Relação da suplementação com exames laboratoriais

Quando pensamos em vitaminas, como a B12 ou a D, além da avaliação nutricional, é importante considerar a real necessidade de suplementação baseando-se em exames laboratoriais. Atualmente, existem exames nos quais é possível fazer a dosagem sanguínea desses nutrientes, verificando se o paciente possui ou não carência.

Isso se expande para diversos outros nutrientes, como ferro, selênio, cálcio, magnésio, ácido fólico (vitamina B9), entre outros. Os exames laboratoriais são importantes ferramentas para verificar o estado nutricional do paciente e devem sempre ser considerados nesse tipo de avaliação.

Em contrapartida, alguns suplementos podem alterar resultados de exames, quando consumidos de forma inadequada. É o caso do consumo de whey protein que, em doses excessivas, pode desencadear alterações hepáticas e renais, modificando parâmetros laboratoriais relevantes, como a creatinina sérica e as enzimas hepáticas.

O corpo humano reconhece quando há quantidades excessivas de determinado nutriente e estimula processos para estocá-lo ou eliminá-lo do corpo. Por isso, é ilusão consumir altas doses de proteína para garantir melhores resultados. A regra geral é sempre adequar nutricionalmente as doses do suplemento de acordo com as necessidades e objetivos de cada pessoa.

A creatina faz mal para os rins?

De fato, esse é um mito bastante comum. Diversos estudos científicos já demonstraram que a creatina não prejudica ou sobrecarrega a função renal, quando utilizada da forma correta, sendo um suplemento considerado seguro.

A creatina é um dos suplementos mais estudados e com maior número de evidências científicas acerca dos seus benefícios. Entretanto, isso não significa que sua utilização deve ocorrer indiscriminadamente. Não esqueça que, para a obtenção de ganhos significativos, é fundamental adotar um planejamento, bem como fazer o uso do suplemento da forma correta.

Tenha sempre em mente o nutricionista como seu melhor aliado. Além de promover a sua saúde, ele é o profissional que melhor ajudará você a conquistar seus objetivos e tirar todas as suas dúvidas. Para entender mais sobre nutrição e alimentação, sugerimos a leitura do conteúdo sobre o que é uma alimentação saudável. Assim, você pode começar a colocar em prática uma rotina de vida mais benéfica ao seu corpo.

Sabin avisa:

Este conteúdo é meramente informativo e não pretende substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde ou fornecer qualquer tipo de diagnóstico ou recomendação de exames.

Importante ressaltar que diagnósticos e tratamentos devem ser sempre indicados por uma avaliação médica individual. Em caso de dúvidas, converse com seu médico. Somente o profissional pode esclarecer todas as suas perguntas. 

Lembre-se: qualquer decisão relacionada à sua saúde sem orientação profissional pode ser prejudicial.

Referências:

Harvard Health Publishing. The hidden dangers of protein powders. Disponível em: https://www.health.harvard.edu/staying-healthy/the-hidden-dangers-of-protein-powders Acesso em: 24/08/2023

Mayo Clinic. Creatine. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/drugs-supplements-creatine/art-20347591 Acesso em: 24/08/2023

NIH. Dietary Supplements: What You Need to Know. Disponível em: https://ods.od.nih.gov/factsheets/WYNTK-Consumer/ Acesso em: 24/08/2023

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de Souza E Silva A, Pertille A, Reis Barbosa CG, Aparecida de Oliveira Silva J, de Jesus DV, Ribeiro AGSV, Baganha RJ, de Oliveira JJ. Effects of Creatine Supplementation on Renal Function: A Systematic Review and Meta-Analysis. J Ren Nutr. 2019 Nov;29(6):480-489. doi: 10.1053/j.jrn.2019.05.004

Vasconcelos QDJS, Bachur TPR, Aragão GF. Whey protein supplementation and its potentially adverse effects on health: a systematic review. Appl Physiol Nutr Metab. 2021 Jan;46(1):27-33. doi: 10.1139/apnm-2020-0370

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Dicas para manter a saúde do cérebro https://blog.sabin.com.br/autocuidado/como-manter-a-saude-do-cerebro/ https://blog.sabin.com.br/autocuidado/como-manter-a-saude-do-cerebro/#respond Fri, 15 Sep 2023 19:12:11 +0000 https://blog.sabin.com.br/?p=3171 O cérebro é um órgão que desempenha um papel central em todas as nossas atividades diárias, desde a coordenação de movimentos básicos até as funções cognitivas mais complexas. Portanto, cuidar da saúde do cérebro é fundamental para a manutenção da saúde e do bem-estar de qualquer pessoa. Nos últimos anos, temos observado um aumento significativo […]

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O cérebro é um órgão que desempenha um papel central em todas as nossas atividades diárias, desde a coordenação de movimentos básicos até as funções cognitivas mais complexas. Portanto, cuidar da saúde do cérebro é fundamental para a manutenção da saúde e do bem-estar de qualquer pessoa.

Nos últimos anos, temos observado um aumento significativo na incidência de transtornos mentais, como a ansiedade e a depressão. Sem dúvidas, o estilo de vida moderno e as crescentes demandas relacionadas à vida profissional podem contribuir significativamente para a deterioração da saúde mental.

Cada vez mais, valorizam-se a produtividade, o sucesso e a conquista constantes, o que muitas vezes resulta em altos níveis de estresse e pressão psicológica. Pode-se afirmar, ainda, que a pandemia de covid-19 prejudicou muito a saúde mental, submetendo a população e os profissionais da saúde à intensa pressão psicológica.

É importante destacar que o estilo de vida também desempenha um papel crucial na saúde mental. Fatores como uma má alimentação, falta de exercícios, sono inadequado e falta de tempo para relaxar e se divertir podem aumentar a vulnerabilidade ao estresse e contribuir para o surgimento de problemas mentais.

Neste conteúdo, você encontrará informações e dicas importantes que vão ajudar a cuidar da saúde do seu cérebro.

O que é a saúde do cérebro?

A saúde do cérebro vai além de apenas mantê-lo funcionando normalmente e livre de doenças. Está intrinsecamente ligada à saúde mental, cujo conceito abrange um conjunto de condições físicas, sociais e emocionais pelas quais uma pessoa está passando. A relação entre a saúde mental e a saúde do organismo é complexa e interdependente, demonstrando que cuidar da nossa mente é essencial para o bem-estar geral.

Nossas emoções, pensamentos e comportamentos têm um impacto significativo em nosso corpo. Estudos científicos revelam que o estresse crônico e a carga emocional podem ter consequências negativas para a saúde física de uma pessoa.

O estresse crônico, por exemplo, desencadeia uma série de reações químicas e hormonais em nosso organismo, que podem levar a problemas como pressão alta, doenças cardiovasculares, fragilidade do sistema imunológico e distúrbios do sono.

A saúde mental também impacta diretamente o estilo de vida. Ao vivenciar  problemas emocionais, é comum que as pessoas sintam dificuldade em adotar comportamentos saudáveis, como se exercitar regularmente ou ter uma alimentação adequada. A falta de autocuidado pode levar a um ciclo vicioso, em que a saúde mental prejudicada afeta negativamente o bem-estar físico e vice-versa.

Há diversos problemas mentais recorrentes na sociedade que também podem impactar significativamente a saúde do cérebro, como ansiedade, depressão, síndrome de burnout e estresse, além de doenças neurodegenerativas crônicas, como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson.

É fundamental compreender que a manutenção da saúde mental atua diretamente na prevenção, identificação precoce e tratamento dessas doenças. Buscar ajuda profissional, como terapia ou aconselhamento, é importante para lidar com essas questões e desenvolver estratégias saudáveis de enfrentamento.

Cuidados importantes com a saúde do cérebro

Como mencionado, cuidar da saúde do cérebro não envolve realizar tratamentos somente no momento em que houver uma doença. Existem ações que, ao serem modificadas e adotadas no cotidiano, podem contribuir muito para manter uma mente saudável. A seguir, explicaremos alguns desses diferenciais.

A importância do sono para a saúde do cérebro

O sono desempenha um papel fundamental no funcionamento adequado do nosso organismo. Durante o sono, ocorrem processos vitais de reparação, consolidação da memória e regulação hormonal.

A desregulação do ciclo circadiano e do ritmo natural do nosso corpo em relação ao sono e à vigília pode ter consequências importantes na saúde mental. A falta de sono adequado — como resultado de insônia, horários de sono irregulares ou outros distúrbios do sono — pode levar a problemas cognitivos, emocionais e de saúde mental.

Uma das implicações mais evidentes da privação de sono é o comprometimento do desempenho cognitivo. Dormir pouco interfere na atenção, na concentração e na capacidade de raciocínio lógico, o que pode afetar negativamente o trabalho, os estudos e outras atividades diárias. A memória também é afetada, pois o sono desempenha um papel crucial na consolidação das informações aprendidas durante o dia.

Adicionalmente, a desregulação do sono pode ocasionar problemas emocionais, como irritabilidade, ansiedade e depressão. Estudos científicos mostram uma relação bidirecional entre problemas de sono e transtornos mentais. A insônia é um sintoma comum em muitos transtornos de ansiedade e depressão, e a privação crônica de sono pode aumentar o risco de desenvolvimento dessas doenças.

Efeitos do exercício físico no cérebro e na saúde mental

A prática regular de atividade física traz a sensação de bem-estar e melhora do humor. Durante o exercício, nosso cérebro libera endorfinas, substâncias químicas responsáveis pela sensação de prazer e relaxamento. Isso pode ajudar a reduzir o estresse, a ansiedade e a depressão, promovendo uma sensação geral de felicidade e prazer.

Fazer atividade física ajuda a liberar a tensão acumulada no corpo e a redirecionar a atenção para o movimento e o esforço físico, aliviando os sintomas de ansiedade e provocando um estado de calma e equilíbrio emocional. Pesquisas têm demonstrado que a prática regular de exercícios está associada a melhorias na memória e na capacidade de aprendizado, auxiliando na consolidação da memória e na neuroplasticidade cerebral.

Além dos benefícios diretos no cérebro, a prática de atividade física também proporciona oportunidades de interação social, especialmente quando os exercícios são realizados em grupo ou ao ar livre. A interação social é fundamental na saúde mental, proporcionando apoio emocional, redução do isolamento social e um senso de pertencimento e conexão com outras pessoas.

Opções alimentares também afetam a saúde do cérebro

A alimentação desempenha um papel elementar na saúde do cérebro e pode ter um impacto considerável na saúde mental e no funcionamento cognitivo.

Um dos nutrientes mais estudados em relação à saúde cerebral é o ômega 3. Presente em peixes como salmão, sardinha e atum, bem como em nozes e sementes, o ômega 3 possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que podem ajudar a proteger o cérebro contra danos oxidativos e a reduzir o risco de doenças neurodegenerativas.

O ômega 3 desempenha um papel importante na função cognitiva e no desenvolvimento cerebral. Estudos sugerem que a ingestão adequada de ômega 3 está associada a melhorias na memória, no aprendizado e no humor, além de reduzir o risco de declínio cognitivo relacionado à idade.

Por outro lado, é importante reduzir o consumo de açúcar refinado e alimentos processados, devido aos efeitos negativos que podem causar no cérebro. O consumo excessivo de açúcar tem sido associado a um maior risco de doenças crônicas, como diabetes tipo 2. Evidências científicas demonstram uma possível relação entre diabetes e doença de Alzheimer.

Embora essa relação seja complexa e não totalmente elucidada pela ciência, controlar os níveis de açúcar no sangue, por meio de uma alimentação equilibrada, também é uma estratégia fundamental para a saúde cerebral.

Outro aspecto importante a considerar é a influência da alimentação na saúde da microbiota intestinal, composta por bilhões de bactérias que residem em nosso intestino. Acredita-se que a comunicação entre a microbiota intestinal e o cérebro, conhecida como eixo intestino-encéfalo, desempenhe um papel importante no desenvolvimento de doenças neurodegenerativas.

Exercite e relaxe o seu cérebro

Manter o cérebro ativo é essencial em todas as fases da vida, sobretudo durante o envelhecimento. Assim como nosso corpo precisa de exercícios físicos, nosso cérebro também precisa de exercícios mentais para se manter saudável e funcionando adequadamente.

Realizar atividades que estimulem o raciocínio e a cognição ajuda a manter o cérebro ativo. Isso pode incluir desafios como tocar um instrumento musical,  aprender um novo idioma, fazer atividades com a mão não predominante, mudar caminhos usuais ou buscar atividades novas e desafiadoras. Mudar rotinas ou experimentar atividades que não dominamos ajuda a estimular o cérebro a trabalhar de maneiras diferentes e a criar novas conexões neurais, preservando a função cognitiva.

É importante também manter o equilíbrio entre atividades estimulantes e momentos de pausa e relaxamento. Praticar técnicas como meditação, respiração profunda, yoga ou simplesmente desfrutar de atividades prazerosas auxilia na redução do estresse.

A interação social também desempenha um papel importante na saúde mental e no bem-estar cerebral. O convívio com a família e os amigos, compartilhar experiências, expressar emoções e ter um sistema de apoio social são elementos essenciais para uma mente saudável. O isolamento social pode aumentar o risco de problemas de saúde mental, como a depressão e a ansiedade. Portanto, é importante cultivar relacionamentos significativos e buscar oportunidades de interação social.

Como cuidar da saúde do cérebro?

Agora que você já sabe quais fatores influenciam na saúde do seu cérebro, preparamos um pequeno guia com ações simples e rápidas, que você pode adotar em sua rotina para ajudar a cuidar da saúde mental.

  • alimente-se de forma saudável e balanceada;
  • reduza o consumo de açúcar refinado e alimentos processados;
  • pratique exercícios físicos regularmente, como caminhadas, corridas, dança ou qualquer atividade que você goste;
  • tenha momentos de pausa e relaxamento, praticando técnicas de meditação ou desfrutando de atividades prazerosas;
  • mantenha uma boa rotina de sono, dormindo de sete a nove horas por noite e com horário de início regular (de preferência, próximo das 22 horas);
  • desafie seu cérebro realizando atividades que estimulem o raciocínio e a cognição, como quebra-cabeças e jogos de estratégia, ou aprendendo novas habilidades;
  • cultive relacionamentos sociais saudáveis;
  • não fume e evite o consumo excessivo de álcool.

Por fim, mantenha sempre suas consultas médicas e exames de rotina em dia. Essa é uma dica fundamental para detectar qualquer problema de saúde precocemente. Seguir essas simples orientações pode contribuir muito para a saúde cerebral e para o seu bem-estar. 

Lembre-se de que pequenas boas mudanças na rotina diária podem fazer uma grande diferença na sua saúde a longo prazo. Para continuar cuidando da sua saúde, sugerimos a leitura do conteúdo sobre como cuidar da saúde mental no trabalho.

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